“Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.” (Mateus 9.36).
Sentir dó é algo muito diferente de ter compaixão. Ao passarmos por alguém caído na rua, como vemos muito nas grandes cidades brasileiras e pelo mundo, nosso coração pode se sentir pesado. Então, pensamos: “Coitado!” e passamos ao largo, para as nossas atividades, sem fazermos nada. Não foi assim que agiram o sacerdote e o levita, ambos descritos por Jesus Cristo na conhecida parábola do bom samaritano?
Se é que eles olharam, fizeram que não viram e apressaram os seus passos. Se é que olharam, eles acharam que alguém tinha de fazer algo, mas que aquele não era o seu próximo, e não cabia a eles fazer alguma coisa para minorar o sofrimento daquele homem deixado ferido à beira da estrada. Jesus Cristo continuou a falar àquele que lhe fizera a pergunta sobre o que deveria fazer para herdar a vida eterna.
O Mestre lhe respondeu que deveria amar ao Senhor Deus de todo o coração e ao seu próximo como a si mesmo. Mas a palavra de Jesus nos leva a refletir sobre que tipo de próximo somos nós! A compaixão que Jesus tinha pelos aflitos se refletiu na pessoa do samaritano que, como ele, veio ao encontro de um povo que não era o seu e o socorreu com todo o seu ser pagando o preço do seu pecado, por amor. Isso se chama compaixão, e é isso que o Senhor Jesus Cristo coloca em nós quando o amamos.
Extraído do livreto Cada Dia – 09/08/21
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