segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

JESUS, O VERBO DE DEUS

 

   “No princípio era o Verbo, e o Verbo
 estava com Deus, e o Verbo era Deus”. (João 1.1).

A divindade de Cristo estava sendo atacada pelo gnosticismo. Os gnósticos diziam que a matéria era essencialmente má e o espírito essencialmente bom. João desbanca as teses heréticas do gnosticismo ao provar que Jesus foi perfeitamente Deus e perfeitamente homem. Neste versículo de início de seu evangelho, o apóstolo abre as cortinas da eternidade e faz três afirmações sobre o Verbo.

Primeira, o Verbo é eterno: “No princípio era o Verbo...”. O verbo “ser” aqui está no pretérito imperfeito do Modo Indicativo. Isso significa que quando tudo foi criado, o Verbo já existia. Ele precede ao tempo e à criação. Consequentemente, o Verbo é eterno. A segunda afirmação é que o Verbo é pessoal: “... e o Verbo estava com Deus”. Esta expressão significa que o Verbo estava face a face com Deus. Se Deus é um ser pessoal, e ele é, então, o Verbo não é um ser impessoal como pensavam os gregos. O Verbo é da mesma substância de Deus. Ele é coigual, coeterno e consubstancial com o Pai.

A terceira afirmação é que o Verbo é divino: “... e o Verbo era Deus”. O Verbo não é um ser inferior a Deus, como ensinara o herético Ário de Alexandria, nem apenas um ser superior aos anjos. O Verbo é da mesma natureza de Deus, tendo os mesmos atributos e realizando as mesmas obras.

Extraído do livreto Cada Dia – 13/12/21

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