segunda-feira, 31 de março de 2025

É HORA DE VOLTAR PARA CASA

 



De Sião te abençoe o Senhor,
criador do céu e da terra!” (Salmo 134.3).

Os peregrinos saíram de casa, de suas cidades, vilas e aldeias. Em caravanas que se avolumavam a cada estação rumaram para Jerusalém, entoando suas canções de degraus, na medida que subiam os montes rumo a Sião. Chegaram e adoraram ao Senhor, expressaram a sua gratidão a Deus pela salvação, pela proteção e pela provisão. Agora, findo os festejos estão se despedindo para tomar o caminho de volta para casa.

Na medida que se despedem, recebem a bênção: “De Sião te abençoe o Senhor, criador do céu e da terra!” O Senhor que habita em Sião é a fonte da bênção. Ele é o abençoador. Os viajantes foram a Sião por causa do Senhor e retornam para casa com a bênção do Senhor. Aquele que é a razão do culto e da vida é o criador do céu e da terra. Ele é o Deus onipotente que trouxe à existência as coisas que não existiam. Ele é a origem de todas as coisas. Dele tudo procede. Sendo ele o criador, é, também, a fonte de toda bênção.

Ir a Jerusalém é mais do que uma agenda religiosa, é buscar a face do todo-poderoso Deus. É caminhar na direção daquele que tudo criou, a todos provê e ao seu povo redime. Voltar de Jerusalém é partir com a bênção do Eterno. É voltar consolado, reanimado e fortalecido. É viver nele, deleitar-se nele e frui-lo para sempre.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/03/25

domingo, 30 de março de 2025

TEMPO DE BENDIZER AO SENHOR

 



Bendizei ao Senhor, vós todos, servos do
Senhor, que assistis na Casa do Senhor...” (Salmo 134.1).

Fomos criados para o louvor da glória de Deus. O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Contentar-nos com uma felicidade pequena demais, limitada demais, terrena demais é uma tolice consumada. Deus nos criou e nos salvou para a maior de todas as alegrias, a alegria de bendizer seu nome, de desfrutar sua presença, de contemplar sua glória.

Os peregrinos, que rumaram para Jerusalém, acabam de chegar na Casa do Senhor. Eles, que choraram, cantaram e expressaram sua fé em Deus ao longo da jornada, agora, são conclamados a bendizer ao Senhor. Ninguém deve ficar de fora desse privilégio sublime. Todos os adoradores, que assistem na Casa do Senhor, devem exaltar a Deus. Deus prometeu colocar o seu coração nessa casa. Seus olhos estariam atentos a essa casa.

Aqueles que ficaram contentes por terem recebido o convite para estar na Casa do Senhor, agora desfrutam desse admirável privilégio. Um dia nos átrios da Casa de Deus vale mais do que mil nas tendas da perversidade. Os tabernáculos do Senhor são amáveis. Morar na casa de Deus é ter comunhão com ele e esse é o maior deleite da vida, o propósito mais alto da nossa existência. E você, tem exaltado a Deus? Tem se deleitado nele? Ele é o seu tesouro mais excelente, a sua maior alegria?

Extraído do livreto Cada Dia – 30/03/25

sábado, 29 de março de 2025

ÓLEO E ORVALHO

 



É como o óleo precioso [...]
É como o orvalho do Hermom...” (Salmo 133.2,3).

Ao tratar da união entre os irmãos, o salmista usou duas figuras muito conhecidas: óleo e orvalho. O óleo é um símbolo do Espírito Santo. O óleo era usado como cosmético, como remédio e como símbolo espiritual. A união entre os irmãos perfuma os relacionamentos, restaura os relacionamentos e abençoa os relacionamentos. Sem óleo, o relacionamento entre os irmãos fica árido, seco e insuportável. Semelhantemente, a união entre os irmãos é como o orvalho. O orvalho é uma dádiva do céu para aspergir o solo ressecado pelo sol e ungir as plantas com seu frescor. O próprio Deus é como o orvalho para o seu povo (Os 14.5).

O orvalho vem sem alarde. O orvalho cai toda noite. O orvalho vem nas horas mais escuras. O orvalho é terapêutico e restaurador. O orvalho que desce no monte Hermom vai até o monte Sião. Seu frescor se espalha e alcança novos horizontes. Quando os irmãos vivem em união, isso impacta os de perto e os de longe.

A união dos salvos traz alívio e cura. Promove impacto dentro e fora da igreja. Quando o mundo vê que os irmãos vivem em união é que as pessoas creem no Senhor Jesus. Num tempo de tanta corda esticada, de tantas polarizações dentro e fora da igreja, precisamos nos esforçar para preservar a unidade do Espírito, no vínculo da paz!

Extraído do livreto Cada Dia – 29/03/25


sexta-feira, 28 de março de 2025

IRMÃOS UNIDOS

 



Oh! Como é bom e agradável 
viverem unidos os irmãos!” (Salmo 133.1).

A igreja é uma família, a família de Deus. Somos um só povo, um só corpo, um só rebanho. Somos irmãos uns dos outros tendo Jesus como nosso irmão primogênito. A argamassa que nos une é o amor. Somos conhecidos pelo amor. O mundo nos reconhece como discípulos de Jesus pelo amor. O amor é o maior dos mandamentos e o cumprimento da lei. É contraditório afirmarmos pertencer à igreja de Deus e vivermos brigando uns com os outros.

A unidade cristã é alvo da oração sacerdotal de Jesus. 
O mundo vai crer quando observar a unidade da igreja. Vamos viver juntos no céu e precisamos demonstrar essa unidade já aqui e agora. Não criamos a unidade, mas devemos preservá-la no vínculo da paz. No texto em destaque, o peregrino diz que essa união é boa e agradável. Boa porque viver brigando com os irmãos é um desgaste absurdo, e agradável porque a união entre os irmãos é prazerosa. A desavença é ruim e desagradável.

A desarmonia entre os irmãos é uma negação da fé, uma conspiração contra a igreja e uma flagrante desobediência aos preceitos da palavra de Deus. Você tem amado aos seus irmãos? Tem vivido em paz com eles? Você tem construído pontes ou cavado abismos? Você tem sido um ministro da reconciliação? Juntos somos mais fortes e vamos mais longe!

Extraído do livreto Cada Dia – 28/03/25

quinta-feira, 27 de março de 2025

O SENHOR ESCOLHEU A SIÃO

 



Pois o Senhor escolheu a Sião,
preferiu-a por sua morada;” (Salmo 132.13).

Sião foi escolhida por Deus. O Senhor escolheu Sião não por seus próprios méritos, mas por sua maravilhosa graça. Escolheu Israel não porque era a nação mais rica, numerosa ou poderosa, mas a escolheu apesar de ser o menor povo. A eleição da graça é soberana e incondicional. Assim, também, é que Deus nos escolheu. Escolheu-nos antes mesmo da fundação do mundo.

Escolheu-nos antes dos tempos eternos. Escolheu-nos em Cristo e não com base em nossos méritos. Escolheu-nos desde o princípio, pela fé na verdade e santificação do Espírito. Escolheu-nos para sermos santos e irrepreensíveis. Escolheu-nos para a prática das boas obras. A eleição divina não é consequência da fé, mas a sua causa (At 13.48). Não é resultado da santidade, mas sua causa (Ef 1.4). Não é fruto das obras, mas sua causa (Ef 2.10).

Jesus foi categórico em afirmar que foi ele quem nos escolheu e não nós a ele. A Escritura diz que Deus nos amou primeiro. Nosso amor por Deus é o refluxo do fluxo do amor de Deus por nós. A escolha divina não deve nos levar à soberba, mas à humildade. Não é motivo de mornidão espiritual, mas de entusiasmo. Não é desculpa para pecarmos, mas motivação para sermos santos. Não é razão para deixarmos de evangelizar, mas a garantia do êxito dessa missão.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/03/25

quarta-feira, 26 de março de 2025

UMA ALMA SOSSEGADA

 



... fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança
desmamada se aquieta nos braços de sua mãe...” Salmo 131.2

Uma criança só se aquieta nos braços da mãe depois que está limpa e alimentada. Satisfeita e segura, embala-se nos braços da mãe rumo a um sono restaurador. O salmista, num tom intimista, usa essa figura comum do lar para ilustrar o que aconteceu com ele em relação ao Senhor. Como uma criança, também somos vulneráveis e não podemos cuidar de nós mesmos. Não podemos nos proteger nem mesmo prover o nosso sustento. Somos totalmente dependentes.

Uma criança quando sente fome ou qualquer incômodo só pode chorar. O choro é seu pedido de socorro. Tendo suas necessidades supridas, abrigado nos braços da mãe, recolhe-se ao descanso confiante. Assim somos nós. Encontramos em Deus nosso abrigo seguro, nossa provisão abundante, nosso descanso sereno. Ele é quem perdoa todos os pecados e quem sara todas as nossas enfermidades. Ele é quem redime a nossa alma da cova e nos renova como a águia. Ele é quem nos toma pela mão direita, nos guia com o seu conselho eterno e nos recebe na glória.

Em seus braços nos sentimos seguros. Em sua palavra encontramos alimento suficiente. Em sua proteção encontramos segurança eterna. E você, já encontrou descanso nos braços de Deus? Seus pecados já foram perdoados? O Espírito Santo já habita em você? Sua alma já está sossegada?

Extraído do livreto Cada Dia – 26/03/25

terça-feira, 25 de março de 2025

O SENHOR, O RESGATADOR DO POVO

 



... nele, copiosa redenção. É ele quem redime
a Israel de todas as suas iniquidades.” (Salmo 130.7,8).

A salvação é uma obra de Deus. Ele a planejou, executou e a consumará. De todas as dádivas divinas, a redenção é a mais excelente, pois tem consequências eternas. De que vale o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? De que vale possuir todo o ouro do mundo e não poder levar um mísero centavo na hora da morte? Enganam-se aqueles que correm ansiosamente atrás dos tesouros efêmeros e negligenciam as realidades eternas.

O peregrino confessa que a redenção não é resultado do esforço humano, mas da dádiva divina. É no Senhor que há copiosa redenção. Nossa salvação é uma obra exclusiva de Deus. Ele a planejou, a executou e a consumará. Tudo provém dele. A salvação não é uma escada que construímos da terra ao céu. Não é resultado do mérito humano, mas da graça divina. Não é conquistada pelas obras, mas recebida pela fé. É Deus quem redime a Israel de todas as suas iniquidades. É Deus quem perdoa todas as nossas iniquidades.

Fora do Senhor não há salvação. Falando acerca de Jesus, o apóstolo Pedro declarou enfaticamente: “E não há salvação em nenhum outro nome” (At 4.12). Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Ele é a porta do céu. Ele é o caminho para Deus. Só por intermédio dele recebemos vida eterna. Só nele temos copiosa redenção.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/03/25

segunda-feira, 24 de março de 2025

ANSEIO PELA PRESENÇA DE DEUS

 


A minha alma anseia pelo Senhor mais do
que os guardas pelo romper da manhã...” (Salmo 130.6).

O peregrino que marcha para as festas em Jerusalém, engrossando as caravanas que brotam das cidades, vilas e aldeias, sobe cantando e desabotoando a alma em ardentes louvores. Estar na Casa de Deus é o seu maior prazer. É mil vezes melhor do que viver nas tendas da perversidade. A maior aspiração do adorador não é a cidade de Davi, nem a suntuosidade do templo, nem mesmo a reunião dos santos. Sua grande aspiração é o próprio Deus.

De igual modo, mesmo possuindo todas as dádivas de Deus, nossa alma ficaria vazia sem a presença de Deus. O salmista não encontrou nenhuma imagem mais sugestiva do que o guarda, que passa a noite na torre de vigília, como sentinela. Apesar do silêncio da noite, do sono pesado e do risco de dormir, esse guarda permanece de olhos abertos e atentos. Conhece sua responsabilidade. É cônscio de seu dever. Aguarda, portanto, ansiosamente, o raiar do dia para passar o posto de guarda para outro sentinela.

Mais do que esse guarda anseia pelo romper da manhã, o peregrino anseia pelo Senhor. Seu desejo não é pelas bênçãos de Deus, mas pelo Deus das bênçãos. Sua alma não anseia por coisas, mas por Deus. Sua aspiração não é por bênçãos, mas pelo abençoador. E você, tem sede de Deus? Anseia pelo Senhor mais do que pelas dádivas do Senhor?

Extraído do livreto Cada Dia – 24/03/25

domingo, 23 de março de 2025

PERDÃO E TEMOR

 



Contigo, porém, está o perdão,
para que te temam.” (Salmo 130.4).

O pecado é a transgressão da lei de Deus, a rebelião contra a santidade de Deus que traz em suas asas a condenação, mas o perdão divino traz salvação. O pecado é maligníssimo, mas Deus é assaz benigno. O pecado produz morte, mas o perdão de Deus nos recompensa com a vida. O perdão é obra de Deus e não mérito humano. Deus é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia.

Ele perdoa os nossos pecados e deles não mais se lembra. Ele afasta de nós os nossos pecados, assim como o Oriente se afasta do Ocidente. Ele desfaz nossos pecados como a névoa. Deus nos lava com o sangue do Cordeiro e nos torna mais alvos do que a neve. Ele lança os nossos pecados nas profundezas do mar e nos oferece perdão completo e cabal. É prerrogativa divina perdoar pecados. O perdão está em suas mãos. Esse fato bendito, entretanto, não pode ser um incentivo ao pecado e, sim, um estímulo ao temor.

Exatamente porque o perdão está em Deus é que devemos temer ao Senhor. Ele pode perdoar e condenar. Pode levar para o céu e lançar no inferno. É consumada loucura, portanto, viver regaladamente no pecado, imaginando escapar da ira de Deus. O amor de Deus é incondicional, mas seu perdão requer arrependimento. Somente aqueles que reconhecem, confessam, e deixam seus pecados, alcançam misericórdia.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/03/25

sábado, 22 de março de 2025

QUEM PODE FICAR DE PÉ?

 



Se observares, Senhor, iniquidades,
quem, Senhor, subsistirá? (Salmo 130.3).

O pecado é uma triste realidade. Não há homem que não peque. Não há justo, nem um sequer. O apóstolo Paulo escreveu: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 2.23). O pecado é universal e maligníssimo. 
O pecado é o pior de todos os males. É pior do que a doença e pior do que a própria morte. Doença e morte não podem nos separar de Deus, mas o pecado afasta o homem de Deus, no tempo e na eternidade.

O pecado é um embuste, uma isca venenosa. Promete liberdade e escraviza; promete prazer e atormenta; promete vida e mata. O pecado sempre vai levar o pecador mais longe do que gostaria de ir; vai lhe reter mais tempo do que gostaria de ficar; vai lhe custar um preço mais caro do que gostaria de pagar. O pecado pode parecer inofensivo, mas seu salário é a morte. O salmista, cônscio dessas realidades, pergunta: “Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá?”.

O pecado escondido na terra é um escândalo público no céu; o pecado acariciado no coração é uma ofensa à santidade de Deus. O pecado é treva e Deus é luz. O pecado é uma afronta a Deus. Por isso, se Deus observasse o nosso pecado para nos dar o pago dele, pereceríamos inexoravelmente. Carecemos da misericórdia de Deus. Só por sua graça podemos ficar de pé.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/03/25

sexta-feira, 21 de março de 2025

UM CLAMOR DAS PROFUNDEZAS

 



Das profundezas
 clamo a ti, Senhor.” (Salmo 130.1).

O profeta Jonas é um retrato do que significa clamar desde as profundezas. Ele desceu de sua cidade, na Galileia, para Jope, às margens do mar Mediterrâneo. De Jope desceu ao navio que zarpava para Társis. Do navio desceu ao porão do navio, onde se entregou ao sono. Do porão do navio foi lançado às profundezas do mar. Das profundezas do mar foi tragado por um grande peixe. Dali, das profundezas desse grande peixe, ele clamou ao Senhor.

Há momentos na vida em que nossa trajetória é uma descida vertiginosa rumo às profundezas da nossa fraqueza. A enfermidade nos assola. A dor nos aperta. O sofrimento nos encurrala. Os amigos nos deixam. As riquezas evaporam. Tudo à nossa volta começa a ruir. Assim como o patriarca Jó, muitos ainda sofrem o golpe das perdas: dos bens, dos filhos, da saúde, do relacionamento conjugal e das amizades. Este é o fim da linha, o fundo do poço.

Porém, quando estamos nas profundezas, só tem uma direção a olhar: é para cima; é para Deus. Foi então que o peregrino gritou das profundezas. A sua voz não foi embocada para dentro de si mesmo nem mesmo para pedir o socorro dos homens. Ele clamou ao Senhor, a fonte de todo o bem, o socorro bem presente nas tribulações, o refúgio dos aflitos, o amparo daqueles que nele confiam.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/03/25

quinta-feira, 20 de março de 2025

ANGUSTIADOS, NÃO DERROTADOS

 



Muitas vezes me angustiaram desde
a minha mocidade, Israel que o diga;” (Salmo 129.1).

Os inimigos são muitos e atrevidos. São insolentes e cruéis. São malignos e perseverantes. O salmista declara que tem sido angustiado muitas vezes e desde sua mocidade. As angústias são variadas e constantes. O propósito dos inimigos é afligir, atormentar, tirar a paz, provocar desequilíbrio. Muito embora Israel tenha sido testemunha das inúmeras vezes que passou por angústia, desde a escravidão no Egito, passando pela prova do deserto, as ciladas da terra de Canaã, as fragilidades de seus líderes, a opressão das potências estrangeiras, os pesados tributos, a fúria do mundo, a sanha do diabo e as fraquezas da carne, confessa, “todavia, não prevaleceram contra mim” (Sl 129.2).

Embora tenha sofrido na carne, o Senhor cortou as cordas dos ímpios (Sl 129.3,4). O peregrino, rumando para Jerusalém, lança um clamor imprecatório contra os inimigos de Sião, dizendo: “Sejam envergonhados e repelidos todos os que aborrecem a Sião!” (Sl 129.5). Que eles não tenham raiz, antes, sejam como a erva do telhado, que seca antes de florescer (Sl 129.6), completamente desprovidos de frutos (Sl 129.7).

Ao longo dos séculos temos sido perseguidos, mas apesar de angustiados permanecemos de pé. Nossos adversários vêm, vão e passam, mas nós seguimos resolutos rumo a Sião!

Extraído do livreto Cada Dia – 20/03/25


quarta-feira, 19 de março de 2025

A QUARTA FASE DO CASAMENTO

 

 


vejas os filhos de teus filhos.
Paz sobre Israel!” (Salmo 128.6).

A família é um projeto de Deus. É a primeira instituição divina. A família começa com o casamento, depois os filhos chegam como herança de Deus. Em seguida, os filhos crescem e enchem a casa de alegria ao redor da mesa. Por fim, os filhos se casam e vão embora. O ninho fica vazio. O casal, que começou só, volta a ficar só. Porém, em breve chegam os netos para renovar a esperança da família, com uma nova geração surgindo para a glória de Deus.

Os netos, os filhos dos filhos, são a sobremesa da vida. Agora, os avós, já mais maduros, mais experientes e mais disponíveis deleitam-se em apreciar os netos, dedicando-lhes acendrado amor e pacientíssima compreensão. Ah, esses são os ciclos da vida familiar, enquanto os avós já caminham para o ocaso da existência, os netos despontam com uma explosão de vida. Enquanto os avós têm as cãs como coroas, os netos têm o futuro como esperança.

A família é a célula mãe da sociedade. Famílias saudáveis são o alicerce da igreja e da nação. Famílias bem estruturadas são a base da prosperidade de um povo. Valorize sua família. Invista em seus netos, passando a eles o bastão da fé e que os netos cresçam para a glória de Deus. Estamos numa corrida de revezamento. Passe o bastão da fé para os filhos e netos.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/03/25

terça-feira, 18 de março de 2025

A TERCEIRA FASE DO CASAMENTO

 



Do trabalho de tuas mãos comerás,
feliz serás, e tudo te irá bem.” (Salmo 128.2).

O casamento foi edificado sobre a rocha. A rocha é o Senhor. Depois os filhos nasceram e cresceram. Agora a família está completa. Desfruta, com alegria, a prosperidade que vem de Deus e usufrui o resultado de seu trabalho. Essa família é feliz por temer ao Senhor e andar nos seus caminhos. A integridade é a marca distintiva dessa família, que come do fruto do seu trabalho e, de forma feliz, vê a mão de Deus dirigindo o seu destino.

Os filhos estão unidos ao redor da mesa. A mãe é aquela que costura a união da família. Ela é como uma parreira de uvas suculentas. Os filhos renovam as esperanças dos pais e são como rebentos de oliveira ao redor da mesa. Essa é uma bênção superlativa: uma família íntegra, feliz, próspera e unida. Há muitas famílias que sacrificam princípios para auferir riquezas. Há outras que sacrificam o importante no altar do urgente. Há aquelas que dispersam os filhos criando um clima de animosidade dentro do lar.

O maior patrimônio que possuímos não são as coisas que podemos comprar com dinheiro, mas as riquezas transcendentes que o dinheiro não compra: amor, amizade, respeito, cuidado. Que nossa família seja um lugar de vida. Que a nossa mesa seja mais do que um móvel para ornar nossa casa, mas um lugar de encontro e de renovo.

Extraído do livreto Cada Dia – 18/03/25

segunda-feira, 17 de março de 2025

A SEGUNDA FASE DO CASAMENTO

 



Herança do Senhor são os filhos;
o fruto do ventre, seu galardão.” (Salmo127.3).

A segunda fase do casamento é a chegada dos filhos. O casal começa sem filhos, cria os filhos, os filhos crescem, se casam e o casal volta a ficar sozinho. Os filhos vêm como herança do Senhor. Eles são presentes de Deus. Eles nos são confiados para que os eduquemos no caminho da verdade, nas veredas da justiça. Eles pertencem ao Senhor mais do que a nós. São filhos da promessa.

É fato que os nossos filhos são nosso maior tesouro. Eles devem vir depois do cônjuge e antes dos amigos e das coisas. Eles devem ser criados na disciplina e na admoestação do Senhor. Devem ser instruídos pelas sagradas letras desde a infância. Os filhos devem ser preparados para a vida. O poeta sacro os compara a flechas nas mãos do guerreiro. Um guerreiro não terceiriza suas flechas. Ele as carrega. Não as desperdiça. Lança-as no alvo certo.

Devemos criar os nossos filhos para a glória de Deus e lançá-los como uma flecha para que cumpram os propósitos de Deus. Os pais devem ser o espelho dos filhos. Os filhos observam os pais mais do que os escutam. Só quando os pais amarem a Deus é que estarão aptos para inculcar esses mesmos valores no coração dos filhos. O teólogo francês Albert Schweitzer diz: “O exemplo não é uma forma de ensinar; é a única forma eficaz de fazê-lo”.

Extraído do livreto Cada Dia – 17/03/25

domingo, 16 de março de 2025

A PRIMEIRA FASE DO CASAMENTO

 



Se o Senhor não edificar a casa, em
vão trabalham os que a edificam...” (Salmo 127.1).

Os salmos 127 e 128 falam das quatro principais fases da família: casamento, chegada dos filhos, família unida ao redor da mesa e chegada dos netos. Aqui veremos a primeira fase da família, o casamento. Deus precisa ser o alicerce do casamento. Ele é o idealizador, o edificador, o protetor e o redentor da família. O lar precisa ser edificado sobre a rocha. Tempestades violentas virão: a chuva que cairá no telhado, o vento que fuzilará as paredes, os rios que baterão nos alicerces.

Se a casa for edificada sobre a areia, ela cairá. Porém, se estiver edificada sobre a rocha, permanecerá de pé. O que distingue uma família cristã de outra não cristã não são as circunstâncias da vida. Sobre ambas as casas acontecem os mesmos fenômenos. Porém, se a nossa família estiver edificada sobre Jesus, a rocha que não se abala, passaremos pelas tempestades da vida e não naufragaremos.

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. A maior necessidade da nossa casa não é de coisas, mas de Deus; não é de mais conforto, mas da presença de Deus. Seu casamento está edificado sobre Deus? Ele é o alicerce de sua casa? Jesus é o Senhor de sua vida e o conselheiro de sua família?

Extraído do livreto Cada Dia – 16/03/25


sábado, 15 de março de 2025

SEMEADURA E COLHEITA

 



Os que com lágrimas semeiam
com júbilo ceifarão” (Salmo 126.5).

Depois de olhar para o passado com gratidão e para o presente com súplicas, o salmista olha para o futuro com disposição de semear, ainda que com lágrimas. Há aqui uma lei de causa e efeito. Quem semeia colhe e só colhe quem semeia. A semeadura nem sempre é prazerosa. Às vezes, é feita com lágrimas. O tempo é hostil, o terreno é pedregoso, as ferramentas são inadequadas, o cansaço é notório.

Porém, a colheita é feliz e farturosa. Para semear é preciso sair. É na dinâmica da vida que semeamos. Esse andar, também, pode ser regado de lágrimas. Não raro, regamos o solo com nossas próprias lágrimas. Mas quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo trazendo os seus feixes. O tamanho do esforço será recompensado pelo tamanho da colheita. As lágrimas serão transformadas em júbilo. O choro se converterá em alegria.

Não cesse de semear. A semente é a palavra de Deus. O solo é o coração do homem. O campo é o mundo. O semeador é você. O tempo de semear é agora. Nós não administramos resultados, mas temos a promessa de que aquele que semeia, colhe. Não administramos o tempo, mas esperamos em Deus. Não sabemos qual semente frutificará, mas continuamos a semear.

Extraído do livreto Cada Dia – 15/03/25

sexta-feira, 14 de março de 2025

UM CLAMOR POR RESTAURAÇÃO

 



Restaura, Senhor, a nossa sorte,
como as torrentes no Neguebe.” (Salmo 126.4).

Depois de olhar para o passado com gratidão, o salmista, em nome da coletividade, olha para o presente com um clamor por restauração. As vitórias do passado não eram mais suficientes para alegrá-lo no presente. Eles reconhecem que quando o deserto está instalado em nossa vida, a solução não é desesperar-se, mas clamar ao Senhor. Dele vem a nossa cura e a nossa restauração.

A oração é o instrumento que Deus usa para nos colocar de pé, para nos dar poder e para nos fazer caminhar vitoriosamente. O salmista pede ao Senhor o mesmo milagre que ocorre na natureza. O Neguebe é o maior deserto da Judeia. As areias esbraseantes e as pedras pontiagudas ferem os pés dos transeuntes e peregrinos. Porém, ocasionalmente, no período das chuvas, as águas descem em correntes impetuosas pelas encostas dos montes rumo aos vales. Por onde essas águas passam, renovam o cenário. Tudo reverdece e o deserto fica engrinaldado de flores.

O salmista deseja que o mesmo aconteça com o povo. Ele clama para que os rios caudalosos do Espírito fluam na vida de Israel e que as areias escaldantes da alma sejam regadas pelas chuvas restauradoras de Deus. Essa é, também, a nossa necessidade. Carecemos desse derramamento do Espírito de Deus, dessa restauração da nossa sorte, desse tempo de refrigério.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/03/25

quinta-feira, 13 de março de 2025

UM RECONHECIMENTO NECESSÁRIO

 



Com efeito, grandes coisas fez o Senhor
por nós; por isso, estamos alegres.” (Salmo 126.3).

A gratidão é a rainha das virtudes. Não é o bastante sermos abençoados por Deus, precisamos reconhecer isso e expressar nossa gratidão. O cativeiro foi amargo. O exílio foi humilhante. Alguns judeus foram levados ainda criança para a Babilônia. Viveram em terra estranha grande parte da vida. Outros nasceram no cativeiro e retornaram à terra de seus pais. De qualquer modo, todos estavam extasiados pelas grandes coisas que o Senhor havia feito por eles.

A alegria que sentiam tinha como fundamento o grande livramento de Deus. Os grilhões foram quebrados. O exílio acabou. Não estavam mais em terra estranha, com suas harpas dependuradas, com o cântico de júbilo entalado no peito. Ao contrário, estavam com a alma em festa e com o coração embandeirado. Celebravam o retorno à Terra Prometida. Celebravam a consagração do templo. Celebravam as festas anuais. Celebravam o ajuntamento solene.

Estavam aspergidos pelo óleo da alegria. Traziam nos lábios um cântico ao Senhor. Semelhantemente, reconhecemos o grande livramento que recebemos. Éramos escravos e hoje somos livres. Estávamos em trevas e agora vivemos no reino da luz. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados e hoje recebemos vida, a própria vida eterna. Escravidão, nunca mais! Somos livres!

Extraído do livreto Cada Dia – 13/03/25