quinta-feira, 31 de outubro de 2019

OS PLANOS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS


Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem...” (Gênesis 50.20).

Depois da morte de Jacó, os irmãos de José ficaram com medo dele (Gênesis 50.15). Mandaram-lhe uma mensagem, em nome de Jacó, para José perdoar a transgressão deles. Desde que José fora vendido por eles, quase quarenta anos já tinham se passado, mas a culpa ainda os atormentava. Então, vieram a José, como seus servos, e se prostraram, como José vira no seu sonho.
Então José respondeu-lhes: “Não temais; acaso estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração” (Gênesis 50.19-21). José nos ensina aqui que os planos de Deus são infalíveis. Mesmo quando as pessoas têm más intenções contra nós e mesmo que elas nos façam mal, Deus é poderoso para reverter isso em bem, até mesmo para os transgressores.
As rédeas de nossa história estão nas mãos de Deus e não nas mãos dos homens. Os planos de Deus não podem ser frustrados. Sua vontade é soberana e seu propósito permanecerá firme. Portanto, quando a crise bater à sua porta e a tempestade o atingir, descanse seu coração, na certeza de que Deus continua no controle e o conduzirá em triunfo.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/10/19

E DA MESMA MANEIRA

     E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.
Romanos 8.26,27

Este é o grande mistério da oração. Este é o delicado mecanismo divino que as palavras não podem interpretar a que a teologia não pode explicar, mas que o humilde crente conhece, mesmo sem entender. Ah! Os pesos de oração que gostamos de carregar, mesmo sem os entender! Quantas vezes o nosso coração se derrama sem mesmo articular palavras, com uma intensidade que nem podemos compreender! E contudo, sabemos que isto é um eco do trono e um segredar do coração de Deus. é muitas vezes antes um gemido do que um cântico, um peso, mais que um vôo. Mas é um peso bendito, e um gemido cujos meios-tons encerram louvor e um gozo inexprimível. É um gemido inexprimível, como diz o texto. Nós mesmos não o podemos expressar sempre, e às vezes não podemos senão entender que é Deus que está orando em nós por algo que precisa do Seu toque, e que Ele entende.
E assim podemos simplesmente derramar tudo o que está no nosso coração, o peso que oprime nosso espírito, a tristeza que nos esmaga, sabendo que Ele ouve, Ele ama, Ele entende, Ele recebe; e Ele separa da nossa oração tudo o que é imperfeito, ignorante e errado, e apresenta o restante como o incenso do grande Sumo Sacerdote, diante do trono, nas alturas; e a nossa oração é ouvida, aceita e respondida em Seu nome. – A. B. Simpson
Não é necessário estar sempre falando com Deus ouvindo Sua voz, para estarmos em comunhão com Ele. Há uma comunhão inarticulada, mais doce do que palavras. A criança pequena pode sentar-se o dia inteiro ao lado da mãe atarefada e, embora poucas palavras sejam trocadas e ambas estejam ocupadas – uma com os brinquedos, e outra com o serviço – podem ambas estar em perfeita comunhão. A pequena sabe que a mãe está ali, e sabe que está tudo bem. Assim, o santo e o Salvador podem passar horas em silenciosa comunhão de amor; mesmo ocupado com as coisas mais comuns, ele está consciente de que cada coisa pequena que faz é tocada pela cor da Sua presença e o sentimento da Sua aprovação e bênção.
Então, quando pressionados por fardos e dificuldades complicados demais para serem postos em palavras, ou misteriosos demais para serem expressos ou compreendidos, como é bom cair nos Seus braços de amor e simplesmente soluçar ali a tristeza que não podemos exprimir! - Selecionado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/10

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

JOSÉ, UM RAMO FRUTÍFERO


José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro” (Gênesis 49.22).

Jacó está com cento e quarenta e sete anos, quando realiza o último ato de sua vida: abençoa seus filhos com palavras proféticas. Coube a José essa bênção tríplice. Primeiro, José é um ramo frutífero. Não é um galho seco, mas ramo frutífero. Foi frutífero na casa do pai, na casa de Potifar, na prisão e no palácio. Sua vida produziu muitos frutos. Seu coração não foi um campo estéril, mas um terreno fértil que produziu muitos frutos que trouxeram glória e bênção para as pessoas.
Segundo, José é um ramo frutífero junto à fonte. Essa fonte é o próprio Deus. Ele é a fonte de águas vivas. Aqueles que o conhecem têm dentro de si uma fonte que jorra para a vida eterna. José foi bênção em público, porque desfrutava de comunhão com Deus em secreto. A força, a sabedoria e o poder de José não procediam dele mesmo. Sua vida frutificava porque ele estava plantado junto à fonte.
Terceiro, José estendeu seus galhos sobre o muro. Ele não foi bênção apenas para os de perto, mas também para os de longe. Foi bênção não apenas para a sua família, mas também foi bênção para o mundo inteiro. A influência de José transcendeu ao Egito. Ele foi maior do que a nação que governou. Sua vida não só influenciou gerações posteriores, como também salvou sua própria geração.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/10/19

CORRAMOS COM PACIÊNCIA

Corramos com paciência.
Hebreus 12:1

Correr com paciência é muito difícil. Correr sugere imediatamente ausência de paciência, desejo de alcançar rapidamente o alvo. Comumente associamos paciência com estar deitado. Pensamos nela como o anjo que guarda o leito do inválido. Entretanto, não penso que a paciência do inválido seja a mais difícil de obter.
Há uma paciência que eu creio ser mais difícil - a paciência capaz de correr. Deitar-se no tempo da dor, estar quieto sob o golpe da hora difícil, exige grande força; mas eu sei de uma coisa que exige uma força ainda maior: é o poder de trabalhar debaixo de um golpe; ter um grande peso sobre o coração, e ainda correr; ter uma profunda angústia no espírito, e ainda executar a tarefa diária. É uma semelhança a Cristo.
Muitos de nós seriam capazes de nutrir uma dor sem chorar, se lhes fosse permitido nutri-la. A coisa difícil é que a maioria de nós é chamada a exercitar a paciência não na cama, mas na rua. Somos chamados a sepultar as nossas tristezas, não em plácida quietude, mas no serviço ativo - nos negócios, na oficina, na hora social, no contribuir para a alegria do outro. Nunca é tão difícil enterrar as tristezas como no meio dessas situações; é correr com paciência.
Esta foi a Tua paciência, ó Filho do homem. Era, a um só tempo, um esperar e um correr - um esperar pelo alvo, e um executar do trabalho de pouca aparência, enquanto isso. Eu Te vejo em Caná, transformando a água em vinho para que a festa das bodas não se ensombreasse. Eu Te vejo no deserto alimentando a multidão, apenas para aliviar uma necessidade temporária. Todo, todo o tempo, Tu estavas levando uma grande dor, não partilhada, silenciosa. Os homens pedem um arco-íris nas nuvens; mas eu pediria mais de Ti. Eu desejaria ser, na minha nuvem, eu mesmo um arco-íris, ministrando alegria aos outros. A minha paciência será perfeita, quando for capaz de trabalhar na vinha. – George Matheson

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/10

terça-feira, 29 de outubro de 2019

JOSÉ, O PROVEDOR


E José sustentou de pão a seu pai, a seus irmãos e a toda a casa de seu pai, segundo o número de seus filhos” (Gênesis 47.12).

José apresenta sua família a Faraó como pessoas dadas ao trabalho pastoril. Faraó os fez habitar no melhor da terra do Egito, a terra de Gósen e ainda fez dos irmãos de José chefes do gado que lhe pertencia (Gênesis 47.6). Jacó abençoou Faraó (Gênesis 47.7-10). José estabeleceu seu pai e seus irmãos e lhes deu o melhor da terra do Egito. Ali José sustentou de pão a toda a sua família (Gênesis 47.11,12). Porque José conhecia a Deus, sabia que os homens podem fazer planos, mas a resposta certa vem do Senhor.
Seus irmãos tentaram matar seus sonhos, mas o plano de Deus não foi frustrado. José compreendeu que seus irmãos não eram alvos de sua retaliação, mas objetos de seu cuidado. Ele não só não pagou o mal com o mal, como pagou o mal com o bem. José não apenas perdoou seus irmãos, mas também foi o provedor deles. Não basta deixar de fazer o mal aos que nos fazem mal, devemos, também, fazer o bem a eles.
José cuidou de seus irmãos antes de o pai morrer e depois da morte de deu pai. Seu cuidado pelos irmãos não era uma forma de impressionar Jacó, mas uma atitude generosa e alguém que compreende que Deus está no controle e trabalha para aqueles que nele confiam. Devemos buscar sempre uma oportunidade para servir aqueles que um dia nos trataram com desamor.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/10/19

ASSENTAR-SE-Á COMO DERRETEDOR

Assentar-se-á como derretedor
e purificador de prata.
Malaquias 3.3

Nosso Pai, que procura aperfeiçoar em santidade os Seus santos, sabe quanto vale o fogo do refinador. É com os metais mais preciosos que o avaliador de metais gasta mais tempo. Ele os submete ao fogo forte porque esse fogo derrete o metal, e é só a massa derretida que solta os metais inferiores que estejam na liga; e também toma perfeitamente a nova forma no molde. O refinador experiente nunca sai de perto do cadinho, mas senta-se ao lado dele, para por ventura um grau excessivo de calor não venha a danificar o metal. Mas logo que retira da superfície a última escória e vê ali refletido o seu próprio rosto, ele apaga o fogo. – Arthur T. Pierson

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
29/10

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

UM ENCONTRO EMOCIONANTE


Disse Israel a José: já posso morrer, pois já vi o teu rosto, e ainda vives” (Gênesis 46.30).

Jacó já dava seu filho José como morto (Gênesis 42.36). As ondas e vagas passaram pela sua cabeça trazendo-lhe muito sofrimento. Jamais poderia imaginar que a mão invisível de Deus estava escrevendo o capítulo mais emocionante de sua história no meio de toda essa tempestade. Quando seus filhos voltaram da segunda viagem ao Egito em carruagens e não puxando jumentos, os olhos de Jacó brilharam. Seus filhos voltam do Egito não apenas com pão, mas também trazendo a boa nova de que José está vivo e é o governador do Egito.
A princípio Jacó não acreditou. Mas, ao ver os carros que José enviara para levá-lo, reviveu-se-lhe o espírito. Então apressou-se a ir ao encontro do filho amado (Gênesis 45.27,28). Ao viajar Jacó, dali para Berseba, Deus falou-lhe por meio de visões, dizendo: “Jacó! Jacó! [...]. Eu sou Deus, o Deus de teu pai, não temas descer para o Egito, porque lá eu farei de ti uma grande nação. Eu descerei contigo para o Egito...” (Gênesis 46.2,3).
Então, toda a família de Jacó desceu com ele para o Egito, em sessenta e seis pessoas (Gênesis 46.26). Na terra de Gósen, José foi ao encontro de seu pai. Ao encontrar-se com ele, lançou-se-lhe ao pescoço e chorou por longo tempo. Foi nesse contexto que Jacó disse: “Já posso morrer, pois já vi o teu rosto, e ainda vives” (Gênesis 46.30).

Extraído do livreto Cada Dia – 28/10/19

MAS DEUS, QUE É RIQUÍSSIMO EM MISERICÓRDIA

Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor
com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas,
nos vivificou juntamente com Cristo... e nos ressuscitou juntamente
com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.
Efésio 2.4-6

Este é o nosso lugar – assentados nos lugares celestiais em Cristo Jesus – e assentados quietos ali. Mas quão pouco há que fazem disto sua experiência real! De fato quão poucos sequer pensam que lhes seja possível assentarem-se quietos nesses “lugares celestiais”, na vida de cada dia num mundo tão agitado como o nosso.
Podemos crer, talvez, que fazer uma pequena visita a esses lugares celestiais aos domingos, ou de quando em vez em tempos de exultação espiritual, esteja dentro dos limites do possível. Mas estar “realmente” assentado ali diariamente e o dia inteiro, é outro assunto! No entanto, está bem claro que é algo tanto para domingos como para os dias de semana.
Um espírito quieto é de extraordinário valor na execução das várias atividades; e nada atrapalha tanto a operação das forças escondidas, das quais, afinal depende o nosso sucesso, como um espírito de agitação e ansiedade.
Há imenso poder na quietude. Disse certa vez um grande santo: “Todas as coisas vêm à mão daquele que sabe confiar e estar quieto”. Essas palavras estão carregadas de significado. O conhecimento deste fato mudará enormemente o nosso modo de trabalhar. Em vez de agitação e luta, nós estaremos sentados, interiormente, diante do Senhor, e deixaremos as forças divinas do Seu Espírito operarem em silêncio os fins a que aspiramos. Você poderá não ver ou sentir as operações desta força silenciosa, mas fique certo de que ela está sempre operando silenciosamente, e trabalhará em seu favor. Basta que o seu espírito esteja suficientemente quieto para ser carregado pelas correntezas do Seu poder. – Hannah Whitall Smith

Você precisa aprender a estar calmo e seguro em Deus em todas as situações.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
28/10

domingo, 27 de outubro de 2019

UMA LEITURA CORRETA DA VIDA


“… porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós” (Gênesis 45.5,8).

No segundo ano de fome no mundo inteiro, os irmãos de José precisaram ir ao Egito comprar alimento (Gênesis 42.1-38). Como a fome continuava gravíssima na terra (Gênesis 43.1), eles precisaram retornar ao Egito para buscar mais mantimento. Era a luta pela sobrevivência. Não podiam mais esperar. José usa expedientes infalíveis para despertar a consciência culpada de seus irmãos, e só então, se dá a conhecer a eles. Certamente um misto de alegria e temor assaltou o coração deles. Os irmãos que decidiram o afastar do caminho deles, estava bem diante deles, agora, como governador do Egito. O medo de serem punidos os assalta. Porém, José, fazendo uma correta leitura da história, diz a eles que não foram eles que o mandaram para o Egito, mas foi Deus quem o enviou adiante deles para a conservação da vida.
A maldade dos irmãos de José não anulou a sábia providência de Deus. Eles, sem saber e mesmo sendo culpados de sua crueldade, estavam apenas cumprindo um propósito maior de Deus, o propósito de fazer de José um instrumento para socorrer os povos da terra num tempo de calamidade. Precisamos olhar para a vida com os olhos de Deus e entender que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/10/19

TODAS AS TUAS ONDAS E VAGAS

Todas as tuas ondas e vagas
passaram sobre mim.
Salmo 42.7

Esteja de pé no lugar onde o amado Senhor o colocou, e ali faça o melhor que puder. Deus nos prova. Ele põe a vida diante de nós, face a face, como uma antagonista. Espera-se que ao sair da arena de um sério conflito estejamos mais fortes. A árvore que cresce onde as tempestades lhe açoitam os remos e curvam o tronco até quase dobrar-se, tem geralmente raízes mais seguras do que a árvore que cresce no vale retirado, onde nunca há pressão e tensão de temporais. O mesmo se prova em nossa vida. É nas dificuldades que cresce o caráter mais firme. – Selecionado

Mão amada. Mão ferida.
Que o meu bem, somente, quis!
Se me fere a Mão ferida.
Dói-lhe a própria cicatriz!

Se me fere a Mão ferida.
O meu bem, somente, quer.
Eu Te adoro, Mão ferida.
Faze como Te aprouver!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
27/10

sábado, 26 de outubro de 2019

JOSÉ ABRE OS CELEIROS DO EGITO

“… abriu José todos os celeiros...” (Gênesis 41.56).

Os sete anos de fartura chegaram ao fim (Gênesis 41.53). Os sete anos de fome não só no Egito, mas em toda a terra, começaram conforme José havia predito. Inobstante essa escassez mundial, havia pão no Egito (Gênesis 41.54). Quando a fome apertou no Egito, as pessoas recorriam a Faraó e este ordenava o povo a procurar José (Gênesis 41.55). No momento em que a fome apertou em todo o mundo, José abriu todos os celeiros e vendia cereal aos egípcios (Gênesis 41.56).
A fome estendia seus tentáculos além das terras do Egito e de todas as terras as pessoas vinham para comprar de José, porque a fome prevalecia em todo o mundo (Gênesis 41.57). José se tornou o provedor dos povos. Ele tinha pão com fartura em tempo de fome. Alimentava o povo de dentro e de fora do Egito. Sua provisão era abundante. Sua administração era sábia. Sua sabedoria, uma dádiva de Deus.
Para aquele tempo de grande escassez Deus levantou José. Para aquela hora crise Deus forjou o caráter de José na bigorna do sofrimento para ele entender o drama das pessoas que vinham a ele. As circunstâncias foram tenebrosas na vida de José, mas sua luz, do pico dos montes, alumiou todos os povos. Por ele não ter se insurgido contra Deus no processo do treinamento, foi usado por Deus para salvar as nações da fome cruel.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/10/19

SUBIU AO MONTE PARA ORAR

Subiu ao monte para orar à parte.
E, chegando já a tarde, estava ali só.
Mateus 14.23

O homem Jesus Cristo sentiu a necessidade de estar completamente só – a sós, a sós consigo mesmo. Nós sabemos quanto o estar com homens nos distrai e exaure nossas forças. O homem Jesus Cristo sabia disto, também, e sentia a necessidade de estar renovadamente a sós, de reunir os Seus poderes, de considerar plenamente o Seu elevado destino, Sua humanidade com Suas limitações, Sua inteira dependência do Pai.
Quanto mais precisa disto cada filho de Deus! De estar a sós com as realidades espirituais, a sós com Deus, o Pai. Se já houve alguém que poderia dispensar os momentos dessa comunhão a sós, esse alguém era Jesus. No entanto Ele não podia fazer a Sua obra ou conservar em pleno poder a Sua comunhão, sem o Seu momento a sós.
Prouvera a Deus que cada servo Seu entendesse e praticasse esta bendita arte, e que a Igreja soubesse como preparar Seus filhos para este alto e santo privilégio: que cada crente pode e deve ter o seu momento em que está realmente a sós com Deus. Que maravilha pensar que tenho o Senhor Deus inteiramente a sós comigo e saber que Deus me tem inteiramente a sós com Ele! – Andrew Murray
Certo escritor, em um de seus livros, fala de um lugar retirado, em seu jardim, em que sua mãe sempre passava determinada hora do dia, a qual ninguém jamais sonhava interromper um só momento. Era para ela o santo jardim do Senhor. Pobres almas as que não têm esses jardins! Busque o seu aposento secreto, é Jesus que o diz.

MEDITAÇÃO

Minha alma, pratique o estar a sós com Cristo! Está escrito que tudo Ele declarava em particular aos Seus discípulos. Não se maravilhe disto, minha alma, é verdade na sua própria experiência. Se você quer entender a si mesma, mande embora a multidão. Deixe que se vão um a um, até que você seja deixada a sós com Jesus... você já se imaginou como única criatura restante na terra, a única restante em todo o universo?
Neste universo, o seu único pensamento seria: “Deus e eu! Deus e eu!” E contudo está tão perto de você como se você fosse o único ser – tão perto como se no espaço ilimitado nenhum outro coração pulsasse senão o dEle e o seu. Ó minha alma, pratique o estar a sós! Pratique o afastar-se da multidão! Pratique a quietude do seu próprio coração! Pratique o solene estribilho: “Deus e eu! Deus e eu!” Não deixe que nada se interponha entre você e Aquele que luta com você como lutou com Jacó! Você será repreendida, sim, mas perdoada também, quando se encontrar a sós com Jesus! – George Matheson

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
26/10

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

PROSPERIDADE NA TERRA DA AFLIÇÃO


Ao segundo, chamou-o Efraim, pois disse: Deus me fez próspero na terra da minha aflição” (Gênesis 41.52).

O segundo filho de José é um monumento vivo da generosa providência divina. Se ao nascer o primeiro, ele olhou para trás e reconheceu que Deus o fez esquecer das injustiças sofridas, ao nascer o segundo filho, ele olhou para frente e reconhece que foi a mão de Deus que o fez prosperar na terra de sua aflição. Se Manassés significa perdão. Efraim significa prosperidade. A prosperidade é resultado do perdão. Ninguém é verdadeiramente próspero até que esteja com o coração completamente livre de mágoa.
A vida de José é uma trajetória de prosperidade. Foi próspero na casa do pai, na casa de Potifar, na prisão e no palácio. Onde chegava, deixava exalar o perfume de seu exemplo. As pessoas que viviam perto dele eram abençoadas por essa convivência. Nele habitava o Espírito de Deus. Por meio dele fluíam as bênçãos de Deus. Mesmo quando estava sendo afligido, ele era um abençoador. Mesmo quando estava no carcere, sua influência reverberava por entre as grades da prisão.
Agora, depois de treinado na escola da aflição, é guidado ao trono para ser o provedor dos famintos, o Salvador do mundo. José saiu das profundezas abissais da humilhação para as alturas excelsas da exaltação. Essa viagem rumo ao topo foi conduzida pela mão providente de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/10/19

ATÉ AGORA NADA PEDISTES

Até agora nada pedistes em Meu nome; pedi e recebereis,
para que o vosso gozo se cumpra.
João 16.24

Durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, certo homem tinha um único filho, que se alistou nas forças da União. O pai era banqueiro, e embora consentisse na ida do filho, parecia que sua partida ia rasgar-lhe o coração.
Passou a ter grande interesse em soldados jovens, e toda vez que via um uniforme, seu coração se derramava como se fosse o próprio filho. Gastava tempo e dinheiro no cuidado de soldados que regressavam inválidos, negligenciando, mesmo, horas de serviço. Seus amigos argumentaram com ele, dizendo que não tinha direito de negligenciar o serviço e ocupar tanto o pensamento com os soldados. Então ele resolveu abandonar a tal atividade.
Depois que havia tomado essa decisão, chegou certo dia ao seu banco um soldado trajando uniforme desbotado e trazendo no rosto e nas mãos marcas de hospital.
O pobre rapaz estava procurando nos bolsos alguma coisa, quando o banqueiro o viu e, percebendo seu propósito, disse-lhe:
Meu caro rapaz, não posso fazer nada por você hoje. Estou extremamente ocupado. Terá que voltar para o quartel. Os oficiais tomarão conta do seu caso”.
Mas o pobre convalescente continuou ali, parecendo não entender bem o que lhe era dito. Continuou remexendo nos bolsos; daí a pouco puxou de um deles um pedaço de papel encardido com algumas linhas escritas a lápis, e o colocou diante do banqueiro. Ali estavam as palavras:
Papai, este é um dos meus colegas, ferido no último combate, e que esteve no hospital. Por favor, receba-o como se ele fosse eu. – Carlos”.
Num momento, todas as resoluções de indiferença caíram por terra. Levou o rapaz para a sua mansão, colocou-o no quarto do filho, deu-lhe o lugar do filho à mesa e o conservou em casa até que o alimento, o repouso e o carinho lhe restituíssem a saúde; depois então enviou-o de volta a arriscar a vida pela bandeira. – Selecionado

... que os amaste a eles, assim como me amaste a mim.
(João 17.23)

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
25/10

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

UM MONUMENTO AO PERDÃO


José o chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e de toda a casa de meu pai” (Gênesis 41.51).

Um homem é tentado principalmente por sexo, dinheiro e poder. José passou por essas tentações e venceu. Depois que saiu do cárcere para o trono, não nutriu sede de vingança aos que o fizeram amargar treze anos de sofrimento. Não começou uma caçada a seus irmãos para dar-lhes o troco nem se insurgiu contra Potifar e sua mulher. Ao contrário, ao atingir o pico da fama, da riqueza e do poder, José ergueu um monumento vivo de perdão, chamando a seu primogênito de Manassés, cujo significado é: “Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e de toda a casa de meu pai” (Gênesis 41.51).
Manassés significa perdão. Portanto, sempre que José olhava para seu filho, trazia à memória, sua decisão de esquecer os sofrimentos passados e as injustiças que lhe golpearam por treze anos. O perdão é uma necessidade vital para quem deseja uma vida vitoriosa. Quem não perdoa vive na pior das masmorras. O ódio mata, o perdão dá vida. O ódio mantém a pessoa prisioneira, o amor liberta.
É impossível ter uma vida saudável e uma família saudável sem o exercício do perdão. Nutrir mágoa por alguém é como tomar um copo de veneno pensando que é o outro quem vai morrer. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/10/19

E EIS QUE FAREI DE TI

Eis que farei de ti um trilho cortante e novo.
Isaías 41.15

Uma barra de aço no valor de cinco dólares, quando transformada em ferraduras passa a valer duas vezes mais. Se transformada em agulhas, passa a valer setenta vezes mais; se em lâminas de canivetes, seis mil vezes mais; se em molas de relógios, cinqüenta mil vezes mais. Por que processos a pobre barra tem que passar para ficar valendo isto! Mas quanto mais ela é manipulada, e golpeada, e introduzida no fogo, e batida, e prensada, e polida, maior o seu valor.
Possa esta parábola ajudar-nos a ficar quietos, em silêncio e pacientes. Os que sofrem mais são capazes de submeter-se mais; e é através da dor que Deus está conseguindo mais de nós para a Sua glória e a bênção de outros.
A vida é muito misteriosa. Aliás, ela seria inexplicável se não crêssemos que Deus nos está preparando para cenas e ministérios que estão além do véu dos sentidos, no mundo eterno, onde, para serviço especial, são necessários espíritos bem temperados.

O torno que tem as lâminas mais afiadas produz o melhor trabalho.”

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
24/10

terça-feira, 22 de outubro de 2019

JOSÉ, O GOVERNADOR DO EGITO



Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus?” (Gênesis 41.38).

José interpretou os sonhos dos dois prisioneiros de Faraó e também os sonhos do próprio Faraó. Uma vez que os sonhos dos prisioneiros cumpriram-se, conforme a interpretação de José, Faraó deu pleno crédito à sua interpretação. Os sonhos do rei tinham um mesmo significado. Deus estava apontando para sete anos de grande fartura e sete anos de severa fome. Medidas urgentes deviam ser tomadas para armazenar alimentos nos anos de abundância, para suprir a falta dos tempos de escassez.
José orienta a Faraó o que deve ser feito: “Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado e o ponha sobre a terra do Egito” (Gênesis 41.33). Faraó não hesita em tomar imediatamente a decisão: “Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus?” (Gênesis 41.38). Faraó reconhece que toda a sabedoria de José não procedia dele mesmo, mas de Deus (Gênesis 41.39).
Faraó, então, nomeia José como administrador do Egito: “Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu” (Gênesis 41.40). Todas as provas pelas quais José passou só tinham uma finalidade, prepará-lo para o trono. Nesses anos Deus estava construindo a rampa de palácio para José ser o governador do Egito.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/10/19

E APASCENTAVA MOISÉS O REBANHO

E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em mídia; e levou o rebanho atrás do deserto, e veio ao monte de Deus,
a Horebe. E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama
de fogo do meio duma sarça.
Êxodo 3.1,2

A visão veio no meio do trabalho comum de todo dia, e é ai que o Senhor tem prazer em nos dar as Suas revelações. Ele busca um homem que esteja no caminho diário, e o fogo divino salta a seus pés. A escada mística pode subir do mercado, para o Céu. Pode ligar a esfera do corriqueiro às esferas da graça.
Deus, meu Pai, ajuda-me a esperar por Ti na estrada da minha vida diária. Não Te peço acontecimentos sensacionais. Comunga comigo através do dever e trabalho comum. Sê o meu Companheiro, quando retorno a jornada diária. Que a vida comum de cada dia seja transfigurada pela Tua presença.
Alguns crentes acham que precisam estar sempre galgando montes extraordinário gozo e revelação; este não é o método de Deus. Aquelas visitas espirituais às alturas e aquele maravilhoso encontro com o mundo invisível não estão nas promessas, mas a vida diária de comunhão está. E isso basta. Nós teremos revelações extraordinárias se isso for bom para nós.
Só a três dos discípulos foi permitido ver a transfiguração, e aqueles três entraram na sombra do Getsêmani. Ninguém pode ficar no monte do privilégio. Há deveres no vale. Cristo encontrou Sua missão, não na glória, mas no vale, e ali foi verdadeira e integralmente o Messias. O valor da visão e da glória está simplesmente no seu dom de capacitar-nos para o trabalho e a perseverança. - Selecionado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
22/10

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

JOSÉ, O INTÉRPRETE DE SONHOS


“… disse-lhes José: Porventura, não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me o sonho” (Gênesis 40.8).

Os anos se passaram e José continuava no cárcere. De repente foram mandados para essa mesma prisão o copeiro-chefe e o padeiro-chefe de Faraó. Esses homens ofenderam a seu senhor e eles foram detidos e enviados exatamente para o mesmo cárcere onde estava José. O comendante da guarda colocou-os a serviço de José na prisão, uma vez que este era o administrador de todos os presos.
Certa noite esses dois homens tiveram um sonho enigmático e acordaram perturbados e tristes porque não entenderam o significado do sonho nem encontraram ninguém capaz de interpretá-los. É nesse momento que José chega e os vê entristecidos. José pergunta: “Por que tendes, hoje, triste o semblante?” (Gênesis 40.7). Eles responderam: “Tivemos um sonho, e não há quem o possa interpretar. Disse-lhes José: Porventura, não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me o sonho” (Gênesis 40.8).
José não arroga para si a capacidade de interpretação, mas afirma a suficiência de Deus para dar entendimento e interpretação aos sonhos. José compreende que a sabedoria não vem do homem, mas de Deus. Ele é apenas um instrumento para manifestar o poder de Deus e não a fonte desse poder. Ele tributa a Deus toda a glória em vez de exaltar a si mesmo. A humildade era o seu distintivo. Que exemplo digno de ser seguido!

Extraído do livreto Cada Dia – 21/10/19

PORQUE SABEMOS QUE

Porque sabemos que se a nossa casa terrestre deste tabernáculo
se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não
feita por mãos, eterna, nos Céus.
2 Coríntios 5.1

O proprietário da casa que moro há vários anos comunicou-me que me dará pouco ou nada mais para reparos. Estou avisado de que devo estar preparado para mudar.
A princípio a notícia não me agradou muito. Os arredores aqui são, em muitos aspectos, bastante aprazíveis, e não fosse pelos sinais evidentes de envelhecimento, eu consideraria a casa bem boa. Mas mesmo um vento leve a faz estremecer, e sue vigamentos não são suficientes para fazê-la segura. Assim, estou-me preparando para mudar.
É curioso como o interesse da gente se transfere facilmente para a casa em vista. Tenho estado consultando mapas do novo local e lendo descrições sobre seus moradores. Alguém que visitou o lugar e voltou fez-me saber que é indescritivelmente lindo. As palavras faltam para expressar tudo o que ele ouviu ali. Ele disse que, a fim de fazer um investimento ali, dispôs-se a sofrer a perda de todas as coisas que possuía aqui, e até mesmo se alegra no que os outros chamam de sacrifício. Outro, cujo amor por mim foi provado pelo maior teste possível, está lá agora. Ele me mandou vários cachos das mais deliciosas frutas de lá. Depois de prová-las, todo alimento daqui parece insípido.
Por duas ou três vezes estive a beira do rio que faz a fronteira com aquele território, e já desejei ver-me entre o grupo dos que estavam cantando louvores ao Rei, do outro lado. Muitos de meus amigos já se mudaram para lá. Antes de ir, falaram sobre a minha ida. Tenho visto o sorriso de seus lábios ao passarem para lá. Muitas vezes pessoas têm-me pedido para fazer algum novo investimento aqui, mas minha resposta é sempre: “Não, estou-me preparando para mudar”. – Selecionado
As palavras freqüentes nos lábios de Jesus nos Seus últimos dias expressam vividamente a idéia: “Ir para o Pai”. Nós também, que somos povo de Cristo, temos a visão de alguma coisa, longe das dificuldades e desilusões desta vida. Estamos viajando em direção a uma vida plena, completa, alargada. Nós, também estamos “indo para o Pai”. Muita coisa não nos é muito clara sobre a nossa pátria, mas duas coisas estão bem claras. É um lar, é a “casa do Pai”; e é a presença do Senhor. Nós somos todos peregrinos – o crente sabe e aceita estas coisas. Ele é um peregrino, não um morador perpétuo daqui. – R. C. Gillie
Os meus tempos estão nas Tuas mãos”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
21/10

domingo, 20 de outubro de 2019

O SENHOR ERA COM JOSÉ NO CÁRCERE


O Senhor, porém, era com José, e lhe foi benigno...” (Gênesis 39.21).

O mesmo Deus que fora com José, como mordomo, na casa de Potifar, é benigno com ele na prisão, como administrador do presídio. Foi Deus quem deu mercê perante o carcereiro. Assim como Potifar depositou toda a confiança em José como mordomo de sua casa, agora, o carcereiro confia a José todos os presos do cárcere. José se tornou o administrador da prisão e com tanta eficiência que o carcereiro não precisava mais ter qualquer cuidado (Gênesis 39.22,23).
A razão da eficacia de José estava no fato de Deus estar com ele. Deus o fazia prosperar (Gênesis 39.23b). Porque José foi fiel a Deus em sua casa, Deus o honrou. Porque José foi fiel a Deus na casa do seu senhor, Deus o livrou. Porque José honrou a Deus na prisão, ele se destaca dentre seus pares e ganha o respeito de seus superiores. Esse jovem é benção por onde passa. Ele floresce onde está plantado.
Não é o lugar que determina seus valores. Ao contrário, ele influência o ambiente onde vive e o transforma. José anda com Deus e Deus é com ele. Nem sempre para livrá-lo das adversidades, mas sempre para livrá-lo nas adversidades. As adversidades não vêm para destruí-lo, mas para tonificar a musculatura da sua alma. Deus usa as circunstâncias carrancudas para alçar José a voos mais altos.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/10/19

E A PAZ DE DEUS

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará os vossos corações e as vossas
mentes em Cristo Jesus.
Filipenses 4.7

Há o que se chama “travesseiro marinho”. Bem abaixo da superfície marítima, que é agitada pelas tempestades e movida pelos ventos, há uma parte do mar que nunca se agita. Quando se draga o fundo do mar, os restos de animais e vegetais trazidos à superfície contêm evidências de não terem sofrido a mínima agitação por centenas e milhares de anos. A paz de Deus é aquela eterna calma que, à semelhança do travesseiro marinho, é profunda demais para ser atingida por qualquer perturbação; e aquele que entra na presença de Deus torna-se participante daquela calma imperturbável. – Dr. A. T. Pierson

Aquele que habita
No esconderijo do Altíssimo
À sombra do Onipotente
Descansará”.

O esconderijo é para os fracos –
Os que precisam se esconder!
É para mim! E é só querer!...

Extraído do livro Mananciais no Deserto –
Lettie Cowman 20/10

sábado, 19 de outubro de 2019

ACUSADO, MAS INOCENTE


E o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere...” (Gênesis 39.20).

A mulher de Potifar, agora se torna uma acusadora cruel. Ela inverte os fatos. Sendo a sedutora, faz-se vítima de assédio moral. Ela tinha um álibi forte nas mãos, as vestes de José, mas a verdade não estava do seu lado. (Gênesis 39.13,16). Sua acusação contra o jovem hebreu foi avassaladora, mas a inocência deste era indiscutível. Sua paixão inflamada por José transformou-se em ódio vulcânico. Ela colocou os homens de sua casa (Gênesis 39.14,15) e seu marido contra José (Gênesis 39.17,18).
Potifar ao ouvir o relato acusatório de sua mulher contra José, ficou extremamente irado (Gênesis 39.19). O resultado foi a prisão imediata de José no cárcere onde ficavam os prisioneiros do rei. Ali, José passou vários anos. Ele preferiu viver como prisioneiro e ter a consciência limpa do que viver em liberdade sob as algemas do pecado e da culpa. O pecado é o mais cruel castigo e a culpa a mais severa prisão.
Transigir com o pecado é uma loucura. Ceder à tentação é uma tragédia. O prazer imediato do pecado não compensa seu tormento constante. A verdade prevaleceu e, mesmo na prisão, José era o mais livres dos homens. A inocência de José foi comprovada e a mentira da mulher de Potifar veio à tona. Nada é mais forte do que uma mentira, exceto a verdade!

Extraído do livreto Cada Dia – 19/10/19