“Vós,
na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em
bem...” (Gênesis 50.20).
Depois
da morte de Jacó, os irmãos de José ficaram com medo dele
(Gênesis 50.15). Mandaram-lhe uma mensagem, em nome de Jacó,
para José perdoar a transgressão deles. Desde que José fora
vendido por eles, quase quarenta anos já tinham se passado, mas a
culpa ainda os atormentava. Então, vieram a José, como seus
servos, e se prostraram, como José vira no seu sonho.
Então
José respondeu-lhes: “Não temais; acaso estou eu em lugar de
Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus
o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve
muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós
outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao
coração” (Gênesis 50.19-21). José nos ensina aqui que os
planos de Deus são infalíveis. Mesmo quando as pessoas têm más
intenções contra nós e mesmo que elas nos façam mal, Deus é
poderoso para reverter isso em bem, até mesmo para os
transgressores.
As
rédeas de nossa história estão nas mãos de Deus e não nas
mãos dos homens. Os
planos de Deus não podem ser frustrados. Sua vontade é soberana
e seu propósito permanecerá firme. Portanto,
quando a crise bater à sua porta e a tempestade o atingir,
descanse seu coração, na
certeza de que Deus continua no controle e o conduzirá em
triunfo.
Extraído
do livreto Cada Dia – 31/10/19
|
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
OS PLANOS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS
E DA MESMA MANEIRA
E
da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que pedir como convém, mas o mesmo Espírito
intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que
examina os corações sabe qual a intenção do Espírito; e é
ele que segundo Deus intercede pelos santos.
Romanos
8.26,27
Este
é o grande mistério da oração. Este é o delicado mecanismo
divino que as palavras não podem interpretar a que a teologia não
pode explicar, mas que o humilde crente conhece, mesmo sem
entender. Ah! Os pesos de oração que gostamos de carregar, mesmo
sem os entender! Quantas vezes o nosso coração se derrama sem
mesmo articular palavras, com uma intensidade que nem podemos
compreender! E contudo, sabemos que isto é um eco do trono e um
segredar do coração de Deus. é muitas vezes antes um gemido do
que um cântico, um peso, mais que um vôo. Mas é um peso
bendito, e um gemido cujos meios-tons encerram louvor e um gozo
inexprimível. É um gemido inexprimível, como diz o texto. Nós
mesmos não o podemos expressar sempre, e às vezes não podemos
senão entender que é Deus que está orando em nós por algo que
precisa do Seu toque, e que Ele entende.
E
assim podemos simplesmente derramar tudo o que está no nosso
coração, o peso que oprime nosso espírito, a tristeza que nos
esmaga, sabendo que Ele ouve, Ele ama, Ele entende, Ele recebe; e
Ele separa da nossa oração tudo o que é imperfeito, ignorante e
errado, e apresenta o restante como o incenso do grande Sumo
Sacerdote, diante do trono, nas alturas; e a nossa oração é
ouvida, aceita e respondida em Seu nome. – A.
B. Simpson
Não
é necessário estar sempre falando com Deus ouvindo Sua voz, para
estarmos em comunhão com Ele. Há uma comunhão inarticulada,
mais doce do que palavras. A criança pequena pode sentar-se o dia
inteiro ao lado da mãe atarefada e, embora poucas palavras sejam
trocadas e ambas estejam ocupadas – uma com os brinquedos, e
outra com o serviço – podem ambas estar em perfeita comunhão.
A pequena sabe que a mãe está ali, e sabe que está tudo bem.
Assim, o santo e o Salvador podem passar horas em silenciosa
comunhão de amor; mesmo ocupado com as coisas mais comuns, ele
está consciente de que cada coisa pequena que faz é tocada pela
cor da Sua presença e o sentimento da Sua aprovação e bênção.
Então,
quando pressionados por fardos e dificuldades complicados demais
para serem postos em palavras, ou misteriosos demais para serem
expressos ou compreendidos, como é bom cair nos Seus braços de
amor e simplesmente soluçar ali a tristeza que não podemos
exprimir! - Selecionado
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/10
|
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
JOSÉ, UM RAMO FRUTÍFERO
“José
é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos
se estendem sobre o muro”
(Gênesis 49.22).
Jacó
está com cento e quarenta e sete anos, quando realiza o último
ato de sua vida: abençoa seus filhos com palavras proféticas.
Coube a José essa bênção tríplice. Primeiro, José é um ramo
frutífero. Não é um galho seco, mas ramo frutífero. Foi
frutífero na casa do pai, na casa de Potifar, na prisão e no
palácio. Sua vida produziu muitos frutos. Seu coração não foi
um campo estéril, mas um terreno fértil que produziu muitos
frutos que trouxeram glória e bênção para as pessoas.
Segundo,
José é um ramo frutífero junto à fonte. Essa fonte é o
próprio Deus. Ele é a fonte de águas vivas. Aqueles que o
conhecem têm dentro de si
uma fonte que jorra para a vida eterna. José foi bênção em
público, porque desfrutava de comunhão com Deus em secreto. A
força, a sabedoria e o poder de José não procediam dele mesmo.
Sua vida frutificava porque ele estava plantado junto à fonte.
Terceiro,
José estendeu seus galhos sobre o muro. Ele não foi bênção
apenas para os de perto, mas também para os de longe. Foi bênção
não apenas para a sua família, mas também foi bênção para o
mundo inteiro. A influência de José transcendeu ao Egito. Ele
foi maior do que a nação que governou. Sua vida não só
influenciou gerações posteriores, como também salvou sua
própria geração.
Extraído
do livreto Cada Dia – 30/10/19
|
CORRAMOS COM PACIÊNCIA
Corramos
com paciência.
Hebreus
12:1
Correr
com paciência é muito difícil. Correr sugere imediatamente
ausência de paciência, desejo de alcançar rapidamente o alvo.
Comumente associamos paciência com estar deitado. Pensamos nela
como o anjo que guarda o leito do inválido. Entretanto, não
penso que a paciência do inválido seja a mais difícil de obter.
Há
uma paciência que eu creio ser mais difícil - a paciência capaz
de correr. Deitar-se no tempo da dor, estar quieto sob o golpe da
hora difícil, exige grande força; mas eu sei de uma coisa que
exige uma força ainda maior: é o poder de trabalhar
debaixo de um golpe; ter um grande peso sobre o coração, e ainda
correr; ter uma profunda angústia no espírito, e ainda executar
a tarefa diária. É uma semelhança a Cristo.
Muitos
de nós seriam capazes de nutrir uma dor sem chorar, se lhes fosse
permitido nutri-la.
A coisa difícil é que a maioria de nós é chamada a exercitar a
paciência não na cama, mas na rua. Somos chamados a sepultar as
nossas tristezas, não em plácida quietude, mas no serviço ativo
- nos negócios, na oficina, na hora social, no contribuir para a
alegria do outro. Nunca é tão difícil enterrar as tristezas
como no meio dessas situações; é correr
com paciência.
Esta
foi a Tua paciência, ó Filho do homem. Era, a um só tempo, um
esperar e um correr - um esperar pelo alvo, e um executar do
trabalho de pouca aparência, enquanto isso. Eu Te vejo em Caná,
transformando a água em vinho para que a festa das bodas não se
ensombreasse. Eu Te vejo no deserto alimentando a multidão,
apenas para aliviar uma necessidade temporária. Todo, todo o
tempo, Tu estavas levando uma grande dor, não partilhada,
silenciosa. Os homens pedem um arco-íris nas nuvens; mas eu
pediria mais de Ti. Eu desejaria ser, na minha nuvem, eu mesmo um
arco-íris, ministrando alegria aos outros. A minha paciência
será perfeita, quando for capaz de trabalhar na vinha.
– George Matheson
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/10
|
terça-feira, 29 de outubro de 2019
JOSÉ, O PROVEDOR
“E
José sustentou de pão a seu pai, a seus irmãos e a toda a casa
de seu pai, segundo o número de seus filhos”
(Gênesis 47.12).
José
apresenta sua família a Faraó como pessoas dadas ao trabalho
pastoril. Faraó os fez habitar no melhor da terra do Egito, a
terra de Gósen e ainda fez dos irmãos de José chefes do gado
que lhe pertencia (Gênesis 47.6). Jacó abençoou Faraó (Gênesis
47.7-10). José estabeleceu seu pai e seus irmãos e lhes deu o
melhor da terra do Egito. Ali José sustentou de pão a toda a sua
família (Gênesis 47.11,12). Porque José conhecia a Deus, sabia
que os homens podem fazer planos, mas a resposta certa vem do
Senhor.
Seus
irmãos tentaram matar seus sonhos, mas o plano de Deus não foi
frustrado. José compreendeu que seus irmãos não eram alvos de
sua retaliação, mas objetos de seu cuidado. Ele não só não
pagou o mal com o mal, como pagou o mal com o bem. José não
apenas perdoou seus irmãos, mas também foi o provedor deles. Não
basta deixar de fazer o mal aos que nos fazem mal, devemos,
também, fazer o bem a eles.
José
cuidou de seus irmãos antes de o pai morrer e depois da morte de
deu pai. Seu cuidado pelos irmãos não era uma forma de
impressionar Jacó, mas uma atitude generosa e alguém que
compreende que Deus está no controle e trabalha para aqueles que
nele confiam. Devemos buscar sempre uma oportunidade para servir
aqueles que um dia nos trataram com desamor.
Extraído
do livreto Cada Dia – 29/10/19
|
ASSENTAR-SE-Á COMO DERRETEDOR
Assentar-se-á
como derretedor
e
purificador de prata.
Malaquias
3.3
Nosso
Pai, que procura aperfeiçoar em santidade os Seus santos, sabe
quanto vale o fogo do refinador. É com os metais mais preciosos que
o avaliador de metais gasta mais tempo. Ele os submete ao fogo forte
porque esse fogo derrete o metal, e é só a massa derretida que
solta os metais inferiores que estejam na liga; e também toma
perfeitamente a nova forma no molde. O refinador experiente nunca sai
de perto do cadinho, mas senta-se ao lado dele, para por ventura um
grau excessivo de calor não venha a danificar o metal. Mas logo que
retira da superfície a última escória e vê ali refletido o seu
próprio rosto, ele apaga o fogo. – Arthur T. Pierson
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
29/10
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
UM ENCONTRO EMOCIONANTE
“Disse
Israel a José: já posso morrer, pois já vi o teu rosto, e ainda
vives” (Gênesis 46.30).
Jacó
já dava seu filho José como morto (Gênesis 42.36). As ondas e
vagas passaram pela sua cabeça trazendo-lhe muito sofrimento.
Jamais poderia imaginar que a mão invisível de Deus estava
escrevendo o capítulo mais emocionante de sua história no meio
de toda essa tempestade. Quando seus filhos voltaram da segunda
viagem ao Egito em carruagens e não puxando jumentos, os olhos de
Jacó brilharam. Seus filhos voltam do Egito não apenas com pão,
mas também trazendo a boa nova de que José está vivo e é o
governador do Egito.
A
princípio Jacó não acreditou. Mas, ao ver os carros que José
enviara para levá-lo, reviveu-se-lhe o espírito. Então
apressou-se a ir ao encontro do filho amado (Gênesis 45.27,28).
Ao viajar Jacó, dali para Berseba, Deus falou-lhe por meio de
visões, dizendo: “Jacó! Jacó! [...]. Eu sou Deus, o Deus de
teu pai, não temas descer para o Egito, porque lá eu farei de ti
uma grande nação. Eu descerei contigo para o Egito...”
(Gênesis 46.2,3).
Então,
toda a família de Jacó desceu com ele para o Egito, em sessenta
e seis pessoas (Gênesis 46.26). Na terra de Gósen, José
foi ao encontro de seu pai. Ao encontrar-se com ele, lançou-se-lhe
ao pescoço e chorou por longo tempo. Foi nesse contexto que Jacó
disse: “Já posso morrer, pois já vi o teu rosto, e ainda
vives” (Gênesis 46.30).
Extraído
do livreto Cada Dia – 28/10/19
|
MAS DEUS, QUE É RIQUÍSSIMO EM MISERICÓRDIA
Mas
Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor
com
que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas,
nos
vivificou juntamente com Cristo... e nos ressuscitou juntamente
com
Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.
Efésio
2.4-6
Este
é o nosso lugar – assentados nos lugares celestiais em Cristo
Jesus – e assentados quietos ali. Mas quão pouco há que fazem
disto sua experiência real! De fato quão poucos sequer pensam
que lhes seja possível assentarem-se quietos nesses “lugares
celestiais”, na vida de cada dia num mundo tão agitado como o
nosso.
Podemos
crer, talvez, que fazer uma pequena visita a esses lugares
celestiais aos domingos, ou de quando em vez em tempos de
exultação espiritual, esteja dentro dos limites do possível.
Mas estar “realmente” assentado ali diariamente e o dia
inteiro, é outro assunto! No entanto, está bem claro que é algo
tanto para domingos como para os dias de semana.
Um
espírito quieto é de extraordinário valor na execução das
várias atividades; e nada atrapalha tanto a operação das forças
escondidas, das quais, afinal depende o nosso sucesso, como um
espírito de agitação e ansiedade.
Há
imenso poder na quietude. Disse certa vez um grande santo: “Todas
as coisas vêm à mão daquele que sabe confiar e estar quieto”.
Essas palavras estão carregadas de significado. O conhecimento
deste fato mudará enormemente o nosso modo de trabalhar. Em vez
de agitação e luta, nós estaremos sentados, interiormente,
diante do Senhor, e deixaremos as forças divinas do Seu Espírito
operarem em silêncio os fins a que aspiramos. Você poderá não
ver ou sentir as operações desta força silenciosa, mas fique
certo de que ela está sempre operando silenciosamente, e
trabalhará em seu favor. Basta que o seu espírito esteja
suficientemente quieto para ser carregado pelas correntezas do Seu
poder. – Hannah Whitall
Smith
Você
precisa aprender a estar calmo e seguro em Deus em todas as
situações.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
28/10
|
domingo, 27 de outubro de 2019
UMA LEITURA CORRETA DA VIDA
“… porque
para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós”
(Gênesis 45.5,8).
No
segundo ano de fome no mundo inteiro, os irmãos de José
precisaram ir ao Egito comprar alimento (Gênesis 42.1-38). Como a
fome continuava gravíssima na terra (Gênesis 43.1), eles
precisaram retornar ao Egito para buscar mais mantimento. Era a
luta pela sobrevivência. Não podiam mais esperar. José usa
expedientes infalíveis para despertar a consciência culpada de
seus irmãos, e só então, se dá a conhecer a eles. Certamente
um misto de alegria e temor assaltou o coração deles. Os irmãos
que decidiram o afastar do caminho deles, estava bem diante deles,
agora, como governador do Egito. O medo de serem punidos os
assalta. Porém, José, fazendo uma correta leitura da história,
diz a eles que não foram eles que o mandaram para o Egito, mas
foi Deus quem o enviou adiante deles para a conservação da vida.
A
maldade dos irmãos de José não anulou a sábia providência de
Deus. Eles, sem saber e mesmo sendo culpados de sua crueldade,
estavam apenas cumprindo um propósito maior de Deus, o propósito
de fazer de José um instrumento para socorrer os povos da terra
num tempo de calamidade. Precisamos olhar para a vida com os olhos
de Deus e entender que todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito.
Extraído
do livreto Cada Dia – 27/10/19
|
TODAS AS TUAS ONDAS E VAGAS
Todas
as tuas ondas e vagas
passaram
sobre mim.
Salmo
42.7
Esteja
de pé no lugar onde o amado Senhor o colocou, e ali faça o melhor
que puder. Deus nos prova. Ele põe a vida diante de nós, face a
face, como uma antagonista. Espera-se que ao sair da arena de um
sério conflito estejamos mais fortes. A árvore que cresce onde as
tempestades lhe açoitam os remos e curvam o tronco até quase
dobrar-se, tem geralmente raízes mais seguras do que a árvore que
cresce no vale retirado, onde nunca há pressão e tensão de
temporais. O mesmo se prova em nossa vida. É nas dificuldades que
cresce o caráter mais firme. – Selecionado
Mão
amada. Mão ferida.
Que
o meu bem, somente, quis!
Se
me fere a Mão ferida.
Dói-lhe
a própria cicatriz!
Se
me fere a Mão ferida.
O
meu bem, somente, quer.
Eu
Te adoro, Mão ferida.
Faze
como Te aprouver!
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
27/10
sábado, 26 de outubro de 2019
JOSÉ ABRE OS CELEIROS DO EGITO
“… abriu
José todos os celeiros...”
(Gênesis 41.56).
Os
sete anos de fartura chegaram ao fim (Gênesis 41.53). Os sete
anos de fome não só no Egito, mas em toda a terra, começaram
conforme José havia predito. Inobstante essa escassez mundial,
havia pão no Egito (Gênesis 41.54). Quando a fome apertou no
Egito, as pessoas recorriam a Faraó e este ordenava o povo a
procurar José (Gênesis 41.55). No momento em que a fome apertou
em todo o mundo, José abriu todos os celeiros e vendia cereal aos
egípcios (Gênesis 41.56).
A
fome estendia seus tentáculos além das terras do Egito e de
todas as terras as pessoas vinham para comprar de José, porque
a fome prevalecia em todo o mundo (Gênesis 41.57). José se
tornou o provedor dos povos. Ele tinha pão com fartura em tempo
de fome. Alimentava o povo de dentro e de fora do Egito. Sua
provisão era abundante. Sua administração era sábia. Sua
sabedoria, uma dádiva de Deus.
Para
aquele tempo de grande escassez Deus levantou José. Para aquela
hora crise Deus forjou o caráter de José na bigorna do
sofrimento para ele entender o drama das pessoas que
vinham a ele. As circunstâncias foram tenebrosas na vida de José,
mas sua luz, do pico dos montes, alumiou todos os povos. Por ele
não ter se insurgido contra Deus no processo do treinamento, foi
usado por Deus para salvar as nações da fome cruel.
Extraído
do livreto Cada Dia – 26/10/19
|
SUBIU AO MONTE PARA ORAR
Subiu
ao monte para orar à parte.
E,
chegando já a tarde, estava ali só.
Mateus
14.23
O
homem Jesus Cristo sentiu a necessidade de estar completamente só
– a sós,
a sós consigo mesmo. Nós sabemos quanto o estar com homens nos
distrai e exaure nossas forças. O homem Jesus Cristo sabia disto,
também, e sentia a necessidade de estar renovadamente a sós, de
reunir os Seus poderes, de considerar plenamente o Seu elevado
destino, Sua humanidade com Suas limitações, Sua inteira
dependência do Pai.
Quanto
mais precisa disto cada filho de Deus! De estar a
sós com as realidades
espirituais, a sós com Deus, o Pai. Se já houve alguém que
poderia dispensar os momentos dessa comunhão a sós, esse alguém
era Jesus. No entanto Ele não podia fazer a Sua obra ou conservar
em pleno poder a Sua comunhão, sem o Seu momento a sós.
Prouvera
a Deus que cada servo Seu entendesse e praticasse esta bendita
arte, e que a Igreja soubesse como preparar Seus filhos para este
alto e santo privilégio: que cada crente pode e deve ter o seu
momento em que está realmente a sós com Deus. Que maravilha
pensar que tenho o Senhor Deus inteiramente a sós comigo e saber
que Deus me tem inteiramente a sós com Ele! –
Andrew Murray
Certo
escritor, em um de seus livros, fala de um lugar retirado, em seu
jardim, em que sua mãe sempre passava determinada hora do dia, a
qual ninguém jamais sonhava interromper um só momento. Era para
ela o santo jardim do Senhor. Pobres almas as que não têm esses
jardins! Busque o seu aposento secreto, é Jesus que o diz.
MEDITAÇÃO
Minha
alma, pratique o estar a sós com Cristo! Está escrito que
tudo Ele declarava em particular aos Seus discípulos.
Não se maravilhe disto, minha alma, é verdade na sua própria
experiência. Se você quer entender a
si mesma, mande embora a
multidão. Deixe que se vão um a um, até que você seja deixada
a sós com Jesus... você já se imaginou como única criatura
restante na terra, a única restante em todo o universo?
Neste
universo, o seu único pensamento seria: “Deus e eu! Deus e eu!”
E contudo está tão perto de você como se você fosse o único
ser – tão perto como se no espaço ilimitado nenhum outro
coração pulsasse senão o dEle e o seu. Ó minha alma, pratique
o estar a sós! Pratique o afastar-se da multidão! Pratique a
quietude do seu próprio coração! Pratique o solene estribilho:
“Deus e eu! Deus e eu!” Não deixe que nada se interponha
entre você e Aquele que luta com você como lutou com Jacó! Você
será repreendida, sim, mas perdoada também, quando se encontrar
a sós com Jesus! – George Matheson
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
26/10
|
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
PROSPERIDADE NA TERRA DA AFLIÇÃO
“Ao
segundo, chamou-o Efraim, pois disse: Deus me fez próspero na
terra da minha aflição”
(Gênesis 41.52).
O
segundo filho de José é um monumento vivo da generosa
providência divina. Se ao nascer o primeiro, ele olhou para trás
e reconheceu que Deus o fez esquecer das injustiças sofridas, ao
nascer o segundo filho, ele olhou para frente e reconhece que foi
a mão de Deus que o fez prosperar na terra de sua aflição. Se
Manassés significa perdão. Efraim significa prosperidade. A
prosperidade é resultado do perdão. Ninguém é verdadeiramente
próspero até que esteja com o coração completamente livre de
mágoa.
A
vida de José é uma trajetória de prosperidade. Foi próspero na
casa do pai, na casa de Potifar, na prisão e no palácio. Onde
chegava, deixava exalar o perfume de seu exemplo. As pessoas que
viviam perto dele eram abençoadas por essa convivência. Nele
habitava o Espírito de Deus. Por meio dele fluíam as bênçãos
de Deus. Mesmo quando estava sendo afligido, ele era um
abençoador. Mesmo quando estava no carcere, sua
influência reverberava por entre as grades da prisão.
Agora,
depois de treinado na escola da aflição, é guidado ao trono
para ser o provedor dos famintos, o Salvador do mundo. José saiu
das profundezas abissais da humilhação para as alturas excelsas
da exaltação. Essa viagem rumo ao topo foi conduzida pela mão
providente de Deus.
Extraído
do livreto Cada Dia – 25/10/19
|
ATÉ AGORA NADA PEDISTES
Até
agora nada pedistes em Meu nome; pedi e recebereis,
para
que o vosso gozo se cumpra.
João
16.24
Durante
a Guerra Civil dos Estados Unidos, certo homem tinha um único
filho, que se alistou nas forças da União. O pai era banqueiro,
e embora consentisse na ida do filho, parecia que sua partida ia
rasgar-lhe o coração.
Passou
a ter grande interesse em soldados jovens, e toda vez que via um
uniforme, seu coração se derramava como se fosse o próprio
filho. Gastava tempo e dinheiro no cuidado de soldados que
regressavam inválidos, negligenciando, mesmo, horas de serviço.
Seus amigos argumentaram com ele, dizendo que não tinha direito
de negligenciar o serviço e ocupar tanto o pensamento com os
soldados. Então ele resolveu abandonar a tal atividade.
Depois
que havia tomado essa decisão, chegou certo dia ao seu banco um
soldado trajando uniforme desbotado e trazendo no rosto e nas mãos
marcas de hospital.
O
pobre rapaz estava procurando nos bolsos alguma coisa, quando o
banqueiro o viu e, percebendo seu propósito, disse-lhe:
“Meu
caro rapaz, não posso fazer nada por você hoje. Estou
extremamente ocupado. Terá que voltar para o quartel. Os oficiais
tomarão conta do seu caso”.
Mas
o pobre convalescente continuou ali, parecendo não entender bem o
que lhe era dito. Continuou remexendo nos bolsos; daí a pouco
puxou de um deles um pedaço de papel encardido com algumas linhas
escritas a lápis, e o colocou diante do banqueiro. Ali estavam as
palavras:
“Papai,
este é um dos meus colegas, ferido no último combate, e que
esteve no hospital. Por favor, receba-o como se ele fosse eu. –
Carlos”.
Num
momento, todas as resoluções de indiferença caíram por terra.
Levou o rapaz para a sua mansão, colocou-o no quarto do filho,
deu-lhe o lugar do filho à mesa e o conservou em casa até que o
alimento, o repouso e o carinho lhe restituíssem a saúde; depois
então enviou-o de volta a arriscar a vida pela bandeira. –
Selecionado
...
que os amaste a eles, assim como me amaste a mim.
(João
17.23)
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
25/10
|
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
UM MONUMENTO AO PERDÃO
“José
o chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer todo o meu
sofrimento e de toda a casa de meu pai”
(Gênesis 41.51).
Um
homem é tentado principalmente por sexo, dinheiro e poder. José
passou por essas tentações e venceu. Depois que saiu do cárcere
para o trono, não nutriu sede de vingança aos que o fizeram
amargar treze anos de sofrimento. Não começou
uma caçada a seus irmãos para dar-lhes o troco nem se insurgiu
contra Potifar e sua mulher. Ao contrário, ao atingir o pico da
fama, da riqueza e do poder, José ergueu um monumento vivo de
perdão, chamando a seu primogênito de Manassés, cujo
significado é: “Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e de
toda a casa de meu pai” (Gênesis 41.51).
Manassés
significa perdão. Portanto, sempre que José olhava para seu
filho, trazia à memória, sua decisão de esquecer os sofrimentos
passados e as injustiças que lhe golpearam por treze anos. O
perdão é uma necessidade vital para quem deseja uma vida
vitoriosa. Quem não perdoa vive na pior das masmorras. O ódio
mata, o perdão dá vida. O ódio mantém a pessoa prisioneira, o
amor liberta.
É
impossível ter uma vida saudável e uma família saudável sem o
exercício do perdão. Nutrir mágoa por alguém é como tomar um
copo de veneno pensando que é o outro quem vai morrer. O perdão
cura, liberta e restaura. O perdão é a assepsia da alma, a
faxina da mente, a alforria do coração.
Extraído
do livreto Cada Dia – 24/10/19
|
E EIS QUE FAREI DE TI
Eis
que farei de ti um trilho cortante
e novo.
Isaías
41.15
Uma
barra de aço no valor de cinco dólares, quando transformada em
ferraduras passa a valer duas vezes mais. Se transformada em agulhas,
passa a valer setenta vezes mais; se em lâminas de canivetes, seis
mil vezes mais; se em molas de relógios, cinqüenta mil vezes mais.
Por que processos a pobre barra tem que passar para ficar valendo
isto! Mas quanto mais ela é manipulada, e golpeada, e introduzida no
fogo, e batida, e prensada, e polida, maior o seu valor.
Possa
esta parábola ajudar-nos a ficar quietos, em silêncio e pacientes.
Os que sofrem mais são capazes de submeter-se mais; e é através da
dor que Deus está conseguindo mais de nós para a Sua glória e a
bênção de outros.
A
vida é muito misteriosa. Aliás, ela seria inexplicável se não
crêssemos que Deus nos está preparando para cenas e ministérios
que estão além do véu dos sentidos, no mundo eterno, onde, para
serviço especial, são necessários espíritos bem temperados.
“O
torno que tem as lâminas mais afiadas produz o melhor trabalho.”
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
24/10
terça-feira, 22 de outubro de 2019
JOSÉ, O GOVERNADOR DO EGITO
- “Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus?” (Gênesis 41.38).José interpretou os sonhos dos dois prisioneiros de Faraó e também os sonhos do próprio Faraó. Uma vez que os sonhos dos prisioneiros cumpriram-se, conforme a interpretação de José, Faraó deu pleno crédito à sua interpretação. Os sonhos do rei tinham um mesmo significado. Deus estava apontando para sete anos de grande fartura e sete anos de severa fome. Medidas urgentes deviam ser tomadas para armazenar alimentos nos anos de abundância, para suprir a falta dos tempos de escassez.José orienta a Faraó o que deve ser feito: “Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado e o ponha sobre a terra do Egito” (Gênesis 41.33). Faraó não hesita em tomar imediatamente a decisão: “Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus?” (Gênesis 41.38). Faraó reconhece que toda a sabedoria de José não procedia dele mesmo, mas de Deus (Gênesis 41.39).Faraó, então, nomeia José como administrador do Egito: “Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu” (Gênesis 41.40). Todas as provas pelas quais José passou só tinham uma finalidade, prepará-lo para o trono. Nesses anos Deus estava construindo a rampa de palácio para José ser o governador do Egito.Extraído do livreto Cada Dia – 22/10/19
E APASCENTAVA MOISÉS O REBANHO
E
apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em
mídia; e levou o rebanho atrás do deserto, e veio ao monte de
Deus,
a
Horebe. E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama
de
fogo do meio duma sarça.
Êxodo
3.1,2
A
visão veio no meio do trabalho comum de todo dia, e é ai que o
Senhor tem prazer em nos dar as Suas revelações. Ele busca um
homem que esteja no caminho diário, e o fogo divino salta a seus
pés. A escada mística pode subir do mercado, para o Céu. Pode
ligar a esfera do corriqueiro às esferas da graça.
Deus,
meu Pai, ajuda-me a esperar por Ti na estrada da minha vida
diária. Não Te peço acontecimentos sensacionais. Comunga comigo
através do dever e trabalho comum. Sê o meu Companheiro, quando
retorno a jornada diária. Que a vida comum de cada dia seja
transfigurada pela Tua presença.
Alguns
crentes acham que precisam estar sempre galgando montes
extraordinário gozo e revelação; este não é o método de
Deus. Aquelas visitas espirituais às alturas e aquele maravilhoso
encontro com o mundo invisível não
estão nas promessas,
mas a vida diária de comunhão está.
E isso basta. Nós teremos revelações extraordinárias se isso
for bom para nós.
Só
a três dos discípulos foi permitido ver a transfiguração, e
aqueles três entraram na sombra do Getsêmani. Ninguém pode
ficar no monte do privilégio. Há deveres no vale. Cristo
encontrou Sua missão, não na glória, mas no vale, e ali foi
verdadeira e integralmente o Messias. O valor da visão e da
glória está simplesmente no seu dom de capacitar-nos para o
trabalho e a perseverança. - Selecionado
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
22/10
|
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
JOSÉ, O INTÉRPRETE DE SONHOS
- “… disse-lhes José: Porventura, não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me o sonho” (Gênesis 40.8).Os anos se passaram e José continuava no cárcere. De repente foram mandados para essa mesma prisão o copeiro-chefe e o padeiro-chefe de Faraó. Esses homens ofenderam a seu senhor e eles foram detidos e enviados exatamente para o mesmo cárcere onde estava José. O comendante da guarda colocou-os a serviço de José na prisão, uma vez que este era o administrador de todos os presos.Certa noite esses dois homens tiveram um sonho enigmático e acordaram perturbados e tristes porque não entenderam o significado do sonho nem encontraram ninguém capaz de interpretá-los. É nesse momento que José chega e os vê entristecidos. José pergunta: “Por que tendes, hoje, triste o semblante?” (Gênesis 40.7). Eles responderam: “Tivemos um sonho, e não há quem o possa interpretar. Disse-lhes José: Porventura, não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me o sonho” (Gênesis 40.8).José não arroga para si a capacidade de interpretação, mas afirma a suficiência de Deus para dar entendimento e interpretação aos sonhos. José compreende que a sabedoria não vem do homem, mas de Deus. Ele é apenas um instrumento para manifestar o poder de Deus e não a fonte desse poder. Ele tributa a Deus toda a glória em vez de exaltar a si mesmo. A humildade era o seu distintivo. Que exemplo digno de ser seguido!Extraído do livreto Cada Dia – 21/10/19
PORQUE SABEMOS QUE
Porque
sabemos que se a nossa casa terrestre deste tabernáculo
se
desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não
feita
por mãos, eterna, nos Céus.
2
Coríntios 5.1
O
proprietário da casa que moro há vários anos comunicou-me que
me dará pouco ou nada mais para reparos. Estou avisado de que
devo estar preparado para mudar.
A
princípio a notícia não me agradou muito. Os arredores aqui
são, em muitos aspectos, bastante aprazíveis, e não fosse pelos
sinais evidentes de envelhecimento, eu consideraria a casa bem
boa. Mas mesmo um vento leve a faz estremecer, e sue vigamentos
não são suficientes para fazê-la segura. Assim, estou-me
preparando para mudar.
É
curioso como o interesse da gente se transfere facilmente para a
casa em vista. Tenho estado consultando mapas do novo local e
lendo descrições sobre seus moradores. Alguém que visitou o
lugar e voltou fez-me saber que é indescritivelmente lindo. As
palavras faltam para expressar tudo o que ele ouviu ali. Ele disse
que, a fim de fazer um investimento ali, dispôs-se a sofrer a
perda de todas as coisas que possuía aqui, e até mesmo se alegra
no que os outros chamam de sacrifício. Outro, cujo amor por mim
foi provado pelo maior teste possível, está lá agora. Ele me
mandou vários cachos das mais deliciosas frutas de lá. Depois de
prová-las, todo alimento daqui parece insípido.
Por
duas ou três vezes estive a beira do rio que faz a fronteira com
aquele território, e já desejei ver-me entre o grupo dos que
estavam cantando louvores ao Rei, do outro lado. Muitos de meus
amigos já se mudaram para lá. Antes de ir, falaram sobre a minha
ida. Tenho visto o sorriso de seus lábios ao passarem para lá.
Muitas vezes pessoas têm-me pedido para fazer algum novo
investimento aqui, mas minha resposta é sempre: “Não, estou-me
preparando para mudar”. – Selecionado
As
palavras freqüentes nos lábios de Jesus nos Seus últimos dias
expressam vividamente a idéia: “Ir para o Pai”. Nós também,
que somos povo de Cristo, temos a visão de alguma coisa, longe
das dificuldades e desilusões desta vida. Estamos viajando em
direção a uma vida plena, completa, alargada. Nós, também
estamos “indo para o Pai”. Muita coisa não nos é muito clara
sobre a nossa pátria, mas duas coisas estão bem claras. É um
lar, é a “casa do Pai”; e é a presença do Senhor. Nós
somos todos peregrinos – o crente sabe e aceita estas coisas.
Ele é um peregrino, não um morador perpétuo daqui. – R.
C. Gillie
“Os
meus tempos estão nas Tuas mãos”.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
21/10
|
domingo, 20 de outubro de 2019
O SENHOR ERA COM JOSÉ NO CÁRCERE
“O
Senhor, porém, era com José, e lhe foi benigno...”
(Gênesis 39.21).
O
mesmo Deus que fora com José, como mordomo, na casa de Potifar, é
benigno com ele na prisão, como administrador do presídio. Foi
Deus quem deu mercê perante o carcereiro. Assim como Potifar
depositou toda a confiança em José como mordomo de sua casa,
agora, o carcereiro confia a José todos os presos do cárcere.
José se tornou o administrador da prisão e com tanta eficiência
que o carcereiro não precisava mais ter qualquer cuidado (Gênesis
39.22,23).
A
razão da eficacia de José estava no fato de Deus estar com ele.
Deus o fazia prosperar (Gênesis 39.23b). Porque José foi fiel a
Deus em sua casa, Deus o honrou. Porque José foi fiel a Deus na
casa do seu senhor, Deus o livrou. Porque José honrou a Deus na
prisão, ele se destaca dentre seus pares e ganha o respeito de
seus superiores. Esse jovem é benção por onde passa. Ele
floresce onde está plantado.
Não
é o lugar que determina seus valores. Ao contrário, ele
influência o ambiente onde vive e o transforma. José anda com
Deus e Deus é com ele. Nem sempre para livrá-lo das
adversidades, mas sempre para livrá-lo nas adversidades. As
adversidades não vêm para destruí-lo, mas para tonificar a
musculatura da sua alma. Deus usa as circunstâncias carrancudas
para alçar José a voos mais altos.
Extraído
do livreto Cada Dia – 20/10/19
|
E A PAZ DE DEUS
E
a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará
os vossos corações e as vossas
mentes
em Cristo Jesus.
Filipenses
4.7
Há
o que se chama “travesseiro marinho”. Bem abaixo da superfície
marítima, que é agitada pelas tempestades e movida pelos ventos,
há uma parte do mar que nunca se agita. Quando se draga o fundo
do mar, os restos de animais e vegetais trazidos à superfície
contêm evidências de não terem sofrido a mínima agitação por
centenas e milhares de anos. A paz de Deus é aquela eterna calma
que, à semelhança do travesseiro marinho, é profunda demais
para ser atingida por qualquer perturbação; e aquele que entra
na presença de Deus torna-se participante daquela calma
imperturbável. – Dr.
A. T. Pierson
“Aquele
que habita
No
esconderijo do Altíssimo
À
sombra do Onipotente
Descansará”.
O
esconderijo é para os fracos –
Os
que precisam se esconder!
– É
para mim! E é só querer!...
Extraído
do livro Mananciais no Deserto –
Lettie
Cowman 20/10
|
sábado, 19 de outubro de 2019
ACUSADO, MAS INOCENTE
“E
o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere...”
(Gênesis 39.20).
A
mulher de Potifar, agora se torna uma acusadora cruel. Ela inverte
os fatos. Sendo a sedutora, faz-se vítima de assédio moral. Ela
tinha um álibi forte nas mãos, as vestes de José, mas a verdade
não estava do seu lado. (Gênesis 39.13,16). Sua acusação
contra o jovem hebreu foi avassaladora, mas a inocência deste era
indiscutível. Sua paixão inflamada por José transformou-se em
ódio vulcânico. Ela colocou os homens de sua casa (Gênesis
39.14,15) e seu marido contra José (Gênesis 39.17,18).
Potifar
ao ouvir o relato acusatório de sua mulher contra José, ficou
extremamente irado (Gênesis 39.19). O resultado foi a prisão
imediata de José no cárcere onde ficavam os prisioneiros do rei.
Ali, José passou vários anos. Ele preferiu viver como
prisioneiro e ter a consciência limpa do que viver em liberdade
sob as algemas do pecado e da culpa. O pecado é o mais cruel
castigo e a culpa a mais severa prisão.
Transigir
com o pecado é uma loucura. Ceder à tentação é
uma tragédia. O prazer imediato do pecado não compensa seu
tormento constante. A
verdade prevaleceu e, mesmo na prisão, José era o mais livres
dos homens. A inocência de José foi comprovada e a mentira da
mulher de Potifar veio à tona. Nada é mais forte do que uma
mentira, exceto a verdade!
Extraído
do livreto Cada Dia – 19/10/19
|
Assinar:
Postagens (Atom)