“Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá”
(Salmo 27.10).
Alguns estudiosos pensam que Davi está descrevendo aqui um abandono real que sofreu de seu pai e de sua mãe, porém, ele está tratando de uma situação hipotética. Não temos nenhum indício de que tenha sido abandonado pelos seus pais. O que está posto aqui é que, mesmo que as pessoas mais próximas venham a nos desamparar, o Senhor jamais vai nos desamparar. O apóstolo Paulo, ao ser preso pela segunda vez em Roma, foi acusado injustamente e abandonado cruelmente, mas o Senhor o assistiu e o revestiu de forças (2Tm 4.16,17).
Muito embora o amor de pai e mãe seja profundo e abnegado, às vezes, claudica e fracassa. Porém, o amor de Deus é eterno, abundante, imerecido e provado. Não há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais e não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos. Seu amor por nós é imutável, porque sua causa não está em nós, mas nele mesmo. Deus nos ama não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos.
Mesmo que, pelo engano do pecado, como o filho pródigo, façamos escolhas erradas, o Pai sempre nos receberá com o beijo do seu perdão e com o abraço da sua reconciliação. Nunca duvide do cuidado amoroso de Deus. Nunca deixe sua alma na orfandade. Saiba que, mesmo nas noites mais trevosas, Deus será o seu anfitrião!
Extraído do livreto Cada Dia – 10/01/21
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