“Bendito seja o Senhor, porque
me ouviu as vozes súplices” (Salmo 28.6).
A vida não se desenrola num jardim engrinaldado de flores. Não pisamos em tapetes aveludados. Não vivemos numa colônia de férias. Pisamos desertos tórridos. Atravessamos vales escuros. Enfrentamos tempestades severas. Nosso corpo, muitas vezes, é fuzilado pela enfermidade. Lágrimas quentes lavam nosso rosto sulcado de dor. Quando estamos no miolo da tempestade, sendo surrados por ventos violentos, clamamos por ajuda e gritamos por socorro.
Com nossa voz trêmula e com aperto no coração suplicamos pela intervenção divina. Ah, como é consolador saber que nossa voz não se perde nas dobras do passado! Como é bom saber que não alçamos nossa voz a um ídolo mudo que nada pode fazer! Como é animador saber que o soberano Deus, que está assentado no trono e tem as rédeas da história em suas mãos, ouve o nosso clamor, vê as nossas lágrimas e intervém para nos livrar.
Orar é conectar a terra com o céu. Orar é unir a fraqueza humana com a onipotência divina. Orar é juntar o altar da terra com o trono do céu. Quando erguemos a Deus nossas vozes súplices, o braço onipotente do Senhor é acionado para nos trazer livramento. Você tem exaltado a Deus como Davi por ter suas orações respondidas? Você reconhece os gloriosos feitos de Deus em resposta às suas orações?
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