“Paga-lhes segundo as suas obras,
segundo a malícia de seus atos...” (Salmo 28.4).
Davi ora reivindicando o exercício da justiça divina. Há uma lei universal que jamais pode ser alterada. Colhe-se o que se planta. Essa lei se aplica tanto à agricultura como aos vários aspectos da vida pessoal. É impossível plantar uma erva venenosa e colher frutos nutritivos. É impossível semear vento e não colher tempestade. É impossível semear na carne sem colher corrupção. A Palavra de Deus é clara: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Davi está convencido que os ímpios não escaparão do justo julgamento divino. Eles podem enganar os homens com seu linguajar bajulador, mas não a Deus. Eles receberão a justa retribuição de suas obras más; eles receberão o que merecem. Debaixo do sol, os ímpios conseguem proezas com suas palavras cheias de lisonja. Praticam suas obras nas trevas e ainda são tidos como beneméritos da sociedade.
Porém, diante dos olhos oniscientes do todo-poderoso Deus, essas máscaras não se sustentam. Os ímpios podem ser aplaudidos nos tribunais da terra, porém, colherão a safra maldita de sua semeadura insensata. A lei da causa e efeito, da semeadura e da colheita, pode ser frustrada no escrutínio dos homens, mas jamais prosperará diante do tribunal de Deus.
Extraído do livreto Cada Dia – 19/01/21
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