sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

DEUS, A NOSSA ROCHA

 


A ti clamo, ó Senhor, 
rocha minha...” (Salmo 28.1a)

Davi está cercado de homens malignos, mentirosos, que tramam perversidades e não levam em conta as obras de Deus. Em face desse cerco de homens iníquos e perigosos, ele clama ao Senhor, sua rocha. Destacamos três pontos importantes. Primeiro, o clamor é um grito por socorro. Clamar é mais do que pedir. É apelar com senso de urgência. É demonstrar uma grande necessidade que não pode esperar. É extravasar a voz pelos poros da alma.

Segundo, Davi endereça o seu clamor ao Deus da aliança. 
O Senhor é o soberano Deus, cheio de misericórdia, que entrou em aliança com o seu povo para salvá-lo, guardá-lo e conduzi-lo em triunfo. Davi não se dirige a um deus pagão nem a um ídolo feito por mãos humanas. Ele apela para aquele que está no trono e tem as rédeas da história em suas mãos.

Terceiro, o Senhor é sua rocha. A metáfora usada por Davi aponta para a firmeza e perenidade do socorro que temos em Deus. Ele não se abala. Os vendavais furiosos das circunstâncias mais adversas não podem estremecer aquele que é a nossa rocha. Nele temos refúgio verdadeiro. Firmados nele jamais seremos abalados. Mesmo que os inimigos se levantem contra nós, essa rocha será pedra de tropeço para eles e segurança para nós. Mesmo que eles não reconheçam a Deus, essa pedra cairá sobre eles e serão consumidos.

Extraído do livreto Cada Dia – 15/01/21

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