“Não me arrastes com os ímpios [...] os quais falam de paz ao seu próximo, porém no coração têm perversidade” (Salmo 28.3)
Uma das grandes lutas espirituais de Davi era o temor de ser tratado como um ímpio. Ele não quer ser confundido com os ímpios nem arrastado com eles. A razão que ele dá é eloquente: os ímpios são falsos em suas palavras. Eles falam uma coisa e sentem outra. Carregam uma fera indomável atrás dos dentes. Falam de paz e alimentam perversidade. Sua língua é cheia de engano. Seu coração é um antro de perversidade e um ninho cheio de víboras peçonhentas.
Porém, os ímpios escondem seus propósitos nefastos atrás de palavras bajuladoras. Oh, quão perigosa é a língua! É mal incontido, carregada de veneno mortífero. A língua tem o poder de dirigir para o bem ou para o mal. É como o leme de um navio ou como o freio do cavalo. A língua tem o poder de destruir, pois é como um fogo que devasta o que tem pela frente ou como um veneno que carrega em si o poder de matar.
A língua pode ser, entretanto, como uma árvore frutífera ou como uma fonte que nutre os sedentos com a seiva da vida. Como você lida com a sua língua? Você tem glorificado a Deus com suas palavras? Você tem encorajado os santos? Tem anunciado as boas novas de salvação? Que as palavras de seus lábios e o meditar do seu coração sejam agradáveis na presença de Deus! Que você jamais esconda seu coração atrás de suas palavras.
Extraído do livreto Cada Dia – 18/01/21
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