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“Ouve, Senhor, a minha voz; eu clamo; compadece-te de mim e responde-me.” (Salmo 27.7).
Davi deixa o cenário do homem de guerra que vê o livramento de Deus para voltar-se para seus dramas pessoais, carente da misericórdia divina. Ao sentir-se abalado não por exércitos que o cercam, mas pelos pecados que o afligem, Davi ergue sua voz a Deus e clama. Ele não pede poder nem riqueza. Não pede saúde nem fama. Ele pede compaixão. E precisa de uma resposta de Deus. Está aflito, necessitado, desamparado. Não pode prosseguir sem o perdão divino. Não pode viver sem ser contemplado pela misericórdia de Deus.
Sabe que entre os homens encontra oposição de uns e abandono de outros, porém, tem plena convicção que jamais Deus o desamparará. Mesmo que as relações mais profundas sejam abaladas, como o abandono de pai e mãe, ainda assim, Deus jamais o deixará na mão. O Senhor nunca vira as costas para aqueles que nEle esperam. Oh, a oração é um recurso poderoso para uma alma aflita.
Na hora da angústia os recursos da terra são insuficientes para acalmar os vendavais da nossa alma. Precisamos recorrer ao Senhor. Precisamos clamar àquele que está no trono e nos ama. Ele é compassivo e misericordioso. Nele temos perdão, aceitação e plena redenção. Ele é torre forte no dia da angústia. É refúgio certo para os aflitos.
Extraído do livreto Cada Dia – 07/01/21
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