segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

NÃO PROFANE O DIA DO SENHOR

 

    “Contendi com os nobres de Judá e lhes disse: Que mal é este que fazeis, profanando o dia de sábado?” (Neemias 13.17).

O povo de Judá, mesmo depois da restauração de Jerusalém volta a transgredir a lei de Deus. Mesmo depois de terem renovado a aliança com Deus e de prometerem andar em seus caminhos, o povo volta à prática dos mesmos pecados. Uma das causas do cativeiro foi a profanação do dia do Senhor. Agora, estavam novamente cometendo o mesmo delito. O povo estava pisando os lagares no sábado e trazendo seus produtos para serem vendidos em Jerusalém no dia de sábado.

Até mesmo os estrangeiros residentes em Jerusalém estavam vendendo suas mercadorias aos filhos de Judá no sábado. Neemias contendeu com os nobres de Judá acerca dessa profanação do sábado. Neemias mandou fechar as portas da cidade antes do sábado para que os comerciantes tivessem seu intento frustrado. Assim, esse mal foi estancado e o dia do Senhor deixou de ser profanado.

Deus nos ordenou trabalhar seis dias e descansar no sábado. O sábado judaico aponta para Cristo, o nosso verdadeiro descanso. O povo cristão observa o primeiro dia da semana, pois no domingo Cristo ressuscitou, a igreja apostólica se reunia para adorar e celebrar a Ceia, o Espírito Santo foi derramado e o Senhor apareceu a João na Ilha de Patmos para revelar as coisas que devem acontecer. Você tem observado o dia do Senhor para deleitar-se nele?

Extraído do livreto Cada Dia – 31/01/22

domingo, 30 de janeiro de 2022

NÃO DESAMPARE A CASA DE DEUS

 

   “... por que se desamparou a casa de Deus?...Então, todo o Judá trouxe os dízimos dos cereais, do vinho e do azeite...” (Neemias 13.11,12).

Neemias se ausentou por um tempo de Jerusalém, retornando à corte do rei Artaxerxes. Então, o povo foi relaxando em seu compromisso. Compromissos feitos foram abandonados. A fidelidade a Deus foi negociada. A observância da lei foi negligenciada. Os dízimos foram retidos. Os levitas foram esquecidos em seu sustento. A casa de Deus ficou desamparada. Quando Neemias retornou, confrontou o pecado do povo. Mostrou a todos que reter os dízimos é desamparar a casa de Deus. Sonegar os dízimos é roubar a Deus.

Os dízimos são santos ao Senhor. Não podemos lançar mal deles, nem comê-los em nossa aflição. Reter mais do que é justo é pura perda, mas trazer todos os dízimos à casa do Tesouro é ver abertas as janelas dos céus e receber bênçãos sem medida. Quando honramos a Deus com as primícias de toda a nossa renda, nossos celeiros ficam cheios e nossos lagares transbordam.

Dízimo não é uma questão de matemática financeira, mas um ato de obediência. Aqueles que são dizimistas conhecem a fidelidade de Deus e têm prazer na obediência. Em face da exortação de Neemias, todo o povo de Judá retornou à sensatez e, de forma obediente, trouxe os dízimos para o sustento dos levitas e a manutenção da casa de Deus. E você, tem sido fiel na devolução dos dízimos?

Extraído do livreto Cada Dia – 31/01/22

sábado, 29 de janeiro de 2022

JOGUE OS MÓVEIS DE TOBIAS FORA

 

   “Isso me indignou a tal ponto, que atirei todos os móveis de Tobias fora da câmara” (Neemias 13.7,8).

Tobias era inimigo do povo de Deus, mas estava aparentado com Eliasibe, o sacerdote. Este, mesmo sabendo das más intenções daquele, abrigou Tobias dentro da casa de Deus, dando-lhe favores especiais. O inimigo havia se infiltrado e pousado de parceiro da obra quando não passava de um opositor da obra. Porque Neemias estava fora de Jerusalém, Eliasibe aproveitou sua ausência para fazer mal ao povo e beneficiar o seu comparsa Tobias. É lamentável quando aqueles que, investidos de autoridade, deveriam se empenhar para o bem do povo de Deus são corrompidos e se tornam instrumento para o seu mal.

Ao retornar a Jerusalém e ver o lamentável favorecimento a um inimigo que tentou, de todas as formas, desestabilizar o povo e parar a obra, Neemias muito se indignou e atirou todos os móveis de Tobias fora da câmara. Esse ato de Neemias nos alerta para o fato de que não podemos colocar coisa estranha na casa de Deus nem abrigar aqueles que se aninham no interior da casa de Deus apenas para se favorecerem.

Os móveis de Tobias representam tudo aquilo que é ilícito, imoral e inconveniente em nossa vida, em nossa casa, bem como na casa de Deus. Não podemos fazer concessão ao mal. O mal precisa ser expurgado. Os móveis de Tobias precisam ser lançados fora!

Extraído do livreto Cada Dia – 30/01/22

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

FIDELIDADE NOS DÍZIMOS

 


E que também traríamos as primícias da nossa terra e as primícias de todas as árvores frutíferas... à casa do Senhor” (Neemias 10.35).

Deus é o dono de todas as coisas, pois as criou e as preserva. Ele nos abençoa com toda sorte de provisão, mas requer de nós a devolução das primícias como prova de nossa fidelidade. Os dízimos, chamados nas Escrituras de primícias, são santos ao Senhor. Devemos trazê-los à casa de Deus com fidelidade. Quando o povo de Judá foi restaurado pela Palavra, todos assumiram o compromisso de trazer as primícias dos frutos da terra à casa do Senhor.

A Escritura nos ordena a honrar ao Senhor com as primícias de toda a nossa renda, dando-nos a promessa de que o próprio Deus encherá nossos celeiros e fará transbordar nossos lagares. As Escrituras nos ensinam a trazer todos os dízimos à casa do Tesouro com a promessa de que o próprio Deus nos abrirá as janelas dos céus para derramar sobre nós bênçãos sem medida. Oh, que privilégio é devolver ao Senhor os dízimos.

Não temos o direito de reter os dízimos nem de os subtrair. Reter os dízimos é roubar a Deus, a nós mesmos e ao próximo. Abraão, o pai da nação, pagou dízimos a Melquisedeque, tipo de Cristo, antes da instituição da lei. Nós, filhos de Abraão, trazemos os dízimos em adoração ao Senhor, Sumo Sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque, para o sustento de sua casa e a expansão do seu reino.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/01/22

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

PALAVRA E ORAÇÃO

 

 “... leram no livro da lei do Senhor [...] fizeram
confissão e adoraram o Senhor, seu Deus” (Neemias 9.3).

Aqueles que se levantam para ler as Escrituras, caem de joelhos para orar. Quem se reconhece pecador e confessa seus pecados, prostra-se em adoração a Deus. Palavra e oração sempre caminham juntas. Quem ouve a voz de Deus pela Palavra, anseia falar com Deus por intermédio da oração. Quando examinamos as Escrituras, somos convocados ao arrependimento e à confissão de pecados. Quando temos uma compreensão da majestade e da santidade de Deus só nos resta cair de joelhos e lamentar pelos nossos pecados.

Quando jejuamos e confessamos nossos pecados, somos desafiados a nos levantar para exaltar a Deus com entusiasmo. O povo de Judá passou a bendizer a Deus, reconhecendo sua grandeza insondável. Ele é o Senhor, o criador e o preservador. Ele é o Deus da aliança, que elege, chama e redime. Ele é o Deus que faz prodígios e dirige o seu povo, protegendo-o dos inimigos. Ele é o Deus que alerta seu povo sobre o perigo da desobediência e o disciplina quando este transgride sua lei.

Ele é o Deus que perdoa, restaura e abençoa o seu povo, quando este, arrependido, se volta para ele. O nosso Deus fala conosco pela Palavra e nós falamos com ele através da oração. O nosso Deus se agrada quando nos prostramos para adorar e nos levantamos para exaltar o seu glorioso nome.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/01/22

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

CRER E OBSERVAR

 

      “...ajuntaram-se a Esdras... os cabeças das famílias...os sacerdotes e os levitas... para atentarem nas palavras da lei” (Neemias 8.13).

Os líderes de Jerusalém não se contentaram apenas com um culto, onde Deus havia feito maravilhas. Eles queriam mais. Eles se reuniram e foram a Esdras, o escriba, desejosos de atentarem nas palavras da lei. Queriam aprender mais e colocar em prática as exigências da lei. Não basta crer; é preciso também observar. Não basta conhecer; é preciso também praticar. Doutrina e vida, teologia e ética, credo e conduta sempre caminham juntos. Nunca podem estar em lados opostos.

Quando a liderança dá o primeiro passo para conhecer mais a Palavra de Deus, os liderados seguem suas pegadas. O resultado desse interesse da liderança é que descobriram a prescrição da Festa dos Tabernáculos. Então se mobilizaram. Convocaram pessoas de todas as cidades e em Jerusalém. Toda a congregação dos que tinham voltado do cativeiro atendeu à convocação e a festa foi celebrada com tanta alegria como nunca se tinha visto desde os dias de Josué.

Durante todos os dias da festa, Esdras leu o livro da lei de Deus. Houve um grande despertamento espiritual pelo fato de a liderança ter se voltado para a Palavra de Deus. Os grandes reavivamentos espirituais brotaram da Palavra e foram balizados por ela. Somos despertados, fortalecidos e guiados pela Palavra de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/01/22

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

LER, EXPLICAR E APLICAR

 

     “Leram no livro, na lei de Deus, claramente, dando
 explicações, de maneira que entendessem o que se lia” (Neemias 8.8).

A reforma física de Jerusalém havia sido concluída. Era hora de investir na restauração espiritual. Todo o povo se ajuntou como um só homem na praça e pediu a Esdras, o escriba, para trazer o livro da lei de Moisés, que o Senhor havia prescrito para Israel. Esdras leu no livro desde a alva até ao meio-dia a todos que eram capazes de entender e todos tinham os ouvidos atentos ao livro da lei. Quando Esdras se levantou no púlpito para ler, todo o povo se pôs em pé. Todos adoraram a Deus, com o rosto em terra. O povo não arredava o pé.

A Palavra de Deus foi lida e explicada de tal maneira que todos podiam entender o que se lia. Como resultado da aplicação da Palavra de Deus, o povo chorava quebrantado. Então, aqueles que proclamavam as verdades divinas exortaram o povo a não se entristecer, porque a alegria do Senhor é a força do seu povo. Uma alegria indizível tomou conta de todos, a ponto de saírem e se regozijarem grandemente, porque tinham entendido as palavras que lhes foram explicadas.

Oh, quão poderosa é a Palavra de Deus! Ela é viva e eficaz. Sempre que é pregada com fidelidade, no poder do Espírito Santo, produz resultados benditos. A reforma espiritual não se faz com expedientes místicos, mas com a autoridade das Escrituras!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/01/22

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

NÃO A NÓS SENHOR, NÃO A NÓS!

 

   “Acabou-se, pois, o muro [...] os inimigos, temeram [...], porque reconheceram que por [...] Deus é que fizemos esta obra” (Neemias 6.15,16).

A obra foi realizada apesar da oposição dos inimigos. Estes usaram todo o seu arsenal contra o povo de Judá, mas a obra nunca parou. Em cinquenta e dois dias os muros estavam levantados e as portas restauradas. Isso trouxe grande temor aos inimigos. E todos eles precisaram reconhecer que tudo foi feito pela intervenção de Deus. Por trás dos braços incansáveis dos judeus estava o braço onipotente de Deus. A vitória vem Deus e a glória pertence a Deus.

Os judeus jamais poderiam ter começado e concluído essa grande obra sem a ajuda divina. A cidade de Jerusalém já estava arrasada há cento e quarenta e dois anos. Ninguém podia acreditar que esse quadro mudasse tão repentinamente. Neemias foi levantado por Deus para essa grande empreitada. Ele foi capacitado por Deus para liderar o povo num tempo de desânimo interno e perseguições externas. Ele enfrentou os inimigos de fora e os de dentro. Ele jamais negociou princípios e valores.

Jamais aceitou a glória dos homens. Sua vida foi avalista de sua liderança. Seu exemplo foi inspiração para os liderados. Tudo foi feito pela força que veio de Deus e para a glória de Deus. De igual modo precisamos compreender o que disse o apóstolo Paulo: “Porque dele, por meio dele, e para ele são todas as coisas”.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/01/22

domingo, 23 de janeiro de 2022

QUANDO O INIMIGO SE DISFARÇA

 

     “... vamos juntamente à casa de Deus, ao meio do templo, e fechemos as portas do templo; porque virão matar-te....” (Neemias 6.10).

Os inimigos estavam determinados a parar a obra de reconstrução dos muros. Esta foi a cartada final. Os inimigos se infiltraram dentro do templo e arregimentaram sacerdotes para tentarem Neemias. Agora, o inimigo não apenas esconde as garras, mas finge-se de espiritual. Veste a capa de amigo e protetor. Dá conselhos para livrar Neemias da morte. Porém, a intenção era levar Neemias a pecar contra a Deus, transgredindo sua Palavra.

Neemias não era levita. Não podia entrar no meio do templo. Se Neemias tivesse entrado no templo e fechado as portas para livrar-se da morte, seria acusado de blasfemo. Então, perderia sua autoridade espiritual e estaria reduzido ao completo fracasso. As últimas investidas dos inimigos foram endereçadas especialmente ao líder, pois quando um líder cai, todo o povo é atingido e a obra é paralisada.

Oh, que Deus nos dê discernimento para vermos além da mera aparência. O inimigo é sujo. Não hesita em corromper aqueles que lidam com as coisas sagradas. Não mede esforços para levar os líderes ao tropeço espiritual. Não suporta ver o bem do povo de Deus, por isso, incansavelmente, tenta derrubar os servos de Deus. Acautelemo-nos dos inimigos que vêm de fora e dos lobos disfarçados de ovelhas que nos espreitam por dentro.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/01/22

sábado, 22 de janeiro de 2022

O INIMIGO MOSTRA AS GARRAS

 

    “... queres ser o rei deles [...]. Ora, o rei ouvirá isso, segundo essas palavras. Vem, pois, agora, e consultemos juntamente” (Neemias 6.6,7).

O inimigo não dá descanso. Ele tem um variado arsenal. Precisamos vigiar sempre. Jamais podemos baixar a guarda. Sambalate dá mais uma cartada para derrubar Neemias. Inventa uma mentira dizendo que uma notícia comprometedora havia se espalhado, e essa notícia chegaria aos ouvidos do rei Artaxerxes. Tudo não passava de fake news, de boataria espalhafatosa. Sambalate estava dizendo que a motivação de Neemias em reconstruir os muros era constituir-se rei sobre o povo.

Já havia, inclusive, contratado profetas para falar bem a seu respeito. Tudo isso não passava de uma conspiração contra o monarca persa. A insinuação de traição por parte de Neemias é enfrentada com serenidade. Quem não deve não teme. 
A consciência limpa de um homem é seu melhor advogado. A integridade de um líder é sua melhor defesa. Sambalate dá uma espécie de xeque-mate em Neemias.

O prazo se havia esgotado. Só lhe restava negociar. O convite vira intimação: “Vem, pois, agora, e consultemos juntamente”. Neemias não atende a convocação. Sabia que o propósito do adversário era intimidá-lo e, assim, parar a obra. Devemos resistir ao inimigo tanto em sua sutileza quanto em sua vileza. Com o inimigo não se negocia. A ordem divina é temer a Deus e resistir ao diabo!

Extraído do livreto Cada Dia – 22/01/22

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

A OBRA DE DEUS NÃO PODE PARAR

 

    “Enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria a obra...?” (Neemias 6.3).

Deus não nos chamou para discutir a obra, mas para fazer a obra. Cessar o trabalho para conversar ou discutir com o inimigo é perda de foco. Não podemos nos distrair. A obra de Deus precisa ser feita com senso de urgência. Os inimigos insistiram com Neemias quatro vezes. Queriam vencê-lo no cansaço. Mas, sua resposta foi sempre a mesma: “estou fazendo uma grande obra e não posso descer”. O mesmo ocorreu com Davi. Quando chegou no campo de batalha para visitar seus irmãos, o exército de Saul estava batendo em retirada, com medo do gigante Golias.

Davi se dispôs a enfrentar o gigante, no que Eliabe, seu irmão mais velho, passou a discutir com ele. Eliabe tentou tirar Davi do foco. Cedo, Davi percebeu que aquilo era uma estratégia para afastá-lo da peleja. Davi não gastou seu tempo discutindo com Eliabe, mas o deixou e se concentrou no que Deus o havia chamado para fazer.

Ainda menciono o que ocorreu com os discípulos de Jesus no sopé do monte da transfiguração. Os escribas discutiam com os discípulos quando um pai aflito os procurou pedindo ajuda. Os discípulos não puderam libertar o menino endemoninhado, porque em vez de orar e fazer a obra, estavam discutindo com os escribas. Parar a obra para discutir com os inimigos é péssima estratégia.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/01/22

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

O INIMIGO QUER SENTAR-SE À MESA

 

     “Sambalate e Gesém mandaram dizer-me: Vem, encontremo-nos, nas aldeias, no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal” (Neemias 6.2).

O lobo está vestindo pele de ovelha. O inimigo se disfarça de amigo. O campo de batalha se transforma numa mesa de conversa. O inimigo nunca é tão perigoso como quando parece amigável. A sagacidade da serpente é mais danosa do que o rugido do leão. A amizade do mundo é pior do que a espada do mundo. A sedução do mundo é mais letal do que a oposição do mundo. Aqueles que são amigos do mundo tornam-se inimigos de Deus.

Sambalate e Gesém ao verem que não havia mais brechas nos muros de Jerusalém partiram para mais uma estratégia. Queriam fazer o mal a Neemias, mas usaram palavras macias e aveludadas. Esconderam atrás das presas afiadas o veneno mortal da hipocrisia. Queriam sentar-se à mesa não para se arrependerem de suas ações perversas, mas para fazer mal a Neemias. Não podendo parar a obra, queriam parar o líder. Sabiam que se atingissem Neemias, todo o povo de Judá ficaria abalado.

O diabo é um inimigo com muitas caras. Ele se transfigura até em anjo de luz. Nem sempre ele aparece na figura de um monstro. Muitas vezes ele vem de mansinho, com palavras suaves, com atitudes gentis, mas, por trás dessa máscara, suas garras estão afiadas para devorar. Cuidado com o sibilo da serpente. Acautele-se com o lobo disfarçado de ovelha. Não se assente com o inimigo!

Extraído do livreto Cada Dia – 20/01/22

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

NÃO EXPLORE SEU PRÓXIMO

 

     “Foi grande, porém, o clamor do povo e de 
suas mulheres contra os judeus, seus irmãos” (Neemias 5.1).

A crise sempre interessa a um segmento da sociedade. Mesmo Jerusalém estando debaixo de escombros e cercada de inimigos, havia os nobres e os pobres. Aqueles exploravam estes. Na fome, os pobres precisaram penhorar suas terras, suas vinhas, suas casas e até entregar seus filhos como escravos para saldar os débitos contraídos em tempo de escassez. Agora, todos estavam trabalhando na mesma causa, na mesma obra, reconstruindo os muros de Jerusalém.

Os filhos dos nobres e os filhos que não tinham mais o que comer em casa estavam lado a lado nos muros. Esse grito abafado de clamorosa injustiça vazou dos corações aflitos. Neemias fica perplexo ao ver a usura dos nobres que exploravam os fracos e muito se ira com a situação. Ato contínuo repreende os nobres e magistrados, chamando-os de usurários. Em seguida, convoca contra eles em um grande ajuntamento, exortando-os a temer a Deus e devolver aos oprimidos judeus suas terras, suas vinhas e seus olivais.

A resposta foi imediata. Os nobres e magistrados prometeram fazer a devolução e Neemias chama os sacerdotes como testemunhas desse juramento. Neemias ensina que somente o temor do Senhor pode nos livrar da avareza. Somente aqueles que temem a Deus podem amar verdadeiramente o próximo.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/01/22

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

DEUS FRUSTRA OS INIMIGOS

 

    “... Deus tinha frustrado o desígnio deles, voltamos
 todos nós ao muro, cada um à sua obra” (Neemias 4.15).

Os inimigos espalharam boataria acerca de uma invasão iminente que fariam a Jerusalém, para matar os judeus e paralisar a obra. Os boatos se espalharam com a velocidade de um rastilho de pólvora. Porém, Neemias não se intimidou, mas reagiu com oração e ação. Ele colocou trabalhadores armados junto ao muro. Neemias encorajou os nobres e o povo a não temer, mas a lutar pelas suas famílias, cônjuges e filhos.

O ataque de surpresa foi abortado quando os inimigos souberam que Judá já tinha conhecimento de suas intenções perversas. Deus frustrou o desígnio deles. E assim, a obra em vez de parar, avançou ainda mais. Neemias, entrementes, não subestimou o inimigo, mas colocou metade dos jovens trabalhando e a outra metade empunhando as armas. Os carregadores, com uma mão faziam a obra e com a outra seguravam a arma.

Neemias aproveita o momento para alertar a todos que não podiam trabalhar longe uns dos outros. Cada um devia proteger sua família e ainda ser vigilante para que ninguém sofresse revés. Neemias manteve a pessoa que tocava a trombeta ao seu lado. Ele não queria que qualquer outro fosse o porta-voz ao povo. Todos deveriam estar sob sua liderança. A vigilância constante de Neemias deu segurança ao povo na realização da obra. Vigie e trabalhe!

Extraído do livreto Cada Dia – 18/01/22

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

QUANDO A CRISE VEM DE DENTRO

 

  “Já desfaleceram as forças dos carregadores, e os escombros são muitos; de maneira que não podemos edificar o muro” (Neemias 4.10).

Pior do que o ataque do inimigo é o desânimo dos domésticos da fé. A ameaça agora não vem de fora, mas de dentro. As impossibilidades intransponíveis não procedem daqueles que querem parar a obra, mas daqueles que estavam fazendo a obra. Há aqui dois fatos e uma conclusão. Os fatos são: já desfaleceram as forças dos carregadores e os escombros são muitos. A conclusão é: não podemos edificar o muro.

O problema é que esse diagnóstico não levou em conta a intervenção divina. Nesse momento, o povo de Judá só olhou para suas fraquezas, para a enormidade dos desafios e não para as possibilidades infinitas de Deus. Se tirarmos aos olhos do Senhor para colocá-los em nossa fraqueza ou na ameaça dos inimigos, naufragaremos, mas se agirmos como Josué e Calebe, diremos: “Se o Senhor se agradar de nós, podemos”. Nada é impossível ao que crê.

Com Deus faremos proezas. Tudo podemos naquele que nos fortalece. Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. Precisamos nos acautelar acerca do grande perigo do desânimo. O desânimo é contagioso. O pessimismo é a antecipação da derrota. Mas, a fé vê o invisível, crê no impossível e apropria-se do intangível. Não permita que o acúmulo dos problemas produza ceticismo em sua mente e incredulidade em seu coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 17/01/22

domingo, 16 de janeiro de 2022

UMA COALIZÃO AMEAÇADORA

 

     “Ajuntaram-se todos de comum acordo para
 virem a Jerusalém e suscitar confusão ali” (Neemias 4.8).

Os inimigos sempre se unem quando a motivação é atacar o povo de Deus. Até Herodes e Pilatos, inimigos proverbiais, se reconciliam quando a causa é perseguir a Cristo. Judeus e gentios se uniram para crucificar o Filho de Deus. Os inimigos do povo judeu ajuntaram-se, de comum acordo, para atacar o povo de Judá e paralisar a obra. Eles estão sempre prontos a fazer aliança quando o propósito é impedir o avanço da obra de Deus. Os inimigos, numa coalização perversa, vociferam e arreganham os dentes, como cães raivosos, prontos a suscitar confusão no meio do povo de Deus.

O que Neemias fez? Intimidou-se? Acovardou-se? Recuou e paralisou a obra? Não! Ele orou e agiu. Ele buscou a Deus e, como proteção, colocou guarda contra os inimigos, dia e noite. Neemias compreendia que oração sem ação é espiritualidade escapista, mas ação sem oração é racionalismo ineficaz. Aqueles que mais buscam a Deus em oração são os que mais agem com poder na terra.

Não enfrentamos os inimigos com armas carnais. Precisamos de oração e estratégia. Precisamos dobrar os joelhos e empunhar as armas. Se dermos ouvidos às ameaças dos inimigos cessaremos a obra, mas se buscarmos a Deus em oração, nos fortaleceremos para a obra e os inimigos serão derrotados e envergonhados.

Extraído do livreto Cada Dia – 16/01/22

sábado, 15 de janeiro de 2022

ENFRENTANDO A FÚRIA DO INIMIGO

 

    “Tendo Sambalate ouvido que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus” (Neemias 4.1).

A alegria do povo de Deus é o desgosto dos inimigos de Deus. Quando o povo de Deus está entusiasmado, fazendo a obra de Deus, os inimigos rangem os dentes e ficam indignados. Nessa indignação eles escarnecem e humilham os trabalhadores. Chamam os obreiros de fracos. Dizem que jamais poderão cultuar a Deus, pois a cidade dos profetas não ressurgirá das cinzas. Tobias, zombeteiramente, chegou a dizer que o muro que estavam levantando era tão desprezível que se uma raposa passasse por ele, o derrubaria.

Como Neemias enfrentou a fúria do inimigo? Orou e pediu a Deus para que a vergonha que estavam lançando sobre os judeus caísse sobre a cabeça deles e que eles fossem despojo numa terra de cativeiro. Neemias sabia que o pecado deles não era apenas contra os judeus, mas, sobretudo, contra Deus. Neemias não gastou tempo com os inimigos, mas orou e pediu para Deus tratar com os inimigos.

Assim, o povo de Judá continuou edificando o muro, pois todos tinham ânimo para trabalhar. A obra de Deus não pode ser interrompida por causa da investida dos inimigos. Os cães continuarão a ladrar, mas nós devemos trabalhar. Os inimigos rangerão os dentes, mas nós devemos adestrar nossas mãos para a obra sem perder o foco e nem sermos distraídos.

Extraído do livreto Cada Dia – 15/01/22

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

RECONSTRUÇÃO E COOPERAÇÃO

 

   “Então, se dispôs Eliasibe, o sumo sacerdote, com
os sacerdotes, seus irmãos, e reedificaram...” (Neemias 3.1).

O capítulo 3 do livro de Neemias é, aparentemente, uma passagem árida, porém, traz a lume princípios importantes de liderança. Neemias adotou quatro métodos: coordenação, cooperação, aprovação e comunicação. Ele mobilizou todas as pessoas para a obra. Desde o sumo sacerdote às mulheres; desde os ourives aos mercadores; desde os nobres aos mais pobres; desde os moradores de Jerusalém aos moradores de outras cidades. Havia trabalho para todos e ninguém podia ficar de fora dessa grande empreitada.

Melhor do que fazer o trabalho de dez homens é mobilizar dez homens para o trabalho. Mas, Neemias colocou cada pessoa no lugar certo, com a motivação certa e com o trabalho certo a ser feito. As expressões “junto a ele”, “ao seu lado”, “depois dele” e “entre” governam todo o capítulo. Isso mostra que é preciso coordenação e cooperação. O trabalho de um se completa com o serviço do outro. A reconstrução precisava desse planejamento estratégico e dessa ação coordenada.

Neemias colocou as pessoas trabalhando perto de sua casa para otimizar o tempo e favorecer a ação rápida no caso de um ataque súbito do inimigo. Neemias tratou cada pessoa pelo nome e fez elogios a quem muito fez e a quem realizou trabalho mais modesto. Todos eram importantes e todos foram valorizados.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/01/22

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

A ZOMBARIA DO INIMIGO

 

     “... quando o souberam, zombaram de nós... e disseram: Que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?” (Neemias 2.19).

A obra de Deus é feita debaixo de oração a Deus e de oposição do inimigo. Nós sempre caminhamos com o sorriso de Deus e com a carranca do adversário. Não há trégua nessa luta. Não vivemos numa estufa nem estamos blindados. Nossa jornada se desenrola por caminhos crivados de espinhos. Um povo acomodado não incomoda o inimigo, mas quando o povo de Deus se levanta para o trabalho, o inimigo se alvoroça. Quando Sambalate, Tobias e Gesém ficaram sabendo que o povo de Judá estava disposto a reconstruir os muros da cidade de Jerusalém fizeram três coisas.

Em primeiro lugar, eles zombaram do povo de Deus. 
A zombaria é uma espécie de humilhação. É tratar com desdém. É escarnecer. Em segundo lugar, eles desprezaram o povo de Deus. O objetivo deles era achatar a autoestima do povo, dizendo que jamais conseguiriam reconstruir a cidade.

Em terceiro lugar, eles fizeram acusação falsa contra o povo de Deus, dizendo que a intenção era rebelião contra o rei Artaxerxes. Neemias não se intimida com os ataques dos adversários. Sua consciência limpa e sua motivação certa eram antídoto eficaz contra o veneno dos inimigos. Neemias responde que a força para a reconstrução procedia de Deus e que os inimigos não teriam parte com eles nessa reconstrução.

Extraído do livreto Cada Dia – 13/01/22

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

INSPEÇÃO E AÇÃO

 

   “... não declarei a ninguém o que o meu Deus me pusera no coração para eu fazer em Jerusalém...” (Neemias 2.12).

Neemias é um homem sábio e prudente, um líder inspirador. Tinha consciência que o planejamento precede à ação. Ele não podia desafiar o povo para a reconstrução sem antes fazer um diagnóstico da situação. Depois de três dias que já estava na cidade, sai à noite, sozinho, sem qualquer alarde, para tomar pé da situação. Ele percorre a cidade. Identifica os problemas. Vê os muros derrubados, as portas queimadas, os escombros emperrando as vias públicas. Só depois de ver a miséria e a assolação em que a cidade se encontrava é que conclamou o povo a vir e reedificar os muros, para deixarem de ser desonra.

O apelo de Neemias ao povo foi reforçado pelo seu testemunho. Ele declarou como a boa mão do seu Deus estivera com ele, bem como as palavras do rei Artaxerxes. A resposta foi unânime e imediata. O povo se dispôs a reedificar a cidade. 
E todos fortaleceram as mãos para a boa obra.

Neemias nos ensina a necessidade da inspeção antes da ação. O diagnóstico precede o tratamento. O planejamento vem antes da obra. Quem não planeja o que faz, planeja fracassar. O líder precisa conhecer o que é preciso ser feito antes de mobilizar as pessoas ao trabalho. O líder precisa conhecer a boa mão de Deus com ele antes de mover as pessoas a colocarem a mão na massa.

Extraído do livreto Cada Dia – 12/01/22

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

ORAÇÃO E AÇÃO

 

   “Disse-me o rei: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus e disse ao rei [...] peço-te que me envies a Judá...” (Neemias 2.4,5).

Neemias conjugava oração e ação. Falava com o Rei dos reis e, também, com o rei Artaxerxes. Neemias nunca se apresentara ao rei Artaxerxes com o semblante triste para pôr diante dele o seu vinho. Mas, desta vez, a tristeza estava estampada em seu rosto, de forma indisfarçável. Ao ser confrontado pelo rei acerca dessa tristeza, Neemias temeu sobremaneira, mas justificou dizendo que a razão se dava pelo fato de a cidade dos sepulcros de seus pais estar assolada, com suas portas consumidas pelo fogo.

Em resposta às orações de Neemias, o coração de Artaxerxes é tocado. O rei pergunta a Neemias qual era a sua contrariedade? Este, numa oração relâmpago ao Deus dos céus, responde com transparente clareza que gostaria de ser enviado a Judá, com cartas para os governadores dalém do Eufrates para ter livre trânsito na viagem, e carta para Asafe, guarda das matas do rei, para obter toda a madeira necessária para a reconstrução da cidade.

A resposta favorável de Artaxerxes foi vista por Neemias como uma expressão da boa mão do seu Deus com ele. Além das cartas de apresentação, o rei enviou com Neemias oficiais do exército e cavaleiros. Isso muito desagradou Sambalate e Tobias. Esses inimigos não tinham nenhum interesse que alguém procurasse o bem dos filhos de Israel. A obra é feita debaixo de grande oposição.

Extraído do livreto Cada Dia – 11/01/22

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

O TEMOR DO SENHOR E A ORAÇÃO

 

     “Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração... dos teus servos que se agradam de temer o teu nome...” (Neemias 1.11).

Neemias é copeiro do rei Artaxerxes, mas se agrada mesmo é em temer o Rei dos reis. Quem teme ao Deus do céu é ousado na terra. Quem se agrada em temer a Deus encontra mercê perante os homens. O temor do Senhor não é apenas o princípio da sabedoria, mas é, também, o pórtico da oração eficaz. Neemias antes de conversar com o rei persa acerca de seu projeto de ir a Jerusalém para restaurar a cidade dos sepulcros de seus pais, clama ao Senhor, ousadamente, rogando a ele para abrir os ouvidos à sua oração.

Sua confiança não está em seus méritos pessoais. Ao contrário, ele se achega a Deus, confiadamente, porque se agrada em temer o nome do Senhor. É o temor a Deus que nos livra do pecado. É o temor a Deus que nos impede de fazer concessões ao mal. É o temor a Deus que nos dá forças para fazer a obra, mesmo que nessa empreitada enfrentemos escassez de recursos e abundante afronta dos inimigos.

Orar é conversar com aquele que está assentado no trono e tem todo poder e autoridade nos céus e na terra. Portanto, devemos nos aproximar dele com reverência e santo temor. Só aqueles que se humilham sob sua onipotente mão são exaltados. Só aqueles que se agradam em temer o seu nome são fortalecidos para a obra. Você teme a Deus? Você tem orado ao Senhor?

Extraído do livreto Cada Dia – 10/01/22