sábado, 8 de janeiro de 2022

CONFISSÃO NÃO PODE SER GENÉRICA

 

    “...não temos guardado os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo” (Neemias 1.7).

Neemias, antes de enfrentar os escombros de Jerusalém, tratou dos escombros de seu próprio coração e revirou as pedras da alma de seu povo. Não podemos nos lançar a uma grande obra sem antes confrontar a nós mesmos, fazendo confissão de nossos pecados. Essa confissão não é genérica, mas detalhada. Neemias dá nome aos pecados. Ele chama pecado de um procedimento corrupto e de desobediência flagrante aos mandamentos, estatutos e juízos divinos.

Não podemos tratar dos outros antes de tratarmos de nós mesmos. Não podemos confrontar os pecados dos outros sem antes nos arrependermos de nossos próprios pecados. Neemias não apontou o dedo, acusando os seus pais de transgressão, isentando-se de culpa. Ele reconheceu suas próprias faltas e identificou-se com seu povo em suas mazelas. Só um homem de coração quebrantado, de olhos molhados e sedento de santidade pode ser instrumentalizado nas mãos de Deus para uma grande obra de restauração.

Aqueles que fazem vistas grossas aos seus próprios pecados, alardeando suas pretensas virtudes, vestem a roupagem dos fariseus, apontam com rigor desmesurado os erros dos outros, mas jamais se levantam para fazer a obra, jamais socorrem os aflitos. Só pessoas quebrantadas podem reconstruir valores. Só aqueles que reconhecem seus pecados podem ser usados por Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 08/01/22

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