segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

QUANDO A CRISE VEM DE DENTRO

 

  “Já desfaleceram as forças dos carregadores, e os escombros são muitos; de maneira que não podemos edificar o muro” (Neemias 4.10).

Pior do que o ataque do inimigo é o desânimo dos domésticos da fé. A ameaça agora não vem de fora, mas de dentro. As impossibilidades intransponíveis não procedem daqueles que querem parar a obra, mas daqueles que estavam fazendo a obra. Há aqui dois fatos e uma conclusão. Os fatos são: já desfaleceram as forças dos carregadores e os escombros são muitos. A conclusão é: não podemos edificar o muro.

O problema é que esse diagnóstico não levou em conta a intervenção divina. Nesse momento, o povo de Judá só olhou para suas fraquezas, para a enormidade dos desafios e não para as possibilidades infinitas de Deus. Se tirarmos aos olhos do Senhor para colocá-los em nossa fraqueza ou na ameaça dos inimigos, naufragaremos, mas se agirmos como Josué e Calebe, diremos: “Se o Senhor se agradar de nós, podemos”. Nada é impossível ao que crê.

Com Deus faremos proezas. Tudo podemos naquele que nos fortalece. Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. Precisamos nos acautelar acerca do grande perigo do desânimo. O desânimo é contagioso. O pessimismo é a antecipação da derrota. Mas, a fé vê o invisível, crê no impossível e apropria-se do intangível. Não permita que o acúmulo dos problemas produza ceticismo em sua mente e incredulidade em seu coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 17/01/22

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