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“E disse: ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível...” (Neemias 1.5a). Neemias, por conhecer a intimidade de Deus, tinha uma clara visão de sua majestade. Ele não se aproxima de Deus como se fosse um seu igual. Ele se dirige a Deus como o Senhor. Ele sabe quão exaltado é Deus, por isso diz que ele é o Deus dos céus. Mesmo tendo plena consciência do amor de Deus, refere-se a ele como o Deus grande e temível. Quando compreendemos que Deus é Deus, então temos melhor compreensão que somos homens e homens frágeis. Mesmo tendo ousadia para falarmos com Deus, à semelhança de Abraão, devemos reconhecer que somos pó e cinza. Não cabe qualquer pretensa intimidade que nos afaste da admiração e da reverência. Não podemos nos dirigir àquele que é majestoso e santo com menor reverência do que os próprios serafins, que cobrem o rosto em sua presença. Ah, que Deus restaure em nosso coração esse senso de sua própria glória. Aqueles que conhecem a Deus prostram-se aos seus pés. Aqueles que contemplam sua grandeza humilham-se sob sua poderosa mão. Aqueles que oram com mais eficácia dirigem-se a Deus como o Senhor, o Deus dos céus, o Deus grande e temível. É impossível estar na presença de Deus e ostentar qualquer arrogância espiritual. Antes de nos levantarmos diante dos homens precisamos nos humilhar na presença de Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 05/01/22 |
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