-
“Ajuntaram-se todos de comum acordo para virem a Jerusalém e suscitar confusão ali” (Neemias 4.8).
Os inimigos sempre se unem quando a motivação é atacar o povo de Deus. Até Herodes e Pilatos, inimigos proverbiais, se reconciliam quando a causa é perseguir a Cristo. Judeus e gentios se uniram para crucificar o Filho de Deus. Os inimigos do povo judeu ajuntaram-se, de comum acordo, para atacar o povo de Judá e paralisar a obra. Eles estão sempre prontos a fazer aliança quando o propósito é impedir o avanço da obra de Deus. Os inimigos, numa coalização perversa, vociferam e arreganham os dentes, como cães raivosos, prontos a suscitar confusão no meio do povo de Deus.
O que Neemias fez? Intimidou-se? Acovardou-se? Recuou e paralisou a obra? Não! Ele orou e agiu. Ele buscou a Deus e, como proteção, colocou guarda contra os inimigos, dia e noite. Neemias compreendia que oração sem ação é espiritualidade escapista, mas ação sem oração é racionalismo ineficaz. Aqueles que mais buscam a Deus em oração são os que mais agem com poder na terra.
Não enfrentamos os inimigos com armas carnais. Precisamos de oração e estratégia. Precisamos dobrar os joelhos e empunhar as armas. Se dermos ouvidos às ameaças dos inimigos cessaremos a obra, mas se buscarmos a Deus em oração, nos fortaleceremos para a obra e os inimigos serão derrotados e envergonhados.
Extraído do livreto Cada Dia – 16/01/22
Nenhum comentário:
Postar um comentário