NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

 

“Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas...” (Isaías 65.17). O fim da história já está determinado. O universo foi atingido pelo pecado e está doente, sujeito ao cativeiro da corrupção. Mas, quando Jesus voltar, em majestade e glória, os céus que agora existem, a terra e todas as obras que nela há serão desfeitos. Os céus e a terra que agora existem serão entesourados para o fogo e atingidos e os elementos se desfarão, abrasados. Porém, o Senhor criará novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Os mortos ressuscitarão com corpos imortais, incorruptíveis, poderosos, gloriosos, espirituais e celestiais, semelhantes ao corpo da glória do Senhor Jesus. Então, os vivos que ficarem até a vinda do Senhor, serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. Assim, estaremos para sempre com o Senhor. Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Não haverá mais dor, nem pranto nem luto. Não haverá mais lembrança das coisas passadas nem mesmo memória delas. Reinaremos com o Senhor pelos séculos sem fim na Nova Jerusalém, onde nada contaminado entrará. Veremos a sua face e nos deleitaremos nele por toda a eternidade. Esta é a herança dos filhos de Deus. Não precisamos ter medo do amanhã. Não caminhamos para o fim, caminhamos para a glória. Nossa alegria será perene e nossa bem-aventurança eterna! Extraído do livreto Cada Dia – 31/07/22

O OLEIRO DIVINO

 

“Mas, agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro, e todos nós, obra das tuas mãos” Isaías 64.8 Esta é das figuras mais instrutivas de toda a Bíblia. Deus é o oleiro e nós somos o barro. O oleiro tem o direito de fazer do barro o que lhe apraz. O barro não governa o oleiro, o oleiro domina o barro. O barro não é resistente como a pedra nem sem liga como a areia. O barro não é lama que suja as mãos do oleiro. O barro é maleável. Ele pode ser moldado. O profeta Isaías diz que o oleiro divino é também nosso Pai. Ele mesmo nos adotou em sua família e nos gerou de novo pelo seu Espírito. Ele nos ama e trabalha em nós e não contra nós. Ele nos amolece e nos amassa para nos moldar. Ele nos leva para o fogo para sermos resistentes e úteis. Nós somos obra de suas mãos. Que sejamos vasos de honra, úteis para toda boa obra. Que sejamos vasos cheios do Espírito Santo. Se sua vida está sendo amassada e moldada, não reclame. Se o oleiro está levando você para o fogo, não murmure. Se você ainda não está compreendendo o que Deus está fazendo em sua vida e por sua vida, não se desespere. Não há Deus como o nosso, que trabalha para aqueles que nele esperam. Você é precioso aos olhos de Deus. Você é a menina dos olhos de Deus. Você é a delícia de Deus em quem ele tem todo o seu prazer. Aqui ainda tem olaria e fornalha, mas ao fim, teremos honra e glória Extraído do livreto Cada Dia – 30/07/22

O CLAMOR POR AVIVAMENTO

 

“Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença” (Isaías 64.1). O profeta Isaías estava olhando prospectivamente para a ruína de Jerusalém e a destruição do templo. As nações inimigas tinham arrasado a cidade do Grande Rei. Nesse cenário tenebroso o profeta clama por uma intervenção soberana de Deus, por um poderoso reavivamento. Há uma urgência na sua voz, quando clama: “Oh!”. Ele não pede bênçãos, ele clama pela manifestação do Senhor. Ele não quer coisas, precisa de Deus. Ele pede a mesma presença manifesta de Deus como ocorreu no Sinai, quando a montanha tremeu com a manifestação divina. Ele pede para Deus se manifestar tão notoriamente como fez na sarça que ardia e não se consumia. As nações precisam ser sacudidas pelo poder de Deus a ponto de elas temerem e tremerem diante do Senhor. Esta é, ainda, a maior necessidade da igreja. O povo de Deus tem sido oprimido. As nações escarnecem do Senhor. Porém, se Deus fender os céus e descer; se Deus estremecer os montes com sua presença; se Deus inflamar os gravetos; se Deus revelar sua presença manifesta, então, os poderosos irão tremer; as nações vão reconhecer que o Senhor é Deus. A igreja precisa ter zelo pela glória de Deus. A igreja precisa clamar por um reavivamento. Não podemos enfrentar a carranca do diabo nem o ódio do mundo sem a manifestação do poder Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 29/07/22

DESAMPARADA, NUNCA MAIS!

 

“Nunca mais te chamarão Desamparada [...]; mas chamar-te-ão Minha-Delícia...” (Isaías 62.4). Jerusalém havia sido destruída pelos caldeus. O templo, a delícia dos olhos do povo de Deus, havia sido queimado e arrasado desde os fundamentos. A cidade da paz tinha sido destruída pela guerra. A desolação era uma realidade nua e crua. Muitos morreram de fome dentro dos muros da cidade sitiada. Outros foram passados ao fio da espada. Outros tantos foram levados prisioneiros para um amargo cativeiro. Aqueles que sobreviveram foram deixados em extrema miséria e desprezo. Mas, esse não era o fim de Jerusalém. Os opressores foram derrotados enquanto o povo de Deus foi restaurado. A cidade de Jerusalém ressurgiu das cinzas. O povo exilado foi libertado e Israel voltou a florescer. A restauração não foi um expediente humano, mas uma ação divina. Deus ainda hoje reverte as circunstâncias mais adversas em nossa vida. Ele transforma vales áridos em mananciais. Converte desertos tórridos em fontes. Tira os trapos da nossa aflição e nos cobre com a vestes festivas da alegria. Deus põe fim ao nosso desamparo. Em vez de sermos um povo desolado, tornamo-nos a delícia do Senhor. Oh, que maravilhosa graça! Oh, que sublime amor! Estávamos perdidos e fomos achados. Estávamos mortos e recebemos vida. Estávamos passando privações e fomos restaurados. Extraído do livreto Cada Dia – 28/07/22

DUPLA HONRA

 

“Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança...” (Isaías 61.7). O profeta Isaías está tratando da restauração do povo de Deus. Mesmo que no passado os dias tenham sido sombrios. Mesmo que no presente os ventos sejam contrários. Mesmo que no momento os inimigos pareçam prevalecer. Mesmo que o povo de Deus pareça sofrer afrontas, a sua vitória é certa. O vexame será substituído por dupla honra. O que foi tomado à força, com as manobras da violência e da injustiça, será restituído em dobro. As tristezas amargas converter-se-ão em alegria exultante. O nosso futuro não é um desfecho sombrio e doloroso, mas uma vitória retumbante. Caminhamos não para um ocaso tenebroso, mas para um amanhecer radiante. Nossa jornada não termina num túmulo gelado, mas caminhamos rumo ao esplendor da vida eterna. O mal não vencerá o bem; a mentira não triunfará sobre a verdade; as trevas não prevalecerão contra a luz. Agora há dor e choro, mas, então, teremos uma fonte inesgotável de consolo. Agora há vexame e perdas, mas, então, dupla honra e restituição. Agora há tristeza e opressão, mas, então, alegria indizível e cheia de glória. Agora, os inimigos, com sua fúria pertinaz, parecem prevalecer, mas, então, todos esses inimigos serão colocados debaixo dos pés de Jesus e nós reinaremos com ele para todo o sempre. Vexame não, dupla honra! Extraído do livreto Cada Dia – 27/07/22

PROMESSAS BENDITAS

 

“Então, romperá a tua luz como a alva... e a glória do Senhor será a tua retaguarda” (Isaías 58.8). O profeta Isaías trata no texto em destaque acerca do resultado do jejum que agrada a Deus. Jejum não é regime para emagrecer nem abstinência de alimento. O jejum tem um propósito espiritual. De nada adianta privar o corpo de alimento e ao mesmo tempo oprimir o próximo. O jejum que agrada a Deus é soltar as ligaduras da opressão e socorrer o aflito em suas necessidades. O resultado dessa demonstração da verdadeira fé é que Deus faz nossa luz romper como a alva e nossa cura brotar sem detença. Então, nossa justiça irá à nossa frente, como nossa vanguarda, e a glória de Deus estará atrás de nós, como nossa retaguarda. Essas promessas são benditas e têm um grande valor espiritual. Fomos resgatados do império das trevas e transportados para o reino da luz. Somos um luzeiro a brilhar neste mundo. Quanto mais andamos com Deus e servimos ao próximo, mais nossa luz irradiará sua claridade. Como Jeová Rafá, o nosso Deus nos cura de todas as nossas enfermidades. Por causa da obra de seu Filho na cruz em nosso favor, o Senhor nos declara justos e, como tais, temos fome e sede de justiça. Como a coluna de fogo protegia o povo de Israel no deserto durante as noites, a glória do Senhor está, também, em nossa retaguarda. Aproprie-se dessas mui ricas e maravilhosas promessas! Extraído do livreto Cada Dia – 26/07/22

DEUS É O NOSSO DEFENSOR

 

“Toda arma forjada contra ti não prosperará [...] esta é a herança dos servos do Senhor...” (Isaías 54.17). Os servos de Deus têm garantia de vitória, mas não ausência de luta. São vitoriosos na batalha, mas têm muitos inimigos. São protegidos por Deus, mas enfrentam muitas armas perigosas. O Senhor, porém, confunde os inimigos, desbarata seus exércitos, desfaz suas armadilhas, emperra seus carros, frustra seus planos e torna inoperantes as suas armas. O Senhor se interpõe entre nós e as armas forjadas contra nós. Ele é o nosso escudo e a nossa defesa. Ele coloca à nossa disposição toda a sua armadura. Temos armas de defesa e de ataque. Temos proteção para a cabeça e para o coração. Temos proteção para tronco e membros. Somos guardados debaixo de suas asas e protegidos em suas mãos onipotentes. Os inimigos, com fúria pertinaz, nos atacam usando todo o seu variado arsenal. Porém, o Senhor não deixa prosperar as armas forjadas contra nós. As línguas ferinas, que cortam mais do que faca afiada e se levantam contra nós nos tribunais, são condenadas. A herança dos servos de Deus é serem protegidos e guardados por Deus. Mesmo que o diabo e suas hostes se levantem contra nós, maior é aquele que está em nós. Se o Senhor é por nós, quem poderá prevalecer contra nós? Tome, agora mesmo, toda a armadura de Deus e revista-se com o seu poder. O Senhor é o seu defensor. Você está seguro! Extraído do livreto Cada Dia – 25/07/22

DEUS É O NOSSO CONSOLADOR

 

“Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal?...” (Isaías 51.12). A vida se desenrola numa esteira crivada de espinhos. Não vivemos num jardim engrinaldado de flores nem pisamos tapetes aveludados. Há ameaças que vêm de fora e perigos que brotam de dentro. Há dores que latejam em nossa alma e há enfermidades que surram o nosso corpo. Enfrentamos muitos perigos e temos muitos temores. No versículo em destaque Deus aparece ao seu povo, que estava acuado por homens falíveis e mortais, e o ordena a não ter medo. Deus diz que ele mesmo é o consolador do seu povo. Nosso consolo não procede de nosso braço nem emana de nossa força. Não tem sua origem em nosso conhecimento ou riqueza, mas vem do Senhor. Ele mesmo é o nosso consolador. É ele quem cura nossas feridas, enxuga nossas lágrimas e terapeutiza nossa alma. É ele quem unge nossa cabeça com óleo e faz nosso cálice transbordar. É ele quem coloca diante de nós uma mesa no deserto e nos faz celebrar apesar da carranca do inimigo. É Deus quem nos apruma quando estamos prostrados e nos carrega no colo quando perdemos as forças para avançar. É Deus quem nos conforta em toda a nossa angústia para sermos, em suas mãos, instrumentos de consolação na vida de outras pessoas atribuladas. Deus é a fonte inesgotável de todo consolo. Dele vem a nossa cura, a nossa libertação e a nossa salvação. Extraído do livreto Cada Dia – 24/07/22

DEUS NÃO SE ESQUECE DE VOCÊ

 

“Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15). O amor de mãe é cantado em verso e em prosa. É enaltecido na literatura, no teatro e no cinema. O amor de mãe é, no plano humano, o mais abnegado e sacrificial. Porém, mesmo o amor de mãe não é perfeito. Há mães que sacrificam os filhos antes de eles nascerem. Há mães que desprezam os filhos depois que eles nascem. Há mães que se esquecem dos filhos mesmo quando ainda os amamentam. Não é assim, porém, o amor de Deus. O amor de Deus é eterno e incondicional. O amor de Deus é puro e perseverante. Deus ama porque ele é amor. Ele nos ama não por causa de nossos méritos, mas apesar de nossos deméritos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós, mas nele mesmo. Deus nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos a ponto de não poupar seu próprio Filho, mas de entregá-lo para morrer pelos nossos pecados. O amor de Deus não oscila. Ele nos ama e jamais se esquece de nós. Ele nos ama e nos atrai com cordas de amor. Ele nos ama e nos cobre com a graça salvadora. Ele nos ama e apaga nossas transgressões. Ele nos ama e perdoa nossos pecados e deles não mais se lembra. O amor de Deus sempre se lembra e jamais esquece os objetos de seu amor. Uma mulher pode esquecer-se do filho que ainda mama, mas não o Senhor. Extraído do livreto Cada Dia – 23/07/22

DEUS NOS CARREGA NO COLO

 

“Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei...levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46.4). Porque Deus é imutável, o cuidado de Deus por você não muda. Ele cuidou de você desde a infância e continuará cuidando daqui para frente. Ele não muda. Seu amor é eterno. Sua fidelidade é constante. Suas misericórdias se renovam a cada manhã. O Senhor não nos desampara quando a velhice chega. Ele caminhou conosco da infância à velhice e agora, que chegamos na fase outonal da vida, ele ainda nos carrega nos braços. Quando nossos olhos ficam embaçados, nossos joelhos trôpegos, nossas mãos descaídas e nossas pernas bambas, ele nos carrega no colo. Quando o medo assalta a fé, quando a dúvida ameaça as convicções, quando os ventos contrários fazem rodopiar o nosso frágil barco no mar revolto da vida, ele nos salva. Oh, quão benigno é o nosso Deus! Ele jamais desampara aqueles que nele esperam. Não há Deus como o nosso, que trabalha para aqueles que nele esperam. Ele é o nosso criador e provedor; nosso redentor e consolador; nossa alegria e nossa paz; nossa justiça e nossa esperança. Dele vem o nosso socorro e a nossa salvação. Ele nos conheceu de antemão e nos predestinou para sermos conforme o seu Filho. Ele nos predestinou, nos chamou, nos justificou e garante nossa glorificação. Estamos seguros em seus braços no tempo e na eternidade. Extraído do livreto Cada Dia – 22/07/22

DEUS NOS LIVRA NOS PROBLEMAS

 

“Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, passares pelos rios, eles não te submergirão...” (Isaías 43.2). O fato de sermos criados, formados, remidos e chamados por Deus não nos dá imunidade. Nem sempre Deus nos livra das provas, mas sempre caminha conosco nelas. Ele nem sempre nos poupa delas, mas nos dá livramento no meio delas. O versículo em destaque não fala se passarmos pelas águas, mas nos diz: “Quando passares pelas águas”. Vamos passar por águas revoltas, rios caudalosos e fogo ardente, porém, o Senhor estará conosco na travessia. Vamos passar pelos rios transbordantes, mas não seremos submergidos. Vamos passar pelo fogo ardente, mas não seremos queimados nem as chamas arderão em nós. Deus não nos livra dos problemas, mas nos problemas. As circunstâncias podem ser carrancudas, mas a face de Deus é sorridente. Na fornalha ardente há a companhia do quarto homem; na cova dos leões há a presença do anjo do Senhor. Quando o Senhor está conosco, ele é nosso abrigo no temporal e nossa cidade refúgio. Os inimigos de sangue não podem nos ferir. Porque ele é o nosso escudo, a espada do inimigo não pode nos atingir. Debaixo de suas asas estamos protegidos. Você, portanto, não precisa ter medo. Seus sentimentos podem estar turbulentos e as circunstâncias podem estar fora do seu controle, mas Deus tem as rédeas de sua vida em suas poderosas mãos. Extraído do livreto Cada Dia – 21/07/22

VENÇA O MEDO

 

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento...” (Isaías 41.10) Todo ser humano sabe o que é sentir medo. Por isso, a ordem divina mais repetida na Bíblia é: “Não temas, não tenhas medo”. No texto em destaque há alguns motivos pelos quais podemos vencer o medo. O primeiro deles é que Deus está conosco. A presença de Deus conosco é o melhor antídoto contra o medo. Se ele está conosco não precisamos ter medo. O segundo motivo para não termos medo é sabermos que o Senhor é o nosso Deus. Ele não é apenas o grande Deus, mas, também é o nosso Deus. Somos dele e preciosos para ele. Somos seus filhos, a menina dos seus olhos. O terceiro motivo para vencermos o medo é que o Senhor promete nos fortalecer e nos ajudar. Se ele é o Todo-poderoso Deus, e ele é, então, ele é maior do que qualquer circunstância que possa nos ameaçar. Em vez de fixarmos os nossos olhos nas circunstâncias, devemos colocá-los no Senhor. Dele vem o nosso socorro. Finalmente, podemos vencer o medo quando tomamos posse da promessa de que o Senhor nos sustenta com sua destra fiel. A destra de Deus é fiel e nunca desampara os seus. É fortaleza no dia da angústia, refúgio na tempestade e abrigo no temporal. Portanto, não triunfamos sobre o medo fiados em nossa sabedoria, força ou riqueza, mas vencemos o medo quando nos agasalhamos nos braços de Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 20/07/22

A INCOMPARABILIDADE DE DEUS

 

“Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?”. (Isaías 40.18). O profeta Isaías destaca, no texto acima, a incomparabilidade de Deus. Ele é singular. Não há Deus igual a ele nem além dele. Só o Senhor é Deus. Ele é incomparável em seus atributos e em suas obras. Ele é o criador e o sustentador do universo. Ele é o autor e o mantenedor da vida. Ele é soberano e tem o controle da história em suas mãos. Ele mede os céus a palmo e estende as estrelas no firmamento. Ele considera todas as nações como uma gota que cai num balde e todos os príncipes da terra como nulidade. Ele não pode ser comparado com os ídolos dos povos, pois só ele é o Deus vivo. Ele sabe todas as coisas, pois é a fonte de todo conhecimento. Dele procede toda ciência. Ele está em todo o lugar, pois é onipresente. Não há um centímetro deste vasto universo onde ele não esteja presente. Ele pode tudo quanto ele quer, pois é onipotente. Ele é maior do que tudo quanto ele mesmo criou, pois é transcendente. Ninguém pode esquadrinhar o seu entendimento. Ele não se cansa nem se fatiga, mas faz forte ao cansado. Ele renova as forças daqueles que nele esperam e os faz subir com asas como águias. Aqueles que nele esperam correm e não se cansam, caminham e não se fatigam. Você conhece a Deus? Já colocou sua confiança nele? Renda-se a ele e viva seguro! Extraído do livreto Cada Dia – 19/07/22

GRANDE LIVRAMENTO

 

“Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés” (Salmo 116.8). O Salmo 116 é atribuído por alguns estudiosos ao rei Ezequias. O autor está passando por problemas externos e internos. Ele está encurralado por laços de morte e atordoado por angústias do inferno. Sente-se nocauteado por tribulação e tristeza. Do porão escuro da dor, porém, ele invoca o nome do Senhor. Uma luz clareia sua mente e ele compreende que Deus não estava longe nem indiferente ao seu sofrimento. Descobre que Deus é justo e misericordioso e vela pelos simples. No versículo em destaque, o autor enfatiza três livramentos. O primeiro é o livramento espiritual. Só Deus pode livrar nossa alma da morte. Só ele pode perdoar nossos pecados e nos dar a vida eterna. O segundo livramento é o emocional. Só Deus pode enxugar nossas lágrimas e pôr um ponto final nas causas que nos fazem chorar. O terceiro livramento é o moral. Só Deus pode segurar firme a nossa mão e nos impedir de cair. Não podemos ficar de pé escorados no bordão da autoconfiança. Talvez você também esteja enfrentando grandes aflições. Quem sabe, você até mesmo esteja se sentindo no fundo do poço. Erga seus olhos! Clame ao Senhor. Agora mesmo ele pode ouvir a sua voz e livrar você espiritual, emocional e moralmente. O sol voltará a brilhar e um tempo de refrigério brotará em sua vida! Extraído do livreto Cada Dia – 18/07/22

O IMPOSSÍVEL DEUS PODE FAZER

 

“... ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos” (Isaías 38.5). O rei Ezequias estava vivendo os dias mais amargos de sua história. Foi no seu reinado que as dez tribos do Norte caíram nas mãos da Assíria. Esse poderoso império também cercou a cidade de Jerusalém e exigiu a rendição de Ezequias. Judá não tinha condições militares de resistir ao cerco do exército de Senaqueribe. Se não bastasse essa ameaça de invasão, o rei foi atingido por uma doença incurável. O Senhor chegou a enviar o profeta Isaías ao palácio para dizer a Ezequias para colocar sua casa em ordem porque ele morreria. Restou ao rei apenas uma parede e para ela ele se voltou. Orou fervorosamente, chorou copiosamente e Deus lhe respondeu rapidamente. O próprio Isaías é ordenado a voltar ao palácio para dizer a Ezequias, rei do povo de Deus, que o Senhor tinha visto suas lágrimas e ouvido sua oração e, não apenas o curaria de sua enfermidade, como também, o libertaria do poder da Assíria. Quando o exército assírio estava pronto para atacar Jerusalém, um anjo do Senhor saiu e feriu de morte cento e oitenta e cinco mil soldados. Jerusalém foi poupada e o rei curado de sua doença mortal. O impossível, Deus, e somente Deus, pode fazer. Qual é o seu problema? Coloque-o, agora, em oração, na presença de Deus e espere do Senhor grande livramento! Extraído do livreto Cada Dia – 17/07/22

DEUS PODE MUDAR SUA SORTE

 

“Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos...” (Jó 42.10). Jó era um homem íntegro, reto, temente a Deus, que se desviava do mal. Era o mais piedoso e o mais rico de sua geração. Seus dez filhos eram unidos e eram objeto de sua constante intercessão. Com a permissão de Deus, porém, Jó foi duramente provado. Ele perdeu todos os seus bens, enterrou todos os seus filhos e foi golpeado por uma enfermidade que deixou seu corpo chagado. Além desse doloroso sofrimento, foi aconselhado por sua mulher a amaldiçoar a Deus e morrer. Se isso não bastasse, os amigos que vieram consolá-lo, assacaram contra ele os mais pesados libelos acusatórios. Jó foi esmagado debaixo de um rolo compressor. No auge de seu sofrimento ele fez dezesseis perguntas a Deus, querendo saber por que estava sofrendo. Também fez trinta e quatro queixas contra Deus. A única voz que ouviu, porém, foi o total silêncio de Deus. Mesmo no fundo do poço, Jó reafirmou sua confiança em Deus e o Senhor se revelou a ele, mudou sua sorte e devolveu a ele em dobro tudo quanto outrora possuíra. Deus restaurou sua saúde, suas amizades, seu casamento e lhe deu ainda mais dez filhos. Deus pode fazer o mesmo por você. Ele é o Deus da restituição. Não se revolte contra Deus; volte-se para ele e o adore. Ele pode transformar o seu deserto num manancial! Extraído do livreto Cada Dia – 16/07/22

NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS

 

“Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que lhe fizera” (1 Samuel 1.27). Ana, mulher de Elcana, tinha um sonho legítimo. Ela queria ser mãe, mas era estéril. Deus mesmo a havia deixado estéril e fechado a sua madre. Porém, Ana orava continuamente ao Senhor e chorava abundantemente, pedindo um filho. Nessa busca por um milagre, ela enfrentou a hostilidade de Penina, a acusação do sacerdote Eli e a incompreensão de seu marido. Ana sabia que Deus havia curado Sara, Rebeca e Raquel do mesmo problema. Ela confiava no Senhor e sabia que Deus poderia reverter a sua situação. Ana, com os olhos molhados de lágrimas e com a alma angustiada, fez um voto a Deus, dizendo que se o Senhor lhe desse um filho varão, consagrá-lo-ia ao Senhor como um nazireu e o devolveria ao Senhor por todos os dias de sua vida. Deus concedeu a petição feita por Ana e curou sua alma da tristeza e seu ventre da esterilidade. Ana coabitou com seu marido, Deus se lembrou dela, que concebeu e deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Samuel. Ela foi mãe do maior profeta, sacerdote e juiz de sua geração. Ela cumpriu o seu voto ao Senhor e consagrou o menino para realizar os soberanos e eternos propósitos divinos. Eu sei que você também tem sonhos. Então, clame ao Senhor. Deus é poderoso para fazer grandes prodígios na sua vida e através de sua vida. Extraído do livreto Cada Dia – 15/07/22

UMA FELICIDADE SINGULAR

 

“Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo Senhor, escudo que te socorre, espada que te dá alteza...” Deuteronômio 33.29 Este versículo em destaque faz parte da bênção de Moisés ao povo de Israel, antes de morrer. Aqui está uma marca distintiva do povo de Deus: uma felicidade singular. Deus nos criou para a maior de todas as felicidades, a felicidade de conhecê-lo, frui-lo e glorificá-lo. O povo de Deus é feliz porque foi eleito, chamado, justificado e tem a garantia de ser glorificado. Somos felizes porque nosso nome está escrito no livro da vida. Mas, não somos apenas felizes, somos felizes em grau superlativo. Nossa felicidade é ímpar, singular e incomparável. Moisés pergunta: “Quem é como tu?”. Mas, de onde decorre essa felicidade? Primeiro, porque somos o povo salvo pelo Senhor. Nossa salvação não é conquistada pelas obras, mas recebida pela graça. Segundo, porque somos o povo protegido pelo Senhor. Ele é o escudo que nos protege e a espada que nos dá alteza. Nossos inimigos nos serão sujeitos e nós caminharemos altaneiramente rumo à glória. Nossa salvação está garantida. Somos mais do que vencedores. Nenhuma circunstância pode nos arrancar dos braços do nosso Deus. Estamos assentados com Cristo nas regiões celestiais, acima de todo principado e potestade. Você tem desfrutado dessa felicidade? Você tem bebido dessa fonte? Em Jesus a felicidade é eterna. Extraído do livreto Cada Dia – 14/07/22

DEUS NO MEIO DO SEU POVO

 

“E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles” (Êxodo 25.8). A presença manifesta de Deus causava grande temor naqueles que o contemplavam. Então, Deus baixa os céus e vem habitar com o seu povo. O Senhor ordena a Moisés a fazer um santuário. Esse santuário era um símbolo de Cristo e, também, da igreja, onde o Senhor habita. O santuário tinha no pátio exterior o altar de bronze e a bacia de água. O pecado é tratado no altar de bronze e o sacerdote precisava se purificar para entrar no lugar santo. No interior do santuário, ficava a mesa com os pães da proposição, o altar de incenso e o candelabro. Todos os utensílios apontam para Cristo e para a igreja. Então, uma vez por ano, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo, onde ficava a arca da aliança, para fazer o sacrifício em seu favor e em favor do povo. A arca é um símbolo de Cristo, onde a glória de Deus se manifesta e, também, um símbolo da igreja, uma vez que Cristo habita em nós e o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. O tabernáculo móvel foi substituído pelo templo. Na plenitude dos tempos, o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade e vimos a sua glória, glória como do Unigênito de Deus. Jesus morreu, ressuscitou, voltou ao céu, derramou o Espírito e hoje ele habita em nós. Somos o santuário de sua morada! Extraído do livreto Cada Dia – 13/07/22

NENHUMA CONDENAÇÃO

 

“O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós...” (Êxodo 12.13). O Senhor já havia golpeado os deuses do panteão egípcio. Na noite da Páscoa o Senhor feriu na terra no Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais e executou juízo sobre todos os deuses do Egito. Os israelitas não foram poupados da morte porque eram melhores do que os egípcios, mas porque estavam debaixo do sangue. A Páscoa aponta para a cruz. Somos salvos da morte eterna por causa do sangue de Jesus, que nos livra, nos redime e nos purifica de todo pecado. O sangue é um sinal de distinção. Está escrito: “Porque o Senhor passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o Senhor aquela porta e não permitirá ao destruidor que entre em vossas casas para vos ferir” (Êx 12.23). O sangue, também, é um sinal de salvação: “O sangue vos será por sinal nas casas que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito” (Êx 12.13). O sangue é, finalmente, sinal de segurança. O destruidor passaria executando o juízo, mas ao vir o sangue, passaria por cima e ali não aplicaria o juízo (Êx 12.22-24). Deus exerceu o seu juízo sobre o nosso pecado na cruz de Cristo. Se estamos debaixo de seu sangue, estamos protegidos! Extraído do livreto Cada Dia – 12/07/22

CHEGA DE DESCULPAS

 

“Ele, porém, respondeu: Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim.” (Êxodo 4.13). Moisés deu várias desculpas tentando fugir de seu chamado. Sentia-se inadequado e sem credenciais para enfrentar faraó e tirar o povo hebreu da escravidão. A primeira desculpa foi sua autoestima achatada. “Quem sou eu para ir a faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?” (Êx 3.11). A segunda foi falta de credencial. Ele disse para Deus que o povo não iria acreditar que o Senhor teria aparecido para ele (Êx 4.1). A terceira foi o reconhecimento de sua inabilidade de comunicação. Ele disse: “... eu nunca fui eloquente...” (Êx 4.10). A quarta foi o desejo de fugir da responsabilidade. Moisés disse para Deus: “... envia aquele que hás de enviar, menos a mim” (Êx 4.13). A quinta foi uma queixa contra Deus, pois desde que falara ao povo, a situação só tinha piorado para os hebreus: “Então, Moisés, tornando-se ao Senhor, disse: Ó Senhor, por que afligiste este povo? Por que me enviaste?” (Êx 5.22). A sexta foi que o povo hebreu não estava acreditando nele, quanto mais faraó. Afirmou: “... eis que os filhos de Israel não me têm ouvido; como, pois, me ouvirá faraó? E não sei falar bem” (Êx 6.12). A sétima foi reprisar sua limitação na área de comunicação. Está escrito: “... eu não sei falar bem; como, pois, me ouvirá faraó?” (Êx 6.30) Chega de desculpas! Extraído do livreto Cada Dia – 11/07/22