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“Nunca mais te chamarão Desamparada [...]; mas chamar-te-ão Minha-Delícia...” (Isaías 62.4). Jerusalém havia sido destruída pelos caldeus. O templo, a delícia dos olhos do povo de Deus, havia sido queimado e arrasado desde os fundamentos. A cidade da paz tinha sido destruída pela guerra. A desolação era uma realidade nua e crua. Muitos morreram de fome dentro dos muros da cidade sitiada. Outros foram passados ao fio da espada. Outros tantos foram levados prisioneiros para um amargo cativeiro. Aqueles que sobreviveram foram deixados em extrema miséria e desprezo. Mas, esse não era o fim de Jerusalém. Os opressores foram derrotados enquanto o povo de Deus foi restaurado. A cidade de Jerusalém ressurgiu das cinzas. O povo exilado foi libertado e Israel voltou a florescer. A restauração não foi um expediente humano, mas uma ação divina. Deus ainda hoje reverte as circunstâncias mais adversas em nossa vida. Ele transforma vales áridos em mananciais. Converte desertos tórridos em fontes. Tira os trapos da nossa aflição e nos cobre com a vestes festivas da alegria. Deus põe fim ao nosso desamparo. Em vez de sermos um povo desolado, tornamo-nos a delícia do Senhor. Oh, que maravilhosa graça! Oh, que sublime amor! Estávamos perdidos e fomos achados. Estávamos mortos e recebemos vida. Estávamos passando privações e fomos restaurados. Extraído do livreto Cada Dia – 28/07/22 |
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