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“Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal?...” (Isaías 51.12). A vida se desenrola numa esteira crivada de espinhos. Não vivemos num jardim engrinaldado de flores nem pisamos tapetes aveludados. Há ameaças que vêm de fora e perigos que brotam de dentro. Há dores que latejam em nossa alma e há enfermidades que surram o nosso corpo. Enfrentamos muitos perigos e temos muitos temores. No versículo em destaque Deus aparece ao seu povo, que estava acuado por homens falíveis e mortais, e o ordena a não ter medo. Deus diz que ele mesmo é o consolador do seu povo. Nosso consolo não procede de nosso braço nem emana de nossa força. Não tem sua origem em nosso conhecimento ou riqueza, mas vem do Senhor. Ele mesmo é o nosso consolador. É ele quem cura nossas feridas, enxuga nossas lágrimas e terapeutiza nossa alma. É ele quem unge nossa cabeça com óleo e faz nosso cálice transbordar. É ele quem coloca diante de nós uma mesa no deserto e nos faz celebrar apesar da carranca do inimigo. É Deus quem nos apruma quando estamos prostrados e nos carrega no colo quando perdemos as forças para avançar. É Deus quem nos conforta em toda a nossa angústia para sermos, em suas mãos, instrumentos de consolação na vida de outras pessoas atribuladas. Deus é a fonte inesgotável de todo consolo. Dele vem a nossa cura, a nossa libertação e a nossa salvação. Extraído do livreto Cada Dia – 24/07/22 |
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