“Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15). O amor de mãe é cantado em verso e em prosa. É enaltecido na literatura, no teatro e no cinema. O amor de mãe é, no plano humano, o mais abnegado e sacrificial. Porém, mesmo o amor de mãe não é perfeito. Há mães que sacrificam os filhos antes de eles nascerem. Há mães que desprezam os filhos depois que eles nascem. Há mães que se esquecem dos filhos mesmo quando ainda os amamentam. Não é assim, porém, o amor de Deus. O amor de Deus é eterno e incondicional. O amor de Deus é puro e perseverante. Deus ama porque ele é amor. Ele nos ama não por causa de nossos méritos, mas apesar de nossos deméritos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós, mas nele mesmo. Deus nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos a ponto de não poupar seu próprio Filho, mas de entregá-lo para morrer pelos nossos pecados. O amor de Deus não oscila. Ele nos ama e jamais se esquece de nós. Ele nos ama e nos atrai com cordas de amor. Ele nos ama e nos cobre com a graça salvadora. Ele nos ama e apaga nossas transgressões. Ele nos ama e perdoa nossos pecados e deles não mais se lembra. O amor de Deus sempre se lembra e jamais esquece os objetos de seu amor. Uma mulher pode esquecer-se do filho que ainda mama, mas não o Senhor. Extraído do livreto Cada Dia – 23/07/22
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