segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A LUZ NO MEIO DA ESCURIDÃO


Aguardava eu o bem, e eis que me veio o mal, esperava a luz, veio me a escuridão.” (Jó 30.26).

Jó, que era sincero, temente a Deus e se desviava do mal, encontra o sofrimento. Durante suas perdas, morrem todos os filhos de uma só vez. Na angústia grita: “Clamo a ti, mas não respondes; estou em pé, mas para mim não atentas” (Jó 30.20). A dor dilacera a alma e manifesta a desesperança!
Buscava o bem ao invés do mal? Assim estava a família unida na dor! Indagações, incertezas! Difícil entender o que se passa, definir com clareza o acontecido. Diante da absoluta impotência, dizíamos a Deus: Senhor estamos diante de uma batalha que não podemos pelejar e mesmo ganhar. Somos incapazes, por isso nos rendemos à tua vontade. “Ensina-nos a fazer a tua vontade, pois és nosso Deus. Guia-nos o teu bom Espírito na terra plana” (Salmo 143.10).
Uma confiança em Deus nos cercava: “Os caminhos e pensamentos dele são muito mais altos do que o nosso”. Só assim pudemos enfrentar o que viria pela frente, descobrindo a mansidão e a bondade de Deus. Mesmo vivendo imersos no sofrimento e não vendo justificativa para isso, Deus vê. Deus sabe e nos conhece! Com nosso coração quebrantado deixamos nossas lágrimas rolarem soltas, ouvindo o sussurro do nosso amado Jesus. “Bem-aventurados os que choram porque serão consolados” (Mateus 5.4).

Referência para leitura: Isaías 55.7-13.

Extraído do Livreto Cada Dia – 20/11/17

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