“Aguardava
eu o bem, e eis que me veio o mal, esperava a luz, veio me a
escuridão.” (Jó 30.26).
Jó,
que era sincero, temente a Deus e se desviava do mal, encontra o
sofrimento. Durante suas perdas, morrem todos os filhos de uma só
vez. Na angústia grita: “Clamo a ti, mas não respondes; estou em
pé, mas para mim não atentas” (Jó 30.20). A dor dilacera a alma
e manifesta a desesperança!
Buscava
o bem ao invés do mal? Assim estava a família unida na dor!
Indagações, incertezas! Difícil entender o que se passa, definir
com clareza o acontecido. Diante da absoluta impotência, dizíamos a
Deus: Senhor estamos diante de uma batalha que não podemos pelejar e
mesmo ganhar. Somos incapazes, por isso nos rendemos à tua vontade.
“Ensina-nos a fazer a tua vontade, pois és nosso Deus. Guia-nos o
teu bom Espírito na terra plana” (Salmo 143.10).
Uma
confiança em Deus nos cercava: “Os caminhos e pensamentos dele são
muito mais altos do que o nosso”. Só assim pudemos enfrentar o que
viria pela frente, descobrindo a mansidão e a bondade de Deus. Mesmo
vivendo imersos no sofrimento e não vendo justificativa para isso,
Deus vê. Deus sabe e nos conhece! Com nosso coração quebrantado
deixamos nossas lágrimas rolarem soltas, ouvindo o sussurro do nosso
amado Jesus. “Bem-aventurados os que choram porque serão
consolados” (Mateus 5.4).
Referência
para leitura: Isaías 55.7-13.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 20/11/17
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