“Quem
crer em mim, como dizem as Escrituras, do seu interior fluirão rios
de água viva.” (João 7.38).
Sabado,
30 de novembro de 1991, o primeiro aniversario do filho, agora
ausente. Vinte e um anos arás eu sofria as dores de parto,
trazendo-o a este mundo! Ao
vê-lo abrir os olhinhos junto a mim exclamava: meu filho! Não, eu
estava enganada! Ele não me pertencia. Deus o confiara aos meus
cuidados, mas não era propriedade minha. Naquela hora feliz, em que
o apertava em meus braços, não tinha consciência de que quando
Deus quisesse poderia transferi-lo ao seu Reino. Não imaginava que a
sua vida entre nós seria tão curta.
Mesmo
sabendo que a separação aqui é provisória e rápida, controlava
as lágrimas que corriam soltas pelo meu rosto. Sentia saudade. Não
podia mais apertá-lo em meus braços. Ajoelhada à beira da cama
clamava ao meu Deus.
Senti
o conforto do Espírito Santo, algo que perpassou minha alma, meu
coração, me encorajando, animando, dando-me vida! Esta vida que
nasce em nosso interior e permanece intensa, como fonte de águas
transbordantes. Um sussurro no meu interior chegou à mente, como se
Deus falando: “Também fui um pai enlutado, separei-me de Meu Filho
por um tempo, por amor!” Hoje me alegro porque através dele muitos
filhos foram gerados. Assim farei com você, que me entregou seu
filho, muitos serão gerados através de você.”
Referência
para leitura: João 7.23-40.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 28/11/17
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