terça-feira, 28 de novembro de 2017

O ABRAÇO DE DEUS


Quem crer em mim, como dizem as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva.” (João 7.38).

Sabado, 30 de novembro de 1991, o primeiro aniversario do filho, agora ausente. Vinte e um anos arás eu sofria as dores de parto, trazendo-o a este mundo! Ao vê-lo abrir os olhinhos junto a mim exclamava: meu filho! Não, eu estava enganada! Ele não me pertencia. Deus o confiara aos meus cuidados, mas não era propriedade minha. Naquela hora feliz, em que o apertava em meus braços, não tinha consciência de que quando Deus quisesse poderia transferi-lo ao seu Reino. Não imaginava que a sua vida entre nós seria tão curta.
Mesmo sabendo que a separação aqui é provisória e rápida, controlava as lágrimas que corriam soltas pelo meu rosto. Sentia saudade. Não podia mais apertá-lo em meus braços. Ajoelhada à beira da cama clamava ao meu Deus.
Senti o conforto do Espírito Santo, algo que perpassou minha alma, meu coração, me encorajando, animando, dando-me vida! Esta vida que nasce em nosso interior e permanece intensa, como fonte de águas transbordantes. Um sussurro no meu interior chegou à mente, como se Deus falando: “Também fui um pai enlutado, separei-me de Meu Filho por um tempo, por amor!” Hoje me alegro porque através dele muitos filhos foram gerados. Assim farei com você, que me entregou seu filho, muitos serão gerados através de você.”

Referência para leitura: João 7.23-40.

Extraído do Livreto Cada Dia – 28/11/17

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