sábado, 18 de novembro de 2017

LAMENTO DA MORTE

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Marcos 15.34b).

À hora terceira crucificaram Jesus. À hora sexta, o sol parou de brilhar, a escuridão cobriu toda a terra e Jesus gritou bem alto: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” Solidão absoluta. Silêncio total, não se houve nada. Ali estava Ele, separado de si mesmo, por assumir a nossa culpa, nosso pecado! Quando o cheiro da morte paira no ar, exalando nas narinas do supremo Mestre, Ele abre as janelas da vida e sopra o perfume vital.
Brota, ao amanhecer, um lampejo da graça, a luz que resplandece, aquece, ilumina, clareia, trazendo com ela o aconchego, iluminando o caminho excelente a trilhar as linhas da consolação. Depois de “uma noite de choro, a alegria vem ao amanhecer” (Salmo 30.5).
Jesus mata a morte! A morte perdeu seu domínio. Pode se ouvir o júbilo no céu, os anjos cantando: vitória! Ele venceu! Reina sobre todos, sentado no trono à direita do Pai. A morte hoje não precisa ser uma despedida sem volta e sim um até breve! A separação dura por um só momento. A vida aqui é apenas o prelúdio da eternidade com Jesus, o autor e consumador da nossa fé. Ele nos aguarda para participarmos, todos juntos, da ceia, onde celebraremos a verdadeira vida, a vida eterna, memorável, indescritível, jubilosa. Então, adoraremos junto com os anjos, proclamando: Santo! Santo! Santo!

Referência para leitura: Apocalipse 5.9-12.

Extraído do Livreto Cada Dia – 18/11/17

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