“Deus
meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
(Marcos 15.34b).
À
hora terceira crucificaram Jesus. À hora sexta, o sol parou de
brilhar, a escuridão cobriu toda a terra e Jesus gritou bem alto:
“Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” Solidão absoluta. Silêncio
total, não se houve nada. Ali estava Ele, separado de si mesmo, por
assumir a nossa culpa, nosso pecado! Quando o cheiro da morte paira
no ar, exalando nas narinas do supremo Mestre, Ele abre as janelas da
vida e sopra o perfume vital.
Brota,
ao amanhecer, um lampejo da graça, a luz que resplandece, aquece,
ilumina, clareia, trazendo com ela o aconchego, iluminando o caminho
excelente a trilhar as linhas da consolação. Depois de “uma noite
de choro, a alegria vem ao amanhecer” (Salmo 30.5).
Jesus
mata a morte! A morte perdeu seu domínio. Pode se ouvir o júbilo no
céu, os anjos cantando: vitória! Ele venceu! Reina sobre todos,
sentado no trono à direita do Pai. A morte hoje não precisa ser uma
despedida sem volta e sim um até breve! A separação dura por um só
momento. A vida aqui é apenas o prelúdio da eternidade com Jesus, o
autor e consumador da nossa fé. Ele nos aguarda para participarmos,
todos juntos, da ceia, onde celebraremos a verdadeira vida, a vida
eterna, memorável, indescritível, jubilosa. Então, adoraremos
junto com os anjos, proclamando: Santo! Santo! Santo!
Referência
para leitura: Apocalipse 5.9-12.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 18/11/17
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