“A
esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente.”
(Salmo 9.18b).
Esperança
é a certeza de que algo bom vai acontecer, a possibilidade que o
desejo se torne realidade. É expectativa do realizável. A não
realização, ou a demora, nos deixam confusos e depressivos. “A
esperança que se adia faz adoecer o coração” (Provérbios
13.12). A esperança seria a maior das forças se não fosse o
desespero. Fugindo a esperança, vem o medo e a visão do fracasso.
Perde-se o sono, o apetite, o peso, vindo enfermidades no corpo e na
alma.
A
Bíblia conta a história de Jó, que era justo, reto diante de Deus.
Sobreveio, porém, o mal, tirando-lhe os filhos, as riquezas, a
própria saúde. Ele lamentou, chorou, ficou confuso, amaldiçoando o
dia em que nasceu. Afligiu-se tanto, chegando a perder a esperança
na vida, escolhendo, porém, mantê-la. A fé, no entanto, segurou-o
firme e o embalou quando a esperança lhe escapou.
Como
Jó, nos deparamos com as aflições, os fracassos e o desânimo pela
esperança que falha! Como ele, devemos levantar o escudo da fé e
declarar com todo o vigor: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e
que, por fim, se levantará sobre a terra. Depois revestido este meu
corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus” (Jó 19.25,26). A
esperança renasce e a certeza da presença real invade de paz o
coração dilacerado pela dor.
Referência
para leitura: Jó 42.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 11/11/17
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