“Deus
limpará de seus olhos toda a lágrima.”
(Apocalipse 7.17).
A
morte é muito cruel! Quem você ama é arrancado com brutalidade ou
suavidade. Não importa, a dor é a mesma. O coração lateja,
sangra, tornando-se duro como pedra ou mole, derretido. As lágrimas
não são contidas e correm soltas. Fica para trás o abraço não
dado, o perdão que falhou, o beijo que faltou, o nó na garganta do
som que não saiu! O frio na alma gela por dentro e por fora
provocando afastamento do consolo, do alimento, do ambiente! Tudo se
torna sombrio e nauseante!
Um
buraco no coração aprofunda, latejando com o vazio. Buscar alívio
onde? Nos remédios? Nos sedativos? Nas bebidas? Dormir para não
acordar mais? Alívio imediato aumentando após a angústia! Onde
encontrar? Em quem confiar? Algum dia essa dor vai passar? Um grito
aflito, desesperado, sai da garganta, Jesus!
Sim,
Ele é a solução. Ao ser chamado, vem de mansinho, devagarinho, com
cuidado e jeitinho amoroso para não machucar, mas para a ferida
cicatrizar: “Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus;
desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu
clamor perante a sua face.” (Salmo 18.6). Ele é paciente, bondoso
e traz o consolo! “Da sepultura vem a ressurreição, da morte vem
a verdadeira vida”! Ele dá garantia, pela morte na cruz, onde
trocou a nossa morte pela sua vida.
Referência
para leitura: Mateus 11.25-30.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 19/11/17
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