“Onde
está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu
aguilhão.” (1 Coríntios
15.55).
O
ano transcorria sem previsões e futuro. Vivíamos o presente. A mais
dura realidade. Nossa vida presa, a família unida ao redor, dedicada
ao cuidado rotineiro do filho. O Senhor nos fortalecia, dando-nos
ânimo para continuar, pois as orações contínuas eram como
fragrâncias que perfumavam nosso viver.
Aguardávamos
vida! Mas, naquela tarde, o céu ficou mais escuro, as estrelas se
esconderam, o calor fugiu! A noite tornou-se gélida! Meu coração
se rasgou ao meio, a dor física no coração estraçalhava todo o
meu ser. Caminho de morte para mim, diante de tão crua e dolorosa
realidade do meu Getsêmani, dor única e penosa. Minha carne gemia e
sofria. Morte do eu, das ilusões da vida, das verdades e vontades
prontas, da autossuficiência, do autocontrole, do próprio domínio,
do esforço da carne, do orgulho e da soberba. Morte! Mais
do que necessária.
Entendi
que em Cristo Jesus não há morte quando se tem vida! A vida que vem
dele. Ele matou a morte ressuscitando, dando-nos a vida verdadeira!
Nosso filho ganhou a vida com ele. Faço das palavras do apóstolo
Paulo as minhas: “fomos, pois sepultados com ele na morte, para
que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do
Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. (Romanos
6.4).
Referência
para leitura: Romanos 6.1-8.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 10/11/17
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