sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O CAMINHO DA MORTE


Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão.” (1 Coríntios 15.55).

O ano transcorria sem previsões e futuro. Vivíamos o presente. A mais dura realidade. Nossa vida presa, a família unida ao redor, dedicada ao cuidado rotineiro do filho. O Senhor nos fortalecia, dando-nos ânimo para continuar, pois as orações contínuas eram como fragrâncias que perfumavam nosso viver.
Aguardávamos vida! Mas, naquela tarde, o céu ficou mais escuro, as estrelas se esconderam, o calor fugiu! A noite tornou-se gélida! Meu coração se rasgou ao meio, a dor física no coração estraçalhava todo o meu ser. Caminho de morte para mim, diante de tão crua e dolorosa realidade do meu Getsêmani, dor única e penosa. Minha carne gemia e sofria. Morte do eu, das ilusões da vida, das verdades e vontades prontas, da autossuficiência, do autocontrole, do próprio domínio, do esforço da carne, do orgulho e da soberba. Morte! Mais do que necessária.
Entendi que em Cristo Jesus não há morte quando se tem vida! A vida que vem dele. Ele matou a morte ressuscitando, dando-nos a vida verdadeira! Nosso filho ganhou a vida com ele. Faço das palavras do apóstolo Paulo as minhas: “fomos, pois sepultados com ele na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. (Romanos 6.4).

Referência para leitura: Romanos 6.1-8.

Extraído do Livreto Cada Dia – 10/11/17

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