terça-feira, 31 de março de 2020

TORRENTES DE DELÍCIAS


     “Fartam-se de abundância da tua casa… Pois em ti está o manancial da vida; na tua cruz, vemos a luz” (Salmo 36.8,9).

Você é uma pessoa feliz? Feliz é o homem que habita na casa de Deus e tem prazer em estar na presença de Deus. Feliz é o homem que encontra abrigo e segurança nos altares da casa de Deus. Um dia na casa de Deus vale mais do que mil anos nas tendas da perversidade. Na casa de Deus há um banquete de abundantes iguarias. Ali, Deus dá ao Seu povo torrentes de suas delícias.
A verdadeira alegra está na presença de Deus. Na Sua destra há delícias perpetuamente. A intimidade de Deus é melhor do que as mais arrebatadoras aventuras que o mundo pode oferecer. O prazer da comunhão com Deus é incomparavelmente melhor do que os prazeres mais apetitosos deste mundo. O próprio Deus é o manancial da vida. As outras fontes não passam de cisternas rachadas que não retêm as águas.
Só na presença dEle andamos na verdade e crescemos em santidade. Você tem experimentado o prazer de ir à casa de Deus para adorar a Deus com Seu povo? Você tem experimentado a vida abundante que Ele oferece? Volte-se agora mesmo para o Senhor e desfrute das torrentes de Sua delícia. Beba dessa fonte a largos sorvos. Alimente sua alma com as iguarias deliciosas de sua mesa. Ande sob a luz de Seu rosto nessa bendita jornada runo às moradas eternas

Extraído do livreto Cada Dia – 31/03/20

VIVOS COM CRISTO

      Portanto se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. (Colossenses 3.1-2).

No Cristo ressuscitado nós vemos Aquele que estava morto, vivo novamente, e isso por toda a eternidade. Nós sabemos que o Pai, nas riquezas de Sua graça, nos tem dado vida em Cristo. “Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em Seu Filho” (1 João 5.11). É uma vida totalmente nova; vida ressuscitada, vida nAquele que se encontra eternamente além da morte, o poderoso Conquistador de Satanás, da morte e do sepulcro.
Aquele que está agora na própria glória de Deus é nossa vida. Sendo assim somos referidos como “ressuscitados com cristo”, tendo sido vivificados e levantados juntos, e nos assentamos nos lugares celestiais em Cristo Jesus (Efésios 2.6). Que bênção maravilhosa é estar associado, em vida, com Aquele que ressuscitou de modo triunfante dentre os mortos e assentou-se à destra da mão de Deus!
É apenas natural, portanto, que sejamos desafiados a buscar as coisas lá do alto, e não as coisas terrenas. As coisas celestiais têm a ver como exercício da vida ressuscitada em nós, pois a associação delas está acima e seu elemento natural é onde o Senhor Jesus está assentado.
A medida que crescemos no entendimento da nossa posição pessoal junto com o Senhor Jesus no céu, iremos nos sentir cada vez mais junto com o Senhor Jesus no céu, iremos nos sentir cada vez mais confortáveis com o nosso lar celestial, e seremos mais cuidadosos em não nos ocupar com as coisas terrenas além de nossas obrigações e responsabilidades necessárias. Nós começamos a desfrutar do “lugar mais santo” como nosso próprio lugar de habitação. “O trono da graça” nos garante um acesso constante e confiante, à medida que continuamente lemos acerca do nosso direito à Glória no “sangue da aspersão”.
O Homem ressuscitado e assunto ao céu torna-se o objeto constante que atrai, transforma e satisfaz nossos corações. Nós aprendemos a contemplar, alegremente, o Senhor Jesus como nossa vida, justiça, paz e bendita esperança.

Extraído do livreto Boa Semente – 31/mar

segunda-feira, 30 de março de 2020

NENHUMA CONDENAÇÃO


     O Senhor resgata a alma dos seus servos, e dos que nele confiam nenhum será condenado” (Salmo 34.22).

Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. O homem, porém, não pode livrar-se de seus próprios pecados, nem mesmo fazer o bem estando acostumado a fazer o mal. Mas Deus que é rico em misericórdia, nos amou. Como expressão do Seu amor, nos deu o seu Filho para morrer pelos nossos pecados. Jesus assumiu o nosso lugar, como nosso fiador. Levou sobre si os nossos pecados. Anulou o escrito de dívida que era contra nós. Satisfez todas as demandas da lei que nós havíamos quebrado e atendeu todas as demandas da justiça divina.
Ele se fez pecado e maldição por nós. Ele sofreou o golpe que deveríamos ter sofrido e bebeu, sozinho, o cálice amargo da ira de Deus, que deveria cair sobre nos. Em virtude da morte substitutiva de Cristo na cruz, em nosso favor, quando cremos nEle somos declarados justos diante do tribunal divino.
Não há mais nenhuma condenação para aquele que está em Cristo Jesus. Não apenas nossa dívida foi cancelada, mas um mérito infinito foi depositado em nossa conta, ou seja, toda a infinita justiça de Cristo. Fomos justificados. Agora, podemos afirmar que pelo fato de Cristo ter morrido por nós e ressuscitado, nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem a altura nem a profundidade poderão nos separar do amor de Deus!

Extraído do livreto Cada Dia – 30/03/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS


       Nós nos alegraremos pela tua salvação, e em nome do nosso Deus arvoraremos pendões. (Salmo 20.5).

Deus deu ao mundo mais que os testemunhos mencionados no Salmo 19: Ele deu uma Testemunha viva, Jesus Cristo. O Salmo 16.3 nos mostra o perfeito Homem encontrando Seu prazer nos crentes, os “santos” e “notáveis” na terra. Reciprocamente, vemos Cristo no Salmo 20 como o centro do interesse e dos sentimentos dos Seus. Ao que proclamou na cruz: “Deus meus, Eu clamo de dia e Tu não me ouves” (Salmo 22.2); eles dizem “O Senhor te ouça no dia da angústia… cumpra o Senhor todas as tuas petições” (vv. 1, 5). O brado de libertação: “Sim, ouviste-me” (Salmo 22.21) corresponde à certeza dos santos: “Ele o ouvirá desde o seu santo céu” (v.6). Somente após isso, os fiéis invocam por suas próprias necessidades: “Ouça-nos o Rei quando clamamos” (v. 9). Que nossos olhos sejam abertos para compreendermos o que significou o sacrifício do Senhor Jesus, e quais foram os seus gloriosos resultados para nós!
Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus” (v. 7). A maioria das pessoas confia em seus poderosos recursos, como dinheiro, conhecimento, inteligência, etc. Porém, a glória do cristão é pertencer a Cristo e carregar Seu bom nome (Tiago 2.7).

Extraído do livreto Boa Semente – 30/mar

domingo, 29 de março de 2020

O LIVRAMENTO DAS AFLIÇÕES


Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra” (Salmo 34.19).

É impossível alguém passar pela vida sem enfrentar aflições, aliás muitas aflições. Elas fazem parte da nossa vida pelo simples fato de sermos pecadores. O fato de um indivíduo ser convertido a Cristo não o livra das aflições. Aliás, pelo simples fato de ser justo, o homem enfrenta aflições. A Bíblia diz que o mundo nos odeia e nos persegue. O apóstolo Paulo chegou a dizer que todo que quiser viver piedosamente em Cristo será perseguido (2 Timóteo 3.12). Jesus deixou claro para seus discípulos que no mundo teremos aflições (João 16.33).
Nossas aflições decorrem tanto de nossas fraquezas internas como ataques externos. Sofremos pelos nossos pecados e também pela retaliação do mundo. Choramos pelos nossos erros também gememos porque somos atacados como servos do Altíssimo. O que o texto em apreço nos diz é que, apesar de sofrermos variadas aflições, de todas Deus nos livra.
O Senhor não nos deixa sozinhos. Ele vem ao nosso encontro para restaurar, como restaurou Paulo. Ele é o nosso escudo e proteção quando o diabo lança sobre nós seus dardos inflamados. Ele nos livra das aflições, consolando-nos, enxugando nossas lágrimas e nos fortalecendo com sua graça. Mesmo que Ele não remova o espinho de nossa carne, Ele nos aperfeiçoa na fraqueza.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/03/20

JESUS É O VENCEDOR


       Nós nos alegramos pela tua salvação, e em nome do nosso Deus arvoraremos pendões. (Salmo 20.5).

Uma revista ilustrada bastante conhecida apareceu com uma chamativa história na primeira página, com o seguinte título provocativo: “Jesus perdeu?”. Talvez os jornalistas não levassem a sério a própria pergunta como nós fazemos, mas o presento e o futuro bem-estar da raça humana depende da resposta à mesma.
Primeiro devemos dizer que essa questão não é nova. Ela foi feita aos pés da cruz de Cristo com outras palavras. No topo dessa página você leu a maneira despropositada como os oponentes do Senhor Jesus falaram acerca dEle. Logo em seguida Jesus Cristo morreu. Será que Ele foi, de fato, um perdedor?
O que aconteceu depois causou consternação. Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. Ainda assim, Seus oponentes recusaram acreditar. Quando os soldados romanos que haviam sido destacados para guardarem o túmulo relataram que Ele havia ressuscitado, houve grande espanto entre as pessoas responsáveis. Esse fato deveria ser escondido por meio duma mentira. Seria Jesus um perdedor, quando os próprios guardas atestaram que o túmulo estava vazio?
Mas as coisas não pararam por aí. Jesus Cristo não apenas ressuscitou, como Ele também ascendeu ao céu. Nessa ocasião, Seus inimigos não estavam presentes. Dessa forma eles tiveram que ser informados por um mensageiro autorizado. O apóstolo Pedro confirmou que Deus havia ressuscitado a Jesus Cristo, Seu Filho, e O recebido no céu. Como resultado de Sua pregação diante de milhares de peregrinos de toda a bacia do Mediterrâneo, quase três mil foram convertidos a Cristo (Atos 2). Jesus era o perdedor? A resposta a essa pergunta deve ser clara: Não! Jesus Cristo é o Vencedor. E é como Vencedor que Ele logo retornará para esta terra.

Extraído do livreto Boa Semente – 29/mar

sábado, 28 de março de 2020

VOCÊ ESTÁ PROTEGIDO


       “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (Salmo 34.7).

Os anjos foram criados por Deus. São espírito ministradores em favor do povo de Deus. Eles executam a vontade de Deus. Deleitam-se em Deus e alegram-se quando os pecadores são convertidos a Cristo. No texto acima há duas verdades preciosas. A primeira delas é que o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que temem a Deus. O anjo do Senhor arma sua tenda ao nosso redor.
Os anjos estão vigiando nossos passos e nos cercando com seu cuidado. Eles não são autônomos, mas estão sob o comando de Deus, trabalhando pelo povo de Deus. A presença deles ao nosso redor não é esporádica, mas contínua. Eles não acampam longe de nós, mas ao nosso redor. O anjo do Senhor acampam-se não ao redor de todos os homens, mas ao redor daqueles que temem a Deus.
A segunda verdade é que o anjo do Senhor livra o povo de Deus. Há muitos livramentos que nem chegamos a ter consciência. Há perigos que nos ameaçam e que são afastados de nós e sequer tomamos ciência. Oh, quão maravilhoso é saber que Deus vela por nós e escala seus anjos, valorosos em poder, para nos guardar em todos os seus caminhos. Como é consolador saber que os anjos, maiores do que nós em força e poder, estão de plantão para nos livrar de tropeços e quedas. Se você teme a Deus, você está protegido!

Extraído do livreto Cada Dia – 28/03/20

PROVAI OS ESPÍRITOS

        Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus. (1 João 4.1).

Quando colocamos nosso cartão bancário num caixa automático, o computador checa os dados, por exemplo, se o número da conta e a senha estão corretos. Esse processo foi desenvolvido para testar um unico cartão específico, e não todos os cartões.
Por outro lado, a Bíblia não nos diz para testarmos tudo que foi escrito ou falado. Qualquer um que tentar fazer isso irá fracassar numa confusão de opiniões e erros. Entretanto, não devemos desprezar a mensagem bíblica, mas testar o que foi dito com o coração sincero, de tal modo que possamos reter o que é bom.
Agora, quando uma pessoa desconhecida apresenta suas ideias, nós precisamos testar o espírito por trás delas. Se não for o Espírito de Deus, nós devemos evitar levá-las em conta. Da mesma foram como acontece com caixas eletrônicos, certos critérios estão disponíveis e nos capacitam a testar os espíritos.
Primeiro, a afirmação concorda com os ensinamentos fundamentais da Bíblia? A inspiração divina das sagradas Escrituras é reconhecida? Os milagres realizados pelo Senhor Jesus são tidos como verdadeiros?
Em segundo lugar, como a Pessoa do Senhor Jesus é apresentada? Sua divindade eterna ou nascimento virginal, Sua morte, ressurreição e ascensão estão sendo negadas? Sua humanidade pura e sem pecado é aceita? Qualquer coisa que não corresponda a esses requisitos mínimos, certamente não é de Deus.

Extraído do livreto Boa Semente – 28/mar

sexta-feira, 27 de março de 2020

VENÇA SEUS MEDOS


      “Busquei o Senhor, e Ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores” (Salmo 34.4).

Do que você tem medo? O medo é uma experiência comum que atinge pessoas de todos os estratos sociais, de todas as faixas etárias e de todos os credos religiosos. Há medos que são fruto de nossa fantasia. Criamo-los no laboratório do nosso coração turbulento. Há outros medos que são necessários para nos preservar a vida. Porém, há medos fóbicos que precisam ser enfrentados para que não nos sucumbamos a eles.
O texto em consideração mostra que o remédio mais eficaz contra o medo é buscar o Senhor. Nos apertos da vida precisamos levantar os olhos ao alto e saber que o nosso socorro vem do Senhor que criou os céus e a terra. Quando estamos em aperto, sendo achatados pelo rolo compressor das angústias mais avassaladoras, precisamos saber que o Senhor nos acolhe, nos abraça, nos perdoa e nos livra de todos os nossos temores.
Esse livramento não é um mero sugestionamento emocional. Deus acalma as tempestades, transforma as circunstâncias e serena a nossa alma. O Senhor erradica a causa dos nossos medos e pacífica o nosso coração. Não viva mais como um prisioneiro do medo. Não tente vencer seus medos com seus próprios recursos. Busque ao Senhor. Ele vai acolher você, restaurar você, acalmar os vendavais do seu coração e trazer bonança e paz para sua alma.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/03/20

JESUS RESSUSCITOU!

       Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou… E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais… E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não creram. (Lucas 24.5-6; 9, 11).

Não faz sentido. Essa primeira reação de muitas pessoas a respeito da mensagem da ressurreição de Cristo. Vamos nos lembrar que não foram ateístas que acharam a notícia trazida pelas mulheres que haviam retornado do túmulo vazio, como inaceitável, mas discípulos do Senhor Jesus, de fato, Seus apóstolos.
Vamos nos colocar na situação deles. Dois dias antes, seu Mestre e Senhor, sobre quem repousavam todas as suas esperanças, tinha sido crucificado. Todos seus plenos foram destruídos. Eles pensavam que o Senhor Jesus, em breve, entraria em Seu reino como o Messias, mas agora parecia que Seus inimigos eram os vitoriosos. Será que eles tinham compartilhado aquela vida de renúncia junto com Ele por três anos como Seus discípulos em vão? Era este realmente o fim de tudo?
Agora as mulheres tinham trazido a notícia que havia sido entregue a elas por dois homens em roupas resplandecentes, que eram anjos. E duas testemunhas sempre foram um sinal de confiança para um judeu.
Então, Pedro correu para o túmulo. De fato, o mesmo se encontrava vazio, como as mulheres tinham dito. Em seguida, ele se encontrou com o Senhor ressuscitado. Pouco tempo antes, Pedro havia negado a Jesus; agora ele tinha a oportunidade de acertar aquela situação com o Senhor (1 Coríntios 15.5).
Esse encontro com o Cristo ressuscitado aliviou sua consciência do pesado fardo e lhe deu paz.

Extraído do livreto Boa Semente – 27/mar

quinta-feira, 26 de março de 2020

O DEUS DO LIVRAMENTO


        “Tu és o meu esconderijo; Tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres contos de livramento”(Salmo 32.7).

Davi faz três afirmações no texto em apreço. A primeira é que Deus é o nosso esconderijo. Quando os inimigos nos espreitam e nos atacam, em Deus encontramos refúgio seguro. Quando somos encurralados por circunstâncias medonhas e nos sentimos num beco sem saída, Deus sai em nossa defesa e se torna o nosso esconderijo.
A segunda afirmação é que Deus nos preserva da tribulação. Tribulação é uma pressão que vem sobre nós, achatando-nos, como se um rolo compressor nos esmagasse. Não conseguimos nos livrar dessas situações por nós mesmos. Nossa força é muito fraca. Nossa destreza é assaz impotente. Nossos recursos são escassos. Porém, Deus nos acolhe em Seus braços, fortalece o nosso coração, refrigera a nossa alma e nos dá ânimo para prosseguir.
A terceira afirmação é que Deus nos cerca com alegres cantos de livramento. Com o livramento vem a alegria. O mesmo Deus que nos livra dos perigos, também põe nos nossos lábios um hino de louvor. Tanto a solução do problema que nos aflige como o sentimento de júbilo que emana de nosso coração em virtude do livramento são obras divinas. Deus é o nosso libertador e o motivo da nossa mais entusiástica alegria. Você tem o Deus vivo como seu refúgio? Tem experimentado socorro nas tribulações? O Senhor tem sido a sua alegria?

Extraído do livreto Cada Dia – 26/03/20

ATÊ QUANDO E POR QUÊ?

       Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não nos salvarás? Por que razão me mostras a iniquidade, e me fazes ver a opressão? (Habacuque 1.2-3).

Os crentes sabem que Deus é justo, verdadeiro, Santo e bom. No entanto, eles percebem que muitas coisas no mundo são rebeliões contra Deus e Sua vontade, sem que Ele intervenha para julgar ou remover o mal. Isso coloca nossa fé à prova. Nós clamamos a Deus e perguntamos: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar. Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (v.13).
Deus geralmente permanece em silêncio. Essa foi a experiência de Jeremias quando disse: “Cobriste-te de nuvens para que não passe a nossa oração” (Lamentações 3.44).
Deus não está obrigado a justificar Suas ações diante de nós. No livro de Jó lemos: “Maior é Deus do que o homem… ele… não responde acerca de todos os Seus feitos?” (Jó 33.12-13).
Ainda assim Deus não deixa o coração que confia nEle sem confronto. Leia o Salmo 73. Nele Deus deu a Asafe luz quando o salmista não entendia as ações de Deus, de tal modo que ele pôde, finalmente, louvar o Senhor. Agora o profeta Habacuque que perguntou a Deus “Até quando?” e “Por quê?”, recebeu uma resposta e foi encorajado por Sua Palavra: “O justo pela fé viverá” (Habacuque 2.4). Então, que possamos ser consolados nesses dias difíceis e esperemos no socorro de Deus com fé e confiança. Acima de tudo, olhemos para nosso Senhor e Salvador com antecipação ao Seu próximo retorno para nos levar para Sua glória eterna. Isto pode ser hoje mesmo!

Extraído do livreto Boa Semente – 26/mar

quarta-feira, 25 de março de 2020

PRANTO EM FOLGUEDO


      “Converteste o meu pranto em folguedo; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria” (Salmo 30.11).

Há dois contrastes e um agente no texto acima: pranto em folguedo e pano de saco em alegria. O agente dessa mudança é o Senhor. É claro que a força para essa mudança não está em nós. Não somos terapeutas de nós mesmos. Não temos o poder de mudar circunstâncias, nem mesmo de acalentar nossa alma. Entregues a nós mesmos, sucumbiremos nesse mar de lágrimas e pereceremos em cima desse pano de saco. É consolador saber, porém, que aquilo que não podemos fazer, Deus faz por nós e em nós.
Ele mesmo converte pranto em folguedo, porque reverte as situações mais desfavoráveis, trabalhando-as para o nosso bem. Ele tira o nosso pano de saco de profunda tristeza e abatimento e nos veste com roupas de exuberante alegria, porque perdoa nossos pecados, levanta-nos do pó e nos devolve a alegria da salvação. Devemos, portanto, tributar ao Senhor toda a glória por essa providência tão poderosa.
Ele se compadece de nós como um pai se compadece de seus filhos. Ele afasta de nós nossas transgressões como o oriente se afasta do ocidente. Ele restaura a nossa sorte fazendo-nos florescer. Coloca nossos pés sobre uma rocha e põe em nossos lábios um hino de louvor ao Seu nome. Nossas lágrimas, Ele as recolhe em Seu odre sagrado, e entrega a nós uma alegria indizível e cheia de glória.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/03/20


GRAÇA E VERDADE

        E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós… cheio de graça e de verdade. (João 1.14).

O julgamento dos homens é geralmente, determinado pelos seus sentimentos. Nós estamos sempre prontos a acreditar nas aparências. Se existir algo que nos humilhe ou nos ofenda, nós rejeitamos por princípio.
Não era diferente nos dias quando o Filho de Deus viveu como um homem aqui na terra, e nada mudou desde então. Quando o Senhor Jesus veio para Seu povo terrestre e viu as necessidades e as dificuldades entre os seres humanos, Ele começou a trabalhar em graça. Como resultado, Ele encontrou muita simpatia no meio do povo. Eles estavam satisfeitos e já O reconheciam como aquele Profeta que viria libertá-los do jugo romano e que transformaria sua nação num poder mundial. Em João 2.23-24 nós lemos: “Muitos vendo os sinais que fazia, creram no Seu nome. Mas mesmo Jesus não confiava neles”. Por que não? Porque Ele sabia que essa opinião logo iria mudar.
Isso foi exatamente o que aconteceu quando Ele revelou graça e verdade. Eles O rejeitaram de modo direto. Era tão difícil para o orgulhoso coração humano de então – como também é para hoje – admitir a avaliação que Deus faz dos seres humanos. Nós não suportamos ouvir que estamos perdidos, que somos culpados diante de Deus, incapazes de fazer o bem e que somos pessoas nas quais não habita nenhum bem. Então, alguns anos depois, aquelas pessoas que haviam acreditado por causa dos sinais, estavam gritando: “Crucifica-o”!
Somente quando a luz de Deus brilha em nossas consciências e nós estamos preparados para admitir nossa pecaminosidade e culpa, é que as coisas podem mudar. Nós seremos então convertidos a Deus e recebemos vida eterna da parte dEle.

Extraído do livreto Boa Semente – 25/mar

terça-feira, 24 de março de 2020

A ALEGRIA QUE VENCE O CHORO


     “… ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5).

Sofremos pelos nossos pecados e também pelos pecados dos outros. Impossível passar pela vida sem sofrer esbarros. O que nos dá esperança e alento é que a ira de Deus não passa de um momento, mas o Seu favor dura a vida inteira. Mesmo na Sua ira, Deus se lembra de Sua misericórdia. Em virtude do pecado, sofremos. Noites tenebrosas descem sobre a nossa alma. As sombras espessas da dor estendem sobre nós suas asas nas madrugadas mais amargas.
Nosso corpo é fuzilado pela dor. Nossos ossos ardem. Nossos olhos se transformam em fontes de choro amargo. Alagamos nosso leito com nossas lágrimas. Parece até que vamos sucumbir diante desse massacre emocional. Mas, ainda que ao anoitecer venha o choro, a alegria vem pela manhã. Deus transforma vales em mancais. Remove as cinzas e nos cobre com vestes de louvor. Tira o nevoeiro denso e estende diante de nós uma esteira de luz.
Apaga as nossas transgressões e nos mostra o Seu favor. Corre ao nosso encontro para nos abraçar e ainda nos dá o beijo do Seu perdão. O choro não dura para sempre. Erá estancado. Nossas lágrimas secarão para sempre, mas nossa alegria será eterna. Nosso riso nunca será apagado, porque o Senhor transforma nossas noites escuras em manhãs cheias de luz. Tenha esperança! A alegria já está a caminho!

Extraído do livreto Cada Dia – 24/03/20

JESUS, NOSSO VERDADEIRO SACERDOTE


    Melquisedeque. Rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. (Gênesis 14.18).

Os textos acima nos apresenta um vislumbre e um retrato profético da vinda do Rei. O Senhor Jesus disse que havia alguns que não provariam a morte até que eles vissem o Filho do Homem vindo em Seu reino (Mateus 16.28). Seis dias depois dessa afirmação, Pedro, Tiago e João cumpriram essas palavras do Senhor. Nós lemos que o Senhor Jesus foi “transfigurado diante deles”; e o Seu rosto resplandeceu como o sol (Mateus 17.2). Esse vislumbre da glória milenar do Senhor foi visto por Seus discípulos. Eles foram testemunhas oculares de Sua majestade, quando estavam com Ele no “monte santo” (2 Pedro 1.16-18).
Nós temos um retrato do Senhor Jesus no milênio na misteriosa personagem desse sacerdote e rei Melquisedeque. Depois de uma batalha entre exércitos confederados – a primeira menção de uma guerra na Bíblia – vemos Abrão emergir vitorioso (vv. 1.17). Uma vez que “a guerra dos reis” terminou, Melquisedeque aparece trazendo pão e vinho para Abrão. Será depois da batalha do Armagedom que o Senhor Jesus se manifestará na plenitude de Sua função como Sacerdote e da ordem de Melquisedeque, quando então, Ele se assentará “e será sacerdote no seu trono” (Zacarias 6.13). Ele então dará novo vigor ao remanescente de Israel com “pão e vinho”.
O sacerdócio de Cristo é “segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 7.17), mas é exercido de acordo com o modelo levítico. No entanto, nesses dias de Sua rejeição, enquanto Ele está escondido dos olhos dos homens, esse “Melquisedeque” tem um povo sobre a terra. Eles são o fruto de Seu glorioso triunfo no Calvário (Colossenses 2.13-15). Esse Real e Santo Sacerdote revigora o vigor de Seu povo, à medida que o mesmo participa do pão e do vinho, rememorando Sua poderosa vitória.

Extraído do livreto Boa Semente – 24/mar

segunda-feira, 23 de março de 2020

A VOZ DO SENHOR


     “A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade” (Salmo 29.4).

O Salmo 29 fala sobre a poderosa voz do Senhor. A voz do Senhor é tão poderosa que, por meio dela, Ele criou o universo. Chamou à existência as coisas que não existiam. Quando o Deus da glória troveja, céus e terra se curvam. A voz do Senhor pode tudo. Uma vez que o Senhor onipotente, Sua voz também o é. Diante dessa voz Reis e vassalos, chefes e servos, grandes e pequenos se rendem, pois ela é majestosa. Até mesmo as estruturas mais rígidas são quebradas por essa voz. Ela despedaça os cedros do Líbano.
Quando a voz do Senhor ecoa nos campos, ela faz as árvores mais robustas e as florestas mais densas saltarem como bois selvagens. A voz do Senhor é irresistível. Ela despede chamas de fogo e ninguém pode silenciá-la. A voz do Senhor é tão vigorosa que até mesmo os vastos e silenciosos desertos tremem ao ouvir o seu bramido. Quando a voz de Deus ribomba das alturas, as corças dão cria no campo, os bosques são desnudados e no seu templo, tudo diz: Glória!
Até mesmo os dilúvios são presididos pelo Senhor. Ele é o Rei dos reis. Ele é a força do Seu povo. Ele abençoa com paz o Seu povo. Mesmo que a terra se transforme e os montes se abalem na profundeza do mar, ainda assim, o Senhor será nosso refúgio e Sua voz trará paz ao nosso coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/03/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

      Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a Sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. (Romanos 1.19-20).

Deus Se revelou de maneira dupla. A primeira delas, por Sua criação (vv.1-6), cuja silenciosa mas eloquente linguagem torna Seu poder e Sua sabedoria conhecidos até os confins da terra (Atos 14.17). O percurso regular do sol, que dá vida à terra, ilumina e aquece o mundo, é uma constante prova da bondade de Deus para com todas as Suas criaturas (Salmo 136.8; Mateus 5.45).
A segunda maneira é por Sua Palavra (vv. 7-11), santa, justa, boa e espiritual, mesmo quando relacionada à lei dada a Israel (Romanos 7.12, 14). E que riqueza temos agora à nossa disposição, uma vez que ela está completa! Essa indescritível palavra adverte o servo (v. 11) e alcança a consciência – o que constitui uma terceira testemunha dentro de cada pessoa. Traz luz aos erros ocultos (v. 12), ou seja, os que foram cometidos inadvertidamente; como aos pecados intencionais, resultante da vontade, da independência e do orgulho (veja esta distinção em Números 15.27-30).
Observamos também um triplo testemunho no início da epístola aos Romanos: a criação (cp. 1.20), a consciência da (cp. 2.15) e a lei (cp. 2.17) são colocados diante de nós para iluminar nossa condição e nos conduzir à salvação.


Extraído do livreto Boa Semente – 23/mar

domingo, 22 de março de 2020

A NOSSA ESPERANÇA ESTÁ NO SENHOR


      “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Salmo 27.14).

Na jornada da vida muitos já perderam a esperança; outros só esperam o que lhes faz desesperar. Hoje quero falar a você sobre a esperança que nunca morre. A esperança que é combustível para a alma quando somos encurralados pelos problemas. Nossa esperança não deve estar no dinheiro, na saúde, nem mesmo em nossa capacidade intelectual. Nossa esperança não vem dos políticos, nem dos poderosos deste mundo. Nossa esperança está no Senhor. Ele nos fez e dEle somos. Ele nos redimiu e nos adotou em Sua família. Ele perdoou os nossos pecados e nos deu a vida eterna.
Há três ordens divinas no texto em destaque. A primeira ordem [e esperar no Senhor. Mesmo quando as circunstâncias apontam uma derrota fragorosa, devemos esperar no Senhor. Ele é poderoso para reverter as situações mais improváveis. A segunda ordem é ter ânimo. Nossos sentimentos não podem ser regidos pelo que nos acontece. O bom ânimo aqui não é fruto de autoajuda, mas da ajuda do alto.
A terceira ordem é fortificar o coração. Quando somos abalados por tempestade ficamos com o coração estremecido. Parece que o chão foge e ficamos assombrados. Mesmo em tais situações devemos esperar pelo Senhor. Ele é onipotente e amoroso. Porque é amoroso nos acolhe; porque é onipotente nos socorre.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/03/20

UM MUNDO DE CONFLITOS


Todo mundo jaz no maligno. (1 João 5.19).

Bem no início da história da raça humana, Caim, tomado pelo ciúme, deu vazão à ira em seguida à violência que resultou no primeiro assassinato na terra. “Se levantou Caim contra seu irmão Abel, e o matou” (Gênesis 4.8). Desse modo, desde cedo o coração humano revelou sua verdadeira condição, como estando cheio de ódio para com o próximo, até mesmo com o próprio irmão. Depois daquele crime, Caim construiu uma cidade (Gênesis 4.17). Esse foi o ponto inicial do mundo organizado. Assim, o mundo cresceu a partir da natureza impulsiva dum assassino. Algum tempo depois Deus declarou que “a terra está cheia de violência” (Gênesis 6.13).
O mundo de hoje está sempre pronto a dar lugar ao ódio e à violência, apesar da civilização, da cultura e do progresso terem marcado as nações desde muito milênios. Que resultados esses desenvolvimentos produziram. O coração do homem tem permanecido o mesmo com toda sua inveja, ciúme e egoísmo, que são as forças dominantes por trás dos conflitos da terra.
Cristãos, para sermos capazes de ajudar outros seres humanos nós precisamos conhecer, entender e explicar que o mundo, que recusou receber a Jesus, o Filho de Deus, e que O crucificou, permanece perverso e violento, sem nenhuma esperança de melhorar. Deus não melhora o coração humano, o qual é “enganoso… e perverso” (Jeremias 17.9). Todavia Deus outorga uma nova vida e um novo coração (Ezequiel 36.26) para aqueles que reconhecem Jesus Cristo como seu Salvador. Por meio do Espírito eles são nascidos de novo (João 3.5).

Extraído do livreto Boa Semente – 22/mar

sábado, 21 de março de 2020

DEUS NUNCA VAI ABANDONAR VOCÊ


       “Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá” (Salmo 27.10).

O amor dos pais pelos filhos, via de regra, é desprovido de interesses. Os pais amam os filhos antes de eles nascerem, depois que eles nascem crescem e continuam amando mesmo depois que eles se casam. Isso, não apenas por causa de seus méritos, mas por causa de seus deméritos; amam-nos não por causa de suas virtudes, mas apesar de suas fraquezas. O amor de mãe, por exemplo, é exaltado pela poesia e pela prosa. As mães amam seus filhos perseverantemente e sacrificialmente.
Porém, mesmo o amor de pai e da mãe pode falhar. Há pais que abandonam e até sacrificam seus filhos. Não é assim, porém, o amor de Deus. Seu amor por nós é eterno, santificador e sacrificial. Deus nos amou com amor eterno. Ele nos amou e entregou Seu Filho por nós. Ele nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Seu amor é mais alto que as nuvens e mais profundo que as regiões abissais dos oceanos.
Mesmo que você tenha vivenciado a dor de ser abandonado pelos seus pais, saiba que o Senhor jamais vai desamparar você. Mesmo que você não tenha recebido o abraço do amor e o beijo do perdão de seus pais, o Senhor acolherá você. O Senhor está com você sempre. Ele cerca você pela frente e na retaguarda. Estende debaixo de você os Seus braços e sobre a sua vida põe a Sua mão.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/03/20

O CÁLICE DA IRA DE DEUS


        Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu beber, faça-se a tua vontade. (Mateus 26.42).

Não havia nenhum outro caminho pelo qual pecadores perdidos pudessem ser salvos? Ouçamos as palavras do nosso Senhor e Redentor no jardim do Getsêmani. Como elas são tocantes! Ele orou para que, se fosse possível, aquela hora passasse dEle. Todas as coisas não eram possíveis ao Pai? “Aba, Pai!” Essa é a única ocasião em que ouvimos essa forma íntima de se dirigir a Deus vinda dos lábios do Senhor: “Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice” (Marcos 14.36).
Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice” (Mateus 26.39). No entanto, ninguém sabia tanto quanto Ele, que o Pai não permitiria tal mudança se o caminho para o cumprimento de Seu eterno conselho e da salvação dos pecadores tivesse que ser aberto. Sendo assim, Jesus expressou Sua completa submissão: “faça-se a tua vontade” (v. 42).
Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.” Mesmo nessa única ocasião em que Ele e a vontade do Pai se encontravam justapostas, Ele se submeteu e “foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5.7). Dessa amarga batalha, Ele saiu Vencedor.
Enquanto Seus discípulos estavam “dormindo de tristeza” (Lucas 22.45). Ele levantou-se de Sua oração para começar a percorrer o caminho que O conduziria até a cruz, com grande calma. Ele recebeu aquele “cálice” da mão do Seu Pai e o esvaziou na cruz, o cálice que continha a ira de Deus sobre o pecado.
Não deveríamos nós agradecê-Lo por ter feito tanto a nosso favor?

Extraído do livreto Boa Semente – 21/mar

sexta-feira, 20 de março de 2020

O TRIUNFO SOBRE O MEDO


      O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Salmo 27.1).

O medo é o sentimento mais democrático da experiência humana. Crianças e velhos sentem medo. Ricos e pobres são assaltados pelo medo. A questão é como triunfar sobre o medo. O rei Davi faz duas declarações que servem de antídoto contra o medo. A primeira delas é que o Senhor, o Todo-poderoso Deus é a nossa luz e a nossa salvação. Na escuridão dos vales, Ele é a nossa luz. Nas noites tenebrosas de nossas angústias, Ele lança luz nas nossas trevas.
Mas, quando o pecado nos assedia, quando o diabo nos espreita, quando o mundo nos odeia e nos persegue, Deus é a nossa salvação. Não vencemos o medo olhando para dentro de nós mesmos nem mesmo ao nosso redor. Triunfamos sobre o medo quando olhamos para o alto e reconhecemos que o Senhor é a nossa luz e a nossa salvação.
A segunda declaração do salmista é que Deus é a fortaleza da nossa vida. É Ele quem nos apruma quando vacilamos. É Ele quem nos fortalece quando ficamos com os joelhos trôpegos. É Ele quem sai em nossa defesa e afugenta os nossos inimigos. Ele é nossa fortaleza. Dele vem a nossa vitória. Nele estamos absolutamente seguros. Por isso não temos razão para temer e sim para confiar. Do que você tem medo? O que está perturbando a sua alma? Volte-se para Ele. Ele é o nosso abrigo no temporal.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/03/20