“Quando
a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel
caminhavam avante, em todas as suas jornadas” Êxodo 40.36.
A
coluna de nuvem e a coluna de fogo eram símbolos da presença de
Deus no meio da congregação. De dia a coluna de nuvem trazia
direção e frescor aos caminhantes. De noite a coluna de fogo
trazia luz, proteção e calor. Se a coluna de nuvem se movia, o
povo levantava acampamento e caminhava. Se a nuvem parava, o povo
cessava a sua jornada. Se a nuvem se levantava, o povo caminhava.
Foi isso que Moisés dissera para Deus: “Se a tua presença não
vai comigo, não nos faça subir deste lugar”. (Ex 33.15).
Quando
a nuvem se levanta, é tempo de caminhar. A igreja precisa
avançar, mas não avançar na força do braço humano. Precisamos
caminhar sob a direção do alto, com a presença de Deus
dando-nos proteção e vitória. A coluna de nuvem traz refrigério
e a coluna de fogo traz calor. A coluna de nuvem impede o inimigo
de ver o avanço do povo de Deus; a coluna de fogo impede o
inimigo de atingir o povo de Deus.
É
Deus quem nos dá direção, proteção e vitória na jornada. Sem
a nuvem levantada, caminharemos em círculos. Não haverá
progresso. Porém, se a nuvem se levantar não poderemos ficar
parados. Que Deus nos ajude a caminhar resolutamente rumo à terra
prometida. Que a presença de Deus seja o farol a guiar os nossos
passos e também o nosso maior deleite.
Extraído
do livreto Cada Dia – 31/07/20
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sexta-feira, 31 de julho de 2020
A NUVEM LEVANTADA
FÉ E RAZÃO
- Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. (Marcos 7.6-7).
Se desejamos vir a Deus, será que é necessário abrir mão de nossa personalidade ou sermos moldados conforme uma religião, ou até mesmo uma seita?De jeito nenhum. Jesus Cristo falou enfaticamente contra formas externas e tradições que são impostas sobre as pessoas. Ele repreendeu os líderes dos Seus dias por imporem seus próprios regulamentos, os quais impediam as pessoas, que assim desejam, de se aproximarem de Deus. Veja bem, como poderia Deus, que criou pessoas com uma variedade tão grande de características, chegar, Ele mesmo, a desprezar tal diversidade?Todos podem vir a Deus como se encontram, não para encontrar uma religião, e um relacionamento vivo com o Senhor. A fé cristã não é um conjunto de regulamentos e sim, a revelação de Deus em Seu Filho Jesus Cristo, por meio de Sua vida, morte é ressurreição. O Filho de Deus desceu ao mundo para nos ensinar acerca de Deus e de Seu amor.É possível obedecer a formas religiosas e estar espiritualmente morto. Apenas a fé em Jesus Cristo significa liberdade e vida genuína, a qual é oferecida gratuitamente para todos.Esta fé não depende de ingenuidade ou de credulidade. Aquele que crê em Cristo aceita a mensagem da Bíblia porque é o Próprio Deus que fala conosco por esse meio. A verdadeira fé não tem nada a ver com superstição ou fanatismo, mas anda de mão dadas com o Espírito vivo e pensante. De nada adianta uma pessoa crer naquilo que lhe agrada; trata-se de crer e obedecer o Próprio Deus.
Extraído do livreto Boa Semente – 31/jul
quinta-feira, 30 de julho de 2020
DEUS NO TABERNÁCULO
“Então,
a nuvem cobriu a tenda da congregação,
e a glória do Senhor
encheu o tabernáculo” Êxodo 40.34.
Quando
Moisés acabou a obra do tabernáculo (Ex 40.33), a nuvem cobriu a
tenda da congregação e a glória de Deus encheu o tabernáculo,
a ponto de Moisés não poder entrar na tenda. A presença de Deus
era notória e visível. Todos podiam ver a nuvem na tenda e o
resplendor da glória de Deus no tabernáculo. Um senso de
reverência tomou conta de todos. A presença de Deus ali não era
apenas uma questão do seu atributo de onipresença. Tratava-se de
sua presença manifesta. Era impossível deixar de perceber aquela
gloriosa manifestação.
Oh,
como precisamos dessa presença manifesta em nossos templos, em
nossas reuniões, em nossos cultos. Não raro falamos que Deus
está presente, mas as pessoas não o percebem. Falamos que a
glória dele enche a casa, mas não temos nenhum senso de sua
grandeza. Falamos que tem pão na casa do pão, mas as pessoas só
conseguem ver receitas de pão.
Fazemos
propaganda de pão com fartura, mas as pessoas só escutam que no
passado houve pão, mas hoje as pessoas veem apenas prateleiras
vazias e fornos frios. Carecemos da presença manifesta de Deus.
Quando as pessoas ouvirem que tem pão na casa de Deus, e não
apenas propaganda, elas virão e trarão outras consigo.
Precisamos mais de Deus e menos do homem. Só a presença de Deus
nos satisfaz!
Extraído
do livreto Cada Dia – 30/07/20
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AO SOAR DA ÚLTIMA TROMBETA
- Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, antes a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (1 Coríntios 15.51-52).Flávio Josefo (37 – 100 d. C.), um historiador judaico a serviço dos Romanos, descreveu um acampamento do exército de ataque romano de modo preciso: “Quando chegava a hora para o acampamento se mover, uma trombeta soava. Ninguém ficava parado ali. Ao primeiro sinal, as tendas eram desarmadas e tudo era preparado para a marcha. Então vinha um segundo sinal da trombeta, todos deveriam se aprontar. Apressadamente os soldados carregavam as mulas e outras bestas de carga, e se colocavam por trás da barreira, preparados para a partida, como corredores numa prova. Um terceiro ressoar da trombeta significava 'Marchar!', chamando qualquer retardatário para que se apressasse a ocupar seu lugar”.Esse exemplo de três trombetas é usado pelo apóstolo Paulo ao escrever acerca do futuro dos crentes em 1 Coríntios 15. Quando Deus fizer a última trombeta soar, então certamente ninguém que conhece o Senhor Jesus Cristo, como seu Salvador pessoal, deixará de estar em “sua posição”. Os crentes mortos serão ressuscitados e aqueles que estão vivos passarão por um transformação em seus corpos.Então, para todos os que conscientemente rejeitaram a Jesus Cristo, não desejando servi-Lo ou que não O quiseram como seu Salvador, a porta da salvação será completamente fechada (cf. Mateus 25.10). Mas todos os que pertencem a Cristo e à Sua companhia de crentes “levantarão acampamento” aqui na terra e entrarão na glória celestial juntos com o Senhor.
Extraído do livreto Boa Semente – 30/jul
quarta-feira, 29 de julho de 2020
MADEIRA DE ACÁCIA
“Fizeram também de madeira de acácia as tábuas para o tabernáculo, as quais eram colocadas verticalmente” Êxodo 36.20. O tabernáculo é um símbolo da igreja onde Deus habita. Cada peça desse santuário aponta para uma verdade espiritual. Aqui vamos tratar especificamente das tábuas. Esse tabernáculo foi feito de tábuas de madeira de acácia. Essa construção enseja-nos algumas lições: primeira, a acácia é símbolo da natureza humana pecaminosa, pois a acácia é uma madeira dura, retorcida e cheia de nós. Segunda, as tábuas tinham o mesmo tamanho (Ex 36.21). Na igreja de Deus todos são iguais. Deus não faz acepção de pessoas. Terceira, as tábuas eram colocadas verticalmente (Ex 36.20). Isso simboliza uma posição de ação. Quarta, as tábuas estavam ligadas umas às outras por dois encaixes (Ex 36.22). Isso significa que estamos ligados uns aos outros, inseparavelmente aliançados. Quinta, as tábuas eram levantadas sobre bases de prata (Ex 36.24-30). A prata fala de redenção. Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Entre nós e o mundo há a cruz de Cristo. Sexta, as tábuas foram cobertas de ouro (Ex 36.34). O ouro fala da glória de Deus. A acácia foi tragada pelo ouro. Quando Deus olhava do céu não via a acácia, apenas o ouro. Assim é a nossa salvação. Fomos cobertos com a justiça de Cristo e Deus, ao olhar para nós, não vê mais o nosso pecado, mas a justiça de Cristo imputada a nós. Extraído do livreto Cada Dia – 29/07/20 |
UM ÚNICO PASSAPORTE PARA O CÉU
-
Eu Sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim. (João 14.6).
Os europeus são pessoas privilegiadas. Viajar pela Europa tornou-se descomplicado, como nunca antes. Na maioria dos países não existem controles complicados de fronteira. Entretanto, quando lemos de refugiados cruzando o Mediterrâneo em pequenos barcos, tentando imigrar ilegalmente, ou quando nós mesmos nos preparamos para uma viagem para um país não europeu, nos tornamos conscientes dum princípio geral: cada país estabelece as condições para a imigração, para proteger seus próprios cidadãos e interesses.
Se desejo entrar num país estrangeiro eu preciso descobrir as condições vigentes para o mesmo. Então, tenho que decidir se posso cumprir as mesmas ou desistir da viagem planejada. Tentar argumentar acerca dos regulamentos é inútil; ninguém da agência de viagens ou dos consulados pode modificá-los. Na fronteira a questão decisiva é: as condições necessárias foram cumpridas?
Deus usou Seus direitos para estabelecer e publicar as condições para entrar no céu e em toda a Sua glória. Sua intenção não é, entretanto, restringir o número de pessoas entrando, mas de capacitar todos para que entrem. O que conta não é a origem ou status, nem qualquer qualidade pessoal. Se nós decidíssemos a forma de entrada, ninguém alcançaria o céu. Como pecadores todos nos tornamos culpados diante de Deus. Nós precisamos de Cristo, a quem Deus enviou para ser nosso Redentor. Ele é nosso “passaporte” para o céu, como único caminho para Deus e para o gozo celestial eterno.
Extraído do livreto Boa Semente – 29/jul
terça-feira, 28 de julho de 2020
OFERTA AO SENHOR
“Tomai, do que tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Senhor...” Êxodo 35.5. Moisés transmite uma ordenança do Senhor a toda a congregação, acerca das ofertas que deveriam fazer para o tabernáculo. O texto em destaque nos oferece alguns princípios para essa oferta. Primeiro, a oferta é do que temos e não do que não temos. A oferta é proporcional. Deus não olha a quantidade, mas a proporcionalidade. Deus não se impressiona com números, ele vê a generosidade do coração. Segundo, a oferta não é para homens, é para Deus. A Escritura diz que Deus é dono do ouro e da prata. Ele não precisa de nós; nós é que precisamos dele. Quando ofertamos ao Senhor, isso é uma graça que Deus concede a nós, de sermos cooperadores com ele em sua obra. Ofertar a Deus é uma forma de culto a ele, reconhecendo que tudo vem dele, é dele e deve ser consagrado de volta para ele. Terceiro, a oferta é um privilégio de cada um. Ninguém é dispensado. Todos devem ofertar. Ninguém é tão pobre que não possa dar e ninguém é tão rico que não possa receber. Quarto, a oferta deve ser de coração disposto e não por constrangimento. Deve ser um ato de alegre adoração e não com pesar e obrigatoriedade. Quinto, muito embora Deus tenha ordenado a toda a congregação a trazer ofertas para o tabernáculo, a oferta deveria ser voluntária e não por constrangimento. Você é fiel a Deus? Extraído do livreto Cada Dia – 28/07/20 |
O LUGAR DE DESCANSO DO SENHOR
-
O meu amado é para mim como um ramalhete de mirra, posto entre os meus seios. (Cantares 1.13).
Ao descrever o noivo como um “ramalhete de mirra”, a noiva fala dEle como “homem de dores, e experimentado nos sofrimentos” (Isaías 53.3). Sim, nosso Senhor foi o Homem de dores em Sua vida e Sua morte. Ele está associado com a mirra desde o princípio de Sua vida aqui na terra e. até Sua morte. Depois do Seu nascimento, homens sábios vieram e Lhe ofereceram presentes, incluindo mirra. E na cruz: “deram-Lhe a beber vinho com mirra” (Marcos 15.23).
Ele experimentou todo tipo de tristeza e sofrimento em Sua vida e em Sua morte a noiva entende essa verdade e isso aumenta a sua dedicação à Ele. Portanto, ela diz acerca dEle: “O meu amado é para mim como um ramalhete de mirra”. Alguns poderiam argumentar que isso é demais para ela falar acerca dEle. Ela não se importa, e com santo destemor afirma: “Eu O guardarei como um ramalhete de mirra, e não encontro um lugar melhor para Ele do que no meu coração”.
As palavras “deitar a noite toda” significam “descansar a noite toda”. Onde, além do coração dos crentes, poderá o Senhor Jesus encontrar Seu descanso na escuridão da noite desse mundo? Existe algum contentamento ou alegria como quando Cristo encontra Seu descanso na alma daqueles que O amam? “Para que Cristo habita pela fé nos vossos corações” (Efésios 3.17). Não existe nada mais precioso do que esta experiência – o prazer do ramalhete de mirra em nossos corações, que é o Senhor Jesus que foi rejeitado pelo mundo.
Quando Cristo enche nossos corações Ele governa nossas vidas. Será que abriremos nosso coração e o entregaremos para Ele, para que Ele descanse ali a noite inteira? Ele não estará satisfeito a menos que Lhe entreguemos nosso coração; "dá-me, filho meu, o teu coração” (Provérbios 23.26). Ali Ele encontrará Seu lugar de descanso e repousará a noite toda.
Extraído do livreto Boa Semente – 28/jul
segunda-feira, 27 de julho de 2020
O VÉU NA FACE DE MOISÉS
“... não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele” Êxodo 34.29. Moisés esteve jejuando no monte Sinai quarenta dias e quarenta noites, quando recebeu as segundas tábuas da lei. Quando desceu do monte, a pele do seu rosto resplandecia depois de haver Deus falado com ele. Arão e os filhos de Israel ao verem o brilho de sua face, ficaram perplexos e temeram se aproximar dele. Moisés, porém, os chamou e falou a eles tudo quanto Deus lhe ordenara no monte Sinai. Depois disso, Moisés pôs um véu sobre o rosto, retirando-o apenas quando Deus falava com ele. Mas sempre que o povo vinha a ele, Moisés tornava a colocar o véu (Ex 34.18-35). O apóstolo Paulo interpretando a referida passagem, por revelação divina, diz: “E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia”. (2Co 3.13). Concluímos que Moisés manteve o véu, mesmo depois que a pele do seu rosto já deixara de brilhar. Ele queria que o povo continuasse pensando que havia glória em sua face, quando essa glória já se tinha apagado. Também hoje usamos véus e máscaras, mas para esconder nossa glória desvanecente. A nova aliança nos livra dessa aparente espiritualidade. Agora, com o rosto desvendado, somos transformados de glória em glória na imagem de Cristo, pelo Senhor, o Espírito (2Co 3.18). Extraído do livreto Cada Dia – 27/07/20 |
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS
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Tornaram-me o mal pelo bem, roubando a minha alma. (Salmo 35.12).
O anjo do Senhor, que “acampa-se ao redor dos que o temem, o só livra” (Salmo 34.7), aqui é chamado para castigar e perseguir os inimigos dos justos (vv. 5-6). Após um período de paciência e incansável graça – graça mantida sem resultado – em vez de se vingar, o remanescente descansará em Deus para obter livramento. O livramento dos judeus crentes será acompanhado pelo julgamento inexorável dos ímpios. No Tocante aos cristãos, sabemos que a libertação deles não é seguida pela destruição dos injustos, mas pelo arrebatamento, para que se encontrem com o Senhor! Os cristãos e os incrédulos não permanecerão juntos. Quando o Senhor vier nas nuvens, Seus discípulos serão retirados do planeta, e quem rejeitou o Senhor será deixado para a terrível “hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Apocalipse 3.10). Por outro lado, quando o Senhor aparecer em glória, os crentes daquele tempo permanecerão na terra para participarem de Seu glorioso reinado, ao passo que os ímpios serão arrancados (Lucas 17.24-36).
Que ingratidão demonstrada pelo homem natural! Davi fala de sua própria experiência e de quanto sofreu com isso (vv. 12-15). Mas Cristo experimentou a ingratidão de uma forma infinitamente mais profunda. “Pagaram-me o bem com o mal; o amor, com o ódio” (v.12; Salmo 109.5).
Extraído do livreto Boa Semente – 27/jul
domingo, 26 de julho de 2020
A PRESENÇA DE DEUS
“Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar” Êxodo 33.15. O pecado é o maior de todos os males, porque nos priva da maior de todas as bênçãos, a presença de Deus. Em virtude da rebelião de Israel, esquecendo-se de Deus, para prostrar-se diante de um bezerro de ouro, o Senhor disse a Moisés que não iria com eles, muito embora tenha prometido enviar o Anjo adiante deles, lançar fora seus inimigos e introduzi-los na Terra Prometida (Ex 33.1-3). Diante disso, o povo chorou e não usou mais seus enfeites. Moisés mais uma vez colocou-se em favor do povo, armando a tenda fora do arraial, e indo para lá buscar o Senhor. Uma vez Moisés dentro da tenda, descia a coluna de nuvem e punha-se à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés. O povo, vendo o exemplo de seu líder, também adorava a Deus, cada um em sua tenda. Deus falava com Moisés face a face. Deus ouviu a oração de Moisés e disse: “A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso”. (Ex 33.14). A resposta de Moisés foi clara: “Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar. Pois como se há de saber que achamos graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco...?” (Ex 33.15,16) A maior necessidade de nossa vida não é das bênçãos de Deus, mas da presença de Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 26/07/20 |
FAÇA A ESCOLHA CERTA
Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás. O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. (Lucas 23.18-19). Uma das mais trágicas contradições no comportamento humano é que as pessoas, constantemente, escolhem o que lhes é mais danoso. Há dois mil anos, os judeus exigiram que um assassino chamado Barrabás fosse solto no lugar do Messias.”Solta-nos Barrabás”, eles gritaram. Desde então, as pessoas têm frequentemente optado por seus próprios “Barrabás'. Ao escolher entre Barrabás eles também optaram pelo princípio que ele representava: fazer o que gostam como pessoas “livres”, mesmo que isso seja em detrimento de outras. Hoje temos uma escolha semelhante para fazer. Se optarmos por seguir o caminho egoísta da vida que predomina no mundo, no tempo presente, iremos colher os devidos frutos. Não havia alternativa em Jerusalém naqueles dias? É claro que havia. Eles poderiam ter escolhido o Messias, Jesus de Nazaré. Ele não tinha vindo para fazer Sua própria vontade, mas a vontade de Deus, que O havia enviado. Enquanto a vida do próximo não significava nada para Barrabás, Jesus Cristo sacrificou Sua própria vida na cruz para a salvação dos perdidos. Agora, é certo que não estamos insinuando que todas as pessoas simpatizam com um criminoso como Barrabás. Entretanto, o princípio que Barrabás incorpora, fazendo o que lhe agrada, pode ser aplicado, mais ou menos a todas as pessoas. Aos olhos de Deus isto é o exercício da própria vontade e, desse modo, pecado. Portanto, todos nós precisamos de Jesus Cristo como nosso Redentor. Ele está com Sua mão salvadora estendida para todos os que desejam colocar em ordem o relacionamento com Deus. Extraído do livreto Boa Semente – 26/jul |
sábado, 25 de julho de 2020
UMA INTERCESSÃO EFICAZ
“Porém
Moisés suplicou ao Senhor, seu Deus, e disse:
Por que se
acende, Senhor, a tua ira contra o teu povo...?” Êxodo 32.11.
O
povo de Israel, depois de ser liberto com mão forte e poderosa e
ver os grandes livramentos de Deus, depois de ser testemunha do
triunfo de Deus sobre os deuses do Egito e de ver as milagrosas
providências divinas em sua jornada pelo deserto, cedo se desviou
do Senhor, e fez um bezerro de ouro, para prostrar-se diante dele
com rituais sensuais. A ira de Deus se acendeu contra o povo. O
Senhor se dispôs a consumir toda aquela geração e começar
outra nação por meio de Moisés (Ex 32.10).
Moisés,
porém, colocou-se na brecha em favor do povo e suplicou ao Senhor
para perdoá-lo: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não,
risca-me, peço-te, do livro que escreveste (Ex 32.32). Moisés
argumenta que a eliminação do povo daria motivos para os
egípcios afirmarem que Deus havia tirado o povo com más
intenções. Moisés pediu a Deus para se lembrar de sua aliança
com Abraão, Isaque e Jacó, a quem prometera fazer desse povo uma
numerosa nação.
A
oração de Moisés foi ouvida. Deus poupou o povo e Israel foi
salvo. Oh, quão importante é a oração intercessória! Hoje,
temos Jesus, nosso grande Sumo Sacerdote e Advogado, que está à
destra de Deus, intercedendo por nós (Rm 8.34; Hb 7.25). Nele
temos perdão completo, segurança inabalável e descanso eterno.
Extraído
do livreto Cada Dia – 25/07/20
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JESUS CRISTO DEU SUA VIDA POR NÓS
Nosso
Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nossos pecados,
para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus
nosso Pai. (Gálatas 1.3-4).
O
Filho de Deus me amou e Se entregou a Si mesmo por mim (Gálatas
2.20). Isto é verdade acerca de todos que colocaram sua fé no
Senhor Jesus. Estamos agradecidos por Seu amor desinteressado? O
Senhor Jesus anseia em Seu coração pelo agradecimento de Seus
remidos.
O
versículo de hoje afirma duas razões porque Ele Se sacrificou.
Primeiro, pelos nossos pecados, que impediam qualquer
relacionamento entre Deus e os seres humanos. A questão
do pecado precisava ser resolvida para que redimidos pudessem
existir. O Senhor Jesus trouxe a expiação, e, Ele satisfez as
exigências santas de Deus e pagou o preço final por nossa culpa.
Nós fomos comprados sem que se exigisse nada de nós.
Entretanto,
é muito fácil notarmos o segundo ponto: que o Senhor também
morreu com o objetivo de nos libertar deste presente mau. Tendo
nos comprado para Si mesmo, Ele deseja que sejamos exclusivamente
Seus.
Será
que entendemos isso? Ou será talvez, que acreditamos que temos
uma missão de melhorar o mundo? Com alguns crentes o Senhor Jesus
nunca concretiza esse segundo propósito, porque eles dedicam sua
energia aos negócios desse mundo. Isso é uma perda lamentável
para Ele. O propósito do Evangelho não é mudar ou melhorar o
mundo, mas ganhar almas do mundo por
meio da eficácia da Palavra de Deus e da obra de Espírito Santo.
Qualquer um que foi redimido dessa maneira, pertence à família
celestial de Deus. Sendo assim vivamos como cidadãos do céu e
não da terra. Quando agirmos assim, provaremos que somos o “sal
da terra” (Mateus 5.13).
Extraído
do livreto Boa Semente – 25/jul
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sexta-feira, 24 de julho de 2020
UM SANTUÁRIO PARA DEUS
“E
me farão um santuário, para
que eu possa habitar no meio
dele” Êxodo 25.8.
Os
nossos pais pecaram no Éden e passaram a ter medo de Deus. O
pecado faz separação entre nós e Deus. Porém, Deus tomou a
iniciativa de vir habitar no meio do seu povo. Então, ordenou a
Moisés a construir o tabernáculo. Este tinha três espaços: o
pátio, o lugar santo e o lugar santíssimo. No pátio ficava o
altar de bronze e a bacia de bronze com água. No lugar santo
ficava a mesa com os pães da proposição, o altar de incenso e o
candelabro. No lugar santíssimo ficava a arca da aliança, que
guardava uma cópia das tábuas da lei, o vaso com maná e a vara
seca de Arão que floresceu.
Ninguém
pode entrar para adorar sem passar pelo altar de bronze, onde o
sacrifício pelo pecado é feito. Ninguém pode entrar para adorar
sem se lavar. O sacerdote podia entrar no lugar santo. Ali ele
comia o pão, queimava o incenso e mantinha viva a chama do
candelabro. Uma vez por ano, o sumo sacerdote entrava no lugar
santíssimo, para fazer expiação pelo povo.
Ali,
no propiciatório, na tampa da arca, a glória de Deus se
manifestava. Tudo isso apontava para Cristo e sua igreja. Na
plenitude dos tempos, o Verbo se fez carne e veio habitar entre
nós. Cristo morreu por nós, ressuscitou, voltou para o céu e
derramou o seu Espírito Santo para habitar em nós. Somos a
morada de Deus!
Extraído
do livreto Cada Dia – 24/07/20
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A SURPRESA TERRÍVEL
Preparados
estão os juízos para os escarnecedores.
(Provérbios 19.29).
Em
um trem local de um distrito rural, dois homens estavam falando
acerca da vida além do túmulo. Um deles estava convencido que
tudo terminava com a morte. O outro não tinha tanta certeza e,
cuidadosamente, levantou algumas objeções.
Sentado
no mesmo compartimento estava um velho fazendeiro que acompanhava
a conversa com interesse. Sua face enrugada demonstrava que era um
homem que havia trabalhado duro e, apesar de ter uma aparência de
contentamento, ele era uma pessoa acostumada a meditar sobre todas
as coisas.
O
primeiro homem jogou sua carta mais elevada: “Para mim quem
quiser se apegar à visão tradicional pode fazê-lo. Tal pessoa
é, provavelmente, muito covarde para mudar sua mente. Deixe que
pense assim até o final. Quando estiver morto a prova virá que
um morto está morto, e nenhuma porta se abre para a vida no além.
Será um grande desapontamento”. E sua risada demonstrou seu
desprezo e malícia.
Nesse
momento o fazendeiro não podia mais se conter. Com voz profunda
ele murmurou: “Eu teria vergonha de mim mesmo de falar coisas
tão sem sentido. Ou você está brincando quando diz que alguém
está e permanece morto e, então, passa por um desapontamento?
Veja, tudo pode ser analisado de outra perspectiva. Esse incrédulo
aqui morre, e a porta da eternidade de Deus se abre. Eu admito que
isto será, de fato uma surpresa terrível para ele, e ele não
achará graça nenhuma”.
Se
fez um súbito silêncio no vagão. Ninguém riu depois disso.
Extraído
do livreto Boa Semente – 24/jul
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quinta-feira, 23 de julho de 2020
CRISTO SOFREU POR NÓS
Cristo
padeceu por nós… o qual, quando o injuriaram, não injuriava, e
quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga
justamente.
(1 Pedro 2.21-23).
Durante
Sua vida aqui na terra, o Senhor Jesus sofreu constantemente com a
oposição de Seus inimigos. Desprezo e suspeita foram as
respostas à Sua bondade. E quando consideramos o julgamento e
interrogatório que precederam a cruz, notamos o diluvio de
maldade e injustiça que foram manifestadas quando eles procuraram
falsas testemunhas que pudessem justificar a sentença de morte.
Ainda
assim, nosso Senhor permaneceu completamente sujeito à vontade de
Deus. Apesar de legiões de anjos estarem à Sua disposição, Ele
não Se defendeu. Ele suportou todas as coisas pacientemente,
confiando em Deus.
Nos
surpreende Sua conduta em Sua vida, a qual, da perspectiva de
Deus, representava a vida de um homem perfeito. Ele não apenas
aceitou o veredito que Lhe foi dado como vindo de Deus, mas
entregou-Se Àquele que julga justamente. Que exemplo para nos!
Então
chegou o momento, quando o Senhor entregou Sua vida como Cordeiro
de Deus. Durante aquelas três horas de trevas, o justo juízo de
Deus foi executado sobre Ele, pois nossos pecados haviam sido
colocados sobre Ele, e em Sua justiça Deus não podia mitigar a
punição que nós merecíamos. Mesmo que Seu próprio Filho
tivesse que recebê-la.
“Confiou
em deus”, gritavam os escarnecedores. Não foi diferente do que
Ele tinha experimentado Sua vida inteira “livre-O agora, se O
ama; porque Ele disse: Sou Filho de Deus” (Mateus 27.43). Mas
Deus O tirou da morte apenas depois que Sua missão estava
concluída, como uma prova de Sua aprovação da obra realizada no
Calvário.
Extraído
do livreto Boa Semente – 23/jul
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OS DEZ MANDAMENTOS
“Eu
sou o Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da
servidão. Não terás outros deuses diante de mim.” Êxodo
20.2,3.
Antes
de Deus dar a lei moral ao seu povo, relembrou-os de que eles
haviam sido salvos pela graça (Ex 20.2). Os dez mandamentos foram
dados em duas tábuas: a primeira tábua contendo os quatro
primeiros mandamentos, versando sobre nosso relacionamento com
Deus; e a segunda tábua contendo os seis últimos mandamentos,
versando sobre nosso relacionamento com o próximo. Deus não
aceita concorrentes. Não podemos nos curvar diante de outros
deuses. Devemos fidelidade a Deus, por isso, não podemos fazer
imagens de escultura nem prestar culto a elas.
Porque
o nome de Deus é santo, não podemos tomá-lo em vão. Porque
Deus é prioridade em nossa vida, devemos trabalhar seis dias na
semana, mas reservar um dia para adorá-lo e servi-lo. Quanto aos
nossos deveres em relação ao próximo, é importante saber que o
próximo mais próximo são nossos pais e a eles devemos honra e
obediência. Quanto ao nosso próximo precisamos respeitar sua
vida, sua honra, seus bens, seu nome, sem cobiçar o que ele tem.
Porque
o amor é a síntese da lei e o cumprimento dela, o maior de todos
os mandamentos é amar a Deus e ao próximo. Quem ama a Deus não
busca outros deuses e quem ama ao próximo não lhe faz mal. Quem
ama cumpre a lei, porque a essência da lei é o amor a Deus e ao
próximo.
Extraído
do livreto Cada Dia – 23/07/20
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quarta-feira, 22 de julho de 2020
A PRESENÇA MANIFESTA DE DEUS
“Todo
o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em
fogo... e todo o monte tremia grandemente” Êxodo 19.18.
O
povo haveria de ver o Sinai fumegando e tremendo pela presença
manifesta de Deus. Então, o Senhor ordena a Moisés a purificar o
povo. Todos deveriam lavar suas roupas (Ex 19.10) e estar prontos
para uma manifestação poderosa de Deus no cume do Sinai. Ninguém
poderia subir ao monte nem tocá-lo. Só depois de soada a
trombeta. Quando Moisés desceu do monte, consagrou o povo e,
então no terceiro dia, todo o monte Sinai fumegava.
Deus
descera a ele em fogo. A fumaça subia do monte como se fosse uma
fornalha. Todo o monte tremia grandemente.
O clangor de
trombeta ainda ia aumentando cada vez mais. Moisés falava com
Deus e Deus lhe respondia no trovão. Deus desceu no cume do Sinai
e ordenou a Moisés a subir. Quando Moisés desceu do monte,
transmitiu ao povo os dez mandamentos, a lei moral de Deus.
O
autor da carta aos Hebreus faz um contraste entre o monte Sinai e
o monte Sião (Hb 12.18-29). No Sinai o povo ficou com medo. Até
Moisés ficou aterrado e trêmulo. Mas o monte Sião nos aponta
para a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a
incontáveis hostes de anjos, e à universal assembleia e igreja
dos primogênitos arrolados nos céus [...] e a Jesus, o Mediador
da nova aliança. Agora não precisamos mais temer, podemos nos
achegar a Deus com confiança!
Extraído
do livreto Cada Dia – 22/07/20
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SINAIS DE ADVERTÊNCIA
E,
tornando em si.
(Lucas 15.17).
Eu
tenho ouvido as mais diversas respostas para a seguinte pergunta:
“Como posso encontrar paz interior?”. A maioria das respostas
tinha a ver com o equilíbrio mental ou contentamento, e diziam:
“Você precisa se encontrar”. À primeira vista, essa resposta
não é muito diferente do versículo acima.
Nós
temos que admitir que, se perdermos nosso equilíbrio, é
importante pararmos e identificarmos como foi que chegamos nessa
situação. Se encontrar uma resposta, a mesma será apenas um
diagnóstico e não a solução ou o tratamento. Há alguns anos
eu sofri um ataque do coração. Eu não levei a sério só sinais
de advertência. Desde então, tenho aprendido a prestar mais
atenção aos mesmos e a revisar minhas necessidades e habilidades
com respeito ao meu modo de vida.
Junto
com as exigências e as advertências que nossos corpos
apresentam, também temos as necessidades de nossas almas e
espíritos para considerar. Nesses casos, nós também temos
sinais de advertência.
Nós
fomos criados por Deus e para Deus. “Pôs a eternidade no
coração do homem” (Eclesiastes 3.11). Enquanto não
encontrarmos descanso em Deus, nossos corações estarão
perturbados e terão profundos desejos que as alegrias terrestres
não podem satisfazer.
Então,
nós precisamos nos aquietar e avaliar nossas vidas, como fez
aquele jovem na parábola de Lucas 15, de tal modo que nós também
possamos perceber a realidade. Precisamos aprender a enxergar a
nós mesmos pela luz de Deus, e, como realmente somos. Então,
devemos voltar em direção a Deus. Ele nos receberá com os
braços abertos.
Extraído
do livreto Boa Semente – 22/jul
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terça-feira, 21 de julho de 2020
A SINGULARIDADE DO SENHOR JESUS
Suave
é o aroma dos teus unguentos; como o unguento derramado é o teu
nome; por isso as virgens te amam.
(Cantares 1.3).
Cantar
e falar do nome do nosso glorioso, bendito e doce Senhor Jesus
traz alegria ao crente verdadeiro. Qualquer conversa que não gire
ao redor desse maravilhoso Nome não pode satisfazer a alma, mas
nos enche com sequidão e tristeza. De fato, “no teu nome e na
tua memória está o desejo da nossa alma” (Isaías 26.8).
Meditar, mesmo que seja somente em algumas das muitas ricas
bênçãos que temos recebido por meio desse Nome glorioso, enche
nossos corações de alegria, e nossas línguas com cânticos para
Sua bendita Pessoa. Apenas por meio desse Nome obtemos salvação
perfeita e eterna, “porque também debaixo do céu nenhum outro
nome há, dado entre os homens, pelo qual, devamos ser salvos”
(Atos 4.12).
É
apenas por meio desse Nome que podemos nos aproximar do trono da
graça e trazer para Deus, nosso Pai, todas as nossas
necessidades, sejam espirituais ou materiais. “Na verdade, na
verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a Meu Pai, em Meu Nome,
Ele vo-lo há de dar” (João 16.23). Também é nesse Nome
apenas sob Seu estandarte, que a Igreja de Deus, em todos os
lugares, pode se reunir: “Porque, onde estiverem dois ou três
reunidos em Meu Nome, aí estou Eu no meio deles” (Mateus
18.20). E que bênção pode ser comparada com a bênção da
presença de Cristo no meio dos crentes quando eles se reúnem em
Seu Nome, pouco importando quão poucos sejam em número, até
mesmo apenas dois ou três!
Vamos
também considerar a seguinte e importante verdade prática: todas
as nossas palavras e obras devem ser para a glória desse Nome
precioso. “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei
em Nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai”
(Colossenses 3.17).
Extraído
do livreto Boa Semente – 21/jul
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