“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serem vistos por eles.” Mateus 6.1 Identificar as nossas motivações é um dos exercícios mais difíceis da vida cristã. Os maiores e mais belos gestos podem estar mesclados com os piores sentimentos e intenções nada nobres. O certo é que não temos a dimensão exata no quanto fomos afetados pelo pecado em todas as nossas capacidades, como a razão, as emoções e a vontade. Logo, lidamos com um inimigo que no espreita atrás da porta, pronto para nos atacar e macular o que fizermos, como aquele da parábola que, à noite, jogava sementes de joio no campo onde o trigo tinha sido semeado. Tal situação levou Jesus a fazer uma de suas mais duras advertências: guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens. Logo, a pergunta é: a quem desejamos agradar? Quais as verdadeiras intenções ou motivações ao agirmos ou falarmos algo? Podemos enganar as pessoas à nossa volta e enganar até a nós mesmos, mas, para os olhos divinos, não há longe ou perto, claro ou escuro, pois ele sonda os segredos do nosso coração. O grupo contra o qual Jesus se posicionou mais duramente foi aquele que mais tinha obras para mostrar. Aliás, pecadores, publicanos e meretrizes, segundo o Mestre, precederiam os escribas e fariseus no Reino dos céus. A razão? Estes exerciam justiça apenas para serem vistos e não por devoção e obediência. Extraído do livreto Cada Dia – 06/02/22 |
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