“Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre [...] e tornemos célebre o nosso nome.” (Gênesis 11.4). Após o dilúvio a população começou a aumentar, porém, ao contrário da ordem divina que era a de se espalharem pela terra, se concentraram numa região, resolveram construir uma cidade e a famosa Torre de Babel. Geralmente lembramos da torre, mas deixamos de observar que o projeto era muito maior. Ela era apenas parte de uma cidade que estava sendo construída e com um objetivo muito claro: fama e poder. Em grande medida, boa parte das realizações humanas advém destes dois propósitos. Ser conhecido pelo maior número de pessoas possível e estar acima delas. No íntimo, essas são duas forças motivadoras, nada nobres, que ajudam a impulsionar a história humana. Porém, o texto bíblico nos diz que Deus confundiu a comunicação entre esses habitantes pós-diluvianos, pondo um limite ao intento deles. O ser humano ainda continua ambicionando fama e poder. Quer, tal como a Torre de Babel, tocar o céu com suas realizações e fazer seu nome conhecido por todos. Porém, o mesmo Deus, por vezes, limita esta ambição, fazendo-o lembrar de sua fragilidade, finitude e dependência divina. Os gemidos da natureza, que sofre e suporta angústias, fazem parte deste poder limitador. Tudo isso para que aprendamos que a nossa cidade definitiva não será edificada por mãos humanas, mas pelo Senhor. Extraído do livreto Cada Dia – 18/02/22 |
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