“Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus.” (Gênesis 6.9). As pessoas gostam de boas biografias. Elas têm a capacidade de inspirar, comover, informar, criando, inclusive, a sensação de amizade ou proximidade com o protagonista. Biografias são histórias e todos apreciam excelentes histórias. A Bíblia tem diversas e a de Noé é uma delas. Porém, algo chama a atenção. Quando o autor se propõe a contar a história de Noé, não se diz num primeiro momento o que Noé fez, mas quem ele era: homem justo e íntegro e que andava com Deus. Poucas pessoas serão lembradas pelo que fizeram. Provavelmente o inventor do avião, do telefone ou alguma descoberta capaz de transformar a história. Geralmente são estes os biografados. Mas, com certeza, pelo menos os que conviveram conosco, se lembrarão de quem éramos e isso faz toda a diferença. Conta-se que Steve Jobs, fundador da Apple, era uma pessoa de difícil convivência e, certamente, fazia diferença para quem estava ao lado dele e é isso que elas contarão. Logo, cabe aqui uma reflexão. Caso um dia escrevessem sua biografia, como seria o resumo dela? Um grande feito, uma invenção, uma carreira bem-sucedida? Sim, essas coisas são importantes, aliás, Noé construiu a arca. Mas sua história é a de quem ele era, muito mais do que fez. E nós? Seremos lembrados pelo que fizemos ou por quem fomos? Extraído do livreto Cada Dia – 17/02/22 |
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