“Convém que ele cresça e que eu diminua.” (João 3.25-30). Podemos dizer que João Batista teve uma personalidade e trajetória de vida, no mínimo, exóticas. Seu nascimento foi predito no Antigo Testamento, ele era cheio do Espírito Santo desde o ventre materno, antes de Jesus Cristo foi o maior dos profetas, o anúncio de sua concepção foi dado no mais interior do templo, mesmo sendo estéril sua mãe o gerou, e ele teve hábitos pessoais nada comuns. A sua pregação era poderosa e multidões iam ao deserto ouvi-lo e serem batizadas por ele. Poucas pessoas teriam uma biografia tão significativa sem serem tomadas de um sentimento de superioridade ou demasiada importância. Porém, João Batista não tinha esse perfil. Aliás, quando ele foi avisado que seus discípulos o deixavam para seguir a Jesus, ao invés de uma crise de ciúmes, ele disse: “convém que ele cresça e eu diminua”. Aparentemente, é fácil falar desse modo, mas, ao percebermos o que isso significa, concordaremos que somente alguns têm essa coragem. Todos podem desejar que Cristo cresça, mas, e se isso implicar em que diminuamos e sejamos esquecidos? João Batista já havia dito que ele não era digno de desamarrar as sandálias de Jesus. A pergunta que podemos nos fazer no dia de hoje é se manteremos o desejo de ver o nome de Cristo exaltado se isto levar o nosso a ser esquecido? Extraído do livreto Cada Dia – 26/02/22 |
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