“[...] levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente.” (1 Samuel 1.9,10). Se lhe fosse concedido fazer um único e importante pedido, qual você faria? Aliás, para quem ou para que esse pedido seria realizado? Esta é uma pergunta importante e que pode indicar por que algumas de nossas orações não são respondidas. Na carta de Tiago lemos que não temos por que pedimos mal e somente em proveito próprio. Ana, mãe do profeta Samuel, é um exemplo sobre a forma e o propósito dos pedidos que devem ser feitos a Deus. O comovente relato bíblico nos informa que, em uma das visitas ao templo para oferecer sacrifícios, ela orou e chorou abundantemente, com amargura de alma, pois não havia recebido o privilégio de ser mãe. Porém, o que chama a atenção é que, após ter sua oração respondida, ela volta ao mesmo lugar e entrega seu filho aos cuidados do profeta Eli para que servisse a Deus todos os dias da sua vida. Em ocasiões semelhantes, poderíamos esperar uma mãe superprotetora e que temesse a todo momento perder seu único filho. Quanto ao que pedimos em nossas orações, a quem ou o que temos em vista? Não é ilícito termos desejos realizados, mas quando eles visam somente nossos interesses, nos esquecendo que, antes tudo, vieram do Senhor e a ele pertencem, corremos o risco de não ter nossas orações respondidas. Extraído do livreto Cada Dia – 21/02/22 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário