quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

A VERDADEIRA PUREZA

 

    “Se o teu olho direito te faz tropeçar,
 arranca-o e lança-o de ti; [...].” (Mateus 5.29,30).

Em Provérbios 4.23 lemos que o coração é o bem mais precioso que se deve guardar, pois dele procedem as fontes de vida. No entanto, isto não pode ser feito sem uma grande dose de disciplina e auxílio do alto. Tanto é que Jesus a compara a arrancar um olho ou cortar um braço caso eles nos façam pecar. Mas, qual o motivo desta advertência e a sua relevância? A resposta é que, tanto quanto a violência, a impureza nasce no coração.

Não muito diferente da sociedade judaica no primeiro século, vivemos uma religiosidade legalista, em que as pessoas são rotuladas ou julgadas por um padrão que entendemos superior. Não que os atos não importam, mas o olhar de Deus é mais profundo, pois somos capazes de praticar em oculto o que reprovamos em público.

No texto Jesus está falando sobre o adultério, o que era inaceitável, sobretudo para a mulher. Contudo, Cristo coloca todos na mesma condição ao afirmar que os juízes são tão culpados quanto os réus, uma vez que no coração todos cometem impurezas. Mas, também o Senhor nos dá o remédio que, em muitos casos, é amargo. Logo, numa sociedade em que a impureza foi naturalizada, a luta é mais do que diária. É constante. Olhos, ouvidos, conversas e palavras devem estar sob constante vigilância caso queiramos um coração puro.

Extraído do livreto Cada Dia – 09/02/22

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