sábado, 5 de fevereiro de 2022

QUANDO AS LISTAS NÃO FUNCIONAM

 

     “[...] pois não teria conhecido a cobiça,
se a lei não dissera: não cobiçarás.” (Romanos 7.7).

Estamos habituados a fazer listas para muitas coisas. Lista de compras, de viagem, de lembretes, de compromissos, de convidados entre outras. Mas há uma lista que geralmente fazemos e não nos damos conta, que é a da aprovação moral, ou seja, quando queremos classificar as pessoas entre boas e más, virtuosas ou viciadas. Geralmente essa lista contém mais elementos observáveis externamente e tem por padrão, na maioria das vezes, nós mesmos.

O apóstolo Paulo conta em sua carta aos romanos que por muito tempo classificou as pessoas por uma lista recheada de elementos externos que, por coincidência, ele tinha certa facilidade para cumprir. Eram práticas religiosas, preceitos legais e sociais que, ao seu ver, definiriam alguém como uma pessoa boa ou não, merecedora ou não. Contudo, um dia ele foi confrontado por uma exigência que não dava para se medir externamente: a cobiça.

Ao se ver diante desta situação, ele percebeu que não era tão bom assim e que as listas mais importantes não são as que fazemos, mas, a que Deus faz. Por ela, todos estão irremediavelmente reprovados e nivelados. Acaba, portanto, todo julgamento alheio e senso de superioridade espiritual e os nossos únicos recursos passam a ser a graça e a misericórdia divinas. Logo, uma lista nunca será suficiente.

Extraído do livreto Cada Dia – 05/02/22

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