UMA FAMÍLIA DE CASA ABERTA

 

“Saudai Priscila e Áquila [...]. Saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles.” (Romanos 16.3-5). A igreja primitiva cresceu nos lares. Cada lar era uma igreja em potencial. Naquele tempo não havia templos erigidos. Priscila e Áquila foram um casal muito distinto e poderosamente usado por Deus nos primórdios da igreja primitiva. Foram cooperadores de Paulo em suas viagens missionárias. Moraram em Corinto, Éfeso e Roma. Aonde chegavam, abriam as portas de sua casa para acolher as pessoas e ali uma igreja cristã era estabelecida. Embora fossem fazedores de tendas, tinham como missão principal da vida pregar o evangelho e abrir as portas de sua casa para abrigar a igreja de Deus. A casa deles era uma agência missionária e eles mesmos eram evangelistas e discipuladores. Esse casal não buscava projeção; apenas fazia a obra de Deus apesar dos perigos. Eles arriscaram a própria cabeça para cooperar com Paulo e com a igreja dos gentios. Oh, como precisamos de famílias que busquem em primeiro lugar o reino de Deus! Como precisamos de famílias que coloquem sua vida, seus dons, seus recursos e sua casa a serviço do reino de Deus! Como precisamos ver igrejas sendo estabelecidas nos lares! Que a nossa casa seja um santuário de adoração! Que o nosso lar seja uma casa de oração, um templo de adoração, um lugar de portas abertas para a pregação do evangelho! Extraído do livreto Cada Dia – 31/05/22

A SALVAÇÃO PARA TODA FAMÍLIA

 

“...envia a Jope e manda chamar Simão... o qual te dirá palavras mediante as quais serás salvo, tu e toda a tua casa” (Atos 11.13,14). Cornélio era um centurião romano sediado em Cesareia. Comandava uma corporação de cem soldados. Era um prosélito, homem piedoso, temente a Deus, generoso e de contínuo orava a Deus. Inobstante ser piedoso, generoso e ainda ter suas orações atendidas, Cornélio ainda não era salvo. Então, um anjo do Senhor apareceu a ele em Cesareia, dando-lhe ordem expressa para enviar mensageiros a Jope, buscar Pedro, para vir à sua casa lhes pregar o evangelho. uando Pedro chegou, estavam todos reunidos na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que da parte do Senhor fora ordenado a ele. Pedro pregou a eles o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Falava ainda o apóstolo Pedro, quando desceu sobre eles o Espírito Santo e creram no Senhor Jesus. Nesse mesmo dia todos foram batizados e passaram a fazer parte da família de Deus. Encontramos na Bíblia famílias sendo salvas, como a família de Cornélio, a família de Lídia e a família do carcereiro de Filipos. O projeto de Deus é: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At 16.31). A salvação de Deus já chegou em sua família? Você se tem empenhado para que o evangelho seja anunciado a toda a sua família? Que haja salvação em sua casa para que os anjos celebrem no céu e sua família se alegre na terra. Extraído do livreto Cada Dia – 30/05/22

O SOLO DA RESSURREIÇÃO

 

“Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!” (Marcos 5.41). Jairo era um homem conhecido em Cafarnaum. Era o chefe da sinagoga. Jesus havia acabado de chegar na cidade quando uma multidão se ajuntou ao redor dele. Jairo se esgueira no meio daquela massa humana e chega até Jesus, ajoelha-se a seus pés com um pedido urgente: “Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá”. Jesus foi com ele. Porém, no caminho de sua casa, uma mulher que sofria há doze anos com uma hemorragia, tocou na orla das vestes de Jesus e se viu curada imediatamente. Enquanto Jesus atendia essa mulher, mensageiros vieram da casa de Jairo, dizendo-lhe que sua filha já estava morta. O mundo desabou sobre a cabeça dele, mas Jesus lhe disse: “Não temas, crê somente”. Jesus entrou na casa de Jairo como o solo da ressurreição para fazer calar o coral da morte. Jesus tomando-a pela mão, disse: “Menina, eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos”. Não há problema insolúvel quando o levamos a Jesus. Não há temor de más notícias quando Jesus caminha conosco. A morte não tem a última palavra quando Jesus manifesta o seu poder. Você tem levado suas causas impossíveis a Jesus? Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Nunca perca a esperança! Extraído do livreto Cada Dia – 29/05/22

UM CLAMOR PELOS FILHOS

 

“Rogou-lhe o oficial: Senhor, desce, antes que meu filho morra”. (João 4.49). Jesus já havia operado o seu primeiro milagre em Caná da Galileia, transformando água em vinho. Agora, ele está de volta nessa cidade, quando um oficial do rei Herodes, que morava em Cafarnaum, sobe para encontrá-lo. Trata-se de um pai aflito, que tem uma causa urgente. Seu filho estava à morte e ele roga a Jesus para descer com ele, a fim de curar seu filho. Para testar sua fé, Jesus diz a ele: “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis”. O pai aflito responde: “Senhor, desce, antes que meu filho morra”. Jesus não desceu, mas lhe disse: “Vai, teu filho vive. O homem creu na palavra de Jesus e partiu”. Quando estava a caminho, os seus servos subiram ao seu encontro, dizendo que seu filho estava curado. Ao inquirir acerca da hora precisa, informaram-lhe que fora na hora sétima, ou seja, uma hora da tarde, que a febre o deixou. Foi nesse exato momento que Jesus havia dito que seu filho vivia. Então, o oficial e toda a sua casa creram em Jesus. A morte tem ameaçado os filhos e nós, pais, precisamos clamar ao Senhor em favor deles. Não geramos filhos para a morte. Não geramos filhos para a perdição. Nossos filhos são herança de Deus. São filhos da promessa. Precisamos lutar por eles, orar por eles até vê-los curados, libertos e salvos. Extraído do livreto Cada Dia – 28/05/22

NÃO DESISTA DE SEUS FILHOS

 

“... clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada”. (Mateus 15.22). A mulher cananeia é um emblema eloquente do amor pelos filhos. Essa mulher era gentia. Morava num território ocupado por pessoas pagãs. Mas, ela já havia ouvido acerca do Messias, o Filho de Davi. Providencialmente, Jesus foi visitar a sua terra e ela tinha uma causa urgente a apresentar a ele. Sua filha estava horrivelmente endemoninhada. Ela clamou a Jesus humilde e insistentemente. Os discípulos de Jesus, pediram-no para mandá-la embora. Jesus, para despertar nela uma fé genuína, disse-lhe que fora enviado apenas às ovelhas da casa de Israel. Depois ainda lhe disse que não era bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. A mulher, num ato de humildade, respondeu: “Sim, senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”. Jesus, então, disse: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã”. A mulher cananeia nos ensina que não devemos desistir de clamar pelos nossos filhos. Há muitos filhos atormentados, prisioneiros e que precisam de libertação. Só Jesus pode romper os grilhões e livrá-los do pecado, do diabo e da morte. Ore pelos seus filhos, lute pelos seus filhos, chore pelos seus filhos, jejue em favor deles. Nunca desista de seus filhos! Extraído do livreto Cada Dia – 27/05/22

VOLTE, FILHO, VOLTE!

 

“E, levantando-se, foi para seu pai...” (Lucas 15.20). O filho pródigo é um retrato de quem somos. Podemos colocar nossa fotografia em sua moldura. O pródigo passou por quatro fases. Na primeira delas, ele era feliz, e não sabia, quando estava na casa do pai e tinha pão com fartura. A insatisfação transformou a casa do pai num lugar insuportável e o lugar distante num desejo incontido. Na segunda fase, ele era infeliz e não sabia, quando tomando posse da herança antecipada partiu para um país distante e lá dissipou todos os seus bens dissolutamente. Seus amigos eram apenas de taberna. Suas alegrias eram rasas e passageiras. Na terceira fase, ele era infeliz conscientemente quando começou a passar necessidades e foi cuidar de porcos e nem mesmo a comida de porcos lhe era facultada. As ofertas do mundo eram enganosas. Ele viu uma miragem e pensou que era uma realidade. O pecado o levou mais longe do que gostaria de ter ido e o reteve mais tempo do que gostaria de ter ficado. Porém, na quarta fase, ele era feliz conscientemente, pois caiu em si, voltou para a casa do pai, foi recebido e perdoado pelo pai e houve uma grande festa em sua volta. Hoje, o Pai espera por você. Não demore mais. É tempo de voltar para a casa do Pai, é tempo de voltar para os braços do Pai, é tempo de ser reconciliado com Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 26/05/22

O PAPEL DOS FILHOS

 

“Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor” (Colossenses 3.20). Se o papel dos pais é educar os filhos nos caminhos de Deus, o papel dos filhos é obedecê-los ao longo dessa caminhada. A desobediência aos pais é um sinal evidente da decadência da sociedade. Mas obedecer e honrar aos pais é uma prova da graça de Deus entre os homens. Obedecer aos pais é o primeiro mandamento com promessa. Filhos obedientes aos pais são bem-aventurados na vida e desfrutam de longevidade. Têm bênçãos materiais e espirituais; temporais e eternas. Semeiam na juventude e colhem na velhice. Semeiam no tempo e colhem na eternidade. Os filhos devem obedecer aos pais não apenas no que lhes convêm, mas em tudo. Devem honrar os pais e ser motivo de alegria para eles e não um pesadelo. A autoridade dos pais sobre os filhos é outorgada por Deus. Resistir, portanto, à autoridade dos pais é insurgir-se contra o próprio Deus. A obediência aos pais é agradável aos olhos de Deus, assim como a rebeldia contra os pais é o seu desprazer. E vocês, filhos, têm obedecido a seus pais? Têm escutado seus conselhos? Têm seguido as pegadas de sua fé? Têm o coração convertido a eles? Os filhos agradam a Deus quando honram e obedecem aos pais. O nome de Deus é exaltado e sua Palavra valorizada quando a família é o palco da glória de Deus e o cenário de sua bênção. Extraído do livreto Cada Dia – 25/05/22

O PAPEL DOS PAIS

 

“Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados”. (Colossenses 3.21). O texto em destaque trata daquilo que os pais não devem fazer. Filhos irritados são filhos desanimados. Pais irritantes e provocadores de irritação bloqueiam os filhos emocionalmente e arrancam deles a disposição para inovar. Como os pais irritam os filhos? Tratando-os com rigor desmesurado ou com complacência exagerada. Filhos massacrados emocionalmente ficam revoltados; enquanto filhos mimados tornam-se imaturos. Os pais irritam os filhos quando comparam um com o outro, criando disputa entre eles, em vez de construir pontes de amizade entre eles. Os pais irritam os filhos quando não são consistentes, ou seja, os elogiam e os criticam pelos mesmos motivos. Ainda, os pais irritam os filhos quando exigem uma coisa dos filhos, mas não praticam o que requer deles. O desânimo dos filhos pode tirar deles o oxigênio da esperança. Longe de irritar os filhos ou tratá-los com amargura, os pais devem criar os filhos na admoestação e na disciplina do Senhor. Devem orar com eles e por eles. Devem ser convertidos aos filhos, amando-os com doçura e exortando-os com firmeza. Os pais precisam ser como espelho para os filhos. Um espelho só pode ser útil ser estiver limpo, iluminado e plano. Os pais, como espelho, demonstram mais do que falam. Os filhos os observam mais do que os escutam. Extraído do livreto Cada Dia – 24/05/22

O PAPEL DA ESPOSA

 

“Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém ao Senhor” (Colossenses 3.18). O papel da esposa é ser submissa ao seu marido como a igreja o é a Cristo. Mas, o que isso significa? A palavra submissão causa urticária em muitas pessoas. Vamos ver primeiro o que submissão não significa. Primeiro, não significa inferioridade. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança. Homem e mulher são iguais aos olhos de Deus. Segundo, não significa submissão de gênero. A mulher não deve ser submissa ao gênero masculino, mas ao seu próprio marido. É uma questão de funcionalidade da família. Terceiro, não significa ser desprovida de vez e de voz. A mulher não foi tirada da cabeça do homem para comandá-lo nem dos pés para ser comandada. Mas da costela para estar ao seu lado e ser o centro de seus afetos. Ela é uma auxiliadora idônea, aquela que olha nos olhos e corresponde a seu marido espiritual, emocional e fisicamente. É importante ressaltar, então, que submissão é ter uma missão sob a missão do marido. Se o papel do homem é amar a esposa, o papel da esposa é ajudar o marido a cumprir essa missão. Nenhuma mulher tem dificuldade de ser submissa ao marido que a ama como Cristo amou a igreja. A mulher deve ser submissa a seu marido como convém no Senhor, pois assim ela demonstra o real significado da submissão da igreja a Cristo. Extraído do livreto Cada Dia – 23/05/22

O PAPEL DO MARIDO

 

“Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura” (Colossenses 3.19). O papel do marido é amar sua esposa. Mas com que tipo de amor? Quais as implicações desse amor? Ao marido é ordenado amar sua esposa como Cristo amou a igreja. E como Cristo amou a igreja? Com amor perseverante! Ele amou os seus e os amou até o fim. Também, com amor sacrificial. Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Ele amou a igreja e deu sua vida por ela. Ainda, com amor santificador, pois Cristo amou a igreja e a purificou, a fim de apresentá-la como noiva sem mácula e sem defeito. O marido deve cuidar da vida espiritual da esposa. Ele é um líder servo. De igual modo, o marido deve cuidar da vida emocional da esposa. A Escritura diz que aquele que ama a sua esposa, a si mesmo se ama, pois ninguém jamais odiou sua própria carne, antes, a alimenta e dela cuida. A palavra cuidar significa literalmente acariciar. Por fim, o marido deve cuidar da vida física da esposa, suprindo suas necessidades. No texto acima, o apóstolo Paulo diz que uma das evidências de amar a esposa é não a tratar com amargura. A mulher é o vaso mais frágil. Ela é mais sensível. Nada machuca mais uma mulher do que ser tratada com descortesia e brutalidade. O marido deve ser pródigo nos elogios e cauteloso nas críticas. Deve ser um homem romântico e carinhoso no trato. Extraído do livreto Cada Dia – 22/05/22

CONSTRUA SUA CASA NA ROCHA

 

“...um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha [...] que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha”. (Mateus 7.24,25) Jesus está encerrando o seu mais longo e conhecido sermão, o Sermão do Monte. Como Mestre perito, mostra dois quadros, símbolos das duas reações ao seu ensino. O primeiro quadro é do homem que ouve suas palavras e as coloca em prática. O segundo quadro é do homem que ouve seus ensinamentos, mas não os coloca em prática. O primeiro homem constrói sua casa sobre a rocha e o segundo homem sobre a areia. Sobre ambas as casas acontecem as mesmas circunstâncias: chuva no telhado, vento na parede e rios no alicerce. A primeira casa permanece de pé, a segunda desaba. Aparentemente as duas casas são iguais. A um observador desatento não havia diferença entre elas. Jesus está mostrando, porém, que só o conhecimento da verdade não é suficiente para proteger a família da tragédia. É preciso crer e obedecer. A obediência é a evidência da fé. Quando cremos e obedecemos, edificamos nossa vida sobre a rocha. Não basta ser um ouvinte da Palavra, precisamos praticá-la. Não basta informação, é preciso transformação. Você está edificando a sua casa sobre a rocha? Você tem guardado a Palavra de Deus em seu coração para não pecar contra ele? Preste atenção: construir sobre a areia é construir para o desastre. Seja um construtor prudente! Construa sua casa sobre a rocha!  Extraído do livreto Cada Dia – 21/05/22

MULHER VIRTUOSA

 

“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (Provérbios 31.10). Este texto enaltece a mulher virtuosa. Ela é mais valorosa do que finas joias. Destaca-se em seu relacionamento com o marido, pois faz bem a ele todos os dias de sua vida. Ela promove seu marido e é elogiada por ele como alguém singular. É referência de mãe, pois ensina seus filhos com sabedoria e bondade. Em contrapartida, seus filhos proclamam sua felicidade. Essa mulher cuida de seu corpo, de sua mente, de sua casa e de seus negócios. Ela trabalha com zelo dentro e fora de casa. É dona de casa e empresária. Tem servas para os trabalhos domésticos, mas é a gestora do seu lar. Ela tem uma autoimagem saudável. É previdente e não ansiosa. Sabe se vestir bem e, também, cuidar de sua saúde. Sabe governar sua casa e, também, comprar, vender, empreender e ter lucros. Ela não pensa apenas em si mesma e no seu lar; é sensível às necessidades do próximo, pois não retém suas riquezas com usura, mas as reparte com generosidade. Essa mulher tem um relacionamento certo com Deus. A dignidade de seu caráter é sua indumentária mais excelente. Ela teme ao Senhor e confia nele e não nos seus dotes físicos. Essa mulher é elogiada pelo marido, pelos filhos, por Deus e pelas suas obras. Essa mulher é uma referência para todas as mulheres, em todos os tempos. Extraído do livreto Cada Dia – 20/05/22

ENSINA NO CAMINHO

 

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22.6). A fé é aprendida na família. A primeira coisa que este versículo deixa claro é que não devemos ensinar a criança o caminho que ela quer andar. A estultícia está ligada ao coração da criança. Hoje vemos os pais sendo comandados pelos filhos em vez de os filhos serem orientados pelos pais. Há pais que são reféns de seus filhos. A segunda coisa que este texto ressalta é que não devemos ensinar a criança o caminho que ela deve andar. Ensinar o caminho é dar uma ordem sem o compromisso do exemplo. Não basta dizer aos filhos: “Façam isto ou aquilo”. Os pais não podem adotar o estilo de vida: “Faça o que eu mando, mas não o que eu faço”. Por isso, a terceira coisa digna de destaque no texto é que devemos ensinar a criança no caminho em que deve andar. Ensinar no caminho é ser exemplo, paradigma e referencial. O exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas, a única forma eficaz de fazê-lo. Nossos filhos nos observam mais do que nos veem. Nosso exemplo grita mais alto nos ouvidos dos nossos filhos do que nossas palavras mais eloquentes. Finalmente, o texto diz que devemos ensinar os filhos desde sua infância. Como promessa, temos a garantia de que se ensinarmos no caminho, a criança ao crescer não vai se desviar. Você tem ensinado seus filhos no caminho? Extraído do livreto Cada Dia – 19/05/22

INVISTA NAS FUTURAS GERAÇÕES

 

“... ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse...” (Salmo 78.5,6). A vida cristã é uma corrida de revezamento. Não basta correr bem a carreira cristã, precisamos, também, passar o bastão da fé para a nova geração. Se falharmos, perderemos a corrida. O que nossos pais nos transmitiram, precisamos passar aos nossos filhos. Não basta conhecermos a Deus, nossos filhos também precisam conhecê-lo. O maior legado que podemos deixar para nossos filhos e netos não é riqueza material, mas confiança em Deus. Se não investirmos nas futuras gerações, as famílias se enfraquecerão e as igrejas se esvaziarão. Temos visto este fenômeno acontecer mundo afora. Em muitos países, as igrejas perderam seu vigor. Os templos estão vazios. Os jovens e as crianças se ausentaram da Casa de Deus. Os pais falharam em passar aos filhos o bastão do evangelho. Assistimos uma onda avassaladora de secularismo invadindo as igrejas evangélicas. Cresce assustadoramente o número dos desigrejados. A fascinação da riqueza, os encantos do mundo e os prazeres da carne suplantaram a busca pelas coisas espirituais. Nossas casas ficaram maiores e mais cheias de coisas, mas ficaram, também, mais vazias da presença de Deus. Nenhum sucesso compensa o fracasso da família. Nenhuma riqueza ou conforto compensa a perda das futuras gerações. Extraído do livreto Cada Dia – 18/05/22

FLECHAS NA MÃO DO GUERREIRO

 

“Como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos da mocidade” (Salmo 127.4). Aurélio Agostinho, conhecido como Santo Agostinho, expoente pai da igreja, diz que os pais devem educar os filhos vinte anos antes de eles nascerem. O que somos determina o que faremos com nossos filhos. Não criamos filhos para nós; devemos criá-los para a glória de Deus. A figura usada por Salomão enseja-nos três lições. A primeira é que um guerreiro deve carregar pessoalmente suas flechas. As flechas não podem ser levadas por outro soldado. Os pais carregam os filhos no coração, nos braços, nos bolso e nos sonhos. A segunda lição é que o guerreiro não desperdiça suas flechas. Não as atira a esmo. Os pais precisam preparar os filhos para a vida; criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor e ensiná-los no caminho em que devem andar. A terceira lição é que o guerreiro atira suas flechas num alvo certo. Nós, pais, devemos, de igual modo, criar nossos filhos para a glória de Deus. Devemos orar por eles e testemunhar a eles o evangelho, para que eles sejam mais filhos de Deus do que nossos. Precisamos preparar nossos filhos para cumprirem os propósitos divinos e serem vasos de honra nas mãos do Senhor. Você tem investido em seus filhos? Tem apresentado seus filhos a Deus por intermédio da intercessão? Tem falado para eles do amor de Deus e demonstrado a eles esse amor? Extraído do livreto Cada Dia – 17/05/22

O EDIFICADOR DE CASAMENTO

 

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam...” (Salmo 127.1a.) Deus instituiu o casamento, ele é o fundamento do casamento e, também, o seu edificador. O casamento não foi concebido na terra, mas no céu; não nasceu no coração do homem, mas no coração de Deus. O casamento não deve ser edificado sobre a areia, mas sobre a rocha. Não há casamento blindado nem imune às adversidades da vida. Todo casamento está exposto à chuva que cai no telhado, aos ventos que batem na parede e aos rios que açoitam os alicerces. Quando o casamento está edificado sobre a rocha, que é Cristo, apesar da tempestade, ele permanece de pé. O sábio Salomão, neste salmo primoroso, destaca que o Senhor deve ser o edificador da família. Uma família bem-sucedida tem o Senhor como alicerce e, também, como construtor. Não edificamos uma família apenas porque temos uma casa nova ou abundantes provisões financeiras. A maior necessidade da família não é de coisas, mas de Deus. Mais do que de conforto, a família precisa da presença de Deus. Mais do que de requinte, o casamento carece da bênção do Eterno. O Senhor é a terceira dobra do cordão que não se arrebenta. O Senhor deve ser não apenas o convidado de honra para a nossa casa, mas deve ser o centro do nosso lar. Nele devemos viver e nos mover. Ele é o nosso criador, redentor, conselheiro e protetor. Extraído do livreto Cada Dia – 16/05/22

JOVENS SEM NENHUM DEFEITO

 

“Jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência...”. (Daniel 1.4). Daniel era um jovem da aristocracia quando sua nação foi conquistada pela Babilônia. Ele foi arrancado de sua pátria, do seu lar, deixando para trás seu povo, sua bandeira e seu templo. Nabucodonosor, como estrategista, escolheu jovens com dotes especiais para serem treinados na cultura babilônica para governarem sobre os cativos. Quais foram as qualificações requeridas? Primeiro, qualificações morais: jovens sem nenhum defeito. Segundo, qualificações físicas: jovens de boa aparência. Terceiro, qualificações intelectuais: jovens instruídos em toda sabedoria, doutos em ciência e versados em conhecimento. Além desses predicados, Daniel era também um jovem temente a Deus. Ele entrou na Babilônia, mas a Babilônia não entrou nele. A Babilônia trocou seu nome, mas não seu coração. Ele foi para a terra dos deuses, mas continuou sendo fiel ao seu Deus, o único Deus vivo e verdadeiro. Ele resolveu firmemente em seu coração não se contaminar com as iguarias da mesa do rei. Deus honrou Daniel, dando-lhe firmeza, sabedoria e discernimento. Daniel ocupou os mais altos postos de liderança na Babilônia e foi maior do que a Babilônia. A Babilônia caiu, mas Daniel continuou influenciando o império medo-persa. Que Deus nos dê nesta geração, jovens sem nenhum defeito! Extraído do livreto Cada Dia – 15/05/ 22

HOMEM BANANA, MULHER ABACAXI

 

“Como se não fora coisa de somenos andar nos pecados de Jeroboão [...] tomou... a Jezabel [...] e foi, e serviu a Baal” (1 Reis 16.31). Tomo emprestado o título de um sermão do querido amigo pastor Cláudio Duarte para tratar de Acabe e Jezabel: Homem banana, mulher abacaxi. Acabe foi o sétimo rei de Israel e o pior deles. Se isso não bastasse, casou-se com a pior mulher do mundo, Jezabel. O rei era apenas um boneco em suas mãos. Jezabel era assassina, feiticeira e mandona. Foi essa mulher perversa que impôs à força da baioneta o culto a Baal em Israel. Ela perseguiu e matou os profetas de Deus. Diríamos hoje que ela era uma mulher abacaxi. Onde ela punha as mãos a coisa azedava. Ela infestou o território de Israel de altares pagãos. Ela cobriu a terra de sangue, passando ao fio da espada os profetas de Deus. Acabe, seu marido, era um fracote, um homem banana. Ele não tinha voz ativa. Não comandava, era comandado. Como um menino mimado, sempre que via seus planos frustrados, ficava amuado na cama. Jezabel, porém, animava o marido, não com palavras de sabedoria, mas matando inocentes e tomando suas propriedades como ocorreu com Nabote (1Rs 21.1-7). Oh, que Deus nos livre de pessoas malignas como Acabe e Jezabel! Que Deus nos livre de casamentos tão desastrados! Que Deus nos livre de governantes tão perversos! Que Deus nos livre dos homens bananas e das mulheres abacaxis! Extraído do livreto Cada Dia – 14/05/22

PÕE EM ORDEM A TUA CASA

 

“... assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás” (2 Reis 20.1). O rei Ezequias teve um pai perverso, mas foi um homem piedoso. Começou a reinar em Jerusalém com vinte e cinco anos, reinou vinte e nove anos e morreu aos cinquenta e quatro anos. Fez o que era reto perante o Senhor e o Senhor o fez prosperar. Ele granjeou riquezas e fama. Foi durante o seu governo em Judá que o poderoso Império Assírio conquistou o reino do norte e subjugou Samaria. Quando Ezequias estava com trinta e nove anos, dois graves problemas lhe ocorreram. O exército assírio cercou Jerusalém e exigiu sua rendição. Ezequias clamou a Deus e o Senhor livrou Jerusalém dessa invasão militar. Nesse mesmo tempo, Ezequias ficou enfermo. Uma úlcera devastava seu estômago e nenhum expediente da medicina podia reverter seu quadro clínico. Deus enviou o profeta Isaías ao palácio com uma ordem expressa ao rei: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. Sobrou para o rei apenas uma parede e para a parede ele se voltou e orou fervorosamente, chorou copiosamente e Deus ouviu sua oração rapidamente. Deus o curou de sua enfermidade e lhe deu mais quinze anos de vida. A ordem de Deus a Ezequias cruza os séculos e chega até nós. Não estamos preparados para viver, nem prontos para morrer se a nossa casa não estiver em ordem. Como está a sua casa? Extraído do livreto Cada Dia – 13/05/22

ORE PELOS SEUS FILHOS

 

“... chamava Jó a seus filhos e os santificava... oferecia holocaustos segundo o número de todos eles [...]” (Jó 1.5). Jó era o homem mais rico e o mais piedoso de sua geração. Jó era um homem íntegro, reto, temente a Deus, que se desviava do mal. Mesmo tendo uma agenda tão disputada, ele era um pai exemplar. Seus sete filhos e três filhas eram unidos e estavam debaixo do cuidado espiritual de Jó. Ele era um pai presente, intercessor e conselheiro. Ele se levantava de madrugada para oferecer holocaustos em favor de seus filhos e filhas. Não ficava satisfeito apenas em ver seus filhos prosperando financeiramente; queria vê-los, sobretudo, sendo santificados e consagrados ao Senhor. Oh, como precisamos de pais da mesma envergadura de Jó! Pais que buscam mais a salvação dos filhos do que o sucesso acadêmico, profissional e financeiro deles. Pais que se colocam na brecha em favor dos filhos, falando deles para Deus mais do que de Deus para eles. Nossos filhos precisam não apenas de coisas, mas, sobretudo, de Deus. Eles precisam muito mais do que um teto, uma cama, uma mesa farta e uma boa escola; eles precisam conhecer a Deus e viver na presença de Deus, para a glória de Deus. Oh, que Deus levante pais à semelhança de Jó em nossa geração, pais que oram pelos filhos, pais que aconselham os filhos, pais que buscam a santificação dos filhos! Você tem orado pelos seus filhos? Extraído do livreto Cada Dia – 12/05/22

LUTE PELOS SEUS FILHOS

 

“... se tu não te apressaras e me não vieras ao encontro, não teria ficado... nem um sequer do sexo masculino”. (1 Samuel 25.34). Abigail era uma mulher formosa e prudente. Seu marido, porém, era um homem rude e duro no trato. Nabal era um homem rico, mas avarento. Dono de muitas posses, mas ingrato. Ele era, também, um homem fanfarrão. Fazia banquetes de rei sem ser rei. Nabal era um festeiro inconsequente. Não passava de um beberrão, filho de Belial. Certa feita, rejeitou com insultos os rogos de Davi. Insultou o filho de Jessé e seus aliados, mesmo depois de ter recebido de Davi e seus homens ajuda e proteção. A ira de Davi acendeu-se contra ele e a morte de Nabal e de seus filhos estava lavrada. Foi então que Abigail, sem alarde, sai de casa com rica provisão ao encontro de Davi, na expectativa de aplacar sua ira e abortar a sentença de morte lavrada sobre sua casa. Abigail foi prudente e ágil. Ela não criou mais um problema, falando com seu marido bêbado, mas agiu com discrição e reverteu a situação trágica. Abigail lutou pela sua casa para salvar os seus filhos. Nabal, longe de arrepender-se de sua loucura, endureceu como pedra e foi fulminado pelo juízo divino. Abigail tornou-se esposa de Davi e mãe de príncipes. Ela lutou e salvou seus filhos da morte. E você, mãe, tem lutado pelos seus filhos? Tem orado por eles? Tem se apressado em se colocar na brecha em favor deles? Extraído do livreto Cada Dia – 11/05/22