domingo, 31 de março de 2019

O VENTO ERA CONTRÁRIO

Mateus 14.24

Os ventos da primavera muitas vezes trazem tempestade. E não tipificam eles a tempestuosa estação de minha vida? Mas, na verdade, eu devia estar alegre por travar conhecimento com essas estações. É melhor que as chuvas caiam e venham as águas, do que eu permaneça em terra amenas onde nunca parece escurecer, nem sopram ventos fortes. A tempestade da tentação afigura-se cruel, mas, não é verdade que ela dá mais intensidade e ardor à oração? Não me impele a me firmar nas promessas com mais força? Não torna o meu caráter mais refinado?
A tempestade do luto é dolorosa; mas é uma forma de o Pai me atrair a Si mesmo, para que, no mistério da Sua presença, a Sua voz mansa e delicada possa falar ao meu coração? Há um aspecto da glória do Mestre que só pode ser visto quando o vento é contrário e o barco é agitado pelas ondas.
Jesus Cristo não é um abrigo contra o temporal, Ele é um refúgio perfeito no temporal. Ele nunca nos prometeu uma viagem fácil, somente uma chegada certa”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 31/03

O PRIMEIRO AMOR


Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Apocalipse 2.4).

O apóstolo Paulo plantou uma vibrante igreja na cidade de Éfeso, passando nessa grande metrópole três anos. Nesse tempo houve um grande despertamento espiritual na cidade. A igreja se tornou um grande centro de plantação de igrejas para toda a província. As igrejas de Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodiceia, Colossos e Hierápolis foram plantadas na província a partir da igreja de Éfeso.
A igreja de Éfeso era conhecida como uma igreja sólida na fé em Cristo e destacada em seu amor por todos os santos. Mais de trinta anos depois, porém, quando João escreveu o livro de Apocalipse, a igreja de Éfeso ainda permanecia firme na fé, mas havia arrefecido em seu primeiro amor. Jesus elogia a igreja pelo seu zelo doutrinário e pela sua perseverança nas provas, mas repreende a igreja no quesito do amor.
Não podemos colocar nossa vida cristã no piloto automático. Não podemos ter luz na cabeça sem fogo no coração. Não podemos perder nossa devoção a Jesus e ao próximo a título de preservarmos a ortodoxia. É hora de voltarmos ao primeiro amor. É tempo de termos um coração aquecido. Precisamos estar em chamas para Deus, amando a Cristo e uns aos outros, pois só assim seremos conhecidos como discípulos daquele que nos amou e deu sua vida por nós.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/03/19

sábado, 30 de março de 2019

EIA TODOS VÓS QUE ACENDEIS FOGO

Eia todos vós que acendeis fogo e vos cingis com
faíscas: andai entre as labaredas do vosso fogo
e entre as faíscas que acendestes: isto vos vem
da minha mão, e em tormentos jazereis.
Isaías 50.11

Que aviso importante para aqueles que estão atravessando momentos de trevas e procuram sair para a luz por si mesmos. São comparados no verso com alguém que acende um fogo e anda no meio de suas próprias faíscas. O que significa isto?
Significa que quando estamos em trevas, a tentação é descobrir uma saída sem confiar no Senhor e sem buscar apoio nEle. Em vez de deixarmos que Ele nos guie para fora das trevas, procuramos sair por nós mesmos. Procuramos a luz do mundo e buscamos o conselho de amigos. Procuramos as conclusões da nossa própria razão, e talvez até sejamos tentados a aceitar um caminho de livramento que não seria absolutamente o do Senhor.
Todos estes caminhos são fogos acesos por nós; luzinhas frouxas, que certamente nos levarão a encalhar em algum banco de areia. E Deus nos deixará andar na luz dessas fagulhas, mas o fim serão dores.
Irmãos, não procuremos sair de uma situação difícil, a não ser no tempo de Deus e da maneira de Deus. O tempo de aflição tem o propósito de ensinar-nos lições de que precisamos grandemente.
Os livramentos prematuros podem frustrar a obra da graça em nossa vida. Simplesmente entreguemos a Ele toda a situação. Estejamos com o coração disposto a suportar qualquer prova, desde que tenhamos conosco a presença dEle. Lembremo-nos de que é melhor andar no escuro com Deus do que no claro sozinho. – The Still Small Voice
Deixemos de interferir nos desígnios e na vontade de Deus. Se pusermos a mão em algus de seus planos, estragaremos a obra. Podemos mover os ponteiros do relógio segundo a nossa conveniência, mas isso não mudará o tempo; podemos querer apressar o desenrolar da vontade de Deus, mas estaremos atrapalhando, e, não, ajudando a obra. Podemos abrir um botão de rosa, mas isso trará danos à flor. Deixemos tudo com Ele. Tiremos nossas mãos. Faça-se a Tua vontade, Senhor, não a minha. – Stephen Merritt

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 30/03

A PROVA DO AMOR A DEUS


Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso...” (1 João 4.20).

João, conhecido como o discípulo amado, faz no texto uma das declarações mais importantes da doutrinação cristã. Nosso amor vertical só pode ser comprovado pelo nosso amor horizontal. Nosso amor a Deus só pode ser confirmado pelo nosso amor ao irmão. Nosso relacionamento com Deus só pode ser autenticado pelo nosso relacionamento com o próximo.
É impossível amar a Deus e ao mesmo tempo odiar o irmão. É impossível ter comunhão com Deus e concomitantemente estar com relações cortadas com o irmão. Não podemos amar a Deus, a quem não vemos, se deixamos de amar o irmão, a quem vemos. Devemos ver o Deus invisível no rosto do irmão que está cara a cara conosco e demonstrar nosso amor a Deus, amando o irmão de forma prática. Se ele tiver fome, devemos dar a ele de comer; se ele tiver sede, devemos dar a ele de beber; se ele for forasteiro, devemos abrigá-lo; se ele estiver nu, devemos vesti-lo; se ele estiver enfermo, devemos visitá-lo; se ele tiver preso, devemos ir vê-lo.
Quando fazemos o que é bom para o nosso irmão, estamos fazendo isso para o próprio Deus. Quando amamos ao nosso irmão, estamos provando o nosso próprio amor por Deus. Quando estendemos a mão para ajudar o nosso irmão na terra, Deus é glorificado no céu.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/03/19

sexta-feira, 29 de março de 2019

CONSIDERAI COMO CRESCEM OS LÍRIOS DO CAMPO

Mateus 6.28

Preciso de óleo”, disse um monge; então plantou uma mudazinha de oliveira. “Senhor”, orou ele, “ela precisa de chuva, para que suas raízes tenras possam beber e crescer. Manda chuvas brandas.” E o Senhor mandou-lhe chuvas brandas. “Senhor”, orou o monge, “minha planta precisa de sol. Peço-Te, manda sol.” E o sol brilhou, dourando as nuvenzinhas chuvosas. “Agora neve, meu Senhor, para robustecer seus tecidos”, pediu o monge. E lá ficou a plantinha coberta de neve brilhante. Mas à noite morreu.
Então o monge foi ao quarto de outro irmão e contou-lhe a estranha experiência. “Eu também plantei uma arvorezinha”, disse o outro, “e veja como está viçosa! Mas eu confio a minha planta ao Deus que a criou. Ele que a fez sabe do que ela precisa, melhor do que um homem como eu. Não impus condições. Não estabeleci meios ou maneiras. Orei: ‘Senhor, manda-lhe o que ela necessita. Sol ou chuva, vento ou neve. Tu a fizeste, e Tu sabes.”
Faça como os lírios,
Deixe com o Senhor!
Eles crescem... crescem...
Quer no sol... na chuva...
Crescem e são cuidados!
Deixe com o Senhor!
Muito mais que aos lírios
Deus lhe tem amor!
Ele é quem trabalha
Pra quem nEle espera.
Sem temor, descanse...
Deixe com o Senhor!

Entrega o teu caminho ao Senhor,
confia nEle, e o mais Ele fará.
Salmo 37.5

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 29/03

O AMOR SACRIFICIAL


Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3.16).

O verdadeiro amor tem a disposição de se sacrificar pelo outro em vez de sacrificar o outro. O apóstolo João cita o autossacrifício de Cristo como exemplo e inspiração para amarmos o nosso irmão e darmos nossa vida por ele. Destacaremos aqui esses dois pontos. Primeiro, Cristo por nos amar, deu sua vida por nós. Ele nos amou com amor eterno, incondicional e sacrificial. Amou-nos não apenas com palavras, mas com a evidência do supremo sacrifício.
Ele deu sua vida por nós voluntariamente. Morreu por nós sendo nós ainda fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos mais do que a si mesmo. Amou-nos e morreu pelos nossos pecados. Esse supremo sacrifício trouxe-nos perdão, restauração e vida eterna.
Segundo, porque Cristo deu sua vida por nós, movido pelo amor, devemos, de igual modo, dar nossa vida pelos irmãos. É claro que não podemos dar nossa vida vicariamente pelos nossos irmãos, como Cristo no-la deu. Mas, devemos dar nossa vida no sentido de servir aos irmãos de forma abnegada. Devemos amar e perdoar aos irmãos como fomos perdoados. Devemos amar os irmãos não por causa de suas virtudes, mas apesar de suas fraquezas. Amor sem sacrifício é simulacro do verdadeiro amor. Quem ama, se sacrifica. Quem ama, entrega sua própria vida à pessoa amada.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/03/19

quinta-feira, 28 de março de 2019

AMOR MAL DIRECIONADO


Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2.15).

Não basta amar, é preciso amar o que é certo. Na mesma medida que amamos o bem, devemos detestar o mal. Na mesma proporção que amamos a santidade, devemos repudiar o pecado. Assim como amamos a Deus e dele nos aproximamos, devemos deixar de amar o mundo e não nos conformarmos com ele. Mas, que mundo é esta que não devemos amar?
Não é a natureza que Deus criou. É um sistema que se opõe a Deus. Este mundo não é tangível e material, mas uma cosmovisão que conspira contra os valores de Deus. Esse mundo jaz no maligno e é regido pelos desejos da carne. Quem ama esse mundo, o amor do Pai não está nele. Quem se fizer amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus, diz Tiago (Tiago 4.4). O apóstolo Paulo é categórico em dizer que não podemos nos conformar com este mundo (Romanos 12.2). Esse amor mal direcionado não pode ser cultivado.

Devemos amar a Deus e não ao mundo. Devemos obedecer os preceitos de Deus e não os caprichos do mundo. Devemos santificar nossa vida pela observância dos mandamentos de Deus em vez de nos curvarmos às concupiscências da carne, à concupiscência dos olhos e à soberba da vida. A fascinação da riqueza, os deleites da vida e as taças borbulhantes do pecado não devem ser desejados, mas rejeitados por causa do nosso amor a Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/03/19

PORQUE HÁ DE ACONTECER

Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra,
pousem nas águas do Jordão, serão elas cortadas, a saber,
as que vêm de cima, e se amontoarão.
Josué 3.13

Valorosos levitas! Quem pode deixar de admirá-los por carregar a arca em direção ao rio, molhando já os pés nas suas águas? Pois as águas não foram divididas enquanto eles não tocaram nelas os pés (verso 15). Deus não tinha prometido de outra forma. Deus honra a fé. A fé que vê promessa e olha só para ela. Podemos imaginar como o povo não estaria olhando estes santos homens avançarem com a arca, e até como alguns dos espectadores não estariam dizendo: ‘Eu é que não me arriscaria a tanto! Imaginem, aquela arca vai ser levada pela correnteza!’ Mas não! “Os sacerdotes... pararam firmes no meio do Jordão, e todo o Israel passou a pé enxuto”.
A arca tinha varais para ser levada nos ombros. Ela não se movia por si mesma, precisava ser transportada. Quando Deus é o arquiteto, os homens são os pedreiros e operários. A fé é um ajudante de Deus. ela pode fechar a boca de leões e apagar a força do fogo. Ela honra a Deus, e Deus a honra. Como precisamos desta fé que prossegue em frente, deixando o cumprimento das promessas com Deus, para quando Ele achar que é o momento próprio! Companheiros levitas, coloquemos os ombros embaixo da preciosa carga, e não pensemos que estamos carregando a urna mortuária de Deus. É a arca do Deus vivo! Cantemos, enquanto marchamos em direção às águas! – Thomas Champness
Uma das principais características da presença do Espírito Santo na Igreja Apostólica era o espírito de ousadia. Uma das qualidades mais excelentes da fé que se lança à frente de grandes empresas para Deus e espera dEle grandes bênçãos é a santa ousadia. No nosso relacionamento com Deus, quando se trata de recebermos dEle aquilo que é humanamente impossível, é mais fácil receber muito do que pouco; é mais fácil ficar num lugar de ousada confiança do que num de cautelosa timidez.
Para viver uma vida de fé, lancemo-nos ao mar alto, como os sábios marinheiros, e descubramos que, para o Senhor, todas as coisas são possíveis, e que tudo é possível ao que crê. Façamos hoje grandes coisas para Deus; para isso, tomemos a fé e a força que procedem dEle, e creiamos que assim poderemos realizá-las. Days of Heaven upon Earth

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 28/03

quarta-feira, 27 de março de 2019

AMOR INTENSO


Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4.8).

O apóstolo Pedro está escrevendo para os crentes da dispersão. Perseguições e injustiças podem ser vistas por todos os lados. Nesse ambiente de sofrimento, a desconfiança e a frieza podem sutilmente aninhar-se no coração. Sabedor disso, Pedro ensina que precisamos nos acautelar para que, acima de tudo, o amor com que devemos amar uns aos outros seja intenso. Não basta um amor corriqueiro. Não bastam formalidades nos relacionamentos.
Para enfrentar tempos hostis é preciso atitudes elevadas. Para suportar o sofrimento é preciso ações e reações sobrenaturais. Para suportar a dor é necessário um acendrado amor uns pelos outros. Pedro não apenas dá a ordem, ele também dá a justificativa. O amor não promove a contenda, não põe mais lenha na fogueira, não acelera o processo da desconfiança, mas o amor cobre multidão de pecados.
É claro que Pedro não está ensinando que o amor tem o poder de expiar pecados. Isso só e sangue de Cristo pode fazer. O que Pedro está ensinando é que quando amamos intensamente uns aos outros temos a disposição de perdoar em vez de retaliar. Temos a tendência de ver o melhor no outro em vez de destacar seus pecados. Temos um coração inclinado à misericórdia e não um espírito rancoroso que alimenta a mágoa.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/03/19

PORQUE PARA MIM TENHO POR CERTO

Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos
do tempo presente não são para compara com
a glória por vir a ser revelada em nós.
Romanos 8.18

Um notável incidente ocorreu certa vez numa cerimônia de casamento na Inglaterra. Um rapaz muito rico e de elevada posição social, que havia perdido a vista num acidente aos dez anos de idade, e que a despeito da cegueira havia concluído o curso superior, estava noivo de uma jovem muito linda. Algum tempo antes do casamento ele havia se submetido a uma série de tratamento em mãos de especialistas, e o clímax veio no dia da cerimônia.
Havia chegado a hora, e ali estavam os convidados. Entre estes ministros de estado, generais e bispos, e outras pessoas importantes. O noivo, muito bem vestido, com os olhos ainda vendados, entrou na igreja com o pai, e juntos se dirigiram à sala paroquial, onde se encontraram com o médico do rapaz.
Chegou a noiva. Foi entrando na igreja pelo braço do pai. Grande era a sua emoção. Será que finalmente aquele que ela amava iria poder ver o seu rosto, que tantos admiravam mas que ele só conhecia pelo tato?
Ao aproximar-se do altar, enquanto ressoava ainda os últimos acordes da marcha nupcial, seus olhos pousaram num estranho grupo.
Ali estava o rapaz com o pai, e, junto do moço, o médico, que acabava de tirar de seus olhos a última atadura. O noivo deu um passo, com aquela dramática incerteza de alguém que não consegue acreditar que está acordado. Caía-lhe sobre o rosto um raio de luz rósea vindo de um vitral, mas isso não chamou a sua atenção.
Estaria ele vendo alguma coisa? Sim! Recobrando num instante sua firmeza de expressão, e com uma dignidade e gozo jamais vistos em seu rosto, adiantou-se ao encontro da noiva. Olharam-se ambos nos olhos, e dir-se-ia que os olhos dele jamais deixariam o rosto da moça.
Até que enfim!” murmurou ela. “Até que enfim!” ecoou ele solenemente, inclinando-se. Foi uma cena de grande impacto, e sem dúvida de imensa alegria. E, no entanto, é apenas uma mera sugestão do que acontecerá no Céu quando o crente que tem andado por este mundo de provas e dores vir o Senhor face a face. – Selecionado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 27/03

terça-feira, 26 de março de 2019

AMOR AO MUNDO


Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou...” (2 Timóteo 4.10).

Demas era um cooperador de Paulo. Encantou-se com o mundo a ponto de amá-lo. Como ninguém pode amar o mundo e ao mesmo tempo ser amigo de Deus. Demas abandonou o apóstolo, virou as costas para o Evangelho e foi satisfazer à concupiscência da carne, à concupiscência dos olhos e à soberba da vida. Perdeu-se no cipoal dessas paixões carnais. O mundo, com seus encantos, seduziu seu coração. A fascinação das riquezas, os prazeres efêmeros da vida e as taças borbulhantes dos banquetes do pecado arrastam-no para longe da presença de Deus.
Oh, que amor perigoso é o amor ao mundo! Quem ama o mundo, o amor do Pai não pode estar nele. Quem é amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Essas duas devoções não podem coexistir. Amar o mundo é desprezar a Deus. Amar a Deus é deixar o mundo com seus encantos. O amor do mundo não satisfaz a alma.
Quanto mais se ama o mundo, mais vazio o homem se torna. Quanto mais esse amor ocupa espaço no coração do homem, mais sem sentido se torna sua vida. O amor ao mundo é um engano fatal. É amar o que é ilusório. É devotar-se àquilo que parece. É comprometer-se com aquilo que só traz decepção. O amor ao mundo é a autopista da condenação. Aqueles que amam o mundo perecerão com ele. Não ame o mundo; ame a Deus!

Extraído do livreto Cada Dia – 26/03/19

OLHA DESDE ONDE ESTÁS PARA O NORTE

Olha desde onde estás para o norte, para o sul,
para o oriente e para o ocidente; porque
toda essa terra que vês, Eu ta darei.
Gênesis 13.14,15

O Espírito Santo não põe em nós uma fome que Ele não pretenda satisfazer. Que a sua fé, pois levante vôo e reclame toda a terra que você avistar. – S. A. Keen
Todo o que pudermos apreender com a visão da fé é nosso. Estendamos os olhos até onde eles alcançam, pois tudo nos pertence. Tudo o que desejamos ser como crentes, tudo o que ansiamos fazer para Deus, está dentro das possibilidades da fé. Então cheguemo-nos a Ele, e com a alma aberta às maravilhas do Espírito Santo de Deus, deixemos que todo o nosso ser receba o batismo da Sua presença; e quando Ele nos abria o entendimento para ver toda a plenitude divina, creiamos que tudo o que Ele tem é nosso. Apliquemos a nós mesmos todas as promessas da Sua Palavra, aceitemos todos os desejos que Ele despertar dentro de nós, tudo aquilo que podemos ser como seguidores de Jesus. Toda a terra que virmos, nos foi dada.
As provisões da graça de Deus estão de acordo com a sua visão interior. Aquele que põe no seio da ave o instinto de atravessar o continente em busca do sol de verão, não a engana; assim como colocou nela aquele instinto, colocou também naquela outra região as brisas suaves e o esperado sol, para que ela os encontre quando chegar.
Aquele que sopra em nosso coração a esperança celeste não nos enganará nem falhará, quando avançarmos ao encontro dela. – Selecionado

E, indo, tudo encontraram como
Jesus lhes dissera.
Lucas 22.13

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 26/03

segunda-feira, 25 de março de 2019

SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS

Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se 
torna galardoador dos que o buscam.
Hebreus 11.6

Fé para os dias de desespero.
A Bíblia está cheia de dias assim. Seus registros são formados deles, seus cânticos são inspirados neles, sua profecia está ocupada com eles e sua revelação veio através deles.
Os dias de desespero são as pedras que pavimentam o caminho de luz. Parecem ter sido a oportunidade de Deus e a escola de sabedoria para o homem.
No Velho Testamento, no Salmo 107, há a história de uma festa de amor; e em cada história de livramento, o ponto de desespero trouxe a oportunidade de Deus. O fim das forças humanas foi o começo do poder de Deus. Devemos nos lembrar da promessa de uma descendência numerosa como as estrelas do céu e como a areia do mar, feita a um casal já idoso. Leiamos novamente a história do mar Vermelho e daquela libertação, e do Jordão com a arca passando em seco. Estudemos mais uma vez as orações de Asa, Josafá e Ezequias, quando estavam em grande angústia e não sabiam o que fazer. Tornemos a ler a história de Neemias, Daniel, Oséias e Habacuque. Cheguemos com reverencia ao Getsêmani e nos curvemos junto ao túmulo de José de Arimatéia durante aqueles dias terríveis. Busquemos o testemunho da Igreja primitiva e peçamos aos apóstolos que nos contem a história daqueles dias desesperadores.
A fé não é responsável pelos nossos dias de desespero. Mas a obra da fé é dar-nos alento e mostrar a solução.
Não há um exemplo melhor dessa verdade do que o dos três jovens hebreus na fornalha. A situação era desesperadora, mas eles responderam corajosamente: “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que fizeste”. Eu gosto deste “se não”!
Tenho espaço apenas para mencionar o Getsêmani. Consideremos profundamente o seu “Todavia”, “Se possível... Todavia”! Profunda escuridão tinha descido sobre a alma do Senhor. Confiar-se na mão do Pai significava angústia até ao sangue e trevas até à descida ao Hades – Todavia! Todavia! – Ver. Samuel Chadwick

Havia Alguém com eles na fornalha,
Uma presença augusta – era o Senhor!
0 mesmo Alguém promete estar comigo
Sempre presente, e sei que nunca falha.
Na chama ardente, no maior calor,
Há Alguém comigo, perto – o Salvador!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 25/03

AMOR CONJUGAL


Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25).

O apóstolo Paulo está tratando do relacionamento conjugal. Depois de falar que a mulher deve ser submissa a seu marido como a igreja o é a Cristo, ele passa a ensinar que o marido deve amar sua mulher como Cristo amou a igreja. O padrão exigido do marido é mais elevado do que o padrão estabelecido para a mulher. A grande pergunta é: como Cristo amou a igreja?
Primeiro, com amor perseverante. Cristo amou os seus que estavam no mundo e amou-os até o fim (João 13.1). Assim é o amor com que o marido deve amar sua mulher. Não é amar até o primeiro desentendimento, mas amar até o fim. Segundo, com amor santificador. Cristo amou a igreja para santificá-la. O amor do marido deve tornar a vida de sua mulher melhor. Ela deve ser santificada pelo simples fato de relacionar-se com ele e ser objeto do seu amor.
Terceiro, com amor romântico. O marido deve amar sua mulher como a si mesmo. Ninguém jamais odiou sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida. Esse cuidado implica em acariciar, ser amável no trato, romântico. O marido não pode ser rude com sua mulher, antes deve tratá-la com dignidade, como o vaso mais frágil. Finalmente, com amor sacrificial. Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. O marido deve amar sua mulher, a ponto de morrer por ela.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/03/19

domingo, 24 de março de 2019

E OROU JACÓ


E orou Jacó: Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai
Isaque, ó Senhor que me disseste: Torna à tua terra,
e à tua parentela, e te farei bem... Livra-me...
Gênesis 32.9,11

Há muitos sintomas sadios nessa oração. De certa forma ela pode servir como um modelo para o nosso espírito expressar, quando estivermos na fornalha da aflição.
Ele começou citando a promessa de Deus: “Disseste”. E o disse duas vezes (v 9 e 16). Assim ele ficou com Deus à sua mercê. Nas Suas promessas. Deus Se coloca ao nosso alcance; e quando lhe dizemos: “Tu disseste”, Ele não pode dizer não. Ele tem de fazer como prometeu. Se o próprio Herodes foi tão zeloso de seu juramento, como não o será o nosso Deus? quando orarmos, firmemos o pé sobre uma promessa; ela nos dará suficiente apoio para que as portas do Céu se abram e nós entremos na posse da bênção. Practical Portions for the Prayer Life
O senhor Jesus deseja que sejamos definidos em nossas orações e específicos naquilo que pedimos. “Que queres que te faça?” é a pergunta que Ele faz a cada um que, em aflição e prova, chaga-se a Ele. Se quisermos obter respostas bem definidas, apresentemos os nossos pedidos, de maneira clara. Orações vagas são a causa de tantas vezes ficarmos aparentemente sem resposta. Se preenchermos um cheque com um pedido definido, ele será descontado no banco do céu, quando for apresentado no nome de Jesus. Tenhamos a ousadia de ser específicos com Deus.
Frances R. Havergal disse certa vez: “Cada ano que eu vivo, e quase poderia dizer cada dia, pareço ver mais claramente que toda a paz, alegria e poder da vida cristã dependem de uma só coisa, e esta coisa é: aplicar a si mesmo a Palavra de Deus, crendo que Ele na realidade quer dizer exatamente o que diz, e aceitando exatamente as palavras em que Ele revela a Sua bondade, sem as substituir por outras ou alterar os modos e tempos que Ele achou por bem usar”.
Usemos a Palavra de Cristo e o Seu sangue – a promessa de Cristo e o Seu sacrifício – e nenhuma das bênçãos celestes nos será negada. – Adam Clarke

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 24/03

O QUE SIGNIFICA ANDAR EM AMOR?


E andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus...” (Efésios 5.2).

Paulo está orientando os crentes de Éfeso a serem imitadores de Deus (Efésios 5.1). No texto em apreço ele mostra como isso pode acontecer. Se queremos ser parecidos com Deus precisaremos andar em amor. Deus ama aos bons e aos maus. Ele dá sua chuva para regar a terra e produzir frutos para sustentar os bons e os maus. Ele dá o seu sol para aquecer bons e maus. Toda a terra está cheia de sua bondade e desfrutam dessa bondade até mesmo aqueles que o desprezam.
O amor não pode ser esporádico. Devemos andar em amor. Para que o conceito de amor não ficasse apenas no campo teórico, Paulo diz que devemos amar como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós. O amor nunca é apenas um discurso. Palavras são levadas ao vento. O amor que consiste apenas de palavras não permanece. Cristo provou seu amor por nós, entregando-se por nós.
Ele não levou em conta a vergonha da cruz pela alegria que lhe estava proposta, a alegria de nos redimir do pecado. Ele se entregou por nós como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. Sua entrega por nós foi como uma oferta a Deus. O Pai e o Filho estavam em comum acordo nessa oferta sacrificial. Pai e Filho se uniram nesse amor eterno. Se Cristo nos amou e deu sua vida por nós, devemos também dar nossa vida pelos irmãos.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/03/19

sábado, 23 de março de 2019

O AMOR DE JESUS


“… vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20).

No texto em destaque, Paulo diz que em virtude de já estar crucificado com Cristo, já não vive mais, mas é Cristo que vive nele, e esse viver que agora vive, vive pela fé no Filho de Deus. Feita essa declaração, Paulo acrescenta duas informações que passo a destacar. Primeira, o amor de Cristo por ele. Cristo o amou com amor eterno. Por amá-lo, deixou a glória e vestiu pele humana. Por amor, sendo Deus se fez homem; sendo Senhor dos senhores se fez servo; sendo rico se fez pobre; sendo eterno entrou no tempo; sendo transcendente tornou-se imanente; sendo Santo foi feito pecado.
Segunda, a entrega de Cristo por ele. Cristo não o amou de palavras. Não escreveu seu amor em letras de fogo nas nuvens, mas esculpiu-o na cruz. A cruz foi o palco de sua entrega. Podemos afirmar, com vívida convicção, que ali na cruz Jesus pagou a nossa dívida. Ali Ele foi o sacrifício perfeito e cabal pelos nossos pecados.
Ali Ele sofreu o golpe da lei que nós deveríamos sofrer e sorveu cada gota do amargo cálice da ira que deveríamos beber. Ali Ele foi desamparado pelos homens para nos dar seu completo socorro. Ele foi desamparado pelo próprio Pai para amparar-nos eternamente. O amor de Jesus por nós nos constrange. Ele nos amou e morreu por nós para vivermos para Ele.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/03/19

DECORRIDOS QUARENTA ANOS

Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe no deserto do monte
Sinai um anjo por entre as chamas de uma sarça que ardia...
Disse-lhe o Senhor... Vi, com efeito, o sofrimento do meu
povo no Egito, ouvi o seu gemido, e desci para libertá-lo.
Vem agora e Eu te enviarei ao Egito.
Atos 7.30,33,34

Essa foi uma longa espera, em preparação para uma grande missão. Quando Deus parece “tardar”, Ele não está inativo. Está preparando seus instrumentos, está deixando amadurecer nossos poderes; e no momento aprazado, nos levantaremos à altura da nossa tarefa. Mesmo Jesus de Nazaré permaneceu trinta anos no silêncio, crescendo em sabedoria, antes de começar Sua obra. – Dr. Jowett
Deus nunca está com pressa. Ele gasta muito tempo preparando aqueles que pretende usar para um serviço mais importante na Sua obra. Ele nunca considera o tempo da preparação demasiadamente longo nem desnecessário.
O ingrediente mais difícil de se suportar é, muitas vezes, o tempo. Um golpe agudo e rápido é suportado mais facilmente, mas quando um sofrimento se arrasta por anos longos e monótonos, e a cada dia continua presente, com a mesma rotina enfadonha de irremediável agonia, o coração perde força, e sem a graça de Deus, certamente cairá num amargo desespero. Longa foi a prova de José, e, muitas vezes, Deus tem de gravar Suas lições no nosso coração por meio do fogo de uma dor prolongada. “Assentar-se-á como um ourives e refinador de prata”, mas Ele sabe por quanto tempo, e como um verdadeiro ourives Ele diminui o fogo no momento em que vê a Sua imagem no metal brilhante. Podemos não ver agora o resultado do plano grandioso que Deus está ocultando na sombra de Sua mão; e este pode ser-nos ainda oculto por muito tempo; mas a fé pode estar certa de que Ele está assentado no trono, esperando calmamente pela hora em que, em arrebatamento e adoração, diremos: “Todas as coisas contribuíram juntamente para o bem”. Sejamos, à semelhança de José, mais cuidadoso para aprender as lições na escola da dor, do que ansioso pela hora do livramento. Há um “se necessário” para cada lição, e quando estivermos prontos, por certo virá o livramento, e descobriremos que não poderíamos ter permanecido firme no nosso posto de serviço, sem as lições que aprendemos na fornalha da provação. Deus está-nos educando para o futuro, para um serviço mais elevado e para bênçãos mais sublimes; e se temos qualidades que nos habilitam para uma posição de autoridade, nada nos poderá impedir de ocupá-la, quando chegar o tempo de Deus. Não roubemos da mão de Deus o amanhã. Devemos dar-lhe tempo para falar conosco e revelar-nos a Sua vontade. Ele nunca está atrasado; aprendamos a esperar.
Não corramos afoitamente adiante do Senhor; aprendamos a esperar pelo Seu tempo: tanto o ponteiro dos minutos como o ponteiro das horas precisa estar apontando o momento da ação.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 22/03

sexta-feira, 22 de março de 2019

AMOR QUE SUPORTA


Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4.2).

Paulo tinha saído de Éfeso, a capital da Ásia Menor, e estava preso em Roma, a capital do Império Romano. Daí escreve a carta aos efésios e, no texto acima, exorta aqueles irmãos a viverem de modo digno da vocação com que foram chamados (Efésios 4.1). Esse andar digno pode ser demonstrado de quatro formas. Primeira, é um andar com humildade. A soberba é a negação da fé. Nenhum soberbo tem comunhão com Deus, pois Deus resiste ao soberbo. Pela soberba Deus expulsou do céu o anjo de luz. A soberba precede a ruína.
Segunda, é um andar com mansidão. Mansidão é ter a força sob controle. É ter domínio próprio mais do que domínio sobre os outros. É abrir mão de seus direitos e não retaliar, mesmo tendo a oportunidade de fazê-lo. Terceira, é um andar com longanimidade. Essa palavra significa ter um ânimo longo, espichado ao máximo. É uma paciência ilimitada. É uma atitude de amor e perdão àqueles que nos tratam com dureza.
Quarta, é um andar com disposição de suportar uns aos outros em amor. A palavra suportar significa servir de suporte. É oferecer o ombro para o outro subir. É servir de escora para o outro se levantar. Essa atitude deve ser feita movida pelo amor. O amor é a motivação maior para andar de modo digno de Deus. O amor é nosso distintivo.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/03/19

DOS DESPOJOS DAS GUERRAS


Dos despojos das guerras as dedicaram para
a conservação da casa do Senhor.
1 Coríntios 26.26

No seio da terra há energia armazenada nas minas de carvão, originadas do calor que incendiou grandes florestas em eras remotas. De modo semelhante, armazenam-se forças espirituais dentro de nós, por meio do sofrimento que nós não compreendemos. Um dia descobriremos que a experiência adquirida nas provações era apenas uma preparação para que pudéssemos ajudar, na hora da prova, aqueles que caminham conosco para a cidade do grande Rei.
Mas nunca nos esqueçamos de que a base para podermos ajudar os outros é a vitória sobre o sofrimento. A dor que nos deixa gemendo e chorando nunca trará beneficio a ninguém.
Paulo não vivia a lamentar-se, mas entoando hinos de louvor e vitória; e quando mais dura a prova, mais ele confiava e se regozijava, dando louvores até no altar do sacrifício. Ele disse: “E ainda que seja oferecido sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, nisto me regozijarei com todos vós”. Senhor, ajuda-me neste dia a tirar forças de tudo o que me vier. – Days of Heaven upon Earth

Senhor, quando uma vez Tu permitiste
Que eu sofresse, na carne, tanta dor.
Eu Te vi tão de perto e tão precioso!
Minha alma cantou notas
Repassadas de gozo,
Produzidas em mim por Teu Espírito.
E o Teu consolo foi tão abundante!
Era como se eu fosse uma criança
Sustentada nos braços pela mãe...
Hoje, com gratidão, lembro esse tempo,
E louvo-Te, Senhor, pelo milagre
Dos cânticos na noite da aflição!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 23/03

quinta-feira, 21 de março de 2019

SEJA-VOS FEITO SEGUNDO A VOSSA FÉ

Mateus 9.29

Podemos dizer que uma pessoa “prevaleceu em oração” quando, durante a oração, ela revê a certeza de que foi atendida, e ficou realmente consciente de já ter recebido aquilo que estava pedindo.
Não nos esqueçamos de que nenhuma circunstância terrena pode impedir o cumprimento da Sua Palavra, se de fato estamos olhando firmemente para a imutabilidade daquela Palavra, e não para a incerteza deste mundo que está sempre mudando. Deus quer que creiamos na Sua Palavra, sem outra confirmação, e então Ele está pronto a dar-nos “segundo a nossa fé”.

Faça prova de Deus,
Que as promessas de Deus
Permanecem de pé.
Faça prova de Deus,
Pois a fé honra a Deus,
Também, Deus honra a fé.

A oração da era Pentecostes era como um cheque a ser pago em moeda perante sua apresentação. – B. Anderson

E disse Deus... E assim se fez. Gênesis 1.6,7

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 21/03

DEUS AMA QUEM DÁ COM ALEGRIA


Cada um contribua segundo tiver propósito no coração… porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 8.7).

O apóstolo Paulo estava levando uma oferta para os pobres da Judeia nas igrejas gentílicas das províncias de Acaia e Macedônia, quando exortou aqueles crentes a serem generosos na contribuição àqueles a quem eles nunca tinham visto. A generosidade é uma evidência do amor. Paulo não está tratando aqui da doutrina dos dízimos, mas de uma coleta específica, para um propósito específico.
Então, afirma que essa oferta é voluntária. Nenhum valor específico é indicado. Cada um deve contribuir segundo tiver proposto no coração. Dois indicativos são dados pelo apóstolo Paulo: primeiro, a contribuição não pode ser feita com tristeza, mas com alegria. Não é um fardo, mas um privilégio. A contribuição não é um favor que fazemos para Deus e para o próximo, mas uma graça de Deus concedida a nós.
O segundo indicativo é que a oferta não deve ser dada por necessidade, ou seja, por um constrangimento legalista. Quando ofertamos aos outros ajudamos mais a nós do que aos outros, pois mais bem-aventurado é dar que receber. O Senhor ama não a oferta, mas o ofertante que dá com alegria. Agradar o coração de Deus é nossa maior motivação. Quanto mais nos deleitarmos em Deus, mais generosos somos. Quanto mais generosos somos, mais Deus será glorificado em nós e através de nós.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/03/19