SEM OS ANOS DE SOLIDÃO

 

“Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá.” (Salmo 27.10). Em um de seus livros mais notórios, Cem Anos de Solidão, o escritor colombiano Gabriel Gárcia Márquez preconizava que o mundo embarcaria em um terrível período de solidão. Ele estava certo. Estamos cada vez mais sós. Estudos têm reforçado a tese de que os sites de relacionamentos diminuem a solidão social, mas aumentam a solidão emocional. O sociólogo norte-americano Robert Weiss definiu a solidão como “o sentimento de vazio e inquietação causado pela falta de relacionamentos profundos.” Mesmo vivendo em grandes cidades, residindo em populosos condomínios, conectados com centenas ou milhares de amigos virtuais, a solidão é uma realidade na vida de milhões de pessoas. De fato, amizades trazem doses homeopáticas e temporárias de bem-estar e felicidade. No entanto, enquanto não corrermos para Deus para nos relacionar intimamente com ele, a nossa vida será uma constante fuga da solidão que nos assola. Nós não precisamos simplesmente sair com mais amigos. Nós precisamos do Salvador. Precisamos de um amigo cujo nome é Cristo Jesus. Se você está triste e sozinho, peça a Deus neste momento que a presença do Cristo ressurreto tome conta de sua mente e coração, pois o relacionamento profundo com Jesus é o melhor antídoto contra o veneno da solidão. Extraído do livreto Cada Dia – 31/08/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

A ninguém torneis mal por mal… Se for possível, quando estiver em vós tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; Eu recompensarei, diz o Senhor. (Romanos 12.17-). A lição do Salmo 37 parece ter sido aprendida. O fiel não clama mais pelo extermínio dos ímpios, o que lhe foi expressamente prometido. Em vez de se irritar com os que fazem o mal, ele tem profunda consciência de seu próprio pecado (vv. 3-5). Ao mesmo tempo, percebe que é a mão de Deus que o castiga. E é no Senhor que o fiel espera (v. 15). Não é sua atribuição responder pessoalmente aos que o perseguem, muito menos se vingar. “Tu me atenderás, Senhor, Deus meu.” Aqui ele reconhece o ensino do Novo Testamento: “Não torneis a ninguém mal por mal… não vos vingueis a vós mesmos, amados… Eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Romanos 12.17-19). Estamos autorizados a dar somente uma resposta aos que nos fazem o mal: o bem. Isso é o oposto à atitude desses “inimigos” (v. 19); desses “adversários” que “pagam o mal pelo bem” (v. 20). Suas motivações estão reveladas, “porque eu sigo o que é bom”. Inveja, e um desejo de acabar com tudo o que contrasta com a impiedade deles, levaram homens a crucificar o Santo e o Justo (João 10.32; ver também 1 João 3.12).) Extraído do livreto Boa Semente – 31/ago

ELE SE IMPORTA!

 

“lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5.7). Os remédios ansiolíticos, usados para controlar a ansiedade, lideram o ranking de vendas de drogas controladas. Não sou contra medicamentos. O problema é quando as sensações artificiais que esses remédios produzem nos prendem a um estado permanente de artificialidade química: a paz química, o sono químico, a calma química. Passamos a utilizá-los como solução única e final. O remédio pode ajudar, mas se a causa primeira não for tratada, os transtornos da ansiedade voltarão e ficaremos escravos dos remédios pelo resto de nossas vidas. Pedro reforça os ensinos de Jesus e diz que a ansiedade pode ser vencida a partir da confiança em Deus. Na primeira vez que o verbo cuidar aparece no Novo Testamento temos um mar em fúria como pano de fundo. E é lá que os discípulos, desesperados diante do pavor da morte, sacodem e acordam Jesus e lhe perguntam: Jesus, nós vamos morrer e você não se importa, ou não cuida, que morramos? (cf. Mc 4.38). Essa é a pergunta que muitos fazem: “Senhor, você não se importa com os meus problemas?” Mesmo em meio às difíceis situações de nossa vida, Jesus cuida de nós. O cuidado dele não se mede pelo livramento dos problemas. O cuidado de Jesus se experimenta em meio às adversidades da vida. O cuidado de Jesus é diário, sem pausa. E nos mínimos detalhes. Extraído do livreto Cada Dia – 30/08/20

JESUS CRISTO, A LUZ DO MUNDO

 

Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. (João 1.9). Não existe vida sem luz. Por experiência própria todos entendem algo sobre os conceitos de luz e trevas. Também sabemos que precisamos pensar para além das meras realidades por trás dessas expressões gráficas. Um processo de pensamento desse tipo é esperado dos leitores do Evangelho de João. O versículo de hoje trata dAquele que, definitivamente, trouxe a luz para dentro da confusão da história do mundo. De fato, Ele mesmo era a luz. É compreensível que as pessoas dos Seus dias estivessem num estado de expectativa para conhecerem quem essa Pessoa era. E Ele estava bem no meio delas. Nos versículos de abertura de seu Evangelho, João nos fala acerca do Filho de Deus. Ele é o Próprio Deus e estava com o Pai desde a eternidade. Todo o universo foi criado por Ele (vv. 1-3). Por meio de Sua encarnação há dois mil anos e de Sua vida perfeita na sobre terra, todos são colocados na luz. Em Cristo reconhecemos quem é Deus, e o que o homem é e como deve conduzir sua vida. A questão decisiva é: o que fazemos com essa luz? Vemos o que ela nos mostra ou fechamos nossos olhos e nos recusamos a enxergar? Eu conheço muitas pessoas que permitiram ao Senhor Jesus e a Sua luz entrar em suas vidas. O resultado disso foi que elas aprenderam a analisar o próprio passado, o presente e o futuro de modo bem diferente, e de iniciar uma vida completamente nova. “Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu nome” (João 1.12). Extraído do livreto Boa Semente – 30/ago

SEM A CORDA NO PESCOÇO

 

“…pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas” (Mateus 6.32b). Você se considera uma pessoa ansiosa? Tem gente tão ansiosa que quando não há nada com o que se preocupar, ela começa a se preocupar com isso. Um pouco de ansiedade antes de fechar um contrato importante, fazer uma entrevista de emprego, fazer uma viagem, participar de um concurso, é normal. Mas há aqueles que vivem em constante estado de alerta e de ansiedade. Essa ansiedade é devastadora e pode levar você à depressão, exaustão extrema e até a flertar com o suicídio. A palavra ansiedade aparece seis vezes em Mateus 6. O substantivo grego ansiedade é derivado do verbo grego dividir. Ansiedade tem a ver com ser puxado em direções diferentes. A ideia pode ser de uma corda sendo puxada em direções opostas, um tipo de estrangulamento. Ansiedade faz isso mesmo. Estrangula, drena as energias, rouba a alegria e sabota a esperança. Jesus ensina que a presença de ansiedade é inevitável, mas a prisão da ansiedade é opcional. Uma forte aliada na luta contra a ansiedade é confiar no cuidado do Pai Celestial. Ele sabe do que você precisa. Você é importante para Deus e isso é o mais importante para combater momentos de angústia. Provavelmente você não tenha nenhuma imagem do seu futuro, entretanto saiba que Deus estará lá cuidando de você, provendo-lhe não o que você quer, mas o que você precisa. Extraído do livreto Cada Dia – 29/08/20

O SOLO DE NOSSO CORAÇÃO

 

A semente é a Palavra de Deus. E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a Palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança. (Lucas 8.11, 15). Uma jovem professora foi designada para uma escola numa pequena e remota vila. Ele foi acomodada por uma família cristã que a recebeu calorosamente, e com a qual se sentia em casa. Anos mais tarde, quando aa professora recebeu a notícia da morte da mãe daquela família, ela escreveu para seus antigos amigos: “Por meio da mãe de vocês eu ouvi acerca do amor de Jesus, o Salvador, e aprendi a amá-Lo por mim mesma”. Outro longo período de tempo se passou e a professora ficou muito enferma. Durante esse tempo ela escreveu: “Eu sinto que Deus está sempre comigo; e sempre oro a Ele. Eu leio a minha Bíblia, na qual encontro força, conforto, esperança e paz”. A vida dessa professora é uma boa ilustração do versículo bíblico de hoje. A semente da Palavra de Deus brotou em seu coração. Ela guardou e obedeceu a Palavra, organizando sua vida de modo apropriado. Durante sua severa enfermidade, sua fé provou ser genuína e ela foi capaz de aceitar o que lhe acontecia. Ela produziu “o fruto da perseverança”. Nessa parábola do semeador, o Senhor Jesus também falou de outros resultados: algumas pessoas recebem a Palavra “com alegria”, mas “no tempo da tentação” se afastam (v.13). Para todos os que se chama cristãos, isso levanta uma questão acerca da qualidade de sua fé. Será que a Palavra de Deus se arraigou em meu coração? Ela produziu uma mudança em minha vida? Jesus é verdadeiramente meu Salvador e Senhor? Extraído do livreto Boa Semente – 29/ago

O TRABALHO NO DESCANSO

 

“mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias. Correm e não ficam exaustos...” Isaías 40.31. Entregar a direção da nossa vida a Deus nem sempre é fácil. A gente quer manter o controle de tudo e segurar as rédeas do nosso destino. Temos a tendência de viver a nossa autossuficiência e autonomia em paz. Mas o convite de Deus aqui é para você descansar nele. Estamos propensos a pensar que somos trabalhadores de Deus. Mas a Bíblia ensina, antes de tudo, que é Deus quem trabalha por nós, enquanto descansamos nele. À medida que esperamos diante dele, Deus nos renova e nos capacita a voar no meio das turbulências da crise. Sua esperança está morrendo? Você perdeu a respiração? Você se sente estrangulado? Você tem de voltar a respirar. Contemple o tamanho do seu Deus! Diante da grandeza de Deus, a conclusão errada é que Deus é grande demais para cuidar de você. A conclusão certa é que Ele é grande demais para falhar em cuidar de você. (Is 40.10,11). Nosso Deus é soberano. Ele controla tudo. Ele sabe o nome de todas as estrelas (Is 40.26), mas também chama você pelo seu nome. O Senhor cuida de você, pois ele ama você. Ele carrega você no colo se preciso for porque “desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam” (Is 64.4). Extraído do livreto Cada Dia – 28/08/20

JESUS CRISTO, NOSSO SUBSTITUTO

 

Nenhum deles de modo algum pode remir a sal irmão, ou dar a Deus o resgate dele. (Salmo 49.7). Uma lei promulgada na França em 1798 declarava que todo jovem, com a idade de 20 anos, deveria se apresentar à junta de recrutamento militar. Ali, muitos jovens eram agrupados para se decidir quais deveriam formar o contingente, isto é o número total daqueles que seriam chamados para servir a pátria. Com o intuito de evitar o serviço militar, os que tinham dinheiro procuravam um substituto. Pelo pagamento de uma quantia em dinheiro, o substituto podia ser mobilizado no lugar daquele que havia pago. No evento duma guerra podia acontecer do soldado substituto ser morto no lugar daquele a quem havia substituído. No que diz respeito aos nossos pecados, todos nós pertencemos ao contingente daqueles que merecem a morte. Mas Jesus Cristo tornou-Se nosso substituto. Ele tomou nosso lugar submetendo-Se ao julgamento que nos aguardava. A diferença, é que Ele não exige nada em troca. Por amor a nós Ele morreu na cruz para nos salvar. Em 1872 a possibilidade de substituição foi abolida. Daí em diante, ninguém poderia procurar um substituto para se proteger do risco da morte durante uma guerra. Um dia será muito tarde para aceitar a salvação oferecida em Jesus Cristo. Todos terão que responder por todos seus atos pecaminosos diante de Deus. Ninguém poderá assumir a responsabilidade por eles. Também não será possível clamar ao Senhor Jesus para que tome o lugar daqueles que não têm nenhum interesse nEle hoje. Agora é o tempo de clamar. Não demore mais. Extraído do livreto Boa Semente – 28/ago

CANSADO E SEM FORÇA?

 

“Ele faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.” Isaías 40.29. Você está cansado? Esgotado? Sente que já chegou ao seu limite? Está a ponto de desistir de tudo? Não me refiro ao cansaço físico, pois esse se resolve com uma boa noite de sono. Há esgotamentos que são do coração e da alma. Você perdeu fôlego? Está com a alma estrangulada? Não estamos imunes ao esgotamento: “Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem” (Is 40.30). A ideia dos jovens e moços é mostrar que, até aqueles que são menos propensos ao esgotamento também ficam cansados. Os melhores e mais brilhantes não estão imunes ao fracasso. O texto não apresenta uma possibilidade. Aqui há uma certeza. É impossível correr bem o tempo todo. Portanto, está tudo bem quando não está tudo bem. Deus oferece saída para o cansado. Suportar o deserto da vida é possível porque a ajuda de Deus está disponível para você: ele fortalece e dá grande vigor. E veja que Deus não dá uma mãozinha. Estamos falando de gente que está cansada e sem forças. O ponto aqui é Deus agindo em quadros irreversíveis, problemas insolucionáveis, relações irreconciliáveis, questões irremediáveis. É um socorro sobrenatural que temos. O favor de Deus está sempre disponível. Ele é socorro bem presente na angústia. (Sl 46.1) Extraído do livreto Cada Dia – 27/08/20

UM PERFUME DE CHEIRO AGRADÁVEL

 

Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos. E encheu-se a casa do cheiro do unguento. (João 12.3). “Um aroma de perfume agradável” tem sido sempre uma das maneiras pelas quais Deus expressa Sua satisfação com relação à preciosa Pessoa e o sacrifício de Seu amado Filho. Tal perfume estava, assim podemos dizer, reservado apenas para o próprio Deus. Nós o encontramos bem no princípio no sacrifício que Noé ofereceu quando desembarcou da arca. Noé entendeu que Deus desejava algo para Si quando o instruiu para que levasse mais animais puros do que impuros para dentro da arca (Gênesis 7.2; 8.20-21). Os holocaustos sempre foram sacrifícios oferecidos inteiros para Deus, os quais junto com outros sacrifícios, que eram queimados, eram apresentados como memorial reservado apenas para Deus. O mesmo acontecia com o óleo da unção e o incenso do santuário. Qualquer outro uso desses elementos era estritamente proibido (Êxodo 30.33, 38). Agora vemos Maria de Betânia ungindo os pés do Senhor e secando-os com seus cabelos, que é uma ilustração preciosa da profunda estima que uma alma pode ter da morte sacrificial do Senhor. Qual é o resultado disso? Algo da fragrância de óleo permanecia em seu cabelo. Isso é bem instrutivo para nós. Apesar de nossa adoração ser algo que devemos ao Senhor com toda intensidade e que não tem o propósito de fazer avançar nossa fé ou nos edificar, alguma coisa de mesma sempre será perceptível em nós. Cuidemos em reter a fragrância do óleo, e, a solenidade e a santidade para que nossa adoração não seja destruída pelo nosso modo de pensar, falar ou agir no dia a dia. A verdadeira submissão, como expressada pelo cabelo comprido de Maria é essencial para mantermos a atitude apropriada de adoração. Extraído do livreto Boa Semente – 27/ago

CONCORDE COM DEUS

 

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” 1 João 1.9. De acordo com a Bíblia, existem três tipos de pessoas no mundo. Um deles é o de pessoas que se sentem boas demais para serem perdoadas. Numa sociedade na qual a moralidade depende do que cada um pensa, alguns acreditam que esse negócio de culpa está com os dias contados. Há outro grupo, o de pessoas que acham que são ruins demais para serem perdoadas. E o terceiro, de quem acredita, como é o meu caso, que eu sou ruim demais, mas Deus é bom demais para me perdoar. Cabe a você confessar os seus erros. Confessar significa concordar com Deus sobre seus erros. Você não está simplesmente admitindo seu pecado. Você está olhando para o seu pecado na perspectiva de Deus. E, quando você expõe as sujeiras da sua alma, Deus as limpa e não lhe atribui mais culpa. Você não tem de se esquecer do seu pecado para se livrar do sentimento de culpa. Você só precisa se lembrar que Deus promete se esquecer do seu pecado para você se ver livre do sentimento de culpa. Deus joga os erros que cometemos no mar do esquecimento e coloca uma plaquinha escrita: É proibido pescar. Deus esquece nosso pecado confessado e nós também devemos. Você pode lembrar dos erros que cometeu, mas esqueça a sua culpa. A felicidade habita em um coração que se abre para receber o amor e o perdão de Deus através da confissão sincera. Extraído do livreto Cada Dia – 26/08/20

O SIGNIFICADO DA CRUZ PARA VOCÊ

 

Porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores. (Isaías 53.12). O homem recusou o folheto, mas agradeceu pelo mesmo. Independentemente disso, ele iniciou uma conversa com a pessoa que estava distribuindo os folhetos e que, casualmente, lhe perguntou: “Você tem interesse em arquivos oficiais?” – “Não, não você pode guardar esses registros empoeirados”. – Mas imagine se você estivesse num escritório na Prefeitura e visse um arquivo sobre a mesa com seu nome. Seja honesto, tal arquivo não te interessaria?” – “De fato, tal arquivo me tomaria de surpresa. Eu teria curiosidade em saber o que tem dentro dele”. – “Aí está, você vê?” Prosseguiu a outra pessoa de forma cândida: “Você tem interesse em saber o que aconteceu na cruz do Calvário. Mas o que aconteceu ali diz respeito ao seu próprio arquivo. Quando Jesus Cristo morreu na cruz, seu caso estava sendo julgado. O julgamento era acerca da tua história de pecado”. – “O que você quer dizer com: meu caso estava sendo julgado na cruz de Cristo: como assim?” – “A Bíblia deixa isso claro. Em Isaías 53.5-6 está escrito: 'O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos'. Leia por você mesmo. A pessoa descrita por 'Ele', que foi punida por culpa de outros, é Jesus Cristo. Na cruz de Cristo a questão era acerca de você e da sua culpa”. Extraído do livreto Boa Semente – 26/ago

BURACO DA FECHADURA

 

“Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados cobertos ou apagados!” Salmo 32.1. O filósofo existencialista ateu, o francês Jean Paul Sartre, no livro “O Ser e o Nada”, tem uma ilustração interessante e famosa. Imagine-se em uma sala, e você vê um buraco de fechadura. Quando você olha pelo buraco da fechadura, vê pessoas fazendo coisas e elas não sabem que você está assistindo. Não há nada mais empolgante do que ser o espectador não visto. De repente, você ouve um barulho e olha para trás. Você vê outro buraco de fechadura e percebe um pequeno olho através desse buraco. Agora você é assistido. Isso gera uma sensação de incômodo insuportável. Por quê? Segundo o filósofo, não há nada mais terrível do que perder o controle daquilo que as pessoas veem em você. Se isso acontecer talvez elas parem de amar ou parem de admirar você. E se você soubesse que existe alguém diante de quem você não precisa se cobrir ou se esconder para amar você? Você não precisa ter mais dinheiro, ser mais bonito, se vestir melhor, frequentar os lugares mais badalados. Eu acredito que, se você soubesse disso, viveria mais aliviado, mais leve, mais feliz! Pois existe! Feliz é aquele a quem o Senhor perdoa. Deus ama você não por causa das suas virtudes, mas apesar dos seus vícios. Deus sabe quem você é, ele sabe o que você fez e, mesmo assim, ele ama e perdoa você! Extraído do livreto Cada Dia – 25/08/20

CÉU ABERTO

 

[Estevão] estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus. (Atos 7.55). Novamente o céu é aberto, mas dessa vez, não para Jesus como Homem sobre a terra, mas para um santo que observa a seu Senhor no lugar de glória nas alturas. E não se pode deixar de notar o contraste entre a morte de Estevão e a morte do Senhor. Para Cristo, enquanto suportava só pecados sobre o madeiro, os céus eram como ferro e bronze; na hora de Seu mais profundo sofrimento Ele foi desamparado, Ele permaneceu só. Mas o céu está aberto agora, em virtude de Seu sangue, e Seu mártir, Estevão, pôde olhar para cima e contemplar o Senhor Jesus, o Objeto de seu coração, à destra de Deus. Então ele foi fortalecido, “segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo” (Colossenses 1.11). Para nós também o céu está aberto, e a fé pode dizer: “Vemos… Jesus” (Hebreus 2.9). Agora o véu está rasgado, o céu – não o santuário sobre a terra – está aberto. O caminho ao santíssimo é feito manifesto. E o céu não está aberto para nós apenas como adoradores. Em 2 Coríntios 3 nos é apresentado um pensamento diferente. No contexto, o apóstolo contrasta a glória da lei, como vista na face de Moisés, com a glória de Deus, que agora é vista na face de Jesus Cristo. Ele conclui dizendo: “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (v. 18). É um maravilhoso privilégio podermos contemplar fixamente, pela fé, ao Senhor Jesus ali na glória! Assim nós nos tornamos como Ele; nós somos transformados na mesma imagem. Há um verdadeiro caminho para se tornar celestial na prática? O mero conhecimento doutrinário de nossa posição celestial não nos transformará em efeito; porém o coração ocupado com o Homem celestial não falhará em influenciar a alma, e a nos separar de tudo aqui. Extraído do livreto Boa Semente – 25/ago

FERIDAS NECESSÁRIAS

 

“Porque ele faz a ferida e ele mesmo a ata; ele fere, e as suas mãos curam.” Jó 5.18. Tony Dungy é um ex-treinador dos Colts, um time do futebol norte-americano que venceu o Super Bowl em 2007. Tony é discípulo de Jesus. Apesar disso, ele e sua esposa sofreram um grande golpe em 2005, quando um de seus filhos, Tiago, de 19 anos, cometeu suicídio. Em um café da manhã de premiação, falando da dor que sua família passou após a tragédia, Dungy também compartilhou a luta com seu filho mais novo, Jordan, na época com 5 anos, que tem uma doença rara: insensibilidade total à dor. Tony disse: “Aprendemos muito sobre a dor nos últimos cinco anos que tivemos Jordan. Nós aprendemos que algumas feridas são realmente necessárias para as crianças. A dor é necessária para que as crianças descubram a diferença entre o que é bom e o que é prejudicial.” Ele continua: “Você faz as perguntas: Por que o Senhor permite dor em sua vida? Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas? Se Deus é um Deus de amor, por que ele permite que essas coisas prejudiciais aconteçam? Às vezes, a dor é o único caminho que nos levará, como filhos, de volta ao Pai.” Por que Deus permite dor em nossa vida? Porque somos amados por Deus e a dor nos permite voltar ao nosso Pai. Como bem disse o teólogo irlandês CS Lewis: “Deus sussurra nos nossos prazeres, mas grita por meio do sofrimento. O sofrimento é o megafone de Deus para despertar um mundo surdo.” Extraído do livreto Cada Dia – 24/08/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo. (Salmo 37.25). “O Senhor firma os passos do homem bom” (v. 23). Por natureza somos caracterizados pela independência. A necessidade que temos de Deus para cada passo de nosso cotidiano é uma realidade que não reconhecemos de bom grado. Não esperemos cair tantas vezes antes de admitirmos nossa impotência e aceitarmos a ajuda do Senhor! Este Salmo se refere ao justo. É o nome dado aos fiéis do remanescente judeu os quais possuirão a terra (vv. 9,11, 22,29, 34) após o extermínio dos ímpios, confirmado a eles por cinco vezes (vv. 9, 22, 28, 34, 38). O Filho de Deus hoje também pode portar a mesma caraterística (Romanos 5.19). Como um justo pode ser reconhecido? Ele “se compadece e dá” (v. 21). Sua boca “profere a sabedoria” e “a sua língua fala o que é justo” (v. 30). Amor, sabedoria, verdade, fidelidade à Palavra… tais características podem ser encontradas em nosso andar diário? Contemos com o poder, a ajuda e a libertação do Senhor para isso (vv. 39-40). Extraído do livreto Boa Semente – 24/ago

AS FERIDAS DE QUEM AMA

 

“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos.” Salmo 119.71. Às vezes Deus se move na nossa direção e nos decepciona frustrando nossos sonhos porque ele nos ama. Ele nos resiste. Ele se torna nosso adversário porque ele quer nos tornar melhores. Certa vez li algumas palavras do pastor norte-americano Paul David Tripp e que me chamaram muito a atenção. Ele escreve em um de seus livros que Deus está disposto a nos fazer desconfortáveis e tristes. Deus pode nos chacoalhar e abalar. Ele está disposto a espremer os nossos sonhos e fazer sair o ar de nossas esperanças. Ele está disposto a deixar que aquilo pelo que ansiamos escape como areia por entre os nossos dedos. E Deus faz tudo isso porque somos preciosos para ele. O Senhor não nos permitirá viver no delírio de que encontraremos em outro lugar aquilo que podemos encontrar somente Nele. Ele é o Bom Pastor que cuida da gente com cajado e vara. No Oriente antigo, era normal um pastor usar seu cajado para quebrar a perna da ovelha rebelde que fugia para longe do rebanho. Por que ferir uma ovelha? Depois de machucada, essa ovelha teria de ser carregada pelo pastor, que cuidava dela de forma especial. A ovelha então se acostumava com o cheiro e a voz dele. O pastor a feria porque a amava. O sofrimento faz parte do plano de Deus. Ele chacoalha e nos estremece como um ato de graça e de amor por nós. Extraído do livreto Cada Dia – 23/08/20

NÃO DEIXE SUA VIDA NAUFRAGAR

 

Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. (Romanos 10.12). Apesar de mais de um século ter se passado desde que o Titanic afundou no Atlântico Norte, em 15 de abril de 1912, causando a morte de mais de 1500 de seus passageiros, essa terrível catástrofe marítima ainda não foi esquecida. Um filme recente relembrou as pessoas do acidente, tornando-o vivido diante de seus olhos. O naufrágio do Titanic me parece um símbolo de nossas vidas. Do mesmo modo como o navio navegava em direção à América a plenos motores, nós também prosseguimos em nossos caminhos despreocupados, cheios de autoconfiança e orgulho. Existe entretenimento abundante e qualquer pensamento de perigo é deixado de lado. Advertências são ignoradas e são bem mais capazes de produzir reações raivosas. E quando Deus nos faz conscientes do julgamento vindouro, nós fazemos ouvidos de mercador. Então vem o terrível choque. Primeiro nós tentamos suprimir as advertências até sermos forçados a encarar os fatos. Nós estamos perdidos, incapazes de salvar a nós mesmos e totalmente dependentes da ajuda de outros. Não faz nenhum sentido escapar para um mundo imaginário por meio das drogas e do álcool. Nós precisamos clamar a Deus e contar a Ele nossa perturbação. Tal tipo de oração não passa despercebida. Deus há muito tem esperado por nosso clamor para nos socorrer, de tal maneira que Ele possa enviar o “barco salva-vidas”. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. “Porque a Escritura diz: Todo aquele que nEle crer não será confundido” (Romanos 10.13, 11). Extraído do livreto Boa Semente – 23/ago

AMOR DE EXPERIÊNCIAS RUINS

 

“...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” Romanos 8.28. O amor de Deus se revela em experiências ruins me libertando da ansiedade. “Mas quando estou sofrendo é o momento em que me sinto mais ansioso!”, alguém pode dizer. Ansiedade geralmente vem da tentativa de controlar as coisas. São as instabilidades que libertam a gente da ilusão de que temos o controle da nossa vida e essas mesmas instabilidades nos convidam a depender do cuidado de Jesus. O amor de Deus se revela em experiências ruins demolindo os ídolos do meu coração. Estamos testemunhando com a Covid-19 a demolição do que, para mim, são os grandes ídolos do mundo contemporâneo: poder político, poder econômico, poder científico, poder tecnológico. São deuses com pés de barro. Confiar em falsos deuses gera insegurança. O amor de Deus se revela em experiências ruins fazendo-nos superar o individualismo. Admitindo ou não, precisamos uns dos outros. O mito da vida autônoma é desconstruído nas aflições. O amor de Deus se revela em experiências ruins negando minha autossuficiência. Os desertos da vida vêm apontar para a fragilidade e a transitoriedade da vida humana. O amor de Deus se revela em experiências ruins ajudando-nos a optar pela gratidão. Às vezes só lembramos o valor de algumas coisas quando somos privados delas. O amor de Deus emerge a partir de experiências ruins. Extraído do livreto Cada Dia – 22/08/20

O DEUS GRACIOSO

 

E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à Sua eterna glória,… vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça. (1 Pedro 5.10). Geralmente entendemos a palavra graça como um favor imerecido. Entretanto, as boas obras que as pessoas fazem umas pelas outras raramente possuem essa característica. Tais ações tendem a se basear em ajuda mútua. Agora, quando Deus mostra Seu favor para alguém, nunca existe a questão de maturidade: trata-se de graça pura. De que maneira alguém poderia se aproximar de Deus, exceto com base na imerecida graça, com a qual Deus Se revelou por meio de Seu Filho, Jesus Cristo? Nessa questão todas as pessoas, independentemente de quão exemplar suas vidas possam ter sido, encontram-se num mesmo nível: “todos pecaram” (Romanos 3.23). Isso provou ser suficiente para todos se afastarem de Deus e da Sua ajuda, sem exceção. Entretanto, Deus desejava mostrar Sua graça. Mas isso só era possível se a questão do pecado fosse resolvida de modo justo. Portanto, Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio para a terra como homem. Com base em Seu sacrifício expiatório sobre a cruz, Deus pode e irá perdoar qualquer pecador que voltar-se para Ele. Cristo fez tudo o que era necessário. Todo o que reconhece sua culpa e entrega sua vida a Deus, não precisa fazer nada mais do que aceitar este dom, o perdão dos pecados, pela fé e agradecer a Deus por tudo. Os redimidos então, desejam conduzir suas vidas com Cristo para a honra de Deus. Mas eles não conseguem ser bem sucedidos por suas próprias forças. Eles dependem da graça de Deus. Ele é “o Deus de toda a graça”. Ele concede a Seus filhos toda ajuda e força que necessitam para atingir o alvo de suas vidas, a glória eterna, com segurança. Extraído do livreto Boa Semente – 22/ago

KAVÔD

 

“Lázaro morreu, e para o bem de vocês estou contente por não ter estado lá, para que vocês creiam. Mas, vamos até ele” João 11.14,15. Jesus demora para agir porque tem algo maior para a vida dos seus discípulos. O que chamamos de atraso, ele chama de propósito. O propósito por detrás da morte de Lázaro é a glória do Filho de Deus. A palavra glória é muito comum no Evangelho de João. No hebraico, o termo glória, kavôd, pode ser traduzido como honra, reputação, caráter. Glorificar o Filho é reconhecer quem ele é. Temos a nossa versão dos fatos e a verdadeira história que Jesus Cristo está escrevendo. Enquanto focamos no episódio, o Salvador Jesus está olhando para o enredo. Jesus está usando o sofrimento como matéria-prima da sua glória. Nossos olhos estão na história; os olhos de Jesus estão na eternidade. Jesus se negou a ir ao encontro de Lázaro para impedir a sua morte e agora ele diz que está contente? Parece impensável. No entanto, lembre-se: Jesus está olhando para o enredo! A grande alegria de Jesus é que você o reconheça como o Grande Deus. O Senhor matricula a gente na universidade das aflições para nos despertar para a realidade de quem Ele é. Em dias de más notícias, Deus quer mover a gente para fora da nossa apatia espiritual. Deus usa mudanças na história para nos chacoalhar a fim de nos convidar a uma jornada de vida ao lado de Jesus. Extraído do livreto Cada Dia – 21/08/20

BUSCANDO E ENCONTRANDO

 

E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. (Jeremias 29.13). Durante as férias de nossa família na Suíça nós saímos para ver as vitrines. De repente, percebemos que um de nossos quatro filhos tinha desaparecido. O menino tinha ficado parado diante de uma vitrine que lhe interessou e não percebeu que os demais seguiram adiante. Quando nosso filho terminou de ver o que lhe interessava e avançou alguns passos, ele se deu conta que estava sozinho. Ele pensou no que deveria fazer e decidiu ligar para o hotel onde estávamos hospedados. Ele foi orientado a permanecer no lugar onde tinha visto seus pais pela última vez: eles lhe asseguraram que nós iriamos voltar e encontrá-lo. E foi isso mesmo o que aconteceu. Nosso filho tinha começado a olhar ao redor, procurando por nós, quando nos viu procurando por ele. Assim, nós o encontramos com facilidade. É isso o que acontece com todos os que buscam a Deus. Primeiro tomam consciência que outros interesses dominaram sua atenção, fazendo-os perder Deus de vista. Tais interesses podem não ser, necessariamente, pecados. Podem ser nossa família, profissão, esportas e etc., que nos impedem de darmos a Deus o lugar que Ele merece em nossos corações. Quando percebemos esse vazio e nos voltarmos para Ele, procurando-O e desejando encontrá-Lo com sinceridade, nós descobrimos que Deus também está a nossa procura há muito tempo, por meio de Seu Filho, Jesus Cristo. “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19.10). Extraído do livreto Boa Semente – 21/ago

A DEMORA DE JESUS

 

“No entanto, quando ouviu falar que Lázaro estava doente, ficou mais dois dias onde estava.” João 11.6. Eu estava em Santos chegando próximo à Via Anchieta, dentro do ônibus, a caminho de Campinas, onde eu dava aula, quando o celular toca. Era uma chamada da escola em que minhas filhas estudavam. “Sou a diretora e gostaria de saber se você consegue vir para buscar a Esther. Ela caiu e está chorando. É possível?” Esther é minha filha mais nova e, na época, tinha 5 anos. “Puxa, estou a caminho de Campinas e, se não for nada grave, tem como ligar para a minha esposa?” Então, prontamente ela me responde: “Pai, a queda foi bem feia e ela vai precisar ir para o hospital.” Nesse momento quase pulei pela janela do ônibus! Abandonei toda a minha agenda porque quem eu amo precisava de mim. A expectativa de Marta e Maria era que, assim que Jesus fosse informado, ele largaria tudo e, imediatamente, correria na direção da cidade de Betânia para socorrer seu grande amigo Lázaro. A conjunção no entanto seria melhor traduzida como: então ou por isso. Ele ouve que aquele a quem ama está morrendo e, então ou por isso, demora! Na visão de Marta e Maria, Jesus se atrasa. Somos tentados a pensar: Jesus demora, mas ele nos ama. O correto é: Jesus demora porque ele nos ama. Os atrasos de Deus não são negações do amor dele. Não são brechas no amor dele. São, sim, expressões do amor dele. Extraído do livreto Cada Dia – 20/08/20

A NATUREZA DE DEUS

 

Deus é amor. Deus é luz, e não há mais trevas nenhumas. (1 João 4.8; 1.5). Em muitas passagens da Bíblia, nós podemos ler acerca da onipotência de Deus como o Criador dos céus e da terra. Entretanto, Deus demonstrou apenas Seu eterno poder e grandeza. Ele também revelou características decisivas de Sua essência em Sua Palavra: Deus é amor e Deus é luz. Essa é Sua verdadeira natureza. Deus é amor. Porque Deus é todo suficiente em Si mesmo, Ele não necessita de nada, e Seu amor não necessita de motivação externa para tornar-se ativo. Deus provou Seu amor para com a humanidade quando não existia nada que pudesse ser amado em nós. Quando nós eramos pecadores e inimigos de Deus, Ele deu Seu próprio Filho para morrer por nós (Romanos 5.8, 10). O amor de Deus para com os homens está revelado em Sua graça, misericórdia, bondade e longanimidade (Salmos 103.8; Efésios 2.4). Deus também é luz, isto é, no sentido moral. Esse e o contraste representado pelas trevas morais que se apoderaram do homem por meio da queda. Qualquer indivíduo que reconhece a luz e a salvação que estão em Deus recebe compreensão e direção para sua vida (Salmo 27.1). Deus é luz, isso significa que Ele é verdade. Ele é puro e Santo e não pode ver nem tolerar o mal. Ele precisa puni-lo (Habacuque 1.13; Isaías 6.3). Ao punir a maldade e recompensar o bem, Ele prova que é justo (Gênesis 18.25). Algo da natureza de Deus já era conhecida no Antigo Testamento (Êxodo 34.6-7), mas a mesma só foi revelada em toda a Sua glória quando o Filho de Deus veio à esta terra (João 1.17-18). Extraído do livreto Boa Semente – 20/ago