quarta-feira, 30 de setembro de 2020

SINAIS E PRODÍGIOS NA VIDA

 

  “Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e
sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos” (Atos 2.43).

O cristão está sempre confessando que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). Contudo, para a mensagem verbal ter mais credibilidade, precisa ser corroborada com uma demonstração visível, para que o outro veja e creia. Atos nos diz que os sinais e prodígios eram feitos por intermédio dos apóstolos. Eles eram a prova determinante da veracidade do que diziam. As pessoas podiam até questionar a mensagem falada, mas não podiam negar a mensagem andante e física, que era a presença deles, transformados pelo evangelho que agora anunciavam.

Pense comigo em quem eles eram: agricultores, coletores de impostos e, principalmente, pescadores, sem muita educação formal. No entanto, seus discursos calavam os eruditos de Jerusalém e suas obras transformavam vidas. Nesta questão de sinais e prodígios há um elemento extrafísico que pertence exclusivamente à esfera divina.

Deus continua a ser o médico dos médicos e o Todo-Poderoso, que escolhe quando e como quer agir. Há, no entanto, elemento físico, que somos nós, que não temos poder em nós mesmos, mas o que temos, distribuímos em nome de Jesus, ajudamos os outros a ouvir, entender, crer e melhorar. Os sinais de Deus são, em sua grande maioria, feitos através de cada um de nós, seus discípulos.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/09/20

PORQUE O PREGADOR BATEU EM VÃO

 

     Eis que estou à porta bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei até ele, e com ele cearei, e ele comigo.(apocalipse 3.20).

Um pregador escocês chamado W. Arnot, ficou sabendo que uma viúva solitária estava em grandes dificuldades financeiras. Ela não tinha dinheiro sequer para pagar o aluguel do quarto onde morava.

Arnot falou com um cristão rico acerca dela. Ele estava agradecido pela oportunidade de fazer algo bom para outra pessoa. Ele doou uma quantia de dinheiro suficiente para cobrir o aluguem e também para comprar comida e roupa.

O pregador foi alegremente procurar a viúva levando o dinheiro. Tendo chegado, ele bateu na porta repetidas vezes, mas ninguém respondeu. A mulher, aparentemente, não estava em casa. No dia seguinte, Arnot teve uma oportunidade de falar com a viúva acerca da visita. Na ocasião, ele contou de seus vãos esforço na visita do dia anterior e acerca da ajuda que gostaria de dar-lhe. “Ah agora eu entendo!”, disse a mulher completamente surpresa. “Eu ouvi alguém batendo na porta, mas eu pensei que devia ser o cobrador do aluguel e, como não tinha dinheiro, eu fiquei quieta prendendo minha respiração.”

Quando Jesus Cristo bate na porta dos nossos corações, ninguém precisa prender a respiração. Ele não vem para exigir coisa alguma. Tudo o que deseja é livrar-nos da nossa culpa. Ele conhece tudo acerca dos nossos problemas e da nossa consciência perturbada. Ele nos oferece salvação e ajuda, se permitirmos que Ele entre em nosso coração e em nossa vida. Não hesite em abrir seu coração para o Senhor Jesus entrar.

Extraído do livreto Boa Semente – 30/set

terça-feira, 29 de setembro de 2020

PERSEGUIÇÃO E EXPANSÃO

 

 “… naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja…” (Atos 8.1).

A igreja em missão é sempre uma comunidade em tensão constante. Isto porque representa uma contracultura - uma cosmovisão alternativa à praticada pela sociedade em geral. Não foi diferente nos primeiros dias da igreja. Atos 7 nos relembra o martírio de Estevão. Ele foi morto por representar um ideal e uma integridade de fé já não mais achados entre os religiosos de então. Ao perderem o argumento, eles apelaram para o sacrifício do evangelista.

Os inimigos do cristianismo não poderiam imaginar que, no dizer de Tertuliano, um dos pais da igreja, “o sangue dos mártires se tornaria a semente da expansão da igreja.” O martírio é uma graça de Deus que não merecemos mas, se Deus aceitar o sacrifício da nossa vida, que seja uma semente de liberdade e sinal de que a esperança será realidade em breve.

O martírio de Estevão gerou uma onda de expansão da igreja, tirando-a de Jerusalém e levando-a à Judeia e Samaria, e dali até a Fenícia, Síria, e a toda a região onde hoje se encontra a Turquia. Quando sofremos por sermos cristãos autênticos, Deus é glorificado e a igreja cresce mais. Este tem sido o padrão visto em Atos e na história da igreja. Portanto, no dizer de Tiago, caso necessário, tenhamos por motivo de grande alegria o passarmos pelas aflições (Tg 1.2).

 Extraído do livreto Cada Dia – 29/09/20

ABENÇOADO EM CRISTO

 

   Bendito o Deus e Pai nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo. (Efésios 1.3).

Pela comunhão com Cristo no céu, você tem a perfeita resposta para toda questão: Cristo no céu é a resposta de Deus para tudo. “Nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo.” O que são essas bênçãos espirituais? Não é a cidade dourada; mas descobrimos que somos trazidos tão próximos de Cristo que tudo o que queremos, temos nEle, pois Deus pode nos olhar com o mesmo prazer com que olha para Cristo, porque estamos escondidos nEle. Ele não pode para de fruir de Sua afeição e deleite em Cristo, então isso tudo flui sobre nós. Estamos diante de Deus nos méritos do trabalho de Cristo, na remoção de tudo aquilo que Ele tinha contra nós.

Cristo a Si mesmo se incumbiu de tudo, e todo o prazer de Deus está na obra do Filho do Seu amor. Toda a perfeição do que Ele é, e do que Ele tem, Ele nos dá; nós somos abençoados com todas as bênçãos espirituais nEle; entre elas, nós somos vivificados, elevados e assentados nos lugares celestiais nEle. Todas as bênçãos conectadas com o lugar onde Ele está assentado, são nossas. Voe compreende que está diante de Deus como um morto, enterrado, e ressuscitado com Cristo? (cf. (Colossenses 3.3). As pessoas acham muito difícil crer que Deus as vê sem mancha, nem ruga, em Cristo.

Para mim é algo mais real conhecer a Cristo como um Homem no céu, do que ver Ele como os Seus discípulos O viram aqui embaixo. Deus tem deixado a realidade de Seu ser aqui dentro do meu coração, e a luz dessa realidade brilha em raios que vêm a mim descendo direto do céu.

Escondida, nossa vida

Com Jesus em Deus está!

Oh que firme segurança

Deus, o nosso Deus, nos dá! (H&C 392)

Extraído do livreto Boa Semente – 29/set

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

     Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus. (Salmo 42.11).

Aqui começa o segundo livro dos Salmos. Profeticamente, ele relata o período no qual o fiel remanescente judeu, perseguido pelo anticristo, terá de fugir de Jerusalém – os versículos 2, 4 e 6 refletem a dolorosa angústia de tal exílio. Ao mesmo tempo, assim como no primeiro livro, muitas expressões podem ser entendidas como vindas dos lábios do próprio Senhor Jesus; Ele que, mais do que ninguém, sofreu com a impiedade de Seu povo (vv. 7, 10).

O versículo 1 é uma figura perfeita para demonstrar o anseio da alma pela presença de deus” que esse seja o nosso clamor cada vez que algum pecado interromper nossa comunhão com o senhor” e que também possamos conhecê-Lo como o “Deus da minha vida” (v. 8). Isso corresponde ao lema do apóstolo: “para mim viver é Cristo” (Filipenses 1.21). É Ele quem deseja, ano após ano, pôr em ordem a minha vida, para que eu seja como Ele é (1 João 3.2).

Os ímpios perguntam ironicamente: “O teu Deus, onde está?” (v. 3; Mateus 27.43). Essa é uma pergunta que não deve ser respondida! “Não respondas ao insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele” (Provérbios 26.4). Aqui o dialogo do salmista é com a sua própria alma e com o seu Deus. Nessa situação a estratégica é ficar calado, enquanto esperamos que Deus prepare uma mesa perante nossos adversários (Salmo 23).

Extraído do livreto Boa Semente – 28/set

DISCÍPULOS CHAMADOS CRISTÃOS

 

“… em Antioquia, foram os discípulos,
 pela primeira vez, chamados cristãos” (Atos 11.26).

Após a morte de Estevão, a igreja estava dispersa em direção ao Norte de Israel, do Líbano e da Síria dos dias de hoje. Enquanto os discípulos judeus mais tradicionais, oriundos de Jerusalém, limitaram-se a pregar apenas aos judeus das cidades e vilas por onde passavam, os que eram naturais da ilha de Chipre ou da cidade de Cirene, de tradição helênica, pregaram a todos daquela região mas, em especial aos habitantes de Antioquia, onde muitos se converteram.

A língua usada foi o grego e o espaço para a pregação não foi a sinagoga, mas as ruas e os relacionamentos humanos. Esta novidade chegou ao conhecimento da igreja em Jerusalém. Eles enviaram Barnabé para observar o que estava acontecendo. Barnabé, ao chegar e ver o que Deus estava fazendo entre os habitantes daquela cidade, foi buscar a Saulo que havia retornado para sua cidade natal, Tarso, para ajudá-lo na tarefa de edificação da igreja.

Saulo aceitou o convite e foi para ministrar com Barnabé naquela cidade. Ali, pela primeira vez os discípulos foram chamados de seguidores de Cristo. Já não mais eram apenas judeus convertidos, ou os do Caminho, como também eram conhecidos. A partir dali, a nova herança estava consolidada: os novos discípulos, incluindo todos nós, seriam chamados de cristãos – os que seguem em seus passos.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/09/20

domingo, 27 de setembro de 2020

SOFRIMENTO E VIDA DO CRISTÃO

 

   “ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem,
 em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (Atos 4.2).

O chamado do cristão é para continuar a obra do discipulado iniciada por Jesus. Ao se dispor a fazer isso, ele se torna uma testemunha da fé para os outros. A palavra grega para testemunha é mártir, que indica um comprometimento para viver e morrer, caso necessário, no cumprimento da missão recebida da parte de Deus. Muitos cristãos têm pago com as suas próprias vidas o custo de serem testemunhas ativas do evangelho. Estes são os integrantes da nuvem de testemunhas que o texto bíblico menciona.

Muitos outros, embora não tenham tido a sua vida ceifada, sofrem vários tipos diferentes de preconceitos e pressões. Isto nunca deveria nos surpreender. De fato, no dizer do apóstolo Paulo, “se alguém quiser viver piedosamente em Cristo Jesus, será perseguido” (2Tm 3.12). O próprio Senhor Jesus nos alertou que, se quisermos segui-lo, temos de tomar a nossa cruz.

Sofrer por amor a Cristo, e não como resultado de nossos equívocos e erros, é um grande privilégio. Na verdade, como já dizia Tertuliano, um dos grandes pais da igreja, o sangue dos mártires é a grande sementeira da igreja. Se alguém vier a sofrer, que sofra, não como ladrão, mas por ser cristão, e não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus por meio desse precioso nome (1Pe 4.16).

Extraído do livreto Cada Dia – 27/09/20

NASCIDA DE NOVO

 

      Jesus.. disse-lhe: na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (João 3.3).

Uma jovem senhora participou da pregação do Evangelho durante três noites sucessivamente. Na terceira noite, a expressão feliz em seu rosto chamou a atenção do pregador. Ele falou com ela depois da mensagem e lhe perguntou se ela já tinha “nascido de novo”. Com alegria ela afirmou que sim, e continuou: “Oh sim! Eu tenho a vida eterna. Esta noite Deus tornou isso claro para mim. Eu vim aqui durante três noites e cada vez, eu aprendi e aceitei uma importante verdade.

Na primeira noite aprendi, da Epístola aos Romanos, que eu sou uma pecadora, perdida e sem esperança. Deus me disse que todos pecaram e não podem se aproximar dEle por seus próprios meios, pois se encontram sob julgamento divino. Eu tive que reconhecer isso em meu coração.

Na segunda noite, eu ouvi novamente acerca da Epístola aos Romanos, que Cristo morreu por nós quando nós ainda éramos fracas e pecadores. Isto deixou claro para mim que a salvação era possível para todos, incluindo eu mesma.

Mas, foi apenas hoje que eu me tornei verdadeiramente feliz. Nessa noite eu recebi a segurança da Palavra de Deus de que eu estou salva e recebi a vida eterna. O próprio Senhor Jesus nos dá essa segurança por meio de Suas palavras: Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê nAquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida (João 5.24). Então, eu posso afirmar com alegria que eu nasci de novo e tenho a vida eterna

Extraído do livreto Boa Semente – 27/set

sábado, 26 de setembro de 2020

LOUVOR E ADORAÇÃO NA VIDA

 

      “Louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo…” (Atos 2.47).

O texto de Atos 2 nos apresenta mais uma das marcas de uma vida cristã missionária vitoriosa. Refiro-me ao louvor e à adoração individual e em comunidade. Neste mundo, onde a reclamação e a insatisfação são marcas visíveis na vida das multidões, o louvor e a adoração representam o contraponto cristão a esta onda negativista. O louvor é a disciplina espiritual mais apropriada para quebrar o ciclo vicioso da reclamação em nossas vidas. Paulo nos recomenda a dar graças em tudo.

Na verdade, o apóstolo diz que a gratidão, que se encontra no centro de um coração adorador, é uma clara expressão da vontade de Deus para nossa vida. Quando os apóstolos Pedro e João foram libertados da prisão, imediatamente procuraram os irmãos e, quando lhes relataram o que Deus lhes tinha feito, todos juntos louvaram o Senhor (At 4.23-31). Quando Paulo e Silas foram presos em Filipos, foi no meio dos louvores que Deus agiu poderosamente, libertando-os e convertendo o carcereiro e sua família (At 16.27-34).

Nunca nos esqueçamos de que, no dizer da Bíblia, Deus habita no meio dos louvores (Sl 117.1,2). Que as palavras dos nossos lábios e o meditar do nosso coração sejam agradáveis na presença de Deus. Ecoemos em nossa vida as palavras de Santo Agostinho, quando disse: “O cristão deve ser um aleluia, da cabeça aos pés.”

Extraído do livreto Cada Dia – 26/09/20

VIVENDO PELA GRAÇA

 

     E disse Mefibosete ao rei: Tome ele também tudo; pois já veio o rei meu Senhor em paz à sua casa. (2 Samuel 19.30).

Mefibosete sofreu muito durante sua vida. Desde criança ele já era paraplégico. Não era culpa sua que o reino tinha sido dado para o amigo de seu pai e não para ele mesmo. Quantos teriam ficado amargurados diante dessa situação? No entanto ele não ficou. Em sua atitude temos uma lição para nós hoje.

Quando Davi estava fugindo de seu filho Absalão, Mefibosete foi difamado pelo seu servo chamado Ziba (2 Samuel 16.3). Por isso, Davi deu para Ziba todas as posses de Mefibosete. Isto foi uma grave injustiça praticada contra alguém que já era, literalmente, um homem quebrado. No contexto do versículo de hoje, a questão vem à luz e Davi é forçado a corrigir sua decisão errada, pelo menos em parte. Mefibosete e Ziba deveriam dividir a terra entre eles dois.

No entanto, isso não foi uma recompensa apropriada, pois pessoas com senso de justiça questionam tais atos. Mas como Mefibosete reagiu? Vamos substituir seu nome pelo nosso. Sua resposta foi: “Tome ele também tudo”. Ele estava preparado para renunciar ao que tinha direito, pela alegria de ver seu senhor, mais uma vez, recebeu a honra que lhe era devida.

Ficamos admirados de ver como um homem que sofreu tantos infortúnios em sua vida encontrou tamanha força. A resposta só pode ser: “A graça pela qual ele vivia”. Mefibosete, certa vez perguntou a Davi: “Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tem como eu?” (2 Samuel 9.8). Estas não eram apenas palavras. Ele claramente vivia de modo consciente acerca da graça que lhe fora demonstrada. Não deve ser diferente conosco também (cf Romanos 5.2; 2 Timóteo 2.1; 2 Pedro 3.18)

Extraído do livreto Boa Semente – 26/set

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

BÊNÇÃO REGENERADORA DIVINA

 

   “… agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor” (Atos 10.33).

Cornélio, um piedoso centurião romano, tinha o desejo sincero de conhecer o verdadeiro Deus. Ele fazia o que sabia e o que podia, em termos práticos, para demonstrar o grande desejo do seu coração. O Deus Todo-poderoso, que vê todas as coisas e nos conhece a todos, se apiedou dele e o mandou chamar a Pedro, que estava hospedado em Jope, na casa de Simão, um curtidor de couro de animais, que vivia ali nas proximidades da praia e do porto.

Inicialmente Pedro, que resistiu ao convite para encontrá-lo, pois ele não era um judeu, teve uma visão de um lençol cheio de animais considerados impuros pelos judeus, e uma ordem para comê-los. Como judeu, ele resistiu à ordem dada e a voz celestial lhe disse: “Ao que Deus purificou, não considere impuro” (At 10.15).

Evidentemente que o foco desta palavra reveladora era a evangelização dos não judeus. O apóstolo Pedro precisava quebrar os seus preconceitos e entender que, no Reino de Deus, o pior dos impuros pode ser feito novo pela graça do bondoso Deus e precisa ser aceito e amado pela igreja. Se alguém está em Cristo, as coisas velhas já passaram, e tudo se fez novo, como está escrito em 2 Coríntios 5.17. Não podemos continuar considerando impuros aos que Deus tem purificado.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/09/20

UM ÚNICO CAMINHO PARA A SALVAÇÃO

 

    O Senhor… é longânimo para conosco, não querendo que algum se percam, senão que todos venham a arrepender-se. (2 Pedro 3.9).

Num país estrangeiro, um carro parou do lado do meu, do qual um calheiro idoso e simpático desceu. Olhando para o meu carro, ele perguntou de onde eu vinha. Eu lhe respondi r então descobri que ele era meu compatriota, mas que agora vivia naquele país.

Nós concordamos que todas as pessoas na terra têm seu país de origem. Então, eu lhe perguntei: “Onde é o seu lar na eternidade?”. Sua opinião era que: “Isto é determinado por outro alguém”. – Eu respondi: “Não! Somos nós que determinamos”. Ele me olhou chocado; então eu tentei lhe explicar o que a Bíblia diz acerca do assunto.

Nós estaremos na glória do céu ou no tormento eterno da condenação. Todo aquele que, sinceramente, voltar-se para Deus, confessando a culpa de sua vida e crendo em Jesus Cristo, o Redentor, tem a vida eterna. Tais são recebidos por Deus como o filho pródigo na parábola que o Senhor Jesus contou. Deus entregou Seu Filho para morrer pelos pecadores, e por meio da conversão e fé nós podemos reivindicar Seu sacrifício expiatório para nós mesmos. É isso que determina nosso destino.

Ninguém vai ao céu por ser melhor do que outros ou por frequentar uma igreja. Independentemente das ideias que as pessoas têm, existe apenas um caminho certo para a salvação.

Leia a Palavra de Deus. Nela o caminho é descrito com clareza. Nós dois nos conhecemos e talvez essa seja a última vez que nos encontramos nessa vida. Isso não é fruto do acaso.

Nos despedimos com entusiasmo e seguimos nossos diferentes caminhos.

Extraído do livreto Boa Semente – 25/set

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

CRESCIMENTO E VIDA MISSIONÁRIA

 

      “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a quase cinco mil” (Atos 4.4).

Jesus deixou muito claro que toda pessoa que estivesse enxertada na videira verdadeira, que é ele, haveria de dar muito fruto (Jo 15.5). No texto do livro de Atos nós vemos isso acontecendo claramente. Tanto os apóstolos, em variadas ocasiões, quanto evangelistas como Estevão e Filipe, quanto cristãos anônimos, conforme descrito em Atos 8.4, são exemplos de frutificação. É verdade que uns produziam aos milhares, outros às centenas e dezenas e, a grande maioria, produzia frutos individuais como resultado de uma corajosa pregação aos do seu convívio imediato.

O princípio, no entanto, se estabelece: “Quem permanece em Cristo, a videira verdadeira, produz frutos”. Ao concluir o resumo da vida da comunidade cristã dos primeiros dias, Lucas diz: “e acrescentava o Senhor, diariamente, os que iam sendo salvos” (At 2.47). Embora só Deus possa fazer um morto ganhar vida, através do novo nascimento, e integrá-lo à igreja triunfante, nós somos cooperadores de Deus no fazer discípulos, integrando-os à igreja militante e visível.

Só Deus conhece os que são verdadeiramente seus. Nós, contudo, com a ajuda divina, investimos no presencial. Nós fazemos discípulos aqueles interessados. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19).

 Extraído do livreto Cada Dia – 24/09/20

VOCÊ ESTÁ DESENCORAJADO?

 

    Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. (1 Pedro 5.7).

Desencorajado por anos fugindo de Saul, o qual desejava matá-lo, Davi se uniu com os filisteus, os inimigos de seu povo. Ali ele foi forçado a se engajar numa guerra contra seu próprio país. Graças a Deus, os chefes dos filisteus, temendo que Davi pudesse mudar de lado durante a batalha, o dispensaram junto com seus soldados. Entretanto, tendo retornado para o lugar onde morava, Davi se deparou com uma situação desesperadora: sua vila tinha sido incendiada. As mulheres, as crianças e seus bens tinham desaparecido. Seus homens, guerreiros valentes, estavam deprimidos e chorando, e o consideravam responsável pela catástrofe, falando até mesmo em apedrejá-lo. Qual deveria ser a reação de Davi? Ele sentiu-se sozinho e sabia que era culpado. Ele foi perseguido por Saul, recusado pelos filisteus, ameaçado por seus soldados e privado de sua família e bens. Sua reação foi esplêndida: “Todavia Davi se fortaleceu no Senhor seu Deus” (1 Samuel 30.6). Então, ele humildemente pediu a Deus que lhe mostrasse como deveria se conduzir, e Deus lhe concedeu uma libertação maravilhosa. Que exemplo para todos os cristãos! Se somos vencidos pelo desânimo, se o mesmo é aumentado pela consciência dos nossos pecados e se nos sentimos sozinhos, a graça de Deus sempre estará disponível para nós. Busquemos o Senhor. Ele nos ouvirá, nos ajudará. Nenhum pecado é tão grande para ser confessado ou nos impedir de orar. Nenhuma situação é muito complicada para que Deus não nos responda. Ele nos responderá, talvez não da forma como imaginamos, mas sempre com sabedoria e amor.

Extraído do livreto Boa Semente – 24/set

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

JESUS CRISTO FOI REJEITADO SEM CAUSA

 

     Aqueles que me odeiam sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça. (Salmo 69.4).

O autor desse versículo dos Salmos foi Davi. Ele era o rei de Israel e, no entanto, apesar de sua alta posição, teve que experimentar muitas dificuldades. Entre essas, por exemplo, o golpe que seu próprio filho Absalão armou contra ele. Todos devem saber que Davi sentiu profundamente essa traição e escreveu esse lamento acerca daqueles “que me odeiam sem causa”.

Mas essas palavras de Davi vão além, elas apontam para Jesus Cristo. Ele também foi traído sem motivo; de fato, Ele foi maltratado e assassinado. Os servos do sumo sacerdote vieram com espadas e varas para levá-Lo cativo, apesar dEle ter ensinado a todos no templo diariamente. A multidão de judeus reunida diante do governador romeno Pilatos, clamou, dizendo: “Tira, tira, crucifica-o”. Herodes, o tetrarca que governava a Galileia, tratou Jesus de modo baixo e com desprezo. Os soldados Romanos zombaram dEle como um rei, vestindo um manto púrpura e uma coroa de espinhos. Um dos malfeitores crucificados com Ele blasfemou dizendo: “Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Até mesmo pessoas que assistiam a crucificação blasfemavam contra Ele. Os maiorais dos sacerdotes e os escribas demonstravam seu desprezo.

Nenhuma dessas pessoas tinha, realmente, qualquer razão para odiar Jesus Cristo. No entanto, os líderes religiosos do povo, insuflados pela inveja, influenciaram a muitos com o ódio que sentiam do Senhor Jesus. Por meio da sua indiferença e zombaria, pessoas de todos os níveis sociais da população provaram ser inimigos de Deus e de Seu Filho – “sem uma causa”.

Até mesmo em nossos dias ninguém pode produzir uma razão convincente para se opor ou rejeitar a Jesus Cristo.

Extraído do livreto Boa Semente – 23/set

DIÁCONOS E EVANGELISTAS

 


Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (Atos 6.8).

Com o crescimento da igreja, surgem problemas naturais à diversidade que passa a existir em seu rol de membros. No caso em estudo, a questão era a da distribuição diária de alimentos para as viúvas. Havia uma preferência pelas hebreias em detrimento das gregas. Alguns diáconos foram eleitos e dois deles - Estevão e Filipe - se transformaram em grandes evangelistas. Que padrão maravilhoso de ministério para os diáconos de todos os tempos: a grande comissão (pregar o evangelho a toda criatura) e o grande mandamento (amar a Deus e ao próximo) caminhando juntos em sua vida.

Este parece ser um caminho mais do que natural para as pessoas que, por amor ao Salvador Jesus e reconhecidas pe-
las igrejas, são postas em posições tão estratégicas. As boas obras, praticadas em nome de Jesus Cristo, e através do ministério da igreja que elas representam, abrem as portas às pessoas para ouvir o evangelho redentor, que tão bem representam.

Estevão se tornou o primeiro mártir da fé cristã (At 7) e Filipe evangelizou muitos, mas, principalmente, o eunuco etíope (At 8.26-40). Os frutos de ambos os ministérios nos alcançam até os dias de hoje. Que o exemplo deles nos motive a imitá-los e, assim, a igreja continue na sua jornada missionária.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/09/20

terça-feira, 22 de setembro de 2020

CONVITE ESPECIAL

 

    Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. (Mateus 11.28).

Vinde – Quão agradável são os convites do Salvador! Quem de nós na são se alegrou em Seu “Vinde” ao cansado? “Vinde a mim” – cansados do pecado, nós ouvimos o Seu chamado, e repousamos nossas cabeças sobre Seu amável seio.

Ou, também quando temos procurado por satisfação no mundo, estando sedentos por contentamento de coração, e isso nos tem sido tropeço. Então se ouve a Sua voz dizendo: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correão de seu ventre” (João 7.37-38). Ao vir a Ele encontramos conforto para o coração; não apenas salvação e satisfação estão com Ele, mas conforto e consideração também.

Ao cansado da labuta, Ele diz: “Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousar um pouco” (Marcos 6.31). Notemos, “Vinde” é a Sua palavra aqui, não “Vão”! Ele estará conosco em privacidade assim como em nosso serviço público. Ali, no “lugar deserto”, Ele terá comunhão conosco, nos ensinando em secreto, o que não poderíamos aprender nas laboriosas atividades por Seu nome. “À parte” – com Ele. Santificadas são essas horas, e proveitosas para os nossos espíritos.

Isso pode ser: estar na cama doente, o silencioso lar, etc. A ociosidade forçada se torna o lugar deserto onde podemos ficar sozinhos com Ele. Precisamos desses retiros. O afrouxar das cordas de um arco recupera o seu potencial. A silenciosa hora em Sua presença recupera nossa balança espiritual. Ali aprendemos o verdadeiro valor de todas as coisas.

Você se lembra o porquê Ele escolheu os doze: era para “que estivessem com Ele”. Sim! Isso era primeiro – “com Ele”. Então, tendo estado “com Ele”, eles teriam poder para irem pregar.. “Com Ele”, em seguida “por Ele”! (Marcos 3.14) Da mesma forma é a Sua ordem para todos nós.

Nosso Senhor se compraz em ter os Seus “no lugar secreto” de Sua presença. Ali Ele nos qualifica a encarar as turbulências e problemas do mundo.

Extraído do livreto Boa Semente – 22/set

COLHEMOS O QUE SEMEAMOS

 

Na igreja de Antioquia havia profetas e mestres...” (Atos 13.1).

Em Atos 13, a igreja que havia semeado o evangelho para a comunidade toda e não apenas para o grupo dos judeus, começou a colher o que havia plantado. O texto menciona os líderes da igreja. Eles eram: Barnabé, judeu, natural de Chipre; Simeão, o Negro, muito provavelmente natural do Norte da África, Lúcio, grego de Cirene, também situada no Norte da África, Manaém, irmão de criação do rei Herodes Antipas, e Saulo de Tarso.

Na lista dos seus líderes, a igreja de Antioquia demonstrava a sua diversidade. Não devemos desprezar este ensino. A igreja missionária não foi a de Jerusalém, mas a de Antioquia. Foi dali que os que transformaram o mundo foram enviados. A igreja sempre colhe o que semeia. Todas as vezes que ela se centraliza apenas em um tipo particular de pessoas, colhe uma cultura de gueto, preconceitos e irrelevância.

Quando, por outro lado, a igreja vê o mundo todo como seu campo missionário, ela se torna criativa, entusiasmante, evangelizadora e uma expressão muito clara do Reino de Deus. Em certo sentido, ela antecipa, nas limitações de seu tamanho e geografia, o quadro belíssimo do final do livro do Apocalipse, onde Jesus será adorado por pessoas de todos os povos, línguas e nações. A ele toda a glória!

Extraído do livreto Cada Dia – 22/09/20

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A BÊNÇÃO DO ACOLHIMENTO

 

     “Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos…” (Atos 9.27).

Um dos tópicos mais relevantes na missão da igreja é o do acolhimento. Como recebemos aqueles a quem o Senhor vai chamando à fé? Muitas igrejas, principalmente as mais antigas, gozam de uma sólida tradição e de um número de famílias bem estabelecidas em sua membresia. Isto tudo é ótimo. No entanto, também existe certo perigo nesta tradição e estabilidade. 
A koinonia (comunhão) cristã pode se tornar, rapidamente, em uma “koinonite”, que é uma doença terminal para as igrejas.

Quando isto acontece, ninguém de fora do grupo se sente confortável na comunhão da igreja, e a comunidade, com o passar dos anos, tende a envelhecer, perder sua voz evangelística e profética e, eventualmente, morrer. Muitos talentos promissores podem vir a se perder devido a esta enfermidade terminal. Saulo estava caminhando nesta direção. Devido ao seu passado questionável e cruel, a igreja não conseguia acreditar que, miraculosamente, Deus o havia transformado.

O vírus do medo havia suplantado o vírus da fé. Neste contexto, Deus levantou Barnabé, que chama a igreja a crer no poder transformador do Evangelho e a aceitar em seu meio, com ações de graças, todos a quem o Senhor chamar. Ainda hoje muitas de nossas igrejas precisam de pessoas como Barnabé, que facilitam a integração dos novos convertidos à vida da igreja.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/09/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

Eis que Deus é o meu ajudador. (Salmo 54.4).

     Pelo Espírito, Cristo declarou profeticamente no final do Salmo 40: “Eu sou pobre e necessitado”. Pobreza voluntária para que nós fôssemos enriquecidos (2 Coríntios 8.9)! Abençoado é quem se identifica com todos os pobres, os humildes e os que sofrem. E abençoado também é aquele que em espírito aceita ser pobre como seu Mestre (Mateus 5.3).

Que encorajamento o versículo 3 traz àqueles que estão doentes! Em primeiro lugar, existe a promessa de ajuda divina. Mesmo se o homem exterior perecer, o homem interior se renova dia a dia sob o cuidado do grande Médico das almas (2 Coríntios 4.16). Além disso, o “leito da enfermidade” do filho de Deus que está doente é miraculosamente transformado, pois a presença do Senhor à sua cabeceira tem o poder de transformar seu sofrimento em alegria. Essa doce companhia o faz esquecer a incompreensão e a indiferença dos outros (v. 8).

Imagine a imensa tristeza com a qual o Senhor deve ter citado o versículo 9 na última ceia com Seus discípulos (João 13.18,26).

O primeiro livro dos Salmos encerra com um brado de louvor, de eternidade, ao Deus que se compadece de nós. Vamos nos juntar ao coro que proclama: Amém!

Extraído do livreto Boa Semente – 21/set

domingo, 20 de setembro de 2020

AS BOAS OBRAS MARCAM O CRISTÃO

 

     “… para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5.16).

O cristão, que entende a sua vida diária sempre em um contexto missionário, compreende a centralidade das boas obras como parte indispensável de sua vida e missão. A Bíblia diz que Deus é bom, o evangelho é a boa nova, o cristão é o bom perfume de Cristo, chamado para as boas obras através das quais, os outros, ao verem o que ele faz, glorifiquem ao Pai que está nos céus (Mt 5.16).

Assim, se compararmos a vida do cristão com a construção de uma casa, que chamaremos de Casa do Evangelismo, as suas boas obras são o alicerce essencial. O amor a Deus e ao próximo, manifestado em ações práticas da nossa presença cristã, gera simpatia na mente dos que ainda não pertencem à igreja. As paredes da casa individual do evangelismo são as oportunidades que ele usa para anunciar o evangelho às pessoas – a proclamação verbal das boas novas. Em algum momento as pessoas ajudadas abrirão sua mente e coração para ouvirem a proclamação verbal da sua fé.

A terceira parte da construção da casa individual do evangelismo é a persuasão, ou o telhado da moradia. Na linguagem que estamos usando, seria a profissão de fé e o batismo, que integram o evangelizado na vida de discipulado na igreja local. Tudo começa com as boas obras, que revelam aos outros a luz e a beleza do evangelho salvador de Jesus Cristo.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/09/20

ÂNCORA DA ALMA

 

   Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. (Tessalonicenses 4.13).

Em nosso versículo de hoje o apóstolo Paulo se dirige àqueles a quem chama de irmãos. Ele podia designá-los dessa maneira porque tinham se tornado filhos de Deus por meio da fé em Jesus Cristo. Dessa maneira, como Paulo, eles tinham Deus como Pai. Por essa razão, os verdadeiros cristãos de hoje chamam uns aos outros de irmãos e irmãs no Senhor, pois todos pertencem à família de Deus.

Eles não precisavam se preocupar com seus entes queridos falecidos, sabendo que cada um deles que morria na fé viva no Senhor Jesus Cristo seria reunido junto com eles, outra vez, na “ressurreição da vida” (cf. João 5.28-29), para compartilhar da alegria eterna no céu, a casa do Pai.

Mas também existem “os demais”. Entre esses encontramos pessoas tanto indiferentes, que não mostram interesse em questões da fé, como os que são oponentes da fé em Cristo. Há também aqueles que são indecisos, os quais não podem tomar uma decisão, e os que estão seguros e convencidos que não precisam da fé.

Esses “demais” fazem parte de um grupo muito diverso. Mas há algo que todos têm em comum: eles não têm esperança. Junto ao túmulo de seus amados eles choram lágrimas de desespero, e apesar de muitos deles manterem que tudo termina com a morte, o medo da eternidade está presente em suas lamentações.

Todos precisam duma esperança segura que vá além dessa vida, como uma “âncora da alma” (Hebreus 6.19), na qual possam segurar-se firmemente, que é a fé no nosso Senhor Jesus Cristo.

Extraído do livreto Boa Semente – 20/set

sábado, 19 de setembro de 2020

VENCENDO O MEDO EM OBEDIÊNCIA

 

      “o Senhor disse a Ananias: “Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis...” (Atos 9.15).

Na tarefa missionária da igreja o medo precisa ser vencido pela obediência ao mandado discipulador de Cristo. No texto de hoje, Saulo estava cego, na casa de Judas, um judeu residente em Damasco. O Senhor, então, apareceu para Ananias, um dos membros da igreja naquela cidade, e o mandou procurar o até então perseguidor dos cristãos para curá-lo. Em uma situação como aquela, era natural que Ananias expressasse receios em relação à ordem. Afinal, todos sabiam das atrocidades praticadas por Saulo contra a igreja.

O Senhor, então, lhe revelou o futuro reservado para aquele que haveria de ser o grande apóstolo dos gentios. Diante disto, Ananias sepultou sua resistência e obedeceu à voz divina. Eu tive o privilégio de visitar por três vezes a casa de Judas, na Rua Direita, em Damasco, onde Saulo foi batizado. Ali tive uma grande experiência espiritual. Ali fui relembrado de que atos de obediência a Deus, especialmente no cuidar dos novos convertidos, podem se tornar em marcos de grande impacto na história da igreja e de sua expansão no mundo.

Obedeçamos sempre o ide, que foi uma ordem de Cristo, pois qualquer pessoa, por mais condenável que seja, pode vir a se tornar, pelo poder de Deus, um instrumento valioso para a multiplicação futura de novos discípulos.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/09/20