“Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos” (Atos 2.43). O cristão está sempre confessando que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). Contudo, para a mensagem verbal ter mais credibilidade, precisa ser corroborada com uma demonstração visível, para que o outro veja e creia. Atos nos diz que os sinais e prodígios eram feitos por intermédio dos apóstolos. Eles eram a prova determinante da veracidade do que diziam. As pessoas podiam até questionar a mensagem falada, mas não podiam negar a mensagem andante e física, que era a presença deles, transformados pelo evangelho que agora anunciavam. Pense comigo em quem eles eram: agricultores, coletores de impostos e, principalmente, pescadores, sem muita educação formal. No entanto, seus discursos calavam os eruditos de Jerusalém e suas obras transformavam vidas. Nesta questão de sinais e prodígios há um elemento extrafísico que pertence exclusivamente à esfera divina. Deus continua a ser o médico dos médicos e o Todo-Poderoso, que escolhe quando e como quer agir. Há, no entanto, elemento físico, que somos nós, que não temos poder em nós mesmos, mas o que temos, distribuímos em nome de Jesus, ajudamos os outros a ouvir, entender, crer e melhorar. Os sinais de Deus são, em sua grande maioria, feitos através de cada um de nós, seus discípulos. Extraído do livreto Cada Dia – 30/09/20 |