quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

A VITÓRIA SOBRE O MEDO

 

Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia,
mas de poder, de amor, e de moderação” (2 Timóteo 1.7).

O medo revela a nossa fragilidade. A pandemia da Covid-19 alarma o mundo, abala as nações e deixa os povos vulneráveis. Precisamos administrar os temores que assaltam o nosso coração. Onde podemos encontrar ajuda? O apóstolo Paulo diz que Deus não nos deu espírito de medo, mas de poder. 
O medo atormenta e oprime. Tira nossos olhos de Deus para colocá-los nas circunstâncias. O medo apequena a fé, enfraquece o amor e escure a esperança. Como vencer o medo?

Vencemos o medo quando temos consciência de que Deus está no controle de todas as coisas. Nada pega Deus de surpresa nem qualquer situação escapa ao seu controle. Vencemos o medo quando temos a convicção de que Deus é o nosso refúgio e fortaleza na tribulação. O fato de Deus estar no controle não significa que o dia da adversidade não chegará. Faz parte do tratamento de Deus conosco termos de lidar com situações adversas.

Vencemos o medo quando temos a experiência de lançar sobre Deus todos os nossos temores. Em nos vindo o temor, devemos confiar no Senhor. Debaixo de suas asas encontramos proteção e segurança. Deus é maior do que os problemas que nos afligem. O que nos ameaça está sob o seu controle. Se ele está conosco, ainda que andemos pelo vale da sombra da morte, não precisamos temer.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/12/20

ÂNIMO PARA O NOVO ANO

 

   Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.(Josué 1:19).

No primeiro dia de um novo ano muitos de nós desejamos um “feliz Ano novo” uns aos outros. Mas os dias vão passando e precisamos mais do que uma saudação esperançosa das pessoas ao nosso redor. Precisamos ouvir o que Deus disse para Josué há mais de 3400 anos. Josué estava prestes a levar o povo de Deus para a terra prometida. Ele tinha uma enorme tarefa à sua frente e estava consciente dos perigos que ele e o povo enfrentariam. Josué precisava do encorajamento de Deus.

Um novo ano traz muitas perguntas: Minha saúde permanecerá boa? Meu casamento continuará estável? Serei capaz de manter o meu emprego? Entrarei na faculdade certa? Viverei para ver o fim do ano? A economia melhorará? Haverá um ataque terrorista ou algum desastre natural que me separará dos meus entes queridos?

O Criador do universo vem a nós e diz “não se apavore nem desanime.” O que acontecer neste novo ano não é apenas acaso. Deus está no controle, e ele promete ficar próximo “o seu Deus, estará com você por onde você andar.” Muitos anos depois o Senhor Jesus fez a mesma promessa quando disse, “E eu estarei sempre com vocês” (Mateus 28:20). Com tal promessa em mente, podemos desejar aos nossos queridos: “Feliz Ano Novo!”

        Pense: Deus não promete me livrar do sofrimento, mas promete que passará por ele comigo.     Arthur J. Schoonvel

Extraído do livro Do Livreto Cada Dia

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

O ANTÍDOTO DO MEDO

 

    “...e Ele será chamado Emanuel
 (que quer dizer Deus conosco)” (Mateus 1.23).

Jesus é o remédio de Deus para nossos temores. Quando ele nasceu, a mensagem mais repetida foi: “não tenham medo”. Ele é o Emanuel, o Deus conosco, que deixou a glória para armar sua tenda conosco. Ele vestiu pele humana, calçou as sandálias da humildade, pisou o nosso chão, bebeu a nossa água, comeu o nosso pão, chorou as nossas lágrimas, sentiu a nossa dor e morreu pelos nossos pecados. Ele ressuscitou gloriosamente, voltou para o céu triunfantemente e derramou o Espírito Santo para estar para sempre conosco.

Antes de subir ao Pai, prometeu: “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Ele está conosco nos dias ensolarados de alegria e nos dias escuros de dor; na celebração da vida e também quando a morte chegar. Ele está conosco nos dias de saúde e também quando a enfermidade enfraquece nosso corpo; quando nossa vida financeira está de vento em popa e quando estamos desempregados.

Ele está conosco quando auferimos a bênção de sua intimidade e quando caímos envergonhados, para nos levantar. Ele está conosco ao longo da jornada da vida e estará conosco quando tivermos de atravessar o vale da sombra da morte. Ele está conosco no tempo e estará conosco por toda a eternidade. A presença dEle é o grande antídoto para o nosso medo.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/12/20

ANO NOVO E RECOMEÇO

 

2 Pedro 3.10-13

Ano Novo, vida nova!

É impressionante a grande expectativa que alimentamos sobre o Ano Novo. Como é bom deixar para trás um passado cheio de problemas e sentir o sabor de um recomeço! Mas, o curioso é que experimentamos essa mesma sensação, esse mesmo tipo de sentimento no ano passado. Parece que foi outro dia mesmo.

Antes de esperar por um futuro melhor, sei que preciso avaliar cuidadosamente e corrigir o que aconteceu de errado, para que o futuro promissor não se transforme num passado de amargura e desgosto.

Em escala cósmica, também esperamos “novo céu e nova terra”. No princípio Deus criou os céus e a terra, e tudo era muito bom. Porém, o pecado humano transformou a boa obra de Deus neste mundo violento, desigual e cheio de sofrimentos que desejamos tanto substituir. Mas, se eu não mudar minha própria vida, nada mudará.

Para que o Ano Novo seja melhor que o Ano Velho, é preciso considerar o passado, avaliar os erros e recorrer à graça e perdão de Deus. Assim, de consciência tranqüila, renovar o compromisso de amor e lealdade ao Senhor e iniciar com coragem, alegria e otimismo este Novo Ano.

Ore: Pai, quanta promessa não cumprida, quantos propósitos que não saíram da “boa intenção”. Perdoa meus erros e renova minha vida para que o Ano Novo seja de mudanças e transformações. Em nome de Jesus. Amém.

Extraído do livreto Cada Dia


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O MEDO DO FUTURO, A PREOCUPAÇÃO

 

   “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã; pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mateus 6.34).

A preocupação é a tentativa de administrar o futuro. Ocupamo-nos agora com o que está pela frente. Sofremos hoje por possíveis problemas amanhã. A preocupação é um ladrão de alegria, porque em vez de nos preparar para o futuro, nos enfraquece no presente. Está provado que setenta por cento dos assuntos que nos deixam ansiosos com relação ao futuro nunca vão acontecer. Então sofremos desnecessariamente e se nossos prognósticos ocorrerem, sofreremos duas vezes.

A preocupação é inútil, uma vez que não melhoramos nossa performance por sofrermos antecipadamente. Nosso futuro está nas mãos de Deus. Devemos viver cada dia em sua dependência. A preocupação é prejudicial, pois drena nossas forças, empalidece nossa fé e desidrata nossa esperança. A preocupação agiganta os problemas e apequena nossas forças. A preocupação é um claro sinal de incredulidade, pois aqueles que não conhecem a Deus é que vivem preocupados com o que haverão de comer, beber ou vestir.

Em vez de vivermos sufocados pelos temores do futuro, devemos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, sabendo que o Senhor, como nosso provedor, suprirá cada uma de nossas necessidades. Para o seu passado há perdão. Para o seu presente há companhia. Para o seu futuro há promessas.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/12/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

   Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade. (Salmo 27.12).

Após Doegue, o edomita, os zifeus agiram traiçoeiramente, informando Saul a respeito dos movimentos de Davi, seu rival, e permitiram que o rei mais uma vez o caçasse (1 Samuel 23.19). No entanto, um fato muito significativo aqui, não foi mencionado ali: este Salmo foi a oração de total confiança que Davi fez ao seu Deus na hora do perigo.

Da mesma maneira, deveria haver para o cristão, nas circunstâncias do dia a dia, uma rede de orações entretecida no secreto entre ele e Deus. Isto é o que encontramos, por exemplo, por todo o livro de (Neemias 1.11; 2.4; 4.4; 5.19; 6.14). O mundo que não tem Deus diante de si (v. 3), e nada pode entender acerca do poder da oração, atribuirá à “sorte” a forma pela qual o crente escapa dos perigos que os ameaçam (veja como Saul sempre procurava Davi do lado oposto da montanha em que ele estava; 1 Samuel 23.26). Mas o crente o conhece o nome de seu Salvador, e é a este nome que louva (vv. 1, 6, 7). Deus é seu ajudador e, mais que isso, é quem sustenta sua alma e não permite que seus adversários trinfem sobre ele (Salmo 27.12).

Extraído do livreto Boa Semente – 29/dez

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

O MEDO DO PASSADO, A CULPA

 

      “...e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7).

A culpa é um carrasco impiedoso. Tortura suas vítimas, fria, frequente e implacavelmente. Há pessoas que vivem acorrentadas ao passado, atormentadas pela culpa. Destaco três aspectos da culpa. Primeiro, a culpa irreal. O indivíduo não cometeu o delito, mas se sente culpado como se o tivesse cometido. Há muitas pessoas que sofrem desnecessariamente. Quebraram um preceito humano, uma regra imposta pelo legalismo, mas, ao infringirem essa norma que nada tem a ver com os preceitos de Deus, sofrem amargamente.

Segundo, a falta de culpa real. Há pessoas que cometem o delito, mas nada sentem. Elas são de fato culpadas, mas a consciência está cauterizada. O fato de essas pessoas não sentirem culpa não significa que está tudo bem com elas. Na verdade estão numa fase mais avançada de sua decadência moral. Tornaram-se insensíveis e brutalizaram-se.

Terceiro, a culpa real. Toda quebra de um preceito moral deve nos levar ao sentimento de culpa correspondente ao delito cometido. Só assim virá a cura pelo arrependimento. Não podemos justificar nossos erros nem sermos complacentes com nós mesmos. Precisamos nos arrepender, pedir perdão, abandonar nossas transgressões e recomeçar a caminhada. Não seja prisioneiro da culpa; desfrute da liberdade de Cristo.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/12/20


ATÉ QUANDO?

 

     Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois de desvanece. (Tiago 4.14).

Anos, meses, semanas, e dias passam, até mesmo os minutos de nossas vidas escoam incansavelmente, de modo que independentemente de quão velho sejamos, o tempo remanescente está sendo reduzido constantemente. Quanto tempo nos resta? Não podemos dizer. Mas isso deve nos apressar para nos prepararmos para o momento quando teremos que comparecer diante do Juiz de toda a terra para O qual devemos prestar contas. Ele mesmo nos disse o seguinte: “prepara-te… para te encontrares com o teu Deus” (Amós 4.12). Como podemos fazer isso? Antecipando o juízo, i.e.. pela confissão de que somos pecadores e aceitando o perdão de Deus. Esta é a salvação que Jesus Cristo alcançou para nós por meio de Sua obra sobre a cruz.

Os cristãos, como todas as pessoas, não sabem quando suas vidas na terra terminarão. Mas eles podem enfrentar a morte sem temer, porque estão preparados. O julgamento que os aguarda foi suportado por outro, seu Redentor Jesus Cristo.

Isso remove o aguilhão da morte para eles, pois a mesma não é um grande desastre, mas a entrada de um futuro glorioso na eternidade, junto do Salvador. Não se trata da perda de tudo que lhes era precioso aqui, mas, na realidade, a entrada na posse de todas as bênçãos celestiais, que estão reservadas para eles. Eles aguardam esse momento com alegria.

A morte é a porta por meio da qual o crente passa para a glória da eternidade, o descanso, a paz e uma alegria imperturbável.

Extraído do livreto Boa Semente – 28/dez

domingo, 27 de dezembro de 2020

O MEDO DAS FOBIAS

 

    “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço e te ajudo...” (Isaías 41.10).

O medo é o sentimento mais democrático no ser humano. Pode provocar desequilíbrio emocional e revelar vários sintomas como taquicardia, boca seca, tremores, dificuldade de respirar, sudorese e ansiedade. Há pessoas que vivem prisioneiras no cipoal do medo. Há muitas fobias que drenam nossas forças. Há pessoas que lidam com ágorafobia, medo de lugares abertos, e outros que enfrentam claustrofobia, medo de lugares fechados. Há aquelas que têm medo da luz, fotofobia, e aquelas que têm medo da escuridão, nictofobia.

Muitos têm medo de altura, acrofobia; medo de falar em público, glossofobia; medo de sangue, hematofobia; medo de andar de avião, aerofobia; medo de morrer, tanatofobia; medo de animais, zoofobia; medo de água, hidrofobia; medo de tomar decisões, decidofobia.

Quais são os seus medos e as suas fobias? Em virtude de Deus nos conhecer melhor do que nós mesmos, Ele ordena: “Não temais”, ou seja, não tenham medo. Podemos vencer nossos medos sabendo que Deus nos criou, nos formou, nos remiu, nos chamou pelo nome e nos fez sua herança. Ele conhece nossa estrutura frágil e, a despeito disso, nos ama e cuida de nós. Você não precisa viver prisioneiro do medo, você pode descansar no cuidado amoroso de Deus.

    Extraído do livreto Cada Dia – 27/12/20

JESUS, O MÉDICO DOS MÉDICOS

   E Ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios […]. Marcos 1.34

     Jesus curou toda a sorte de doenças e enfermidades. Ele andou por toda parte fazendo o bem, oferecendo alívio aos cansados, paz aos aflitos, libertação aos cativos e cura aos enfermos. Ele purificou os leprosos, deu vista aos cegos, audição aos surdos, fala aos mudos. Ele levantou os coxos e ressuscitou os mortos. Ele curou as doenças do corpo e terapeutizou as emoções amassadas pelas tragédias da vida. Ele sarou as feridas do corpo e lancetou os abscessos da alma.

      Ele enxugou as lágrimas dos tristes, aprumou os abatidos e trouxe esperança aos que jaziam na vala do desespero. Como Médico Supremo, Jesus pode curar as doenças que assolam seu corpo e perdoar os pecados que atormentam a sua alma. Ele pode estancar lágrimas, fechar suas feridas e restaurar sua sorte. Para Ele não tem causa perdida nem algo demasiadamente difícil. Ele pode tudo quanto quer. Ele é o Deus dos impossíveis, o Senhor das causas perdidas, o fundamento da nossa esperança.

        Pense: Para Jesus não tem doença incurável nem problema sem solução.

Extraído do livreto Cada Dia 


sábado, 26 de dezembro de 2020

O MEDO DO DIVÓRCIO

 

    “Porque o Senhor, Deus de Israel,
 diz que odeia o repúdio...” (Malaquias 2.16).

Deus instituiu o casamento e não o divórcio. Quase a metade dos casais que firmam uma aliança de amor no altar, encerram essa relação nas barras de um tribunal com um doloroso divórcio. O casamento é como uma planta tenra, que se não for cuidada e regada, murcha e seca. Quem não semeia no relacionamento conjugal nem arranca as ervas daninhas que sufocam o relacionamento, colhe a safra amarga do divórcio. O divórcio é a apostasia do amor, a queda da aliança conjugal, a convicção de que as crises não podem ser superadas.

O divórcio é filho do coração endurecido e o herdeiro da incapacidade de perdoar e recomeçar. Muitos casais pensam que o divórcio é a melhor saída para um casamento em crise. Porém, setenta por cento das pessoas que se divorciam e casam de novo, descobrem, dez anos depois, que o segundo casamento foi pior do que o primeiro. Não se muda de barco no fragor da tempestade.

A solução não é desistir do casamento, mas lutar por ele. Se os casais pensassem menos em divórcio e investissem mais no casamento, o medo do divórcio se transformaria em alegria conjugal. Pessoas com uma adequada autoestima cuidam bem de si mesmas e jamais vivem encolhidas mendigando amor do cônjuge. Não tenha medo do divórcio, celebre o seu casamento.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/12/20

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

NATAL

 

   

    Estive pensando no Natal que se aproxima. Sempre por esta época, é que se percebe como um ano passa rápido e, consequentemente, a vida. Creio que isto acontece com todos. Com uma pequena parte, quando o ano chega ao fim é uma sensação de vitória , de realização. Mas para a grande maioria, ano após ano, são perdas, situação financeira cada vez pior, entes queridos, vitimados pela violência, as doenças, as enormes filas nos hospitais, postos de saúde e também nas escolas públicas para os que precisam de uma vaga para seus filhos. Tudo isso, resultado da corrupção sugando os recursos destinados aos pobres e necessitados. Mais mendigos dormindo nas calçadas ou debaixo dos viadutos, mais crianças de rua, de mãos estendidas. Adolescentes se prostituem por fome, para levar algum dinheiro para casa ou por drogas. Enfim, nada para se comemorar.

Nos países onde as leis são determinadas por ditaduras, a situação é mundialmente reconhecida como injusta. Já nos países onde se diz haver uma democracia, parece ser diferente, mas apenas aparentemente. Mil promessas são feitas durante campanhas eleitorais, mudam-se os governantes, mas a situação continua a mesma. Em qualquer lugar do mundo o que prevalece mesmo é o egoísmo, o desamor e o poder massacrando o fraco. Se você conhece bastante a história da humanidade, dirá: – Isto não é novidade. Sempre foi assim e sempre será.

Mas se quiser conhecer a palavra de Deus, saberá que os olhos do Senhor estão sobre, maus e bons e por isso a mais de 2.000 anos, pela sua promessa, tivemos a oportunidade de uma nova vida. Para isso uma criança foi gerada pelo Espírito Santo, nasceu num estábulo em meio aos animais, foi colocada em uma manjedoura, porque não havia lugar para ela numa hospedaria. Recebeu o nome Jesus. Cresceu como um ser humano pobre e comum. Mas ao tempo determinado pelo Pai, se manifestou ao mundo. Fez milagres, curou enfermos, expulsou demônios, perdoou pecados e alimentou famintos. Ensinou-nos a amar a Deus sobre todas as coisas, a nosso próximo como a nós mesmo e a orar pelos nossos inimigos. Mas acima de tudo, veio para ser o nosso Salvador, dando sua vida na cruz para que tenhamos a vida eterna. Mude sua vida, dando hoje lugar a Jesus Cristo, o Messias, aceite-o como seu Salvador, pratique seus ensinamentos e comemore o Natal 365 dias por ano, pois “Todo dia será Natal, se Cristo morar em seu coração”.

M.A.S.A.



HOJE É NATAL

 

      Estamos no mês de dezembro. Há mais de um mês começou a correria do Natal. O comércio animado, tudo se colorindo, as lojas enfeitadas e, como sempre, o Papai Noel se torna uma das principais atrações. Algumas reportagens sobre as vendas mostram mães que gastam até 800 reais numa boneca e uma delas chega a dizer que vai estourar o orçamento, mas que vai valer a pena. Eu gostaria de saber: “O que vai valer a pena? O que o povo está comemorando?”

Você pode estar se perguntando o por quê da minha dúvida, e eu lhe respondo: “Natal” quer dizer “nascimento” e, até agora, ninguém mencionou o aniversariante. Uma parte dos cristãos acha que não se deve comemorar o Natal. Eu faço parte dos que acham que o Natal deve ser comemorado sim, e com muito amor! Por que eu penso desta maneira? Porque é a data em que se comemora o nascimento de Jesus, o Messias. Eu sei, como qualquer cristão, que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, mas sei também o que todos deveriam saber, que a história do menino da manjedoura não termina com os magos do Oriente trazendo-lhe presentes e adorando-o. Pelo contrário, esse era apenas o início desta história.

Jesus se fez homem como qualquer outro, sem jamais perder a sua divindade. Mesmo sendo o carpinteiro, nunca deixou de ser Deus. Exerceu o seu ministério como profeta, sacerdote e mestre. Era humilde e cheio de compaixão pelos sofredores. Mas, acima de tudo isso, era o nosso Salvador prometido e, ao tempo determinado pelo Pai, obedientemente entregou-se como cordeiro mudo à morte humilhante na cruz.

Comemore sim, um Natal lindo e maravilhoso, mas com o aniversariante presente! Comemore o verdadeiro Natal dedicando toda a sua alegria e gratidão ao Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, deixando que Ele esteja em seu coração, seguindo os seus ensinamentos e, mesmo nos momentos mais difíceis, sinta a alegria da sua presença.

Pense sempre: “Hoje é Natal!” E, se deixar que ele permaneça em seu coração, todos os dias serão Natal!

M. A.S. A.


PAZ COM DEUS

 

    Vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens. (Lucas 2.11, 13-14).

O Filho de Deus veio à terra para trazer paz a todos que estão perturbados. Tal paz não é apenas externa ou superficial, uma cobertura temporária contra o ódio e a inveja. O objetivo da mesma é produzir uma paz duradoura na alma humana. Toda forma de inimizade tem sua origem no coração. Ela é consequência da separação do homem de Deus, que é fonte do amor.

Por meio de Seu advento nesse mundo, o Filho de Deus, Jesus Cristo, procura conduzir a todos de volta a fonte do amor. Ele deseja reconciliá-los com Deus e assim, conceder-lhes descanso e paz interior.

Todos os ensinamentos do Senhor Jesus apontam nessa direção, e Sua morte na cruz tem esse mesmo propósito: reconciliar a raça humana com Deus, oferecer paz para todo o coração, descanso para a consciência e vitória sobre toda inimizade. Quem aceitar a Jesus como Senhor sobre sua vida recebe essa paz no coração. Aquele que busca verdadeiramente a paz estará preparado para confessar diante de Deus tudo o que lhe tem impedido de agir desse modo até agora: toda forma de contradição ou rebelião contra a vontade de Deus, e todo pecado contra Deus e o homem.

A paz com Deus é uma experiência pessoal comovente que tem um impacto imediato na conduta de alguém com relação a outros seres humanos. Quem conduzir sua vida em paz com Deus poderá guardar essa paz e transmiti-la a outros. Essa é a verdadeira paz que se relaciona com aquilo que é verdadeiro e bom: paz com Deus em Jesus Cristo.

Extraído do livreto Boa Semente – 25/dez

O MEDO DA VIUVEZ

 

     “Tendo Sara vivido[...] morreu [...]. Veio 
Abraão lamentar Sara e chorar por ela” (Gênesis 23.1.2).

O casamento é para toda a vida, mas não para a eternidade. É impossível viver casado para sempre. A morte põe fim no relacionamento conjugal. Marido e mulher são uma só carne, mas não um só espírito. Se o fosse, nem a morte poderia separá-los. Por essa causa, marido e mulher precisam aproveitar bem o relacionamento nesta vida, porque o casamento não continua na vida por vir. Está escrito: “Ora, a mulher está ligada pela lei ao marido, enquanto ele viver; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal” (Rm 7.2).

A viuvez é um grande temor para uns e uma aspiração secreta para outros. Há pessoas que são casadas e felizes; há outras, porém, cujo casamento é uma prisão. Mas, deixando de lado os casamentos disfuncionais, pensemos na dor do cônjuge que fica privado da relação amorosa, alimentado apenas pela saudade dos dias venturosos que se foram.

Onde encontrar conforto para o luto e como enfrentar o medo da viuvez? Certamente não será buscando técnicas de autoajuda, mas recorrendo ao conforto que emana de Jesus, aquele que venceu a morte e está vivo pelos séculos dos séculos. Ele preenche o vazio da solidão. Ele enxuga as lágrimas da dor. Ele sustenta com sua graça soberana. Ele conduz à sua glória eterna. Não viva prisioneiro do medo, celebre a vida!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/12/20

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

JESUS CRISTO: DEUS E HOMEM

 

     E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. (Miquéias 5.2).

É impressionante com que clareza essa profecia do Antigo Testamento nos apresenta a vinda do Rei, o Messias prometido do povo de Israel, o qual deveria nascer em Belém. Os maiorais dos sacerdotes e teólogos sabiam, naqueles dias, acerca de Seu nascimento. Quando os homens sábios vieram do Oriente a Jerusalém e perguntaram: “onde está aquele que é nascido Rei dos judeus?”, os escribas foram capazes de informar i rei Herodes. O versículo de hoje, da Bíblia, não prediz apenas o lugar de Seu nascimento. Há uma questão muito mais importante: Sua origem e Sua glória eterna, pois apesar dEle ter verdadeiramente nascido de uma mulher, suas “saídas são desde os tempos antigos, desde o dia da eternidade.

Aqui nós temos dois fatos importantes relacionados, pois, o Senhor Jesus Cristo, acerca de quem essa profecia foi feita séculos antes, é Deus e Homem em uma única pessoa. O mistério der Sua Pessoa não pode ser compreendido ou explicado. Podemos apenas reconhecer com admiração como esses dois aspectos são evidentes em Sua vida, Sua morte na cruz e, então, especialmente na Sua ressurreição.

Acerca de Seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos. Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas, Deus bendito eternamente. Amem” (Romanos 1.3-4; 9.5).

Extraído do livreto Boa Semente – 24/dez

O MEDO DA CONDENAÇÃO

 

     “Agora, pois, já nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1).

O medo é mais do que um sentimento, é um espírito (2Tm 1.7). O medo oprime e atormenta. Açoita impiedosamente seus escravos. Um dos medos mais terríveis é o medo da condenação. Há pessoas que não vivem em paz com medo de serem condenadas. Perdem a alegria da vida por causa do medo da morte. Vivem gemendo debaixo do peso da culpa e são fustigadas pelo aguilhão de suas fraquezas. É fato incontroverso que o pecado é maligníssimo.

O salário do pecado é a morte e a alma que pecar, esta morrerá. Porém, Deus providenciou o remédio eficaz para esse mal. Jesus, o Filho de Deus, encarnou-se, viveu, morreu e ressuscitou para a nossa redenção. Ele levou os nossos pecados sobre o seu corpo no madeiro. Deus lançou sobre Ele a iniquidade de todos nós e Ele sofreu o golpe da lei que deveríamos sofrer. Ele pagou a nossa dívida ao morrer pelos nossos pecados. Ele nos declarou justos diante do tribunal de Deus ao ressuscitar para a nossa justificação.

Agora, não precisamos mais ter medo da morte, porque a morte foi vencida. Não precisamos mais ter medo dos nossos pecados, porque Jesus já morreu por eles. Não precisamos mais ter medo da justiça de Deus, porque Jesus a satisfez na cruz. Não precisamos mais ter medo de condenação, porque já estamos em Cristo!

Extraído do livreto Cada Dia – 24/12/20

FELIZ NATAL

 

    ... O santo que de ti nascer será chamado Filho de Deus.(Lucas 1.35).

Aproveite este dia de Natal para comemorar, em alto nível, o nascimento do Salvador! Agradeça-lhe pela salvação que você recebeu graciosamente através do seu sangue. Alegre-se porque hoje é o dia de sua vitória sobre os espíritos malignos. A Bíblia diz que nós nascemos com Ele para uma nova vida. Cristo nasceu dentro de cada um de nós.

Você vive agora uma nova vida em Cristo. Eis o motivo pelo qual celebrar o Natal. Nascemos da água e do Espírito para adorarmos a Deus, priorizando-o em nossos corações, amando-o acima de todas as coisas. Ele é o Dono da vida. Ele permitiu que nascêssemos de novo. Este processo do novo nascimento foi da vontade de Deus. Ele quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.

Que neste Natal haja espaço para Jesus nascer nos corações daqueles que, sedentos e famintos, caminham no frio da orfandade em que o pecado deixou a todos. Jesus está pronto para nascer no coração daqueles que ainda não o receberam com Salvador.

Agradeçamos a Deus porque brevemente iremos festejar eternamente no Céu o nosso novo nascimento em Cristo.

Pensamento: O Filho de Deus tornou-se o Filho do homem a fim de que os filhos dos homens pudessem tornar-se filhos de Deus. – J. Blanchard

Extraído do livro Palavra de Vitória

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O MEDO DE CATÁSTROFES

 

     “Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lucas 21.11).

O mundo tem sido sacudido por muitas catástrofes. Terremotos têm colocado abaixo estruturas sólidas. Maremotos e tsunamis têm invadido cidades e varrido do mapa vilas e povoados. Enchentes têm inundado cidades e devastado campos. Epidemias e pestilências têm dizimado milhões de pessoas. Pragas e insetos têm destruído plantações e afetado a economia. Desde que o pecado entrou no mundo é que as catástrofes têm feito parte da história humana. As catástrofes impõem medo aos homens: abalos sísmicos, secas, enchentes, pragas e doenças deixam sempre um rastro de destruição e morte.

Essas catástrofes não são apenas gemidos da natureza. Elas não vêm casualmente, mas estão sob controle. Deus está no trono e tem as rédeas da história em suas mãos. Ele criou e governa a criação. Ele revela sua glória e demonstra sua justiça. Faz soar as trombetas, trazendo a um mundo rebelde seu juízo parcial, chamando os homens ao arrependimento.

As trombetas atingem a terra, os mares, os rios, os astros e os homens. Esses juízos parciais, misturados com a misericórdia, apontam para o grande Dia do Juízo, quando não haverá mais tempo de arrependimento. Não precisamos temer a criação nem a criatura, precisamos temer a Deus. O temor a Deus nos livra dos demais temores.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/12/20

A ARROGÂNCIA HUMANA

 

     Ela, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda terra. (Gênesis 11.7-8).

Eu me lembrei da história da torre de Babel quando li no jornal que um total de 307 languias são faladas pelas crianças que vivem em Londres. A notícia do The Times relatava que a lista de idiomas vai de A a X. Começando Abe, um idioma falado na Costa do Marfim, até Zulu. As línguas mais comumente faladas na capital inglesa, depois do idioma local vinham do subconsciente indiano: bengali, punjabi, gujarati e hindu.

Quantas pessoas em nossos dias entendem que a multidão de línguas não é uma invenção humana, mas fruto da intervenção divina como um castigo? Muito cedo na história humana, as pessoas quiseram construir uma torre que alcançasse o céu. A planície mencionada poderia estar conectada com a ideia errada que o céu visível era o assento do trono de Deus. Deus estava ciente que esse projeto apenas revelava o desejo humano de alcançar grandeza e de obter uma reputação para não serem espalhados sobre toda a terra. Tal projeto tinha o propósito de demonstrar uma coisa para Deus: “nós podemos conviver sem Sua presença”. Deus combateu tal arrogância confundindo sua linguagem, algo que dura até os nossos dias, de tal modo que pessoas não podem se comunicar umas com as outras sem a ajuda de um intérprete. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (1 Pedro 5.5). Deus recebe a todos que se aproximam dEle humildemente. Todos nós temos necessidade de Deus.

Extraído do livreto Boa Semente – 23/dez

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O NASCIMENTO DE JESUS

 

    “(Maria) deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (Lucas 2.7).

O Filho de Deus nasceu neste mundo. Mas não havia lugar para Ele. O apóstolo João escreveu o seguinte: “Estava no mundo… e o mundo não O conheceu” (João 1.10). O Espírito Santo tinha bons motivos para enfatizar esse ponto. Nesse mundo não existe lugar para Deus. Então, o amor que o Filho trouxe para a terra, brilha de modo ainda mais glorioso. O Filho de Deus veio a este mundo como uma criança, compartilhando de todas as fraquezas e circunstâncias da vida.

Mas, se Deus vem a este mundo e se deita numa manjedoura, anjos estão envolvidos com o evento no qual o destino de todo o universo e o cumprimento do conselho de Deus dependem, pois Ele “escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes” (1 Coríntios 1.27). Essa Criança foi objeto do conselho de Deus, Ela era o Sustentador e o Herdeiro de toda a criação, o Salvador de todos que irão herdar a vida e a glória eterna.

Alguns pastores realizando seu árduo trabalho, longe da agitação e das ambições do mundo pecaminoso, são os primeiros a receberem as novas acerca do nascimento do Senhor. O Deus de Israel não procura os maiorais dentre o Seu povo, mas considera os pobres do rebanho. O anjo que se manifestou aos pastores anunciou o cumprimento das promessas de Deus feitas para Israel; e a multidão dos exércitos celestiais, celebrando esse evento, louvou a Deus em todo o vasto escopo do universo dizendo: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens” (Lucas 2.14).

Extraído do livreto Boa Semente – 22/dez

O MEDO DA VIOLÊNCIA

 

      “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?” (Habacuque 1.2).

A violência está nas ruas, nos corredores do poder e dentro das famílias. Há violência nos grandes centros urbanos e nos campos. Há violência do forte sobre o fraco, do rico sobre o pobre, dos governantes sobre os governados. Há violência do homem sobre a mulher e dos mais velhos sobre as crianças. 
O tráfico de drogas espalha a violência. Os crimes de colarinho branco promovem a violência. A terra está bêbada com o sangue das vítimas da violência. Os cemitérios estão cheios dos que tombaram pela violência.

Muitos têm medo da violência. Medo de sequestro, medo de assalto, medo de bala perdida. Há violência física e violência verbal. Muitas pessoas são massacradas com palavras que ferem mais do que espada. Outras são violentadas em sua honra e vivem no cativeiro da opressão. Deus abomina toda sorte de violência. Aqueles que promovem a violência terão de enfrentar o justo juízo de Deus.

A saída para a sociedade, para a família e para todos nós é nos submetermos ao domínio do Príncipe da Paz. Quando Ele nasceu em Belém da Judeia, os anjos proclamaram paz na terra. Quando Jesus reina no coração do homem, este é reconciliado com Deus e torna-se um pacificador. Deixa de ser um promotor da guerra para ser um instrumento da paz.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/12/20

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

O MEDO DE COMEMORAR O NATAL

 

     “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem” (Lucas 2.14).

A comemoração do Natal não é unanimidade entre os cristãos. Alguns não celebram o Natal e outros se opõem à sua observância. No passado, Herodes enfureceu-se com a notícia de que um menino havia nascido para ser o rei dos judeus. Os escribas, doutores na lei, trataram o nascimento do Messias com fria indiferença. Os magos e os pastores, porém, se alegraram em Jesus e o adoraram.

Nós devemos celebrar o Natal porque a vinda de Jesus ao mundo foi o cumprimento do plano eterno de Deus. Toda a história da humanidade até o nascimento de Jesus foi uma preparação para a sua chegada. Seu nascimento foi celebrado com alegria. Anjos e homens se alegraram. Céus e terra celebraram. A mensagem do Natal é a mais auspiciosa notícia vinda do céu à terra. Jesus é o Salvador, o Messias, o Senhor. Essa mensagem é a única capaz de interromper o medo avassalador que assalta o coração humano.

É por isso que o mundo se esforça para desfigurar o verdadeiro sentido do Natal. Papai Noel tenta ocupar o centro dessa festa cristã. As ruas enfeitadas, as mesas gastronômicas e os arranjos e adereços multicoloridos tentam ofuscar o personagem central dessa celebração. Em virtude de tantos acréscimos e desvios precisamos recristianizar o Natal e devolvê-lo ao seu verdadeiro dono.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/12/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

     Confundidos sejam todos os que… se gloriam de ídolos. (Salmo 97.7).

Com exceção do versículo 5, e da substituição do nome de Senhor pelo nome de Deus, o Salmo 53 é uma reprodução quase literal do Salmo 14. Romanos 3.10-12 cita três primeiros versículos para nos mostrar a ruína de toda a raça humana, e ninguém ousa negar este fato. “Não há quem faça o bem… não há nem sequer um”. No entanto, conhecemos Um que veio do céu para fazer prosperar a vontade do Senhor (v.2; Isaías 53.10; Mateus 3. 16-17).

O tolo diz em seu coração que não há Deus, mas sua consciência lhe diz o contrário, pois em Deus “vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17.28). Porém, como Deus é um estorvo para o tolo, este endurece seu coração e cauteriza sua consciência, entregando-se às mais vis concupiscências e à abominável idolatria. E, quando se vê obrigado a admitir que existe algo maior que ele mesmo, então fala sobre a mãe natureza, e providência divina ou as forças cósmicas. Porém, ele sofre com muitos medos e pavores internos, porque nenhuma dessas coisas o livra do próprio coração enganoso.

Extraído do livreto Boa Semente 21/dez

domingo, 20 de dezembro de 2020

O MEDO DO SOFRIMENTO

 

     “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos...” (1 Pedro 4.12).

O apóstolo Pedro escreveu sua primeira carta aos crentes da diáspora, arrancados de sua terra e dispersos pelo mundo. Perseguidos e saqueados, esses crentes viviam num clima de tensão. Porém, embora odiados pelo mundo, eram eleitos de Deus. Embora despojados, eram donos de uma herança incorruptível. Embora desarraigados e sofrendo toda sorte de opressão, eram guardados pelo poder de Deus. Embora sofrendo angústias no presente, eram encorajados a olhar para o futuro e arrancar forças para prosseguir vitoriosamente.

O sofrimento é a agenda do dia do povo de Deus neste mundo. Diz Pedro: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma cousa extraordinária vos estivesse acontecendo” (1Pe 4.12). Vida cristã não é uma colônia de férias; é um campo de batalhas. Neste mundo passamos por muitas aflições. Temos de lidar com a fúria do diabo, com o esquema deste mundo tenebroso e com os impulsos pecaminosos da carne.

A questão central não é se vamos ou não passar pelo sofrimento neste mundo, mas como vamos reagir ao sofrimento. Pedro exorta: “... alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1Pe 4.13).

Extraído do livreto Cada Dia – 20/12/20