“Para muitos sou como um portento, mas tu és o meu forte refúgio” (Salmo 71.7). Billy Graham, o maior evangelista do Século 20, diz que a velhice não é para os fracos. As cãs trazem consigo uma bagagem pesada. Muitos chegam a uma idade avançada, mas não a uma velhice ditosa, pois levam na bagagem de seus anos, mágoas, frustrações e dores não curadas. Outros, ao envelhecerem, amargam sofrida solidão, porque não investiram em relacionamentos saudáveis ao longo da vida. Há aqueles que até mesmo partem sem deixar saudade. Porém, a velhice é um tempo sublime. Não poderíamos dizer que é o melhor tempo da vida. Porém, mesmo que o vigor físico se esgote, a maturidade torna-se mais robusta. A velhice é tempo de semeadura nas futuras gerações. Os pais precisam passar para os filhos não apenas herança material, mas, sobretudo, o rico legado espiritual, para que seus filhos e netos ponham em Deus a sua confiança. A velhice é tempo de dar frutos: “Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor” (Sl 92.14). Na velhice é tempo de ter os filhos reunidos e ministrar a eles bênçãos especiais como fez o patriarca Jacó. Não tenha medo da velhice, pois só quem morre cedo contorna esse destino. Não tenha medo das cãs, pois elas são a nossa coroa. Diga como o salmista: “Sinto-me na força do Senhor Deus” (Sl 71.16). Extraído do livreto Cada Dia – 12/12/20 |
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