“Tendo Sara vivido[...] morreu [...]. Veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela” (Gênesis 23.1.2). O casamento é para toda a vida, mas não para a eternidade. É impossível viver casado para sempre. A morte põe fim no relacionamento conjugal. Marido e mulher são uma só carne, mas não um só espírito. Se o fosse, nem a morte poderia separá-los. Por essa causa, marido e mulher precisam aproveitar bem o relacionamento nesta vida, porque o casamento não continua na vida por vir. Está escrito: “Ora, a mulher está ligada pela lei ao marido, enquanto ele viver; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal” (Rm 7.2). A viuvez é um grande temor para uns e uma aspiração secreta para outros. Há pessoas que são casadas e felizes; há outras, porém, cujo casamento é uma prisão. Mas, deixando de lado os casamentos disfuncionais, pensemos na dor do cônjuge que fica privado da relação amorosa, alimentado apenas pela saudade dos dias venturosos que se foram. Onde encontrar conforto para o luto e como enfrentar o medo da viuvez? Certamente não será buscando técnicas de autoajuda, mas recorrendo ao conforto que emana de Jesus, aquele que venceu a morte e está vivo pelos séculos dos séculos. Ele preenche o vazio da solidão. Ele enxuga as lágrimas da dor. Ele sustenta com sua graça soberana. Ele conduz à sua glória eterna. Não viva prisioneiro do medo, celebre a vida! Extraído do livreto Cada Dia – 25/12/20 |
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