quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

O MEDO DO LUTO

 

  “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes...” (1 Tessalonicenses 4.13).

A dor do luto é amarga. Funeral não é festa, é lugar de choro. Os servos de Deus do passado choraram os seus mortos. Não o choro da desesperança, mas o choro da despedida, ainda que temporária. Aqueles que já passaram por essa dolorosa experiência sabem o quanto dói enterrar um ente querido ou um amigo próximo. O medo não é de quem parte, mas de quem fica. Aqueles que partem com sua fé firmada em Cristo, já entram no gozo do Senhor e começam a desfrutar das bem-aventuranças eternas.

Porém, aqueles que ficam, curtem a dor da saudade. Nessa pandemia há muitos filhos chorando a morte dos pais, muitos netos chorando a morte dos avós, muitos pais chorando a morte dos filhos. A dor do luto é incontornável, uma vez que ao homem está ordenado morrer (Hb 9.27). Porém, não precisamos chorar como aqueles que não têm esperança (1Ts 4.13), pois cremos que Jesus voltará em glória e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.

Então, os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e assim estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4.14-18). Quando o Senhor regressar e nos reunirmos com Ele, Ele mesmo enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Então, não haverá mais luto, nem pranto nem dor, porque as primeiras coisas passaram (Ap 21.4).

Extraído do livreto Cada Dia – 09/12/20

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