Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. (Miquéias 7.18). O Salmo 51 foi escrito por Davi sob circunstâncias realmente dolorosas (2 Samuel 12). Ele nos permite ver os sentimentos de alguém sob uma verdadeira convicção de pecado, bem como o caminho assinalado pelo Espírito Santo para restaurar a comunhão. Analisemos esses árduos passos: a confissão do pecado (v.3); o reconhecimento de que pecamos primeiramente contra Deus, e não só contra o próximo (v. 4); a percepção da realidade de nossa natureza corrompida (v. 5) e de quanto Deus Se agrada com a verdade no íntimo (v. 6); o desejo genuíno por pureza e retidão (v. 10); o clamor pela restauração da intimidade com Deus e da alegria da salvação (vv. 8, 11, 12). Uma vez restaurado, o Filho de Deus fala com autoridade aos outros sobre a graça que o alcançou (v. 13; Lucas 22.32). E, se cairmos em algum pecado, recorramos a ente Salmo imediatamente. A experiência de Davi ficou registrada na Bíblia para que possamos ser restaurados o mais rápido possível, pois nosso Deus tem prazer na misericórdia, e isso não envolve a oferta de nenhum sacrifício (v. 16), ou algum ato ou ritual de penitência. Um espírito quebrantado, um coração arrependido, é tudo o que Deus requer (vv. 16-17). Extraído do livreto Boa Semente – 05/dez |
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