segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

O MEDO DO PASSADO, A CULPA

 

      “...e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7).

A culpa é um carrasco impiedoso. Tortura suas vítimas, fria, frequente e implacavelmente. Há pessoas que vivem acorrentadas ao passado, atormentadas pela culpa. Destaco três aspectos da culpa. Primeiro, a culpa irreal. O indivíduo não cometeu o delito, mas se sente culpado como se o tivesse cometido. Há muitas pessoas que sofrem desnecessariamente. Quebraram um preceito humano, uma regra imposta pelo legalismo, mas, ao infringirem essa norma que nada tem a ver com os preceitos de Deus, sofrem amargamente.

Segundo, a falta de culpa real. Há pessoas que cometem o delito, mas nada sentem. Elas são de fato culpadas, mas a consciência está cauterizada. O fato de essas pessoas não sentirem culpa não significa que está tudo bem com elas. Na verdade estão numa fase mais avançada de sua decadência moral. Tornaram-se insensíveis e brutalizaram-se.

Terceiro, a culpa real. Toda quebra de um preceito moral deve nos levar ao sentimento de culpa correspondente ao delito cometido. Só assim virá a cura pelo arrependimento. Não podemos justificar nossos erros nem sermos complacentes com nós mesmos. Precisamos nos arrepender, pedir perdão, abandonar nossas transgressões e recomeçar a caminhada. Não seja prisioneiro da culpa; desfrute da liberdade de Cristo.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/12/20


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