“... perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem...” (Colossenses 3.13). Os relacionamentos na família, no trabalho e na igreja, algumas vezes tornam-se tensos. Feridas são abertas, amizades são rompidas e casamentos são abalados. O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor. A mágoa é a ira congelada. É empanturrar o coração com rancor, alimentar-se de absinto, afogar-se no lodo do ódio e viver prisioneiro na armadilha da vingança. A mágoa é uma prisão. É o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência. Quem se alimenta da mágoa não tem paz, nem liberdade nem alegria. A mágoa é autodestrutiva. Não conhece o amor nem tem comunhão com Deus. A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza e dor. O perdão restitui aquilo que a mágoa saqueou. Perdoar é viver como Jesus viveu, pois Ele não retribuiu o mal com o mal, antes, por seus algozes intercedeu. Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Extraído do livreto Cada Dia – 18/12/20
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