Na cruz acima dEle, estavam escritas as seguintes palavras:
“ Este é o Rei dos Judeus.”
Lucas 23.38
José foi carpinteiro e provavelmente fez um bercinho para Jesus. No entanto, Deus quis que Ele, ao nascer, fosse colocado numa manjedoura, se tornasse homem e morresse numa cruz.
Há muitas ligações entre a manjedoura e a cruz. A manjedoura testemunha o nascimento do Salvador em nossa história, a cruz fala da sua morte em nosso lugar. Ambas testificam que a humanidade rejeitou o Salvador. Cristo nasceu numa estrebaria porque não havia espaço para Ele na cidade. E a cruz representa toda a vergonha da condenação social.
Quem fez a manjedoura jamais imaginou que ela um dia abrigaria o Messias tão esperado. As mãos que a serraram e pregaram tremeriam de medo e fervor se soubessem. E quem fez a cruz, um operário da morte, um servidor do sistema do mundo, jamais pensou que por meio dela se daria a redenção de nossas vidas.
A cruz e a manjedoura não eram objetos nobres, não tinham beleza nem valor, jamais seriam vistas em castelos ou mansões, mas serviram à sagrada missão do Rei dos Reis.
Nem a cruz nem a manjedoura foram compradas, mas usadas temporariamente como sinais de graça e favor.
É tempo de Natal, de presépio, de Jesus menino na manjedoura. Mas é também tempo de saber que a alegria do Natal se torna madura e completa na dor da cruz, porque para isso o Filho de Deus veio ao mundo.
Extraído do livreto Cada Dia
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