segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

A MANJEDOURA E A CRUZ

    Na cruz acima dEle, estavam escritas as seguintes palavras: “ Este é o Rei dos Judeus.” Lucas 23.38 

     José foi carpinteiro e provavelmente fez um bercinho para Jesus. No entanto, Deus quis que Ele, ao nascer, fosse colocado numa manjedoura, se tornasse homem e morresse numa cruz. 
    Há muitas ligações entre a manjedoura e a cruz. A manjedoura testemunha o nascimento do Salvador em nossa história, a cruz fala da sua morte em nosso lugar. Ambas testificam que a humanidade rejeitou o Salvador. Cristo nasceu numa estrebaria porque não havia espaço para Ele na cidade. E a cruz representa toda a vergonha da condenação social. 
     Quem fez a manjedoura jamais imaginou que ela um dia abrigaria o Messias tão esperado. As mãos que a serraram e pregaram tremeriam de medo e fervor se soubessem. E quem fez a cruz, um operário da morte, um servidor do sistema do mundo, jamais pensou que por meio dela se daria a redenção de nossas vidas. 
    A cruz e a manjedoura não eram objetos nobres, não tinham beleza nem valor, jamais seriam vistas em castelos ou mansões, mas serviram à sagrada missão do Rei dos Reis. Nem a cruz nem a manjedoura foram compradas, mas usadas temporariamente como sinais de graça e favor. 
    É tempo de Natal, de presépio, de Jesus menino na manjedoura. Mas é também tempo de saber que a alegria do Natal se torna madura e completa na dor da cruz, porque para isso o Filho de Deus veio ao mundo. 

 Extraído do livreto Cada Dia

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