“O irmão... glorie-se na sua dignidade” (Tiago 1.9). Muitos passam a maior parte da vida lutando para enriquecer. O acumular bens torna-se uma obsessão diuturna. Na desventura da “corrida do ouro” a família é desprezada, a saúde é sacrificada, os amigos são esquecidos e os valores morais e éticos lançados na vala da ganância. O que importa é engordar a conta bancária objetivando segurança, poder, influência e prazer. O autor bíblico adverte aos ricos para que atentem para sua insignificância. Por maior que seja a riqueza de uma pessoa ela não consegue prorrogar sua existência em um segundo sequer. A vida passa rapidamente e é comparada à relva que floresce de madrugada, porém, à tarde murcha e seca (Sl 90.5). Ser rico não é pecado, porém, depositar a confiança nos bens é a ruína da alma (Lc 12.13-21). Ser desprovido de bens materiais não é uma maldição ou mesmo resultado de falta de fé. Aqueles que seguem a Cristo, embora na presente existência experimentem privações, são consolados com a condição irrevogável que desfrutam. São animados e desafiados na continuidade da vida cristã pelo glorioso status de filhos de Deus. Usufruir o privilégio de pertencer à família de Deus é certamente a maior de todas as riquezas. Nada se compara à segurança de poder afirmar: “somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Sl 100.3b). Extraído do livreto Cada Dia – 05/11/21 |
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