“Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.” (Tiago 3.1). Ensinar é um grande privilégio e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade. Quem ensina precisa ter um vasto conhecimento do assunto a que se propõe compartilhar e também a diligência em pautar a sua conduta de conformidade com a instrução que concede. Não é pertinente ao educador afirmar: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.” A carta escrita por Tiago tem em seu propósito central muito material do conhecido Sermão do Monte. No mais conhecido dos seus sermões, o Senhor Jesus ensinou como identificar um falso mestre. O impostor se caracteriza por ensinar a verdade, porém, jamais pratica a verdade ensinada. Ele é hábil com as palavras, cativante na exposição, versado na oratória, contudo, não passa de um lobo devorador (Mt 7.15-23). Certamente todos os cristãos devem se empenhar em favor da santificação (Hb 12.14), mais ainda os que exercem liderança. Os mestres devem ser exemplo de piedade. Devem viver de forma a glorificar a Deus em todos os seus afazeres. Quem ensina não deve abandonar a docência em razão da advertência bíblica, antes, abandonar o pecado e toda falta de conformidade com o padrão estabelecido por aquele que disse: “aprendei de mim...” (Mt 11.28-30). O verdadeiro mestre cristão tem como seu maior objetivo a glória de Cristo. Extraído do livreto Cada Dia – 14/11/21
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