“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5.6). É quase inevitável que aquele que é servo das riquezas, além de depositar nelas a esperança, também aja com injustiça para com os que são desprovidos de recursos materiais. Tão grande injustiça não é algo novo. Nos dias de Tiago era uma prática corriqueira, porém, aquele que na sua apresentação se identificou como o servo de Deus e de Jesus Cristo (Tg 1.1), não se portou de forma omissa diante da injustiça Em pleno século 21, constatamos para nossa vergonha que em nossa sociedade a vil exploração de muitos trabalhadores é algo presente e mostra dados preocupantes. Temos notícias de trabalho escravo na zona rural e nos grandes centros urbanos, péssimas condições de trabalho, extenuantes jornadas, baixos salários e outras formas de exploração. Os exploradores, que com astúcia e dolo fraudam os pobres trabalhadores, não ficarão impunes. Tiago adverte que os “clamores dos ceifeiros penetram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos”. O cristão não pode ser conivente com a injustiça: ele deve erguer sua voz e denunciar o que é contrário à Palavra de Deus. Também deve agir com equidade quando contratar um trabalhador, pagando o que é justo, oferecendo condições de trabalho e tratando com dignidade aquele que necessita por meio de seu labor sustentar sua família. Extraído do livreto Cada Dia – 26/11/21
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