“Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria” (Provérbios 11.2). Alguém acertadamente afirmou que o orgulho é a fonte de onde procedem todos os demais pecados. O orgulho foi o motivo da ruína de Lúcifer e também a razão da queda dos nossos primeiros pais. Sendo o orgulho o pai dos demais pecados, creio não ser inadequado afirmar que a soberba é sua filha primogênita. Em diversas partes das Escrituras somos alertados sobre os efeitos destruidores que a soberba promove. Ela infecta a mente, o coração e os atos. Ela é muito mais devastadora e mortal do que vírus como os do ebola, da varíola e da Covid-19 juntos. Ela atinge o corpo e a alma. A soberba é descrita como o prelúdio da ruína e da queda (Pv 16.18). Aquele que a toma por companhia se torna uma pessoa insuportável, fútil, mesquinha, ávida por sobrepujar a tudo e a todos. É uma sede insaciável por autoafirmação e glória. O texto bíblico afirma que Deus resiste ao soberbo, ou seja, se opõe. Ter o mundo como adversário não é algo agradável, porém, não é o fim. Ter o inferno como opositor é terrível, porém, há solução. Agora, não ter a proteção de Deus e tê-lo como inimigo, certamente é algo irremediável. O oposto da soberba é a humildade. Ao humilde Deus concede a sua graça. Quem desfruta de comunhão com Deus tem a humildade como estilo de vida. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos céus” (Mt 5.3). Extraído do livreto Cada Dia – 19/11/21 |
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